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Turbinas a Gás, Vapor e Caldeiras

CALDEIRAS
Capítulo 7 – Combustão

Profº: Anderson Flores


Turbinas a Gás, Vapor e Caldeiras

Introdução
Capítulo 7 – Combustão

Vasos, fornos e caldeiras são alguns dos equipamentos


estáticos mais importantes utilizados em Unidades Operacionais
da Petrobras/E&P e suas operações. São regidos por normas
reguladoras do Ministério do Trabalho.

Em fornos e caldeiras ocorre a combustão de material


inflamável sólido, líquido ou gasoso, enquanto os vasos são
utilizados para armazenamento e processamento de líquidos e
gases.

Por estarem envolvidos com calor, chama e pressão, o


manuseio desses equipamentos é sujeito a riscos iminentes em
relação à saúde, aos equipamentos em si e, também, à
continuidade do processo de produção.
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Objetivos
Capítulo 7 – Combustão

Ao final desse capítulo, você poderá:

• Identificar elementos básicos necessários para que


ocorra a combustão;

• Definir combustível;

• Identificar quais parâmetros são relevantes para o


controle adequado e eficiente de uma combustão.

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Combustão
Capítulo 7 – Combustão

A combustão percebido por nossos sentidos.


Entretanto, constitui uma reação química do tipo é um
fenômeno comum, corriqueiro e facilmente exotérmica, ou
seja, resulta em grande liberação de calor. Objetivamente, é
um fenômeno físicoquímico complexo no qual um material
combustível (sólido, líquido ou gasoso) se combina com um
material comburente (oxigênio), liberando energia em forma
de calor e energia luminosa.

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Combustão
Capítulo 7 – Combustão

Para iniciar uma reação de


combustão precisamos obter o
triângulo do fogo, representado
pelo esquema ao lado:

Contudo, para que uma reação de combustão se


mantenha, é necessário que se forme uma reação em cadeia
que só pode ser mantida com a
existência das seguintes condições (três “tês" da combustão):

Temperatura + Tempo + Tubulência


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Combustível
Capítulo 7 – Combustão

Combustível é toda substância que, ao se combinar


quimicamente com uma substância comburente (normalmente
o oxigênio), produz uma reação com desprendimento de
calor (exotérmica).

Inúmeras substâncias possuem essas propriedades,


entretanto, apenas algumas possuem valor comercial para
serem consideradas combustíveis industriais. Normalmente,
essas substâncias ou materiais são compostos de carbono e
hidrogênio (podendo ainda estar combinados com oxigênio,
nitrogênio e enxofre), por isso, são denominadas
hidrocarbonetos.
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Combustível
Capítulo 7 – Combustão

Os combustíveis podem ser obtidos in natura (nos


ambientes naturais) ou purificados a partir de processos de
transformação. Os combustíveis utilizados nos fornos e caldeiras
da Petrobras são, em geral, líquidos ou gasosos. Usualmente,
são utilizados o óleo combustível, o óleo cru (petróleo, usual nas
caldeiras navais), o óleo diesel, o gás natural, o gás de refino e
o gás ácido, proveniente das unidades de hidrotratamento
(HDTs). Cada um desses combustíveis tem o seu próprio
potencial calorífico. O calor gerado e liberado por unidade de
massa ou volume caracteriza o poder calorífico de cada tipo
de combustível. Distinguemse os tipos de acordo com o estado
físico da substância, podendo ser sólidos, líquidos ou gasosos.

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Estado Físico dos Combustíveis


Capítulo 7 – Combustão

Os materiais combustíveis podem ser encontrados em três


estados distintos. Vejamos alguns exemplos de cada tipo de combustível:

• Sólidos:
carvão, carvão vegetal, carvão mineral (hulha), coque de
petróleo, coque de carvão mineral, madeira, cavaco etc.

Líquidos:
óleo diesel, gasolina, querosene, álcool, nafta, óleo combustível,
óleos combustíveis ultraviscosos etc.

• Gasosos:
gás natural que compreende hidrocarbonetos gasosos, frações
do petróleo (metano, etano, propano, butano etc.), GLP
(derivado do refino do petróleo), gás de aciaria (derivado do
processo siderúrgico), hidrogênio, monóxido de carbono etc.
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Controle da Combustão
Capítulo 7 – Combustão

Em fornos e caldeiras a combustão ocorre de forma


“controlada”. Atendendo a determinados parâmetros relacionados
com a temperatura e o tamanho das partículas do material, a
formação da mistura inflamável e mesmo o posicionamento correto
dos queimadores. Por isso, alguns parâmetros são relevantes para
um controle adequado e eficiente da queima.

