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LEANDRO
BORTOLETO– TRT 11/02/2014
AUTOTUTELA X TUTELA
Autotutela: dever da Administração Pública o controle de seus próprios atos, quanto à
legalidade e quanto ao mérito. Por isso, anula ou revoga os atos administrativos. Ver Súmula
473 do STF.
Tutela: a administração direta controla, fiscaliza as atividades das entidades da administração
indireta
SEGURANÇA JURÍDICA
Deve ocorrer a tentativa de preservação dos atos administrativos praticados
Lei 9784/99 tem dois exemplos de aplicação:
Art. 2º, parágrafo único, XIII: vedada a aplicação retroativa de nova interpretação
Art. 54: Administração Pública decairá, após cinco anos, do direito de anular os atos
administrativos, quando seus efeitos forem benéficos ao destinatário e não tenha ocorrido má-
fé.
AUTARQUIA: lei cria; personalidade de direito público; atividade típica do Estado (agências
reguladoras: estão sendo criadas como autarquia em regime especial; maior autonomia; deve
ter personalidade de direito público).
FUNDAÇÃO PÚBLICA: lei cria (personalidade de direito público) ou lei autoriza (personalidade
de direito privado); atividade não exclusiva do Estado (interesse público).
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA e EMPRESA PÚBLICA: lei autoriza; personalidade de
direito privado; prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica.
AGÊNCIA EXECUTIVA: não é uma nova pessoa; é uma qualificação dada a uma autarquia ou
a uma fundação pública.
CONSÓRCIO PÚBLICO: é uma nova pessoa jurídica criada por mais de uma pessoa política.
Só as pessoas políticas podem criar consórcios públicos. A sua criação depende: 1º protocolo de
intenções; 2º ratificação por lei de cada ente participante; 3º contrato de consórcio.
LIMITE:
Pode ser adotado o limite do regime geral de previdência para o valor das aposentadorias e
pensões do regime próprio, desde que instituam, por lei de iniciativa do respectivo Poder
Executivo, regime de previdência complementar, por intermédio de entidades fechadas de
previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes
planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida (art. 40, §§ 14 e 15).
Limite somente será obrigatório para o servidor que ingressar no serviço público após a data de
publicação do ato instituidor desse regime. Para os que ingressaram antes, é opcional (art. 40,
§ 16).
ELEMENTOS
1) COMPETÊNCIA ou Sujeito: Quem? Conjunto de atribuições administrativas do servidor.
2) FINALIDADE: Para quê? Resultado mediato almejado com a prática do ato.
3) FORMA: Como? Exteriorização do ato. Maneira pela qual o ato se apresenta.
4) MOTIVO ou Causa: Por quê? Pressuposto de fato e de direito cuja ocorrência autoriza ou
determina a prática do ato.
5) OBJETO ou Conteúdo: O quê? Resultado imediato pretendido com a prática do ato
Doutrina:
COMPETITIVIDADE: é vedada qualquer medida que restrinja o caráter competitivo da licitação.
VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO: Administração e administrados devem
cumprir as disposições do edital (lei interna da licitação)
PROCEDIMENTO FORMAL: desenvolvimento da licitação deve ocorrer nos termos estabelecidos
na lei
PUBLICIDADE DOS ATOS DA LICITAÇÃO: a licitação deve ser transparente e seus atos devem
ser acessíveis ao público.
SIGILO DAS PROPOSTAS: o envelope contendo as propostas dos licitantes somente pode ser
aberto em sessão pública
IGUALDADE ENTRE OS LICITANTES: a Administração na condução da licitação deve atuar de
forma impessoal, sem privilegiar ou prejudicar nenhum dos licitantes. Isonomia no processo
licitatório.
JULGAMENTO OBJETIVO: a escolha do vencedor da licitação deve ser feita com base em
julgamento apoiado em critérios objetivos.
ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA: a Administração deve atribuir o objeto da licitação ao vencedor.
ATENÇÃO: noticiário frequente sobre falta de água. Caso de dispensa previsto no art. 24, XXX
(incluído pela Lei 12.873/2013): contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a
implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo
humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas
pela seca ou falta regular de água
a) Quando o Prefeito manda pintar os prédios públicos nas cores do seu partido (que são
diferentes das cores da bandeira municipal) há violação de qual aspecto do princípio da
impessoalidade?
b) Há algum exemplo de aplicação do princípio da impessoalidade na Lei nº 9.784/99?
b) b) Na Lei nº 9.784/99, os artigos 18 a 20 podem ser apontados como exemplos de dispositivos legais
destinados à tutela do princípio da impessoalidade, pois regulam as hipóteses de impedimento e
suspeição no processo administrativo federal.
PEGADINHA DO MALANDRO....RSRSRS
RESPOSTA QUESTÃO 2
Empresa pública pode adotar qualquer forma admitida em direito. Mas, a empresa pública
municipal não pode adotar forma inédita.
A competência para legislar em direito comercial é da União.
Na seara administrativa, a tipicidade é afrouxada, de maneira que nem todas as infrações são
previstas de forma detalhada na lei, que, por vezes, se vale de conceitos jurídicos
indeterminados, cabendo à autoridade administrativa a análise, com certa margem de
discricionariedade, da situação fática com a previsão legal. Pode ser apontado como exemplo o
art. 132, V, da Lei nº 8.112/90 que prevê a aplicação da pena de demissão no caso de
incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição, mas não traz a definição do
comportamento proibido.
Mas, ATENÇÃO: o uso da discricionariedade é limitado porque o administrador não pode avaliar
a conveniência e a oportunidade de se apurar infração praticada pelo servidor e, acaso
constatada a sua responsabilidade, analisar se irá puni-lo ou não. Apenas, dependendo se a lei
usou conceitos jurídicos indeterminados, ele terá uma pequena margem de liberdade para fazer
a devida tipificação da conduta (a exemplo da conduta pública escandalosa) e, posteriormente,
quando da aplicação da pena, pode ser que a lei deixe margem de escolha (por exemplo, prazo
da suspensão).
O princípio da razoabilidade deve ser usado como limitador, bem como devem ser garantidos
ao acusado a ampla defesa e contraditório, ou seja, o processo administrativo deve respeitar o
princípio do devido processo legal.
(extraída do meu livro para Analista)
a) Quando houver ilegalidade, a autoridade competente para aprovar o procedimento anulará o procedimento
licitatório, de ofício ou a requerimento (art. 49, caput). A nulidade do procedimento licitatório induz à do
contrato (art. 49, § 2º).
b) CUIDADO: a licitação pode ser revogada, mas somente:
- por razões de interesse público decorrente de fato SUPERVENIENTE (ao edital) devidamente comprovado,
pertinente e suficiente para justificar tal conduta (art. 49);
- quando o vencedor da licitação, ao ser convocado para a assinatura do contrato, não o assina no prazo e
condições estabelecidos no edital (art. 64, § 2º).
a) Ministério Público e a pessoa jurídica interessada (uma das previstas no art. 1º da Lei nº 8.429/92).
b) Nos termos do disposto no art. 23 da Lei nº 8.429/92, a ação de improbidade pode ser proposta:
- em 5 anos após o término do exercício do mandato, de cargo em comissão ou função de confiança (inciso I);
- dentro do prazo previsto em legislação especial para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do
serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego (inciso II).