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Gestão de Projetos Brasil

Sumário
Capítulo 1 – Gestão de Projetos como um Processo Empresarial..................................................................1

1.1 Introdução ao Gerenciamento de Projetos........................................................................................................... 1


1.2 Conceitos..................................................................................................................................................................... 2
1.2.1 Conceitos de Projeto............................................................................................................................................................2
1.2.2 Conceitos de Gerenciamento de Projetos....................................................................................................................3
1.2.3 Conceito de Gerenciamento de Programas.................................................................................................................6
1.2.4 Conceito de Gerenciamento de Portfólio.....................................................................................................................6
1.2.5 Conceitos representativos na hierarquia de projetos..............................................................................................6
1.3 Infraestrutura necessária para se gerenciar projetos......................................................................................... 7
1.3.1 Cultura de gerenciamento.................................................................................................................................................7
1.3.2 Ciclo de vida e organização...............................................................................................................................................8
1.3.3 Processos..................................................................................................................................................................................9
1.4 De onde surgem os projetos.................................................................................................................................... 9
1.5 Fatores críticos de sucesso em projetos..............................................................................................................10
1.6 Perfil adequado do gerente de projetos.............................................................................................................11
1.7 Modelos organizacionais para se gerenciar projetos.......................................................................................12
1.7.1 Quem são as partes interessadas (stakeholders)?.................................................................................................. 12
1.7.2 Organização Funcional..................................................................................................................................................... 12
1.7.3 Organização Matricial Fraca............................................................................................................................................ 13
1.7.4 Organização Matricial Balanceada............................................................................................................................... 14
1.7.5 Organização Matricial Rígida.......................................................................................................................................... 15
1.7.6 Organização por Projeto.................................................................................................................................................. 16
1.8 Como se tornar um Gerente de Projetos profissional.......................................................................................17
1.9 O que é ética e responsabilidade profissional?..................................................................................................18
1.9.1 O que é responsabilidade profissional?..................................................................................................................... 18
1.10 Como iniciar um projeto?.....................................................................................................................................19
Referências......................................................................................................................................................................23

Capítulo 2 – Gestão do Escopo.......................................................................................................................24

2.1 A importância do Escopo na Gestão de Projetos...............................................................................................24


2.2 Processos de Gestão do Escopo............................................................................................................................25
2.3 Plano de Gerenciamento do Escopo....................................................................................................................25
2.4 Requisitos..................................................................................................................................................................27
2.5 Escopo do produto e do projeto...........................................................................................................................32
2.6 Estrutura Analítica do Projeto – EAP....................................................................................................................33
2.7 Técnicas de Decomposição....................................................................................................................................36
2.8 Processo de Monitoramento e Controle do Escopo..........................................................................................37
2.9 Considerações finais................................................................................................................................................39
Referências......................................................................................................................................................................40

Capítulo 3 – Gestão do Prazo..........................................................................................................................41

3.1 A importância do Prazo na Gestão de Projetos..................................................................................................41


3.2 Plano de Gerenciamento e os Processos de Gestão dos Prazos......................................................................45
3.3 Montagem do Planejamento de Prazo................................................................................................................47
3.3.1 A EAP como espinha dorsal............................................................................................................................................ 48
3.3.2 Espiral do Planejamento.................................................................................................................................................. 49
3.4 Técnicas de Estimativa de Tempo..........................................................................................................................50
3.4.1 Opinião Especializada....................................................................................................................................................... 50
3.4.2 Estimativa Análoga............................................................................................................................................................ 50
3.4.3 Estimativa Paramétrica..................................................................................................................................................... 51
3.4.4 Estimativa de Três Pontos................................................................................................................................................ 51
3.4.5 Análise de Reservas (buffer ou contingência).......................................................................................................... 53

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3.5 Técnicas de Sequenciamento de Atividades.......................................................................................................53


3.5.1 Modelo do Método de Diagrama de Setas (MDS).................................................................................................. 53
3.5.2 Determinação de Dependência.................................................................................................................................... 54
3.5.3 Aplicação de antecipações e esperas.......................................................................................................................... 54
3.5.4 Crashing ou Compressão................................................................................................................................................. 55
3.5.5 Fast-Tracking ou Paralelismo........................................................................................................................................... 56
3.6 Cálculo dos Tempos: Cedo, Tarde e Folgas..........................................................................................................57
3.6.1 Conceitos Importantes..................................................................................................................................................... 57
3.7 Análise do Caminho Crítico - CPM........................................................................................................................61
3.7.1 Histórico do Método CPM............................................................................................................................................... 61
3.7.2 Corrente Crítica................................................................................................................................................................... 62
3.8 Estimativa de Tempos Probabilísticos - PERT.....................................................................................................62
3.8.1 Um pouco mais de história............................................................................................................................................. 62
3.8.2 PERT-CPM: juntos para o sucesso do controle do Cronograma......................................................................... 63
3.8.3 Outro exercício de PERT-CPM:........................................................................................................................................ 65
3.9 Estimativa de Recursos e Histograma..................................................................................................................68
3.9.1 Tipos de Recursos............................................................................................................................................................... 68
3.9.2 Histograma........................................................................................................................................................................... 69
3.9.3 Nivelamento de recursos (otimização de recursos)............................................................................................... 69
3.10 Montagem do Cronograma do Projeto.............................................................................................................71
3.11 Controle do Cronograma do Projeto e relatórios............................................................................................74
3.11.1 Monitoramento e Controle do Prazo do Projeto.................................................................................................. 74
3.12 Demonstração do uso de Ferramentas de Apoio na Gestão de Prazos.......................................................76
3.12.1 WBS CHART PRO e PERT Chart Pro............................................................................................................................. 76
3.12.2 OPENPROJ........................................................................................................................................................................... 77
3.12.3 PRIMAVERA......................................................................................................................................................................... 77
3.12.4 MS PROJECT....................................................................................................................................................................... 78
3.12.5 Ferramentas WEB para Gerenciamento de Projetos............................................................................................ 79
3.13 Dicas sobre Gerenciamento do Tempo do Projeto..........................................................................................81
3.13.1 Controle do Cronograma.............................................................................................................................................. 83
Referências......................................................................................................................................................................85

