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1) O documento critica o teatro tradicional por transformar os espectadores em meros voyeurs passivos das performances.
2) Defende a ideia de um "teatro sem espectadores", onde os assistentes se tornem participantes ativos ao invés de serem seduzidos por imagens passivas.
3) Propõe que o teatro deve se concentrar na "ação" e mobilizar os corpos dos assistentes, ao invés de mantê-los como observadores passivos.
1) O documento critica o teatro tradicional por transformar os espectadores em meros voyeurs passivos das performances.
2) Defende a ideia de um "teatro sem espectadores", onde os assistentes se tornem participantes ativos ao invés de serem seduzidos por imagens passivas.
3) Propõe que o teatro deve se concentrar na "ação" e mobilizar os corpos dos assistentes, ao invés de mantê-los como observadores passivos.
1) O documento critica o teatro tradicional por transformar os espectadores em meros voyeurs passivos das performances.
2) Defende a ideia de um "teatro sem espectadores", onde os assistentes se tornem participantes ativos ao invés de serem seduzidos por imagens passivas.
3) Propõe que o teatro deve se concentrar na "ação" e mobilizar os corpos dos assistentes, ao invés de mantê-los como observadores passivos.
saber. É a conclusão outrora formulada por Platão: o teatro é o lugar onde ignorantes são convidados a ver sofredores. O que a cena teatral lhes oferece é o espetáculo de um páthos, a manifestação de uma doença, a doença do desejo e do so- frimento, ou seja, da divisão de si resultante da ignorância. O efeito próprio do teatro é transmitir essa doença por meio de outra: a doença do olhar subjugado por sombras. Ele transmite a doença da ignorância que faz as personagens sofrer por meio de uma máquina de ignorância, a máquina óptica que forma os olhares na ilusão e na passividade. A comunidade correta, portanto, é a que não tolera a media- ção teatral, aquela na qual a medida que governa a comuni- dade é diretamente incorporada nas atitudes vivas de seus membros. É a dedução mais lógica. Contudo, não é a que preva- leceu entre os críticos da mimese teatral. Estes, na maioria das vezes, ficaram com as premissas e mudaram a conclu- são. Quem diz teatro diz espectador, e isso é um mal, disse- ram eles. Esse é o círculo do teatro que nós conhecemos, que nossa sociedade modelou à sua imagem. Portanto, precisa- mos de outro teatro, um teatro sem espectadores: não um teatro diante de assentos vazios, mas um teatro no qual a relação óptica passiva implicada pela própria palavra seja submetida a outra relação, a relação implicada em outra pa- lavra, a palavra que designa o que é produzido em cena, o drama. Drama quer dizer ação. O teatro é o lugar onde uma ação é levada à sua consecução por corpos em movimento diante de corpos vivos por mobilizar. Estes últimos podem • ter renunciado a seu poder. Mas esse poder é retomado, rea- tivado na performance dos primeiros, na inteligência que constrói essa performance, na energia que ela produz. É so- bre esse poder ativo que cabe construir um teatro novo, ou melhor, um teatro reconduzido à sua virtude original, à sua essência verdadeira, de que os espetáculos assim denomina- dos oferecem apenas numa versão degenerada. É preciso um teatro sem espectadores, em que os assistentes aprendam em véZ de ser seduzidos por imagens, no qual eles se tornem participantes ativos em vez de serem voyeurs passivos. 9