EL C U E R V O ,

POR

EDGAR A. POE.

TRADUCCIÓN CASTELLANA,
I'OK

F E L I PE tí. (J A Z E N E U V E.

EAGLE PASS, TEXAS.

1 8 9 0.
 K L C U E R V O.

C a m i n a n d o de Chicago á Nuev:t York c.u el F-.HY.JJ irril O.MILIMI del Michi-

g a n presencié l:i r á p i d a escena <[iie voy á referir, c a u s a p r i m o r d i a l de las

trasmigración iuforlin-j.ue qu •; pninunili^i _^ -*•.-• •* ' •

Subió de una de las e s t a c i o n e s al coche q u e yo o c u p a b a una j o v e n Mi.ss y

después de una rápida ojeada á las hileras de a s i e n t o s o c u p ó el q u e se

h a l l a b a d e l a n t e del mió. único a c a s o e n t e r a m e n t e d e s o c u p a d o . Noté desde

un p r i n c i p i o q u e era una bella joven, mas que por la r e g u l a r i d a d (Je las

facciones, por la d e l i c a d e z a de su c o m p l e x i ó n y la refulgencia de s u s á u r e o s

rubios c a b e l l o s De e s t a t u r a e s p i g a d a , realzaba ésta la levedad de s u s for-

mas, q u e no alcanzaba á disimular la manteleta a b r o c h a d a cuello abajo.

La rectitud de su porte era de las q u e hacen recelar g r a n estrechez d e omó-

p l a t o s ; pero unida al ¡suave r e l a m p a g u e o de s u s g r a n d e s ojos cerúleos y á

ia aureola de s u s cabellos, podía personificar el prototipo poético de la

forma femenina del Norte.

Kl v e n d e d o r ambulante del Ferrocarril le ofreció con insistencia los

dulces y frutas q u e v e n d í a ; una y otra vez significó q u e no (pieria com-

p r a r nada. Repartió en s e g u i d a libros y folletos y dejó un c u a d e r n o en el

a s i e n t o de la j o v e n , cojióle ésta y comenzó á leer. Cuando el vendedor

regresó á r e c o g e r s u s papeles, se lo .devolvió. F n ese m o m e n t o s * ! levantó

del a s i e n t o colateral un h o m b r e q u e . á lo que recuerdo, tenia todo el a s p e c t o

de m e r c a c h i f l e t r a s h u m a n t e , ó ••coinmis-voyageur. " ó ^ •drummer. " Que-

 I

jl'Vuic de él s o l a m e n t e una impresión de a n t i p a t í a y i:l reclienID fie l;i ordi-

nariez de su aspecto, a c t i t u d e s v 111 KIMles. K-ite h o m b r e recobró el ciisnIITII'IJ

il" m a n o s ilcl vciii leí 11 > i° v s r sentó, no va cu su a s i e n t o , sino cu el < j 111 •

q u e d a b a s a c i o al lado de la joven. T o m a n d o p r e t e x t o del c u a d e r n o , á lo que

calculé, le diriuií'i la palabra v c o n v e r s ó durante varias e s t a c i o n e s con ella,

l'iii lainanci'íi df responder, -e conocia que la interlocutora eludia conti-

nuar siéndolo, ' C u a n d o el v e n d e d o r volvió, el i n t r u s o ofreció el c u a d e r n o á

la joven y q u i s o p a g a r l o : pero, ella se negó terminantemente a recibirlo.

I'n i n s t a n t e dcs[)iies. p a r a b a el tren en una estación y la j o v e n bajaba, con

la p r o n t i t u d de quien e s c a p a á un i m p o r t u n o . Yo. q u e habia s e g u i d o la

•i
escena, por mi posición á la e s p a l d a de una y otro, sentí t a m b i é n un puso

caer ile mi e s p . r i t u . p o r q u e había presenciado en la i n t r u s i ó n del sujeto, la

violencia ejercida en el e s p í r i t u d e la joven.