Capítulo 4 – Gestão dos Custos......................................................................................................................86

4.1 Introdução.................................................................................................................................................................86
4.2 A importância dos cursos na Gestão de Projetos..............................................................................................86
4.3 Definições dos tipos de Custos..............................................................................................................................87
4.3.1 Classificação dos Custos................................................................................................................................................... 87
4.4 Os Processos de Gerenciamento de Custos........................................................................................................88
4.5 O Plano de Gerenciamento de Custos.................................................................................................................89
4.5.1 O Plano de Contas.............................................................................................................................................................. 90
4.6 Estimando Custos para o projeto..........................................................................................................................91
4.6.1 Precisão das estimativas.................................................................................................................................................. 92
4.6.2 O que precisamos para estimar custos?..................................................................................................................... 92
4.6.3 Quais são as principais técnicas para Estimar custos?.......................................................................................... 93
4.6.4 Finalizando as estimativas de custos........................................................................................................................... 96
4.7 Determinando o Orçamento do projeto.............................................................................................................96
4.7.1 A Reconciliação dos limites financeiros: Analisando o fluxo de caixa............................................................. 97
4.8 Controlando os custos do projeto........................................................................................................................98
4.8.1 Necessidades para controlar custo.............................................................................................................................. 99
4.8.2 Controlando custos com Gerenciamento do Valor Agregado........................................................................... 99
Referências................................................................................................................................................................... 107

Capítulo 5 – Gestão dos Recursos Humanos.............................................................................................. 108

5.1 Introdução...............................................................................................................................................................108
5.1.1 Particularidades da gestão de pessoas em projetos............................................................................................108
5.1.2 O gerente de projetos.....................................................................................................................................................108
5.1.3 O gerente de projetos e as partes interessadas.....................................................................................................111
5.2 O plano de Recursos Humanos...........................................................................................................................114
5.2.1 Papéis e responsabilidades...........................................................................................................................................115
5.2.2 Plano de gerenciamento de pessoal.........................................................................................................................115

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5.2.3 Matriz de Responsabilidades.......................................................................................................................................116


5.3 Gestão de equipes de projetos............................................................................................................................116
5.3.1 Construção de equipes...................................................................................................................................................117
5.3.2 Ferramentas e técnicas de apoio ao gerenciamento de pessoas em projetos..........................................118
5.3.3 Poder.....................................................................................................................................................................................129
5.4 Habilidades interpessoais do gerente de projetos..........................................................................................130
5.4.1 Inteligência Emocional...................................................................................................................................................130
5.4.2 Liderança.............................................................................................................................................................................131
5.4.3 Resolução de conflitos....................................................................................................................................................133
5.4.4 Negociação.........................................................................................................................................................................134
5.5 Desafios contemporâneos na Gestão de Pessoas em Projetos.....................................................................137
5.5.1 Equipes virtuais.................................................................................................................................................................137
5.5.2 Geração Y.............................................................................................................................................................................138
5.5.3 Internacionalização e diversidade cultural.............................................................................................................139
Referências................................................................................................................................................................... 142

Capítulo 6 - Gestão da Qualidade................................................................................................................ 144

6.1 Introdução...............................................................................................................................................................144
6.2 Conceitos e terminologias....................................................................................................................................144
6.2.1 A Série ISO 9000 e as definições da qualidade......................................................................................................146
6.2.2 Qualidade e a Tripla Restrição: Escopo, Custo e Prazo........................................................................................147
6.2.3 Os princípios de Gestão da Qualidade......................................................................................................................147
6.3 Conceitos de Processo...........................................................................................................................................151
6.4 Os processos de gerenciamento da qualidade................................................................................................153
6.4.1 Planejamento da Qualidade do Projeto...................................................................................................................155
6.4.2 Garantia da Qualidade....................................................................................................................................................165
6.4.3 Realizar o controle da Qualidade................................................................................................................................170
6.5 A norma ISO 10006:2003 – Gestão da qualidade: diretrizes para qualidade em gestão de projetos...179
Referências................................................................................................................................................................... 183

Capítulo 7 - Gestão das Comunicações....................................................................................................... 184

7.1 Introdução...............................................................................................................................................................184
7.2 Por falar em Comunicações..................................................................................................................................184
7.3 Modelos de Comunicações..................................................................................................................................187
7.4 Barreiras de comunicação....................................................................................................................................188
7.5 O “ouvir ativo”.........................................................................................................................................................189
7.6 Tipos e estilos de comunicação...........................................................................................................................189
7.6.1 Tipos de comunicação....................................................................................................................................................189
7.6.2 O Gerenciamento das Comunicações e as Boas práticas...................................................................................191
7.7 Um Modelo Conceitual de boas práticas...........................................................................................................191
7.7.1 Os três passos do modelo conceitual........................................................................................................................192
7.7.2 O modelo conceitual aplicado ao ciclo de vida do projeto...............................................................................193
7.8 Planejamento das comunicações do projeto...................................................................................................194
7.8.1 Contextualização e Benefícios.....................................................................................................................................194
7.8.2 Como fazer o planejamento das comunicações do projeto – Pontos de partida, ações e trabalhos.195
7.8.3 Planejamento das comunicações do projeto – Entregas e Conclusões.......................................................196
7.9 Gerenciamento das comunicações do projeto................................................................................................200
7.9.1 Gerenciamento das comunicações do projeto – Contextualização e Benefícios.....................................200
7.9.2 Como fazer o gerenciamento das comunicações do projeto – Pontos de Partida, Ações e
Trabalhos........................................................................................................................................................................................200
7.9.3 Gerenciamento das comunicações do projeto – Conclusões e entregas....................................................206
7.10 Controle das comunicações do projeto...........................................................................................................207
7.10.1 Controle das comunicações do projeto – Contextualização e Benefícios.................................................207
7.10.2 Como fazer o controle das comunicações do projeto......................................................................................208
7.10.3 Controle das comunicações do projeto – Entregas e conclusões................................................................209
Referências................................................................................................................................................................... 210

