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PROFISSIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO -
FUNDAP
RIBEIRÃO PRETO
2017
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO
PROFISSIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO -
FUNDAP
RIBEIRÃO PRETO
2017
AGRADECIMENTOS
Nessa jornada, além das pessoas que sempre estiveram ao meu lado,
também conheci pessoas, tive amor, carinho, apoio e ajuda. E essas pessoas
fizeram parte deste meu trabalho e do tempo que passei no aprimoramento, e a elas
que eu agradeço de coração, por fazerem parte de mais uma realização.
Aos meus pais, Sueli e Julio e meu irmão Kaio, que sempre me apoiaram e
me deram força para concluir essa trajetória da minha vida, mesmo estando longe.
Será realizada uma revisão bibliográfica sobre os protocolos existentes para o uso
destas medicações e comparado com os dados das prescrições realizadas no
hospital.
In this work, important concepts and protocols in the area of chemotherapy, care to
be taken with the patient and the main adverse effects in the use of this type of
medication will be addressed.
Among the adverse effects, nausea and vomiting play a prominent role among
patients' complaints, therefore, the premedication administered is of great importance
for the course of treatment and patient compliance.
A literature review will be performed on the existing protocols for the use of these
medications and compared with data from prescriptions performed at the hospital.
The main objective of this study is to evaluate the use of antiemetics prescribed for
chemotherapy treatment and to compare it with the protocols recommended in the
literature. Subsequently, to suggest a standardization of the use of these drugs,
increasing the quality of the service offered to the patients and, consequently,
adequately managing the hospital expenses destined to this area.
7
Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o uso de medicamentos
antieméticos nos pacientes em tratamento quimioterápico no hospital e comparar
com as recomendações do NCCN. Posteriormente, sugerir uma padronização des-
tas prescrições, a fim de melhorar a gestão dos gastos envolvidos nesta área e pro-
mover o uso correto e racional destes medicamentos, atendendo as necessidades
clínicas do paciente e melhorando a qualidade do atendimento prestado.
8
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 CÂNCER
2.2 ONCOGÊNESE
Auto-Suficiência em
Sinais de Crescimento
Insensibilidade aSinais de
AngiogêneseSu Anti-Crescimento
stentada
Capacidade De Invasão
Tecidual eMetástase Evasão Da
Apoptose
Potencial Infinito
De Replicação
Fonte: Adaptado de LODISH et al, 2005
11
Portanto, a capacidade de invasão a tecidos adjacentes e disseminação do tumor
para locais distantes do tumor primário são as principais características que
diferenciam os tumores benignos dos tumores metastáticos (malignos) (LODISH et
al, 2014; ALTEI, 2014; INCA, 2011).
Fonte:www.stopcancerportugal.com%2F2013%2F04%2F05%2Fdiferencas-entre-tumores-benignos-
e-malignos%2F&psig=AFQjCNEe-lptoB-U4o9UhNJVJ1MlUafz7w&ust=1465346359536380.
(a). As células do tumor primário deixam a membrana basal, utilizando fibras da matriz extracelular
(MEC) para chegar aos vasos sanguíneos. Este processo é conduzido por alguns sinais, como o fator
de crescimento epidermal (EGF), secretado por macrófagos. Nos vasos sanguíneos, as células
cancerígenas entram subjacentes às células endoteliais e passam para a corrente sanguínea.
(b). As células do carcinoma penetram a matriz extracelular e as paredes dos vasos sanguíneos pela
extensão dos invadopódios, os quais sintetizam metaloproteases e outras proteases que abrem
caminho na matriz.
Fonte: Lodishetal, 2014.
13
radiação geralmente causa quebras cromossômicas e translocações, por fim, a luz
ultravioleta leva a alterações específicas nas bases do DNA (ALBERTS et al, 2009).
O quadro 2 relaciona os fatores ambientais e de estilo de vida que interferem
no surgimento de câncer.
14
Figura 4. Ação do agente promotor de câncer
Fonte: www.saude.pb.gov.br/web_data/saude/cancer/documento_6.ppt
15
• Leucemias: tumores malignos originados das células da medula óssea
responsáveis pela produção de leucócitos;
• Mielomas: tumores malignos originados das células plasmáticas da
medula óssea;
• Melanomas: tumores malignos originados dos melanócitos.
• Gliomas: tumores malignos originados das células da glia encefálica
(INCA, 2011).
16
com isso tem impulsionado o desenvolvimento de novas terapias antineoplásicas
(GOODMAN & GILMAN, 2012; WAYTECK et al, 2013).
2.5.1 Quimioterapia
17
Quadro 3. Classes de quimioterápicos
18
Fonte: Goodman & Gilman, 2012.