M i e n t r a s ésta Icia. había v<> visto el t í t u l o del c u a d e r n o , ó sea ••Standard

líceítations." compilación de p o e s í a s inglesas. I'n i m p u l s o de c u r i o s i d a d ,

ó inexplicable, a u n q u e s e n t i d o por mi, me hizo pedir al v e n d e d o r el m i s m o

c u a d e r n o y p a g a r mis lo c e n t a v o s . Kl t í t u l o de la p r i m e r a c o m p o s i c i ó n q u e

leí fué ••The Üayen: pero, no h a b í a pasado adelante por d e s a z o n a r m e el

visible d i s g u s t o de la joven d u r a n t e la i n t r u s i ó n del m e n c i o n a d o a v e c h u e h o .

D e s v a n e c i d a como por e n c a n t o mi s u s p e n s i ó n psíquica, c o n t i n u é leyendo

la poesía y la releí v a r i a s veces, con tanta atención q u e no volví a darme

c u e n t a del c a n s a n c i o del viaje ni d e la ¡ n e e r t í d u m b r e del negocio q u e me

o b l i g a b a á, viajar, A m e d i d a q u e p e n e t r a b a en el s e n t i d o del p o e m a se acla-

raba en mi mentí 1 la escena que a c a b a b a de presencial y reconocí c i e r t a m e n t e

c u l a joven á la p e r d i d a Leonor y tiun al c u e r v o s e n t a d o s o b r e el b u s t o de

Palas, c u e r v o cruel y m o n ó t o n o , (pie g u s t a de e s t a r al a r r i m o de la ,Sabi-

d u r í a y de r e p e t i r a l g u n a de s u s s e n t e n c i a s .
 Auni|iir la escena no lialiia o c u r r i d o en la noche, la m a ñ a n a había e s t a d o

muy t u r b i a ; por efecto do una csp.;sa neblina, que. ora d i s i p a d a , parecía

h a b e r s e llevado c o m o al d e s p e r t a r <le un s u e ñ o todos los personajes, de la

escena y de la c o m p o s i c i ó n . R e c o r d a b a e m p e r o la desazón v la d e s a p a r i -

ción de Leonor, es decir de la a n ó n i m a beldad d e s v a n e c i d a .

P r o p e n s i o n e s q u e creo h e r e d i t a r i a s , me decidieron ¿ i m p o n e r m e la tarea

de a p r e n d e r de m e m o r i a esta poesía y p r o n t o reconocí (pie era un talismán

con el (pie surjia a n t e mi r e c u e r d o la joven ¡Musa del Norte, ii su personifica-

ción en el tren. 'Pan s e g u r o estoy de ello q u e no t i t u b e a r í a en reconocerla des-

pués de si ole a ñ o s de la o c u r r e n c i a y a u n q u e no vi la Fisonomía de lleno, sino

miiv pocos s e g u n d o s , si bien d e p e r l i l m a s l a r g a m e n t e . P o d r í a aquí n o t i l i c a r a l

lector, para (pie su juicio no recurra á lo s o b r e n a t u r a l , (pie p e r t e n e z c o a la

cías : de los • • v ¡su a listas. " como se 'pudiera d e n o m i n a r á q u i e n e s resuelven sus

s e n s a c i o n e s por i m á g e n e s v i s u a l e s , s e g ú n los m o d e r n o s psicólogos; (¡aitón

piensa q u e el d e s a r r o l l o de las • - i m á g e n e s " varia con las r a z a s ; dice q u e los

franceses parecen poseer esle d o n . como lo d e m u e s t r a su t a l e n t o para or-

ganizar las ceremonias y las (¡estas, su a p t i t u d para la e s t r a t e g i a y la

claridad de su l e u g u a g e : • •liguroz--vous" es una p a l a b r a (pie o c u r r e m u c h a s

veces en su idioma. Parece (pie mi v i s u a l i s m o de raza invalida t.oda inter-

pelación s o b r e n a t u r a l en esta facilidad con (pie me a c u e r d o de Leonor ('¡'de

su sustituís! a n ó n i m a : invalídala, m a s . según la teoría, de ( l a l t o n . la circuns-

tancia o r í g i i n d í s i m a de (pie en la c i u d a d de mi n a c i m i e n t o este ••figúrese u s t é ! "

se use con una frecuencia de (pie no creo' haya otro e j e m p l o en las d e m á s

c i u d a d e s a m e r i c a n a s de origen e s p a ñ o l . Pero, el lector, hará bien, ó no se

d e v a n a r a m u c h o los sesos, si se atiene al C a t e c i s m o , q u e no reconoce nías