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Capítulo 8 - Gestão dos Riscos..................................................................................................................... 211

8.1 Introdução...............................................................................................................................................................211
8.2 Teoria e conceitos...................................................................................................................................................214
8.2.1 A Análise de Decisão.......................................................................................................................................................214
8.2.2 O Risco e seu gerenciamento.......................................................................................................................................222
8.3 Análise dos Riscos na prática...............................................................................................................................233
8.4 Conclusão................................................................................................................................................................246
Referências................................................................................................................................................................... 250

Capítulo 9 – Gestão de Suprimentos e Contratações................................................................................. 252

9.1 Introdução...............................................................................................................................................................252
9.2 Planejamento das aquisições..............................................................................................................................252
9.2.1 Montagem de uma estratégia para suprimentos.................................................................................................252
9.2.2 Estrutura organizacional necessária para atender às compras de projeto..................................................253
9.2.3 Definições das especificações de produto..............................................................................................................255
9.2.4 Seleção das empresas fornecedoras..........................................................................................................................255
9.3 Solicitação das propostas.....................................................................................................................................257
9.3.1 Preparação dos documentos de aquisição.............................................................................................................257
9.3.2 Emissão de requisições...................................................................................................................................................257
9.4 Avaliação das propostas (técnica/comercial)...................................................................................................257
9.4.1 Sistema de ponderação..................................................................................................................................................258
9.5 Negociação..............................................................................................................................................................263
9.5.1 Planejamento das negociações...................................................................................................................................263
9.5.2 O Checklist para Negociação.........................................................................................................................................264
9.6 Contratação.............................................................................................................................................................266
9.6.1 Premissas da contratação..............................................................................................................................................266
9.6.2 Princípios fundamentais para a contratação..........................................................................................................267
9.7 Confirmação de contratação/pedido, através de carta de intenção............................................................267
9.8 Ferramentas tecnológicas para gestão das condições pactuadas...............................................................268
9.8.1 Fluxo de Caixa....................................................................................................................................................................268
9.8.2 Logística...............................................................................................................................................................................273
9.9 Administração de contratos.................................................................................................................................274
9.9.1 Elaboração dos contratos..............................................................................................................................................274
9.9.2 Coordenação e acompanhamento dos contratos e cronogramas.................................................................275
9.9.3 Procedimentos administrativos..................................................................................................................................276
9.9.4 Procedimentos técnicos.................................................................................................................................................277
9.9.5 Procedimentos financeiros...........................................................................................................................................278
9.10 Encerramento de contratos...............................................................................................................................278
Referências................................................................................................................................................................... 280

Capítulo 10 - Viabilidade Econômico – Financeira de Projetos................................................................. 281

10.1 Introdução.............................................................................................................................................................281
10.2 Motivos para a realização das propostas de investimento..........................................................................281
10.2.1 Novos investimentos....................................................................................................................................................281
10.3 Tipos de alternativas de investimento.............................................................................................................282
10.4 Racionamento de capital...................................................................................................................................283
10.5 Tipos de decisão sobre investimentos.............................................................................................................283
10.6 Taxa de retorno requerida pelo investimento................................................................................................283
10.6.1 Custo do capital próprio..............................................................................................................................................284
10.6.2 Custo do capital de terceiros.....................................................................................................................................284
10.6.3 Custo médio ponderado de capital (taxa mínima de atratividade).............................................................284
10.7 Desenvolvimento de dados para análise de investimentos........................................................................285
10.8 Inflação..................................................................................................................................................................285
10.9 Componentes principais de um projeto de investimento...........................................................................286
10.10 Orçamento de investimento...........................................................................................................................286
10.10.1 Tipos de orçamento de investimento..................................................................................................................286
10.11 Capital de giro....................................................................................................................................................286
10.12 Receitas...............................................................................................................................................................287
10.13 Custos operacionais..........................................................................................................................................287

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10.14 Depreciação e vida útil.....................................................................................................................................287


10.14.1 Valor Residual................................................................................................................................................................288
10.14.2 Vida Útil...........................................................................................................................................................................288
10.15 Intangíveis..........................................................................................................................................................288
10.16 Regime tributário da pessoa jurídica............................................................................................................289
10.16.1 Tributação pelo Lucro Real da pessoa jurídica – Imposto de Renda e Contribuição Social.............289
10.16.2 Compensação de Imposto de Renda e Contribuição Social........................................................................289
10.17 Estrutura do fluxo de caixa operacional.......................................................................................................289
10.18 Influência do financiamento no fluxo de caixa do projeto........................................................................291
10.18.1 Financiamento do Projeto........................................................................................................................................292
10.19 Métodos de avaliação.......................................................................................................................................294
10.19.1 Período de Retorno ou Payback.............................................................................................................................294
10.19.2 Fluxo de Caixa Descontado......................................................................................................................................296
10.19.3 Período de Retorno Descontado ou Payback Descontado..........................................................................297
10.19.4 Valor Presente Líquido (VPL)...................................................................................................................................297
10.19.5 Série Uniforme Líquida (SUL)..................................................................................................................................299
10.19.6 Índice de Benefício/Custo (IB/C)............................................................................................................................300
10.19.7 Taxa Interna de Retorno (TIR)..................................................................................................................................301
10.19.8 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM).......................................................................................................304
10.19.9 Resumo............................................................................................................................................................................305
10.20 Risco em análise de investimentos................................................................................................................305
10.20.1 Análise de Sensibilidade...........................................................................................................................................305
Referências................................................................................................................................................................... 308

Capítulo 11 – Gestão Integrada de um Projeto.......................................................................................... 309