No processo de combustão, a mistura do combustível com o


ar é fundamental para a performance dos queimadores. Assim, um
dos fatores mais importantes para a obtenção da melhor mistura
entre combustível e oxigênio é, exatamente, o tamanho adequado
das gotículas. No caso de queima de óleos combustíveis, este
processo é incrementado na mistura através da sua atomização.

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Controle da Combustão
Capítulo 7 – Combustão

Atomizar, na prática, significa produzir um spray. Esse


processo consiste na subdivisão do líquido combustível
em gotas suficientemente pequenas para facilitar a
formação da atmosfera inflamável. Para isso, é preciso
controlar, também, a viscosidade do óleo pela
temperatura, mantendo a sua viscosidade entre 100 e
200 SSU (20 a 40 Centistokes [cStokes] = mm²/s ).

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Controle da Combustão
Capítulo 7 – Combustão

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Controle da Combustão
Capítulo 7 – Combustão

Outro fator determinante na atomização é a proporção


entre óleo e vapor. Os queimadores são dimensionados para
vazões de vapor de cerca de 25% (15% a 40%) em peso.

Esta vazão é obtida indiretamente pelo controle da


pressão diferencial entre o vapor e o óleo. Algumas vezes é
usado o recurso de operar com um diferencial de pressão do
vapor da ordem de 1,5 a 2,0 Kgf/m2 em relação ao óleo e um
sobreaquecimento do vapor de cerca de 20°C acima da
temperatura de saturação, de forma a compensar a viscosidade
elevada do óleo.

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Atomização do Combustível
Capítulo 7 – Combustão

Para garantir uma boa atomização é mais recomendado atuar, na


temperatura do óleo, para evitar que o excesso de vapor de atomização possa
acarretar o apagamento da chama por abafamento ou por descolamento.

Finalmente, vale destacar a importância de se trabalhar sempre com


vapor seco, posto que a presença de condensado no vapor de
atomização é prejudicial, pois pode causar pulsação ou apagamento
da chama do queimador.

A atomização do combustível deverá ser associada, também,


com a turbulência do ar de modo a promover uma boa mistura
do líquido pulverizado com o ar de combustão. Esta turbulência
é obtida pela correta regulagem e posicionamento do difusor e
turbilhonador, que assegurará o giro do ar de combustão e do
combustível pulverizado, garantindo uma boa mistura, sua queima
total e evitando a formação de fuligem.
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Atomização do Combustível
Capítulo 7 – Combustão

Outro aspecto a ser considerado é a intensa recirculação de chama


que, associado ao tamanho excessivo das gotículas, promove a formação de
depósitos de fuligem no bloco queimador, com conseqüente entupimento e
polimerização nos bicos queimadores. Para evitar este problema deverá ser
garantida uma boa atomização do óleo através do controle da viscosidade,
conforme recomendação do fabricante do queimador.

IMPORTANTE

São parâmetros importantes na formação do spray (atomização):

• Pressão de atomização;

• Tamanho das gotículas;

• Viscosidade;

• Tensão superficial do líquido.


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Atomização do Combustível
Capítulo 7 – Combustão

O correto posicionamento do bocal atomizador (lança do queimador) em


relação ao bloco refratário primário é outro fator importante para a produção de
uma boa atomização. O resultado eficiente do queimador dependente do ângulo
de saída do spray e da profundidade do bloco refratário. A correta posição deve
permitir a livre saída do jato nebulizado através do bloco refratário e garantir
uma suave recirculação para manter a estabilidade da chama. As figuras a seguir
representam três situações distintas que resultam em diferentes performances dos
queimadores.

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Atomização do Combustível
Capítulo 7 – Combustão

Figura A - Posicionamento da lança do queimador com leve


recirculação. Essa posição resulta em uma eficiente relação entre a
atomização e a formação da mistura ar-combustível, permitindo um
perfeito ciclo de combustão.

Figura B - Quando a posição da lança do queimador está muito


recuada (danos no refratário).

Por outro lado, se a posição da lança for descida em relação à cota


de projeto, o spray de óleo passa a incidir sobre o bloco refratário
primário, resultando na indesejável formação de coque na superfície
do bloco refratário.

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Atomização do Combustível
Capítulo 7 – Combustão

Figura C - Posicionamento da lança do queimador muito avançada


(instabilidade). Quando a posição do bico atomizador fica muito
elevada em relação ao bloco primário, o jato nebulizado sai
livremente através do bloco, mas elimina a recirculação da chama.
Isso diminui a estabilidade e o tempo de residência na região
primária de combustão, elevando também o ponto de ignição da
mistura e o aumento do comprimento da chama.

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