(pie m e m o r i a , e n t e n d i m i e n t o y Noluntad, como p o t e n c i a s del alma y (pie no

se mete cu las h o n d u r a s de a v e r i g u a r sí están s e p a r a d a s ó j u n t a s , ni si residen

 I)

(Mi el cerebro «i Fuera de él. aunque S¡ afirma que es un don sobrenatural.

Repetía una noche al acostarme, para lijarlo en la memoria, el primer
verso de Uoe. acentuando sus cadencias del mejor modo (pie me daba á. en-
tender la articulación de mi lengua castellana, tan disímil de la fonética
inglesa y 1<> resolvía con el siguiente ritmo:

O n c e lipón a iiji'hiiiíht iliüiiry w h i l c I ¡>• >;i¡l"r"<!" ¡wcuk nuil wi-nry

Ovci miiiiy M ; ' | i i á l n t nuil r u r i o u s ; vóliiniu "f í'.'oiKÓUL'n IÓIT
Wliilo I iii)(](lc"l; néiirly míp]>iii^ JsúiHeiily lliuruf cíunc a táp|>¡iig
As of s'nne o n e ¡KOnUy rú|>pinK ;-ráppin^í :U ' m y o h ú m b e r (loor
" "V\> sume visitor I imUtercí] ;tú|>p¡nu ¡il 111V i-húmber tlúor
Only tliis j muí núthiiiK m u r e . "

A la mañana siguiente, quise acordarme del verso y esforzando la me-

moria, por algunos segundos para encontrar las primeras palabras del primer
hemistiquio, relampagueó en mi mente como si le viese escrito y junta-
mente pronuncié

La noche lóbrega estaba

y después de un momento de reflexión, con 'la. conciencia esta vez y la

voluntad de completar el verso

Yu en vigilia medit aba.

Propúsome entonces traducir el Cuervo de I'oe pegándome cuanto pudiese

al ritmo del poema original. 10n el curso del trabajo, noté que en la
estructura de esta poesía hay vocablos repetidos deliberadamente, y que
todos ellos tienen una relación particular con el espíritu de ella; (pie aun
puede agruparse en grados esa repetición. El adverbio "Xever-Never-
more" es el núcleo de las ideas: " t a p p i n g , " "rapping,'' -entreating" for-
 I

Ulan 1111:1 a g r u p a c i ó n 1 l e s r l ' i p l i Vil. q l l f d e s p i e r t a n las • -¡ l l U t g e l I C S il Utli t i v a s ;

••sorrow" v ••Leonor" b r o t a n s i e m p r e en .medio del terror t r á g i c o : ••yuré. .

-•Iiinl ot' v o r e " • • IMutonian silo r e " tocan toda la g a m a (le los s e n t i m i e n t o s

que d e s p i e r t a n la i m p o t e n c i a , el dolor y la d e s e s p e r a c i ó n . "Slie." ••radiant

maulen". • •ángel. con ser calificativos prostituidos \;a por los c o p l e r o s ,

revisten por sihasociacioii aqui un c a r á c t e r de adoración q u e inlensitica el

di.cío y el d e s a m p a r o .