11.1 Gestão integrada de um projeto com o uso de ferramentas informatizadas, relatórios, gráficos
e protótipos.................................................................................................................................................................. 309
11.1.1 Gestão integrada de um projeto..............................................................................................................................309
11.1.2 Ferramentas informatizadas......................................................................................................................................310
11.2 Teoria de gestão integrada para se iniciar um projeto.................................................................................311
11.2.1 Categorização, seleção e priorização de projetos..............................................................................................311
11.2.2 Análise de viabilidade..................................................................................................................................................312
11.2.3 Designação do líder do projeto................................................................................................................................312
11.2.4 Termo de Abertura do Projeto...................................................................................................................................313
11.2.5 A formação da equipe inicial e o entendimento inicial do projeto.............................................................313
11.2.6 As partes interessadas no projeto (stakeholders)................................................................................................314
11.3 Teoria de gestão integrada para se planejar um projeto.............................................................................314
11.3.1 Funções gerenciais no projeto..................................................................................................................................316
11.3.2 A participação de especialistas e outras partes interessadas........................................................................317
11.3.3 Protótipos.........................................................................................................................................................................317
11.3.4 Gráficos..............................................................................................................................................................................317
11.4 Teoria de gestão integrada para se executar, monitorar e controlar um projeto....................................318
11.4.1 Executar um Projeto......................................................................................................................................................318
11.4.2 Autorização de trabalho..............................................................................................................................................318
11.4.3 Monitorar e controlar um projeto............................................................................................................................318
11.4.4 Controle integrado de mudanças............................................................................................................................319
11.4.5 Relatórios..........................................................................................................................................................................320
11.5 Teoria de gestão integrada para se encerrar um projeto.............................................................................323
11.5.1 Seminário de lições aprendidas................................................................................................................................323
11.5.2 Relatório de encerramento do projeto..................................................................................................................324
11.5.3 Arquivamento do projeto...........................................................................................................................................324
Referências................................................................................................................................................................... 326

Capítulo 12 – Gestão das Partes Interessadas do Projeto......................................................................... 327

12.1 Introdução.............................................................................................................................................................327
12.2 Conceito, identificação e tipos de partes interessadas................................................................................327
12.3 Modelo conceitual para o gerenciamento das partes interessadas..........................................................329
12.3.1 Os seis passos do modelo conceitual.....................................................................................................................329
12.3.2 O modelo conceitual aplicado ao ciclo de vida do projeto............................................................................330
12.4 Identificação das partes interessadas do projeto..........................................................................................330

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Gestão de Projetos Brasil

12.4.1 Contextualização e Benefícios...................................................................................................................................330


12.4.2 Como fazer a identificação das partes interessadas do projeto....................................................................331
12.4.3 Conclusões e entregas.................................................................................................................................................333
12.5 Análise das partes interessadas do projeto....................................................................................................334
12.5.1 Contextualização e Benefícios...................................................................................................................................334
12.5.2 Como fazer a análise das partes interessadas do projeto – Ações e Trabalhos.......................................335
12.5.3 Conclusões e entregas.................................................................................................................................................337
12.6 Estratégias de engajamento das partes interessadas do projeto.................................................... 338
12.6.1 Contextualização e Benefícios...................................................................................................................................338
12.6.2 Como fazer a estratégia de engajamento das partes interessadas do projeto.......................................339
12.6.3 Entregas e conclusões..................................................................................................................................................340
12.7 Planejar o engajamento das partes interessadas..........................................................................................342
12.7.1 Contextualização e benefícios..................................................................................................................................342
12.7.2 Pontos de partida...........................................................................................................................................................343
12.7.3 Como Fazer o planejamento do engajamento das Partes Interessadas – Ações e trabalhos............344
12.7.4 Entregas e conclusões..................................................................................................................................................344
12.8 Engajar as partes interessadas..........................................................................................................................345
12.8.1 Contextualização e benefícios..................................................................................................................................345
12.8.2 Pontos de Partida...........................................................................................................................................................347
12.8.3 Como Engajar as partes interessadas – Ações e Trabalhos.............................................................................348
12.8.4 Entregas e Conclusões.................................................................................................................................................349
12.9 Monitorar e controlar o engajamento das partes interessadas..................................................................351
12.9.1 Contextualização e benefícios..................................................................................................................................351
12.9.2 Pontos de Partida...........................................................................................................................................................352
12.9.3 Como monitorar e controlar o engajamento das partes interessadas – Ações e Trabalhos...............352
12.9.4 Entregas e Conclusões.................................................................................................................................................354
Referências................................................................................................................................................................... 355

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

Gestão de Projetos como


um Processo Empresarial
Autor: João Carlos Boyadjian
Revisor: Ivo Márcio Michalick Vasconcelos

1.1  Introdução ao Gerenciamento de Projetos


Será o gerenciamento de projetos uma ciência exata ou uma ciência humana? Gerenciar projetos é uma arte? Em que
situações ela se aplica e para que serve? Como se desenvolvem os projetos no âmbito empresarial? De onde surgem e
como desenvolvê-los?

Para responder a estes questionamentos, inicialmente, é preciso compreender que a palavra “projeto” não significa
trabalho de arquitetura ou de engenharia civil, mecânica, elétrica, hidráulica, eletrônica ou outra nomenclatura do
ramo. O termo “projeto” vem de project, que em português significa empreendimento. Talvez o nome mais correto para
utilizarmos no Brasil seria Gerência de Empreendimentos. No entanto, em 1998, quando os termos de gerenciamento a
serem utilizados no Brasil foram traduzidos, visando atender à norma ISO 10006 e ao Guia PMBOK®, decidiu-se utilizar o
termo “projeto”. Essa tradução foi realizada pelo Capítulo de São Paulo do Project Management Institute.

