Вы находитесь на странице: 1из 3

AS ESCOLAS PROCESSUAIS NA HISTÓRIA DO DIREITO

LEONARDO CAMPOS VICTOR DUTRA (FALTA O EMAIL)

OS INSTITUTOS PROCESSUAIS ROMANOS: Uma análise histórica do


surgimento do processo e da influência estatal na resolução dos litígios
GIORDANO LEONAROD ALVES
GIORDANO LEONARDO ALVES
PROCESSO, JURISDIÇÃO, DIREITO
A natureza do direito romano se amalgamava com a idéia de ação, e, de certa
maneira, o direito só era considerado direito se fosse ação. De nada adiantava
indicá-lo se inexistida a ação para efetivá-lo. Essa ação se demonstrava, com o
advento de um Estado que começava a influenciar as demandas privadas, através
do instituto do processo romano. Tal processo era dividido em duas fases
subsequentes: A ordem dos processos privados (ordo judiciorum privatorum) e o
procedimento extraordinário (cognitio extra ordinem).

A ordem dos processos privados era representada pela fundamental


participação das partes, e o magistrado, autoridade estatal, não decidia os litígios,
apenas auxiliava os particulares na fase inicial chamada in jure, para estes
decidirem se demandavam ou não. Caso os particulares prosseguissem, outra fase
surgia, a apud iudicem, onde se elegia um terceiro para decidir o litígio. A ordo
judiciorum privatorum se dividiu entre a fase das ações de lei (legis actiones) e o
período das fórmulas (per formulas). Na primeira, regrada por um profundo
formalismo dependente da enunciação de palavras específicas das partes, se
percebia as características judiciárias, legais e formais. Nesta, o magistrado somente
inicia a demanda. Já no período formular se desvincula o profundo formalismo
arcaico para se erigir através de definições dos magistrados, fórmulas pelas quais
na apud iudicem o terceiro (árbitro) resolveria o conflito.

No procedimento extraordinário, vê-se o advento da chamada jurisdição, pois


a própria figura do magistrado conhecia, processava e julgava as demandas, sem
elencar uma segunda fase para consequentemente ser proferida uma decisão por
terceiro. Nesta fase, o Estado adquire monopólio da atividade jurisdicional. Portanto,
pensar o direito romano e a sua relevância histórica para os sistemas processuais
posteriores e para o estudo da evolução do processo, passa de maneira
fundamental no entendimento dessas duas fases processuais.

Вам также может понравиться