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CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS

HISTÓRIA - 7º ANO
PROF. FÁBIO LUCIO

O RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO


CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO CULTURAL
O Renascimento ocorreu, em maior ou menor grau, em várias regiões da Europa, várias regiões
da Europa. Começou na Itália e expandiu-se para a França, Alemanha, Inglaterra, Espanha,
Portugal e Holanda.
Apesar das diversidades regionais, observamos características comuns e fundamentais do
Renascimento, que veremos a seguir.

RETOMADA DA CULTURA CLÁSSICA


Denominamos de cultura clássica o conjunto de obras literárias, filosóficas históricas e de artes
plásticas produzidas pelos gregos e pelos romanos na Idade Antiga. Os pensadores do
Renascimento queriam, acima de tudo, conhecer, estudar e aprender os textos da cultura
clássica, vistos como portadores de reflexões e conhecimentos que mereciam ser recuperados.
É importante salientar que a retomada dos textos da cultura greco-romana teve como objetivo o
conhecimento de outras formas de pensar, não para copiá-las, mas sim para refletir sobre elas,
entro do contexto próprio da passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
O pensamento renascentista originou-se da articulação entre os valores culturais presentes nos
textos antigos e aqueles herdados do pensamento medieval católico.

O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS


Em contraste com a Idade Média, que produziu uma cultura profundamente religiosa, o
Renascimento tinha como elemento central o Humanismo, que valorizava o ser humano, a
criação privilegiada de Deus. Dessa forma, o Renascimento pregava o antropocentrismo, que
consistia em entender o universo tendo o homem como seu centro, e não mais Deus, como
pregado pelo teocentrismo medieval. Frente a esse entendimento do mundo, o homem deveria
usar sua razão para conhecer a natureza e as demais coisas existentes. A razão seria ainda um
dom de Deus, que aproximava o homem dele através da criatividade e da genialidade,
assemelhando as capacidades de ambos, já que Deus criou o homem, o homem poderia criar
uma infinidade de coisas.
O humanismo (ou antropocentrismo, como é chamado com frequência) colocou a pessoa
humana no centro das reflexões. Não se trata de opor o homem a Deus e medir forças. Deus
continuou soberano diante do ser humano. Tratava-se, na verdade, de valorizar as pessoas em
si, encontrar nelas as qualidades e as virtudes negadas pelo pensamento católico medieval.

O IDEAL DE UNIVERSALIDADE
Os renascentistas acreditavam que uma pessoa poderia vir a aprender e a saber tudo o que se
conhece. Seu ideal de ser humano era, portanto, aquele que conhecia todas as artes e todas as
ciências. Leonardo da Vinci foi considerado, por essa razão, o modelo do homem renascentista,
pois dominava várias ciências e artes plásticas. Ele conhecia Astronomia, Mecânica, Anatomia,
fazia os mais variados experimentos, projetou inúmeras máquinas e deixou um grande número
de obras-primas pintadas e esculpidas. Da Vinci foi a pessoa que mais conseguiu se aproximar
do ideal de universalidade.
A VALORIZAÇÃO DA RAZÃO E DA NATUREZA
O Renascimento foi marcado pelo racionalismo, que se traduziu na adoção de métodos
experimentais e de observação da natureza.
Por essas preocupações e valores, os pensadores e escritores do Renascimento eram
conhecidos como humanistas.

RESUMO DOS FUNDAMENTOS DO RENASCIMENTO


O Renascimento significou uma nova arte, novas mentalidades e foras de ver, pensar e
representar o mundo e os humanos.
Principais características do Renascimento:
a) Antropocentrismo (o homem como centro do universo): valorização do homem como ser
racional e como a mais bela e perfeita obra da natureza;
b) Otimismo: os renascentistas tinham uma atitude positiva diante do mundo – acreditavam no
progresso e na capacidade humana e apreciavam a beleza do mundo tentando captá-la em suas
obras de arte;
c) Racionalismo: contrapondo à cultura medieval, que era baseada na autoridade divina, os
renascentistas valorizavam a razão humana como base do conhecimento. O saber como fruto da
observação e da experiência das leis que governam o mundo;
d) Humanismo: os humanistas eram estudiosos, sábios e filósofos, que traduziam e estudavam
os textos clássicos greco-romamos. Os conhecimentos dos humanistas eram abrangentes e
universais, versando sobre diversas áreas do saber humano. Com base nesses estudos,
fundamentou-se à valorização do espírito humano, das capacidades, das potencialidades e das
diversidades dos seres humanos;
e) Hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais, carnais e materiais, contrapondo-se a ideia
medieval de sofrimento e resignação.