Além de compreendermos a origem da palavra “projeto”, é necessário revermos nossa própria existência. O Universo,
quando concebido, certamente foi um projeto perfeito criado por um ser em que mais de 50% da população do planeta
acredita. Esta criação foi única e por si só já explica o que é um projeto, ou seja, todo trabalho único é um projeto e requer
um esforço e uma quantidade finita de recursos para realizá-lo. Sendo assim, será que não podemos extrapolar, e nós
seres humanos nos considerarmos projetos de nossos pais? Afinal, não somos únicos? Não foram requeridos esforços e
recursos de nossos pais para conceber-nos? Certamente, a função de gestor de projetos é exercida há milênios. Quando
o homem começou a efetuar mudanças em seu habitat, começaram aí os projetos e, como consequência, a necessidade
de gerenciá-los.

Alguns fatos históricos precisam ser observados nesta área do saber. O cronograma, ferramenta utilizada para se
apresentar o plano de prazo de um projeto, surgiu na Primeira Guerra Mundial. Essa ferramenta foi proposta por Henry
Gantt em 1915, quando este quis demonstrar o tempo que cada batalhão demorava em se deslocar nos campos de
batalha. Gantt utilizou barbantes e pregos e uma escala de tempo.

A denominação Gerência de Projeto, como cadeira acadêmica, surgiu em 1950 na Universidade da Carolina do Norte,
nos EUA. Já o PMI® (Project Management Institute) foi fundado em 1969 por um grupo de profissionais advindos da NASA.
Os primeiros padrões instituídos para se gerenciar projetos surgiram em 1983; o primeiro guia de Gerenciamento de
Projetos, em 1996 e o primeiro Código de Ética, em 1981.

No Brasil, o PMI® foi instituído em 1979, ou seja, 10 anos após sua criação internacional. Chamava-se PMI® – Divisão Brasil
e durou até 1983. Anos mais tarde, em 1998, foi recriado, com participação acadêmica e empresarial, o PMI® de São Paulo,
que teve a participação, em sua primeira diretoria, de pessoas e organizações de renome, como a USP, a FGV, a RACIONAL
Engenharia e a CPLAN Consultoria.

Depois de plantada esta semente, o PMI® começou a se espalhar pelo Brasil, sendo o Ietec de Minas Gerais a empresa
que abraçou a semente da profissão, criando os cursos de gerenciamento de projetos e dando a oportunidade para a
formação da primeira diretoria do PMI® no estado em 1999. Outras representações surgiram, posteriormente, em outros
estados brasileiros: Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina, Ceará, Bahia,
Goiás, Pernambuco e Amazonas.

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

Nos anos 1950, mais especificamente em 1957, surgiram novas ferramentas de gerenciamento de projetos: a PERT
(Program Evaluation and Review Technique), uma forma probabilística para se calcular a duração de atividades em
projetos, e o CPM (Critical Path Method), uma técnica para se analisar o caminho crítico dos projetos. Na mesma época,
foi desenvolvido o método ADM (Arrow Diagram), para se demonstrar a sequência das atividades, o qual também ficou
conhecido como método americano. Em 1958, a MATRA francesa definiu a forma PDM (Precedence Diagram) para se
demonstrar sequenciamento das atividades em formato de caixas e precedências representadas por setas. Os padrões de
Portfólio e Programas surgiram em 2005. Outros padrões surgiram, tais como, medir a maturidade de Gestão de Projetos,
conhecida como OPM3, métodos para estimativas de tempo e custo. O reconhecimento profissional expandiu-se para
pessoas que gravitam em torno da gerência de projetos (Certificação CAPM), certificação para Gestores de Programa,
para Planejadores, certificação para pessoas que trabalham com metodologias ágeis e para pessoas que trabalham com
Gestão de Riscos. Ao final de 2012, uma nova versão dos guias de Gestão de Projetos, Programas e Portfólios surgiram, o
que acarretou uma melhora nas definições sinérgicas entre as dimensões estratégicas, táticas e operacionais.

Gerenciar projetos requer conhecimentos administrativos, pois precisamos lidar com pessoas o tempo todo, coordenando
suas ações para que os objetivos sejam alcançados. E quais seriam esses objetivos? Cumprir os prazos de entrega, manter
o orçamento disponível e realizar as ações com qualidade. Por lidarmos com pessoas e administrarmos valores, a ciência
envolvida é administrativa.

Por que gerenciar projetos é também uma arte? Em arte tudo é específico e único: não há uma pintura igual à outra. Cada
artista pinta ou cria seu produto dando o melhor de si. Na arte, tudo é belo. No entanto, em projetos temos que entregar
a arte conforme a necessidade do cliente, ou seja, o produto oriundo da encomenda feita precisa ser entregue dentro de
determinados requisitos, ou seja, conforme a necessidade específica de quem nos contratou.

Como segunda característica, todo projeto é desenvolvido de forma progressiva. Estabeleça uma relação consigo mesmo:
a vida não é desenvolvida de forma progressiva? Não passamos pelas fases da infância, da puberdade, da vida adulta e
da velhice? Os projetos empresariais também são desenvolvidos por fases. A maioria desses projetos passa por fases
de viabilidade, concepção, desenvolvimento e implantação. Projetos de Construção Civil, por exemplo, têm as fases de
orçamentação, engenharia, aquisições, construção, acabamentos, limpeza e paisagismo. Não existe um modelo único
para descrever um ciclo de vida de projetos.

Como terceira característica, todo projeto precisa ser desenvolvido dentro de um determinado prazo, pois nos dias de
hoje o mercado requer que o produto de um projeto seja executado no menor tempo possível para que este possa gerar
um retorno rápido sobre os investimentos realizados por um empreendedor. Como ficariam os projetos de uma corrida
de Fórmula 1, por exemplo, se a largada não ocorresse na hora e dia marcados? Pense sobre o dano à imagem e na
perda de merchandising que seus organizadores teriam. Imagine os riscos que poderiam ser causados à mãe se seu filho
nascesse algumas semanas após os nove meses regulares. E uma peça teatral não realizada no horário? O que o público
poderia fazer caso o espetáculo não ocorresse no prazo divulgado? Imagine o apresentador de um telejornal avisando a
seu público que o programa não será apresentado no horário. Que máculas à imagem a emissora sofreria?

