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organizados, se utilizando de armas para tentar derrotar o adversário, podendo ser entre
países e até grupos menores como tribos e facções políticas dentro do mesmo país, as
motivações para tal confronto podem ser religiosos, étnicos, ideológicos, econômicos,
territoriais, vingança ou posse. A história da guerra está imensamente ligada com a história
humana, desde civilizações antigas até a atualidade os confrontos se tornam uma parte das
relações humanas, embora que de modo completamente sem regras inicialmente, e
generalizada, mas com o passar dos anos sendo criada relações entre povos e assim
sistematizando tratados entre potências aliadas e normatizando internamente como se daria a
guerra, para não depender unicamente da vontade de seu soberano. Uma doutrina formada
foi a da guerra justa, onde se estabelece uma forma de ética em matéria militar, bem como
sua justificativa, observando que tal evento impacta populações e regiões inteiras, tal doutrina
forma um modelo de pensamento e conjunto de regras de conduta que define sob quais
condições a guerra é uma ação moralmente aceitável. Uma das motivações possíveis para uma
guerra seria a legítima defesa, mas através do uso proporcional dos meios utilizados, e a
separação dos civis dos combatentes e inimigos, para assim avançar legitimamente contra os
inimigos, e assim não atingir civis que nada são relacionados com os inimigos ou forças
combatentes. Sendo assim uma forma de defesa humanitária para com os civis.
Com os adventos da modernidade uma prática de guerra se tornou muito comum, inclusive
ajudada pelos grandes centros urbanos e aumento populacional atuais . Denominada guerra
irregular, travada entre um exército e uma guerrilha ou entre guerrilhas, sem campos de
batalha definidos, uniformes ou divisões territoriais. Assim não oferecendo batalha decisivas, e
tornando quase irreconhecível a linha de divisão entre os civis e soldados. A guerrilha é um
modo de guerra antigo, mas aumentado em prática, sua grande característica é sua estratégia,
que usa ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, e tendo em seus integrantes civis
armados, esses chamados de irregulares, nesse grupo se pode em certas localidades incluir até
crianças, assim focando em um conflito de longa duração e fraca intensidade. Dentro de
centros urbanos e usando alguns civis em conjunto, formam uma estratégia de luta contra
grupos mais bem armados, estruturados e armados. Em contrapartida, faz o soldado
considerar pouca discriminação entre civis e grupos inimigos, que em casos de grande pressão
acabam praticando erros comuns, assim produzindo mais atrito entre ambos os lados do
confronto e civis. A população é normalmente usada por ambos os grupos, tanto para obter
informação como conseguir apoio popular, ou até ajuda.
Um dos princípios que rege a guerra é o princípio da discriminação, que determina a natureza
da vítima e estabelece modos legítimos de matar, e identificando alvos legítimos que
combatente possa assim visar eliminar, assim distinguindo guerra de assassinato e massacre, e
por essa discriminação que consegue a atribuição de imunidade à violência na guerra, assim os
que não se envolverem diretamente na guerra são imunes a seus efeitos.