Dificultades fueron é s t a s q u e me d e s a l e n t a r o n no poco, cicrtisinio de q u e

un era c a p a z de v e n c e r l a s : entre dudas y d e s a l i e n t o s di por lin cima u la

obra y me d e s p a c h é á solicitar (le mi a m i g o don -José G. (Jarcia, d i r e c t o r

p r o p i e t a r i o de --Las N o v e d a d e s " de N u e v a York q u e diera á la t r a d u c c i ó n

un l u j a r e n su periódico. No h a b i e n d o llegado nunca á mi noticia ninguna

t r a d u c c i ó n del • -(.Inervo, p r e t e n d í p r o b a b l e m e n t e h a b e r h e c h o un descubri-

m i e n t o en la l i t e r a t u r a n o r t e - a m e r i c a n a para los lectores e s p a ñ o l e s : pero, el

s e ñ o r (-Jarcia me notició q u e ya h a b í a sido t r a d u c i d a por l i t e r a t o s d e nota,

e n t r e otros, por el s e ñ o r L i c e n c i a d o Don I g n a c i o .Ma'riscal.

A l g u n o s p o e t a s de Sud-A méric.a t a m b i é n lian fotografiado esta n e b u l o s a :

(ii Cuba, el s e ñ o r don J o s é Martí. l'na edición inglesa, i l u s t r a d a por

Doré, q u e si mal 110 r e c u e r d o se c o m p o n e de u n a s d i e c i o c h o l á m i n a s , corres-

p o n d i e n t e s á cada una d e las e s t r o f a s , es un h e r m o s o c o m e n t a r i o pictórico

al poema. l í n t i e n d o q u e la. casa editora de l l a r p e r 11 crin a nos rea I i'/.óesta

edición. Acaso s e i ' í a c u r i o s o , y a u n r e m u n e r a t i v o , c o m p i l a r t o d a s las t r a d u c -

ciones españolas é i l u s t r a r l a s con los d i b u j o s de Doré, si e x i s t e n t o d a v í a los

grabados. A falta de ella, dov en seguida la traducción historiada antes,

con el t e x t o original al frente:

 K L o i; K n v o.

TiHihiijcioirck' I«"KI.II»K (í. C A / . K S K L ' V K .

La noche lóbrega estaba—yo en vigilia m e d i t a b a

Cabizbajo sobre in-fólios de olvidada tradición,
Y rendido á un cabeceo, oigo de p r o n t o un golpeo
L l a m a n d o á mi p u e r t a quedo—quedo y sin repercusión.
—Algún visitante, dije, que llama á mi habitación,
N a d a mas es este son.

Sí; lo recuerdo patente, era en Diciembre inclemente

Cada tizón esfumaba su fantasma a t e r r a d o r ,
Ansioso estaba del día, que v a n a m e n t e pedía
A los libros el olvido, el olvido ;ay! de Leonor,
De la virgen p u r a y bella, entre los ángeles flor,
Ya en el m u n d o sin olor.

Colgadura que crujía de pavor me estremecía,

Cual n u n c a antes en mis venas el espanto penetró,
Y queriendo el sobresalto dominar, repetía alto:
—Algún visitante fué, visitante que tocó,
V i s i t a n t e retardado que aquí á mi puerta llamó,
Eso fué lo que sonó.

Fortaleciendo, al fin, mi alma y r e p u e s t a y a la calma,

—Señor, digo, ó bien, Señora, p e r d o n a d mi distracción,
Pero, entre sueño y velada, apenas vuestra llamada,
Apenas v u e s t r o golpeo se sintió en mi habitación—
De par la puerta abro entonces y espero la aparición:
Todo oscuro en la mansión.

A la oscuridad mirando, ralo estuve allí temblando,

Con visiones no soñadas por mortal en su terror,
Mas todo en silencio estaba, la quietud alli reinaba
Y una voz solóse oía que m u r m u r a b a L E O N O R ,
ILKONORCSC eco decía, mas Y o e r a el m u r m u r a d o r ,
\ Ese era todo el rumor.

A mi cuarto vuelvo adusto, trémulo y lleno de susto

Y el r e c l a m o oigo de nuevo, que es mas recio ya esta vez,
—Por cierto, digo, por cierto, en mi v e n t a n a el concierto
Repercute de los golpes que a l a r m a n mi timidez—•
Descubramos el misterio y recobre mi altivez:
Fué el viento en el ajimez.
 T H K ¡i A V E X.

KIKiAk A. I'OK.

Once upon a mldnlght droary, wlille 1 pondered. weak and weary.