1.2  Conceitos
1.2.1  Conceitos de Projeto

O que é um projeto, afinal? Um projeto é um trabalho ou serviço único ou específico que requer esforços, também
específicos, para ser realizado. Todo projeto é desenvolvido de forma progressiva, ou seja, por etapas ou fases, e é
temporário, ou seja, tem um prazo para acabar.

O Guia PMBOK®, editado pelo PMI®, define projeto como “um esforço temporário empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado exclusivo” (PMI®, 2013). Outra definição para projetos o considera como “empreendimentos finitos
que têm objetivos claramente definidos em função de um problema, oportunidade ou interesse de uma pessoa ou
organização” (MAXIMINIANO, 1998, p. 4). Segundo Menezes, “projetos são empreendimentos únicos, que devem
apresentar um início e um fim claramente definidos e que, conduzido por pessoas possa atingir seus objetivos respeitando
os parâmetros de prazo, custo e qualidade” (2009, p. 26).

Figura 1.1. Características de um projeto.

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

Exemplos de projetos com os quais podemos trabalhar:

yy Área industrial: construção de uma planta industrial, construção de equipamentos, reformas, ampliações,
desenvolvimento de produtos;

yy Área energética: construção de barragens, de uma central nuclear, de uma central termoelétrica, de transformadores
e de linhas de transmissão;

yy Área educacional: desenvolvimento de cursos e de palestras, reforma de salas de aula, compra de móveis para uma
escola, elaboração de um livro, elaboração de um curso de e-learning;

yy Área civil: construção de prédios, de casas populares e de galpões;

yy Área esportiva e cultural: organização de peças teatrais, de shows, de olimpíadas; construção de estádios e museus;

yy Área pública: construção de estradas, metrôs, postos de saúde, hospitais, praças, estações de tratamento de água;

yy Área particular: casamentos, festas, churrascos, viagens, aquisições de veículos.

1.2.2  Conceitos de Gerenciamento de Projetos

O Gerenciamento de Projetos se dá ao nível operacional, no qual ocorrem as atividades práticas para que os resultados
do projeto sejam atingidos. Como mencionado na introdução deste capítulo, gerenciar projetos é uma arte e também a
representação de uma ciência da administração, que requer competências de um gestor e uma equipe para desenvolver
o projeto dentro de determinadas restrições, a saber:

yy Escopo: entregar o produto conforme os requisitos definidos pelo cliente;

yy Prazo: entregar o produto dentro do prazo combinado entre as partes;

yy Orçamento: entregar o produto dentro do orçamento autorizado;

yy Qualidade: entregar o produto dentro das especificações e normas combinadas;

yy Recursos: entregar o produto dentro das limitações de recursos autorizadas;

yy Riscos: entregar o produto do projeto dentro do limite máximo de risco autorizado.

O Guia PMBOK® (PMI®, 2013) conceitua gerenciamento de projetos como sendo a aplicação de conhecimento, habilidades,
ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. Kerzner (2006) define Gestão de
Projetos como sendo a representação do planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas integradas
de forma a atingir seus objetivos com êxito, para benefícios dos participantes do projeto.

Os projetos, para serem gerenciados, requerem conhecimentos e habilidades com as práticas de gerenciamento das áreas
de conhecimento Integração, Escopo, Tempo, Custos, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos, Aquisições
e Partes Interessadas, e dos grupos de processos de iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e
encerramento.

Partes Interessadas

Figura 1.2. Áreas de conhecimento de Gestão de Projetos.

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

PARTES INTERESSADAS
13.1 Identificar as partes
Interessadas

Figura 1.3. Processos de Iniciação – Adaptado do Guia PMBOK® (PMI®, 2013).

5.1 Plano de
Gerenciamento
do Escopo

5.2 Coletar
Requisitos

6.1 Plano de Gerenciamento


6.2 Definir as atividades
da Programação
5.3 Definir Escopo

6.3 Sequenciar as 6.4 Estimar os recursos


atividades das atividades
5.4 Criar EAP

6.5 Estimar a duração 6.6 Desenvolver o


das atividades cronograma

7.1 Planejar o
gerenciamento dos
Custos

7.2 Estimar os Custos


8.1 Planejar o gerenciamento
da Qualidade
7.3 Determinar o
orçamento

10.1 Planejar o gerenciamento


das Comunicações

9.1 Planejar o
gerenciamento dos
Recursos Humanos
12.1 Planejar o gerenciamento
das Aquisições

PARTES INTERESSADAS

13.4 Plano do
gerenciamento das
partes interessadas

Figura 1.4. Processos de Planejamento – Adaptado do Guia PMBOK® (PMI®, 2013).

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

PARTES INTERESSADAS

13.3 Gerenciar o
envolvimento das partes
interessadas

o trabalho

10.2 Gerenciar as
comunicações

Figura 1.5. Processos de Execução – Adaptado do Guia PMBOK® (PMI®, 2013).

5.5 Validar o
escopo
6.7 Controlar o
Cronograma
5.6 Controlar 7.4 Controlar
o escopo Custos

10.3 Controlar
Comunicações

PARTES INTERESSADAS

13.4 Controlar o
12.3 Controlar os envolvimento das partes
11.6 Controlar os
Aquisições interessadas
Riscos

Figura 1.6. Processos de Monitoramento e Controle – Adaptado do Guia PMBOK® (PMI®, 2013).

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

Figura 1.7. Processos de Encerramento – Adaptado do Guia PMBOK® (PMI®, 2013).

1.2.3  Conceito de Gerenciamento de Programas

Um programa, ao contrário do que se pode pensar, não significa um software. Na linguagem de Gerenciamento de
Projetos, representa a segunda dimensão gerencial, ou seja, a dimensão tática dentro de uma empresa.