EXPRESSÃO CULTURAL NA RENASCENÇA


A arte da Renascença também se caracterizou pelo humanismo, naturalismo e realismo na
representação de seres e por uma grande preocupação com a racionalidade, o equilíbrio, a
simetria e a objetividade, tanto na arquitetura, pintura e escultura quanto na literatura. A música
passou a explorar, cada vez mais, temas não-religiosos e a utilização da técnica do contraponto
deu maior liberdade de criação os compositores.
Sem abandonar a fé e a religião, o renascentista não se sentia submetido, mas inspirado e
iluminado por elas. Ao contrário do que acontecia na Idade Média, a ciência e a filosofia
tornaram-se campos diferenciados. Os estudos científicos valiam-se da indução, da observação
da experimentação, buscando explicações naturais enquanto o pensamento filosófico buscava
entender a natureza e todas as possibilidades do conhecimento humano.
O Renascimento se desenvolveu primeiramente em algumas cidades italianas, propagando-se
posteriormente para o resto da Europa, esse movimento se desenvolveu em várias áreas do
conhecimento. Na ciência, destacaram-se Nicolau Copérnico (1473-1543), Giordano Bruno
(1548-1600) e Galileu Galilei (1564-1642) pelo desenvolvimento da teoria heliocêntrica, cuja
ideia se baseava na centralidade do Sol no universo. Essa ideia era contrária a da igreja que
acreditava desde a Antiguidade que a Terra era o centro do universo. Essa concepção ilustrou o
renascimento científico, retirando a explicação do mundo e da natureza das mãos da igreja,
buscando explicações através de experimentos e do uso da razão.
Na arquitetura, destacou-se Filippo Brunelleschi, que passou a utilizar o cálculo matemático
como base de projetos de construção, retomando aspectos arquitetônicos greco-romanos. Na
área da política e da organização do Estado, temos Nicolau Maquiavel (1469-1527), que
escreveu O Príncipe, uma obra em que ele deu orientações de como um monarca deveria
governar para manter um poder forte e centralizado. O termo maquiavélico surgiu do nome
desse pensador, apesar de hoje se referir a um aspecto negativo.
Na Literatura, vários foram os escritores que se destacaram, como Dante Alighieri (1265-1321)
com a obra A Divina Comédia, Erasmo de Roterdã (1466-1536) com o Elogio da Loucura,
Rabelais com Gargantua e Pantagruel, William Shakespeare com muitas peças teatrais, dentre
vários outros.
A literatura renascentista foi marcada pela utilização dos idiomas nacionais com linguagem clara
e gramaticalmente correta. Os temas fundamentais das obras literárias são diversificados, mas
podemos destacar a valorização do lirismo amoroso, do uso metafórico da mitologia greco-
romana, dos grandes feitos de personalidades humanas e dos temas relacionados à política e as
sátiras dos costumes sociais e do cotidiano.
Mas a área da produção artística que mais enche os olhos dos observadores contemporâneos
são as pinturas e as esculturas produzidas no período. Pode-se destacar Leonardo da Vinci, com
uma grande variedade de atividades, sendo a principal obra a Monalisa. Tem-se ainda Sandro
Botticelli, com a genial obra Nascimento de Vênus, em que mistura elementos pagãos e
religiosos, nessa obra sua busca pela beleza alcançou o ponto máximo. Há ainda Michelangelo
Buonarotti, que trabalhou como pintor e escultor, sobressaindo o teto que pintou na Capela
Sistina, no Vaticano, e a escultura Pietá, em que Maria tem nos braços seu filho Jesus. Por fim,
pode-se ainda falar de Piter Brueghel, que retratava temas do cotidiano da sociedade, incluindo
festas populares e os homens do povo, como é possível ver na tela Dança dos Camponeses, de
1568.
Os avanços na Medicina também foram significativos: o médico espanhol Miguel de Servet
descobriu a pequena circulação entre o coração e os pulmões; o francês Ambroise Paré (1517-
1590) combateu o uso do fogo e do azeite quente no tratamento de feridas causadas por armas
de fogo e o alemão Paracelso estudou a aplicação de certas drogas medicinais.

BIBLIOGRAFIA
http://www.sohistoria.com.br/ef2/renascimento/p1.php
http://www.escolakids.com/renascimento-cultural-europeu.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u13515.shtml
http://www.culturabrasil.org/arenascenca.htm

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