Over many a quaint and enrlous volóme of forgotten lore,—
While I nodded. nearly napping, snddenly ther'e carne a tapplng.
As of some one gently rapping, rapping at my chamber-door.
'"Tis some visitor," I mutter'd, "tapplng al my chamber-door
Only thls. an<l notliing more.

Ah. distlnctly I remember, il was in the bleak Deeember.

And each Repárate dying ember wrought I IB ghost upon the floor
Eagerly I wished tlie morrow: vainly I liad songhl to borrow
From my books Bureease of sorrow.— sorrow for the lost Lenore.—
For the rnreand radiant maiden whorn the angels ñame Lenore—
Xamt'k'ss bere forevermore.

And the silken. sad nncerlain rtiHtling of eaeb purple cnrlain,

Thrilled me.—íilled me witli fantaslic terrorsnever felt before:
So that now, to still tbe beating of my benrt, I stood repeating,
•Tis some vlsltor entreating entranee at my chamber-door,—.
Some 'ate visitor entrealing entranee at my chamber-door
That It is, and notblng more.

I'rcsenlly my soul grew slronger; hesliatlng then no longer.

•Sir" Raid I. "or Madam. trnly, yonr forglveness I implore:
lint the fact is. 1 wns napping, and KO gently yon carne rapping.
And KO faintly yon carne tapplng. tapplng at my chamber-door,—
That i scarce was snre I beard yon"—here I opened wlile Ihe door
Dnrkness tbere. muí notblng more.

Oeep ¡uto that darkness peering, long 1 stood tbere, wondering. fearing,
Doubting, dreaming dreams no moríais ever dared lo dream before:
lint tbo sllenee was nnbroken. and tbe slillncss gave no loken.
And the only word tbere spoken wns the whlspered word. "Lenore:"
Thls 1 whlspered, and an echo mnrmnred back the word "LKNORRI"
Merely thls. and notblng more.

Back hito the chamber tnrning. all my sonl wlthin me biirning,

Soon again 1 beard n tapping. somethlng londer thiin before.
"Surely." sald 1. "snrely that is somethlng at my window-lattice:
Leí me sce tben what thereat is and thls mystery explore.—
Let my lieart be still a moinent. and thls mystery explore:
'Tis (be Nvind. nnd notliing more."
 10

La persiana lau/.o afuera, y éntrase -*i 11 mucha espera

Lucio cuervo cual tigunwMi conseja i n m e m o r i a l .
No me hizo Su Señoría la mas simple cortesía.
Sino con aire de hidalgo ó de d a m a señorial,
Sílbese á uii busto de Palas colocado en el umbral
Y se sienta el Tal por Cual.

Movió burlona sonrisa, mi la/, d e m u d a d a a p r i s a

Viendo al pájaro tan serio y con tanta g r a v e d a d ,
— Aunque pelón y rapado, tu no estás preocupado.
Avechucho v a g a b u n d o que huyes de la tempestad.
¿Cual es tu nombre, le, dije, de Pinto en l a r e y e d a d ?
-—".famas" contestó en verdad.

Hecho prodigioso y raro, qm; una ave hablase tan claro,

A u n q u e al caso no viniese su respuesta original,
Pero, de nadie se cuenta, ni nadie ejemplo presenta.
í)e c u a d r ú p e d o ó a v e c h u c h o q(ie m o n t a d o en el umbral
De iuiapuert.il, se nombrase, sobre busto escultural,
•'.Tainas" en tono g e n i a l .

Kl cuervo no se movía, ni otro vocablo decía.

Uno m i s m o r e p i t i e n d o con profunda convicción.
N a d a distinto parlaba, ni las p l u m a s encrespaba,
H a s t a que exclamé yo recio:—De amigos la procesión
Se ausentó, y así KL también volará cual ilusión.
— J a m á s , <lió en contestación.