O Guia PMBOK® (PMI®, 2013) define programa como sendo “um grupo de projetos, subprogramas e atividades de
programas relacionados e gerenciados de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não
estariam disponíveis se fossem gerenciados individualmente”. Esses projetos necessitam ser gerenciados de um modo
coordenado para que se possam obter benefícios que não seriam alcançados se gerenciados individualmente. Exemplos:

yy Programa de Saúde: conjunto de projetos para a área da saúde, que pode se constituir na construção de um
conjunto de hospitais e postos de saúde, campanhas de vacinação, entre outros;

yy Programa de Investimentos em Treinamento: pode representar um conjunto de diversos projetos de treinamento


em uma empresa.

1.2.4  Conceito de Gerenciamento de Portfólio

Os termos portfólio ou porta-fólio têm o mesmo significado: um conjunto de projetos ou programas agrupados para
facilitar o gerenciamento e a coordenação do trabalho de modo a potencializar o alcance dos objetivos estratégicos.
Na linguagem de gerenciamento de projetos, representa a terceira dimensão gerencial, ou seja, a dimensão estratégica
dentro de uma empresa. Esta representação é exercida para que haja o comando dos negócios mantendo-se a visão, a
missão, os objetivos e as metas que a empresa ciclicamente pretende alcançar.

É deste gerenciamento que surgem os critérios utilizados para selecionar os projetos que devem ser desenvolvidos a
fim de que os negócios da empresa produzam os resultados esperados por seus acionistas. É também responsabilidade
desta gerência avaliar, priorizar e balancear os recursos necessários (financeiros, de equipamentos, recursos humanos,
entre outros) para que os projetos possam avançar.

Nesse sentido, ao utilizar esta dimensão estratégica, o gerente de projetos deve ficar atento às mutações globais para
exercer seu papel de gestor no conjunto de portfólios nos momentos adequados: paralisar, suspender ou até desenvolver
novos projetos na carteira de investimentos para a condução de seu negócio.

O Guia PMBOK® define portfólio como sendo “um conjunto de projetos, programas, subportfolios e operações agrupadas
e gerenciadas com a finalidade de atingir objetivos estratégicos.” (PMI®, 2013).

1.2.5  Conceitos representativos na hierarquia de projetos

yy Subprojeto:
ff Representa uma subdivisão gerenciável de um projeto;
ff Geralmenteé utilizado para subdividir o projeto em subcontratações, serviços externos ou áreas funcionais da
organização;
ff Também é utilizado para administração de projetos por fases.

yy Fase: é uma etapa da evolução de um projeto e, geralmente, contempla um conjunto de entregas que expressam a
conclusão da mesma. Um conjunto de fases representa o ciclo de vida de um projeto;

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

yy Pacote de trabalho: Representa a entrega de um componente pertencente a uma fase do projeto;

yy Atividade:
ff Representa uma ação a ser executada e que demanda tempo, recursos e custos. Relaciona-se a outras atividades
do projeto para constituir a programação do projeto;
ff Asomatória de tempos das atividades nos permite visualizar a soma do tempo necessário para efetuarmos as
entregas de cada componente do projeto (pacote de trabalho);
ff Para sabermos os custos de cada pacote, nos valemos da somatória dos custos de cada atividade;
ff Para sabermos os riscos de cada pacote, precisamos analisar os riscos de todas as atividades;
ff Para inspecionarmos cada entrega, precisamos saber quais são os processos de qualidade a serem empregados
na execução de uma atividade;
ff Também podemos utilizar as atividades para sabermos o quantitativo de recursos humanos e materiais
necessários à transformação de cada componente do projeto.

yy Tarefas: são componentes de trabalho para se concluir as atividades de um projeto;

yy Operações: são componentes operacionais que contemplam processos rotineiros de um trabalho.

Figura 1.8. Representação hierárquica das dimensões gerenciais.

1.3  Infraestrutura necessária para se gerenciar projetos

Atualmente, para que possamos realizar projetos no âmbito empresarial, necessitamos de três elementos básicos:

1.3.1  Cultura de gerenciamento

A cultura é a base do conhecimento explícito, enraizado no conhecimento tácito de todas as pessoas de uma organização.
Sem a cultura disseminada sobre as boas práticas de Gerenciamento de Projetos, será difícil sua execução e organização
dentro dos objetivos esperados. Assim, a cultura de gerenciamento envolve:

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

yy Termos enraizados dos conceitos de projetos;

yy Flexibilidade para lidar com as mudanças;

yy Maneira de pensar por projeto e não por processos/rotina;

yy Conhecimento acerca do que é gerenciamento de projetos;

yy Identificação das competências envolvidas na Gestão de Projetos e da expertise necessária;

yy Conhecimento dos perfis e das funções básicas da equipe;

yy Identificação dos processos e das interfaces entre os mesmos para se gerenciar;

yy Conhecimento dos empreendimentos correlacionados (programas, portfólio de projetos, ambiente).

1.3.2  Ciclo de vida e organização

O ciclo de vida de um projeto envolve todas as etapas que um projeto tem que cumprir para que seus objetivos sejam
alcançados.

Em cada etapa do ciclo de vida, cabe ao gestor de projeto e equipe definir:

yy Partes interessadas trabalharão em cada fase do projeto;

yy Processos necessários para se desenvolver cada etapa (processos de iniciação, planejamento, execução,
monitoramento e controle e de encerramento;

yy Tipos de organizações;

yy Sistemas organizacionais;

yy Estilos e cultura organizacional;

yy Estrutura organizacional;

yy Conhecimentos adquiridos do Escritório de Projetos – PMO (Project Management Office);

yy Sistema de gerenciamento de projeto empregado;

yy Pontos importantes de controle (marcos).

Figura 1.9. Representação do ciclo de vida de um projeto industrial.

Tipos de ciclo de vida

yy Sequencial – representam sequencias de fases dependentes, ou seja, o inicio de uma fase do projeto depende da
conclusão de outra fase. Este tipo de sequenciamento passo a passo reduz incertezas e claramente aumenta o tem-
po de desenvolvimento do projeto. Exemplo. Desenvolvimento de protótipos.