2.5.2 Radioterapia
Fonte: http://www.progastrojoinville.com.br/enciclopedia/nauseas_e_vomitos
21
sintoma, o tempo entre a administração da quimioterapia e o primeiro vômito, assim
como o tempo que esse efeito pode durar.
O uso de antieméticos conjuntamente à quimioterapia pode trazer melhora em
cerca de 25% a 50% dos pacientes quanto as suas crises de náuseas e vômitos
desencadeadas pelos tratamentos quimioterápicos.
23
2.6.2 Potencial Emetogênico dos Protocolos
24
Baixo potencial emetogênico:
25
Quadro 4: ALTO RISCO EMÉTICO NA QUIMIOTERAPIA INTRAVENOSA - PREVENÇÃO
DE EMESE AGUDA E TARDIA
E E
• Esteróide:
26
Quadro 5: MODERADO RISCO EMÉTICO NA QUIMIOTERAPIA INTRAVENOSA -
PREVENÇÃO DE EMESE AGUDA E TARDIA
A: A:
A serotonina (5-HT 3) antagonista + esteróide Se nenhum antagonista NK1 administrada no
(categoria 1) ± NK1 antagonisti, (Netupitant, dia 1:
veja a opção B).
• A serotonina (5-HT 3) antagonista
• A serotonina (5-HT 3) antagonista monoterapia(Selecione um):
(Selecione um): Dolasetrona 100 mg VO diariamente
nos dias 2, 3;
Dolasetrona 100 mg VO uma vez; Granisetrona 1-2 mg VO diariamente
Granisetrona 2 mg VO uma vez, ou ou 1 mg VO BID ou de 0,01 mg / kg
de 0,01 mg/kg (máx. 1 mg) IV uma (máx. 1 mg) IV por dia nos dias 2, 3;
vez, ou 3,1 mg/24 h sistema Ondansetrona 8 mg VO BID ou 16
transdérmico aplicado 24/48 h antes mg VO diariamente ou 8-16 mg IV por
da primeira dose de quimioterapia; dia nos dias 2, 3.
Ondansetrona 16-24 mg VO uma vez
ou 8-16 mg IV, uma vez; OU
Palonosetrona 0,25 mg IV uma vez
(de preferência). • Monoterapia esteroide
Dexametasona 8 mg VO/IV diária nos
E dias 2, 3.
27
Quadro 6: BAIXO E MÍNIMO RISCO EMÉTICO NA QUIMIOTERAPIA
INTRAVENOSA - PREVENÇÃO EMESE
BAIXO MÍNIMO
Começar antes da quimioterapia (ordem não Sem profilaxia de rotina
implica preferência).
Repita diariamente durante vários dias doses
de quimioterapia.
OU
OU
Prochlorperazine 10 mg VO/IV e
depois a cada 6 h PRN (máx. de 40
mg/d)
OU
Fonte: NCCN
28
3 OBJETIVO
29
4 METODOLOGIA
Moderadopotencial emetogênico
FOLFIRI (Irinotecano + Fluoruracila + Folinato de cálcio) para Câncer de Colorretal;
Citarabinapara Leucemia Mieloide Aguda (Exceto Promielocítica);
Carboplatina + Paclitaxel para Câncer de Ovário.
4.2 LOCAL
O local do estudo foi na Seção de Farmácia de Quimioterapia do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.
30
4.3 CÁLCULO DA AMOSTRA
O cálculo da amostra considerou um período de 12 meses de utilização de
cada protocolo (população), com erro amostral de 10% e nível de confiança de 95%.
31
4.6 CASUÍSTICA
As amostras foram:
32
5 RESULTADOS
Após feita a analise dos prontuários dos pacientes para a coleta de dados,
foram obtidos os seguintes resultados.
24,64%
Não
Sim
75,38%
34
Porcentagem do uso dos antieméticos
segundo NCCN para protocolos de
AC-T
12,50%
Não
Sim
87,50%
44% Não
56% Sim
35
Moderado potencial emetogênico
42,10% Não
57,90% Sim
Não
Sim
100%
36
Porcentagem do uso dos antieméticos segundo
NCCN para protocolos de Carboplatina +
Paclitaxel
21,43%
Não
Sim
78,57%
27,58%
Não
Sim
72,42%
37
Porcentagem do uso dos antieméticos
segundo NCCN para protocolos de Docetaxel
6,25%
Não
Sim
93,75%
Não
Sim
98,81%
38
Mínimo potencial emetogênico
Não
Sim
90,24%
Não
Sim
100%
39
Porcentagem do uso dos antieméticos
segundo NCCN em todos os protocolos
41,90% Não
58,10% Sim
40
6 DISCUSSÃO
De acordo com guias de orientação publicados nos últimos anos com intuito
de controlar a êmese induzida pelos antineoplásicos, o esquema escolhido deve
levar em consideração o potencial emetogênico da combinação de fármacos
antineoplásicos em uso (KRIS, HESKETH, SOMERFIELD, 2006).