Con respuesta tan cumplida, la mude/, i n t e r r u m p i d a ,

P r o r r u m p í : — N o tiene d u d a que no sabe nada mas.
Su a m o tué algún desgraciado, de desastres a b r u m a d o ,
Que a d o p t a r a el estribillo, c u a n d o de Anas á Caitas,
De decir entristecido: N u n c a te recobrarás.
Jamás. Jamás y Jamás!

Pero, m i e n t r a s mas veía al cuervo, mas me reía,

Un sillón rodando entonces frente al ave y al u m b r a l
H ú n d o m e en el terciopelo y en inferir me desvelo
Con porfiado fantaseo la causa p r e t e r m o r t a l
De que una ave de este agüero profiriera tanto tal
" J a m á s " extrae atura!.

Sentado asi c o n t e m p l a b a al animal, no le hablaba,

Y sus ojos r e l u m b r a n t e s me. causaban opresión,
Con el cerebro metido e n t r e el e s p a l d a r mullido.
El raso viola i n u n d a n d o de azul reberveracion.
Raso que no sentiría de KI.LA otra vez la presión.
J a m á s , su tierna impresión.
 11
Ojien hore 1 llung the shutler, when, witli many a flirt and flínter.
In therc stepped ti Htalely raven of the salntly dtiys of yuro.
Not tiie least obeisance made h e ; not a minute stojiped or stayed lie.
lint wllh mien of lord or lady, perehed above my ehamber-door—
Perehed npon a bust of Pallas, just above my ehamber-door—
Perehed, and sat, and nothing more.

Then this ebony bird begnlling my nad faney iulo smiling,

By the grave and stern decorum of t h e e o u n t e n a n c c lt wore,
"Though thy ercKt be shorn and Hhaven, thou" I sald, "artsure no ciaven.
(Jliaatly, grlm, and anelent raven, wanderlng from Ihe nlgluly shore.
Tell me what thy lordly ñame Is on tlie night's Plutonlan shore Y"
CJuoth the raven, " N e v e r m o r e : "

Much 1 marveled thisungainly fowl lo hear discourxe so plalnly,

Though ¡ts answer llttle meanlng, Hule relevnney bore;
lío.r we cannot help rtgreeing that no livlng human being
Kver yet wasblessed vvith seelng blrd above bis ehamber-door,
Bird or beastnpon the sculjitured bus! above IIÍK ehamber-door
With sueh a ñame a.s "Nevermore!"

lint the raven, sitling lonely on the jilucid bus!, sjxike only
'l'hat one word, as If lds soul hi that ono word he dld ontpour.
Nothing further then he uttered; not a feather then he ilultercd—
Till I scarcely more than muttered, "Other friends have flown bel'ore."
On tlie morrow IIK wlll leave me, a.s my hopes have ilown.before.
Then the bird said, "Nevermore!"

Slartled at the stlllness. brokcn by rejily so aptly spoken,

"Doubtless," Huid I, "what ¡t ulters is lis only stock and store,
(.'aughtfrom some imliappy master, whnm unmerelful dlslress
Follow'd fast and follow'd faster, till hls songs one barden bo re,
Till the dirges of bis hopo that melaneholy barden bore,
Of—'Never— -nevermore !"

lint the raven still beguiling all my sad soul Into smlling.
Siralght I wheeled a eushloned seat in front of bird and busl and donr.
Then, ujion the velvel sinklng, 1 betook myself to linklng
Faney mito faney, thinking what tlils oihlnous blrd of yore---
What Ibis grlm, ungainly, ghastly, gaunt, and omluous bird of yore
Meant In croaking "Nevermore !"

Thus 1 sat engaged In guesslng, but no syllable exjiresslng

To the fowl wHose íiery oyes now burn'd into my bosom's core:
Thls and more I sat divinlng, with my head at ease reellning
On the eushlon's velvct linlng that the lamp-llglit gloated o'er.
lint wliose velvct vlolct linlng with the lamp-light glonling o'er
SHK shall press----nh ! nevermore !
 •12

De incensario que no asoma, surge entonces suave aroma

Cual si blando fuera oreado por celeste, serafín,
—Mísero, tu Dios, rae digo, por medio de ángel amigo
Alivio te concedió, tregua y olvido por fin
A tu pesar por Leonor, tu perdido querubín.
—Jamás, reza el cuervo ruin.

