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A G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·.

SUPREMO CONSELHO DO R.·.E.·.E.·.A NO BRASIL


EXC∴ CAPITULO ROSACRUZ JOSE VIANA
Or∴ de PALMAS - TO

Aurivan de Castro 1

PRINCIPE DE JERUSALEM: COMPREENSÃO DE ASPECTOS


FILOSÓFICOS E ESPIRITUAIS DO GRAU

No grau 16, Zorobabel e outros judeus tentaram completar


a reconstrução do Segundo Templo. A história é sobre a oposição
dos Samaritanos e outras nações vizinhas. Eles, repetidamente,
lançavam ataques que interferiam no progresso de reconstrução e,
portanto, cada trabalhador precisava se armar com uma espada para
se proteger e uma trolha para a construção. A oposição motivou um
fluxo continuo de cartas enviadas a Dario, Rei da Pérsia, na Babilônia,
para alarma-lo e enfurece-lo a fazer com que parasse a restauração
do Templo. Uma embaixada de cinco Cavaleiros do Oriente, um deles
Zorobabel, seu chefe, viajou de Jerusalém à Babilônia, todos armados
de espada, escudo e capacete, combatendo por toda a estrada para
audiência com Dário. Após a visita a Dário e ele ter emitido uma
carta ordenando os samaritanos que pagassem a contribuição a que
estamos sujeitos. Isso faz terminar definitivamente os ataques.
Zorobabel e a embaixada despediram-se do rei e voltaram pela
mesma estrada, enfrentando vários combates. Chegando a Jerusalém
foram recebidos com pompas e magnificências reais.
Para Nicolas Aslan, o Grau de Príncipe de Jerusalém é
consagrado ao jubilo do triunfo dos libertadores da pátria. Sua
interpretação é que o triunfo da liberdade exige coragem e

1
Iniciado no Grau Grau 16 em 13/05/2017.
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perseverança. Sua finalidade é tornar claro que a igualdade humana


traz como consequência a Liberdade e a Independência das Nações
em agrupamentos históricos e territoriais, e como consequência
imediata que os direitos e interesses gerais da humanidade não
podem ser limitados pelas fronteiras. Seu ensinamento é que o
Templo da Liberdade política e religiosa de um povo não pode ser
concluído a não ser pelo espirito de viril independência que
contribua com o trabalho dos patriotas assegurando-lhes o
onipotente apoio da verdade.
Por outro lado, devemos nos lembrar que, a Maçonaria nos
ensina por meio de simbologia, alegorias e histórias cavalheirescas
que devemos levar em consideração aspectos históricos, mas essas
alegorias e histórias sempre estão voltadas e acontecem em nosso
Templo Interior. A lenda do Grau 16, nos leva a refletir na jornada
iniciática que temos que fazer, saindo do Ocidente para o Oriente
em busca de luz e que, nesse caminho, enfrentamos “exércitos” de
paixões e vícios que temos dentro de nós, que nos invadem, nos
dominam, privando-nos de atos conscientes, sendo levados pela ira
e tantos outros sentimentos negativos .representados pelos
Samaritanos na lenda, que procuram nos impedir que reconstruamos
nosso Templo Interior, que possamos encontrar nosso Real Ser,
nosso Pai Interno. Nessa jornada, vamos recebendo “tesouro e joias”
que simbolizam nossas virtudes adquiridas, advindas dessas lutas
internas que travamos contra os defeitos ou como os chamam os
hindus, os agregados psicológicos. Chamam dessa forma, pois eles
estão tão agregados a nós, que muitas das atitudes que tomamos,
achamos que são nossas, que fazem parte de nossa natureza. Assim
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como, se observarmos uma lâmpada que está suja, ela brilha, mas
cada vez mais que junta sujeira, essa luz fica restrita a um pequeno
foco, até parecer que está oculta. Este é o Delta Sagrado
simbolizando nossa Monada que está oculta é precisa resplandecer,
mas em nossa vida diária, se não nos auto observamos, ela vai sendo
suplantada pelas coisas ilusórias criadas e ai, esquecemos da
jornada, de nosso Ser Real e ficamos iguais aos Samaritanos que não
querem pagar tributos, mas diariamente pagam tributos ao
materialismo e consumismo desregrado, que os fazem pensar que a
felicidade está em adquirir um bem material, em vez de adquirir os
bens superiores e de natureza espiritual. Quando conseguimos
vencer nossas batalhas interiores, eliminando os agregados
psicológicos que formam o Ego, avançamos na jornada até o
momento que, em Sipheret, encarna-se o Cristo Íntimo, tornando-se
o “Filho do Homem”. Essa etapa é quando, Zorobabel triunfa e é
recebido com pompa e magnificência, ou seja, quando o iniciado
maçom, auto realizado, recebe o título de Príncipe de Jerusalém, mas
para isso precisa usar a espada da vontade e o escudo da resignação.
Um outro aspecto que vem corroborar com a lenda do grau
e que não pode passar despercebido é o número 25 (bateria/idade),
que se o somarmos (2+5), cabalisticamente teremos o 7, que é
representado no Tarô coincidentemente pela Carta do Triunfo, onde
na lâmina consta um Guerreiro com uma Espada representando o
Íntimo, em seu carro (corpo físico) na pedra cúbica (arcano a.z.f)
criado por nossa Monada para que tenha o poder de atuar nesse
mundo, com poder para atuar nesse campo da vida, demonstrando
estar auto realizada, uma vez que manifesta-se pelos seus 7 corpos.
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De outro lado, nos traz a simbologia dos aspectos das lutas, batalhas,
dificuldades, mas que apesar das lutas, sempre sai vencedora, como
acontece com Zorobabel na lenda.
Conclui-se que os esforços de Jerusalém para reconstruir o
Templo são um exemplo, da fortaleza interna que devemos nos
tornar, nos desapegando das coisas ilusórias e banais e direcionando
nossa vida para a buscar de nosso Real Ser, de nosso Íntimo, para
que construamos um Templo resistente as invasões. Conforme
trabalhamos para ganhar nosso pão diário, do mesmo modo
podemos trabalhar para nosso Templo Espiritual e desenvolver as
virtudes da paciência, da afabilidade, da paz interior, da nobreza e
da abnegação.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

DA CAMINO, RIZZARDO. Rito Escocês Antigo e Aceito 1º ao 33º:


Loja de Perfeição. 2ª Edição, São Paulo: Madras Editora, 1999.

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