41
OPÇÃO C:
De acordo Olanzapina +
(87,5%) Palonosetrona +
Dexametasona
Dexametasona +
AC-T Ondansetrona
(8,75%)
Desacordo Ondansetrona
(12,5%) (2,5%)
Olanzapina (1,25%)
OPÇÃO C:
De acordo Olanzapina +
(24,62%) Palonosetrona +
Dexametasona
Olanzapina (15,38%)
Desacordo Dexametasona +
Ondansetrona +
(75,38%) Olanzapina (1,54%)
Ondansetrona +
Olanzapina (4,61%)
Ondansetrona (40%)
OPÇÃO C:
De acordo Olanzapina +
(56%) Palonosetrona +
Cisplatina + Dexametasona
Etoposídeo
Desacordo Granisetrona (44%)
(44%)
42
De acordo OPÇÃO A: Granisetrona/
Ondansetrona/Palonoset
(42,1%) rona + Dexametasona
Ondansetrona
(50,1%)
Citarabina
Dexametasona +
Olanzapina (2,63%)
Desacordo
(57,9%)
Olanzapina (2,63%)
Granisetrona +
Ondansetrona
Moderado (2,63%)
Potencial
Emetogênico De acordo OPÇÃO A: Granisetrona/
Ondansetrona/Palonoset
(100%) rona + Dexametasona
Folfiri
Desacordo
(0%)
Carboplatina +
Paclitaxel Dexametasona
(14,29%)
Desacordo
(21,43%)
Ondansetrona
(7,14%)
43
De acordo Dexametasona ou
Granisetrona/
(1,19%) Ondansetrona
Dexametasona +
Gencitabina Ondansetrona (94%)
Desacordo Dexametasona +
Palonosetrona
(98,81%) (3,57%)
Ondansetrona
(1,24%)
De acordo Dexametasona ou
Granisetrona/
(27,58%) Ondansetrona
Dexametasona +
Ondansetrona
Baixo Fluoruracila + (64,1%)
Potencial Ácido Folínico
Emetogênico Dexametasona +
Granisetrona (3,44%)
Desacordo
(72,42%) Dexametasona +
Palonosetrona
(5,74%)
Ondansetrona +
Olanzapina (1,14%)
De acordo Dexametasona ou
Granisetrona/
(6,25%) Ondansetrona
Dexametasona +
Docetaxel Ondansetrona
(88,75%)
Desacordo Dexametasona +
Palonosetrona
(93,75%) (3,75%)
Dexametasona +
Olanzapina +
Palonosetrona
(1,25%)
44
De acordo Sem Profilaxia
(90,24%)
Dexametasona +
Trastuzumabe Ondansetrona
(6,1%)
Desacordo Ondansetrona
(9,76%) (1,22%)
Dexametasona
(2,44%)
Olanzapina
(10%)
Mínimo Rituximabe
Potencial Dexametasona +
Ondansetrona
Emetogênico (5%)
Desacordo Dexametasona
(100%) (5%)
Ondansetrona +
Olanzapina
(30%)
Ondansetrona
(50%)
45
7 CONCLUSÃO
46
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5º ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Kris MG, Hesketh PJ, Somerfield MR, et al. American Society of Clinical Oncology
guideline for antiemetics in oncology: update 2006. J ClinOncol, 2006, 24(18): 2932-
2947.
LODISH et al. Biologia celular e molecular. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p.
1210.
LODISH et al. Molecular Cell Biology. 5 ed. New York: Freeman and Company, 2004.
48
WAYTECK, L. et al. A personalizedviewon câncer immunotherapy. CancerLett., p. 1-
13, 2013.
49
50
Projeto de Pesquisa
Farmácia de Quimioterapia
Planilha de Análise de Prontuários de Pacientes de Quimioterapia
Pesquisadora: Karen Cristiane Ragghianti
PROTOCÓLO:
DATA CLÍNICA REGISTRO PACIENTE B D G ON OL P O N OBSERVAÇÕES ANTIEMÉTICOS NCCN: A, B ou C
ANEXO A – Planilha de coleta de dados B=Bromoprida; D=Dexametasona; G=Granisetrona; ON=Ondansetrona; OL=Olanzapina; P=Palonosetrona; O=Outros; N=Nenhum. Antieméticos NCCN= prevenção de êmese, segundo NCCN.
ANEXO B – Aprovação do Comitê de Ética
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