— Profeta, vate inclemente, ave ó diablo, aunque vidente,

A tentármete han enviado, ó te trajo el huracán
A este sitio desolado, á este paraje encantado,
Hogar dó reina el horror, ¿estas penas durarán?
Dime si algún lenitivo en este mundo tendrán?
—Jamás, repitió su afán.

—Profeta, vate inclemente, ave.ó diablo, aunque vidente,

Por el cielo te conjuro y por Dios que es nuestro autor,
A que alivies mi alma opresa, con la esperanza y promesa
Que abrazará en el Edén á la radiosa Leonor,
A lá virgen pura y bella, entre los ángeles flor,
—Jamás, su mismo tenor.

—Aparta, grito al instante y alzóme, airado el semblante,

Fuera, bestia! á la borrasca y á la noche de Pintón
No quede una negra pítima, que. aquí testimonio asuma
De tu mendaz vaticinio. Deja el busto y mi mansión;
Deje tu forma mi puerta; tu pico, mi corazón.
—Jamás, su conlettaeión .

Y sin aletear, plegado, el cuervo sigue sentado

De Minerva sobre el busto colocado en el umbral.
Con los ojos relumbrando, cual un demonio soñando,
Su sombra trasmite al suelo ¡a claridad del fanal,
¿Será libre mi alma un día de esta visión infernal?
JAMAS, la voz sepulcral.
Then metbought tlie air grew denser perfumed from an tmseeii eenser,
Swung by ser'aphim, wliose foot-falls Unkled on the tufied floor.
•"AVreteh," J rrled, "tby Cíod bath thee—by theso angels he líath sent thee
Kespltc—-resplte and nepeiHbe from Uiy memories of Leaore!
Quaff, oh, <]iialV thls klnil nepenllie, and foi'get thlslost Leuorel"
Quotli the vavt'ii, "Nevermore '."

"Prophet:" sakl T, "tlilng of evl)!—-prophet stlll, U blrd or devll!

Whéther templer sent, or \vheth«r tempest tossed thee here ashore
Desoíate, yet all uiidiiuiiled. un thls desertlaud enehanted----
Ou thls borne by horror haunted----tell me truly, I Implore,--••
IH Hiere-—¡s Hiero bal ni ¡n ("Jilead ?—- leí 1 me •-•te 11 me, I Implore !"
Quoth the laven, "Nevennore I"

"Prophet," siiid 1, ihliig of ovil !—-proplict still, If blrd or dovll!

By ibat heaveii abo ve ns. by that (íod \ve botli adore,
Tell thls soul, wltli sorrow laden. if, vvltbin the dlstimt Aidenn,
It shall clasp a sainted maiden. wbooi the angels ñame Lenore;
C'lasp a rare and radiant maiden, whoni the angels ñame Lenore!"
(Juolh llie inven. ••Nevennore:"

15c. that wovd onr sl^n of partinií. liird or fieud I" 1 shrlpkpd, upslartlng.
Oi'l lliee haok lulo llu; lempesi and llie itlglil'.s l'lnlonlan shorc
l.tMivc ii t) hlae.k .plunie as a luken of I lia I lie iby soul halh spoken!
Leu ve m y loiie.lhieKs unhrokeii !----iiwii OH1 IniM abovo my d-oor!
Take tby beak l'runí oul my lieurt. and |nke tby foi'Jn from oIV my .loor!"
(Jnoib the raven, "Novermoro!"

And llie i'Hven. never llitiini;. Mili ¡s jduhij;. Mili isi-Hting

On Un' pul ¡id bu "I of l'iillu^, just al,ovo my rliimibor-duor:
And bis eyes have ail the seeming of a deinon's tbal is dreninins.
And tlm lamp-lighl o'er hini sticnmliig throws bis sliadow on ilio lloor:
And my soul from oul that shadow that lie- llnatin^ on Un- (huir
S b a l l lie llí'led- N KVKKMUIIK !"