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

yy Relações sobrepostas – também chamadas de fases paralelas é utilizada, quando uma fase do projeto pode ser
iniciada sem que outra fase antecessora tenha sido concluída. Certamente este tipo de relacionamento entre fases
permite redução de tempo e por consequência pode levar o projeto a ter mais riscos na sua execução e necessita
também de uma capacidade maior de recursos. Exemplo: construções de projetos civis, elétricos, mecânicos.

yy Preditivo – Mais voltado para o ramo industrial, onde as fases representam sequencia de trabalhos que podem ser
realizadas em paralelo. Nome tipico das fases _ Requisitos – Viabilidade – Planejamento – Engenharia – Construção
e Teste. Ex.Construção de uma máquina ou Equipamento

yy Iterativo e Incremental – mais voltado para projetos grandes e complexos – quando atividades do projeto se repe-
tem uma ou mais vezes e o projeto cresce a cada vez que se repete. Diminui a complexidade porque a equipe vai
conhecendo cada vez mais o projeto e iterage nesta melhoria. Ex.Des. Produto

yy Adaptativo – mais voltado para projetos ágeis que tem um ciclo de vida rápido e são indicados para projetos dificeis
para se definir os requisitos e o escopo. São também iterativos e incrementais.porem a iteração acontece no período
máximo de 2 a 4 semanas. Ex. Mudanças de sistema.

1.3.3  Processos
Os processos de Gerenciamento de Projeto representam as necessidades burocráticas de uma organização que uma
equipe se utiliza para iniciar, planejar, executar, monitorar, controlar e encerrar um projeto. Os processos nos ajudam
a definir uma rotina de trabalho, bem como definir documentos que utilizaremos para o desenvolvimento de um
projeto. Os processos nos ajudam a desenvolver metodologias de trabalho para cada organização. Essas metodologias
são específicas para cada empresa e devem variar conforme o porte do projeto. Esta boa prática evita o engessamento
burocrático e facilita o bom desenvolvimento organizacional de um projeto. Assim, tais metodologias incluem:

yy Processos de Gerenciamento de Projetos;

yy Criação de grupos de processos;

yy Interações entre os processos;

yy Mapa dos processos de gestão;

yy Documentos padronizados;

yy Planos padronizados;

yy Padronização de software e comunicação.

Figura 1.10. Grupos de processos de gerenciamento de projetos.

1.4  De onde surgem os projetos


Os projetos têm diversos nascedouros. Como exemplos, os projetos podem surgir:

yy De uma necessidade de negócio: ou seja, de uma necessidade estratégica da organização, onde, para se manter
a visão de negócio da empresa, definem-se um conjunto de metas e objetivos a serem atingidos. Para se atingir as
metas e objetivos estratégicos selecionam-se projetos;
yy De demandas: empresas compradoras quando investem em projetos, contratam projetos de indústrias fabricantes
de equipamentos ou construtoras para a construção de uma barragem, ou de consultorias para implantação de
algum sistema ou metodologia;
yy De uma necessidade legal: quando o governo sanciona uma lei ou uma agencia ou orgão regulatório modifica ou
cria alguma norma para algum setor da economia;

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

yy De pesquisa científica: quando uma empresa que efetuar alguma inovação ou pesquisa, por exemplo, de novos
medicamentos para a cura de determinadas doenças;
yy De sonhos: e de outras formas de origem.

1.5  Fatores críticos de sucesso em projetos

O sucesso pode ser medido pela busca incessante no dia a dia da atividade de um gestor de projeto quando ele atinge
os objetivos definidos pelo seu cliente e patrocinador. O projeto precisa ser entregue de forma sublime, ou seja, deve
despertar certo élan no cliente de maneira inquestionável.

Outros fatores que poderemos considerar como sucesso são: o bom uso das práticas de gerenciamento de projetos, o
desenvolvimento dos trabalhos conforme o plano de negócio ou orçamento negociado com o cliente e dentro do ciclo
de vida planejado e a aderência às normas definidas em conjunto com o cliente.

No princípio, segundo Kerzner (2006), o sucesso era medido apenas em termos técnicos. O produto era adequado ou
inadequado.

Os conceitos modernos de definição de sucesso em projetos descritos por Kerzner (2006) levam em consideração os
seguintes fatores:

yy Concretização do projeto no prazo programado;

yy Concretização do projeto dentro do orçamento;

yy Entrega do projeto e produto com o nível de qualidade desejado.

Para o cliente, ainda segundo o mesmo autor, podemos mensurar sucesso em termos de fatores primários e secundários,
como:

yy Fatores primários: no prazo, dentro do orçamento, no nível de qualidade desejado;

yy Fatores secundários: aceitação pelo cliente, o cliente concorda com a utilização de seu nome como referência.

Outros fatores secundários podem ser acrescidos como fatores de sucesso em projetos:

yy Trabalho de acompanhamento bem feito e organizado;

yy Sucesso financeiro;

yy Superioridade técnica;

yy Alinhamento estratégico;

yy Relacionamento com agências reguladoras;

yy Saúde e segurança preservadas;

yy Proteção ambiental efetiva;

yy Reputação da empresa;

yy Alinhamento dos funcionários;

yy Condução do projeto com ética.

Certamente, o sucesso de um projeto é alcançado com o bom trabalho em equipe e com a boa utilização das ferramentas
e práticas de gerenciamento de projetos.

Os fatores críticos de sucesso de um projeto podem ser medidos, também, por meio de indicadores de desempenho,
como nos exemplos a seguir:

yy Utilização de uma metodologia de gestão de projetos (melhores práticas);

yy Estabelecimento dos processos de controle através de critérios de medição;

yy Uso de indicadores de mão de obra (horas/m²), de custo (valor gasto/m²);

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

yy Uso das práticas de EVA (Gerenciamento do Valor Agregado), IDP (Índice de Desempenho de Custos), dentre outras,
como VP, VC, ENT, definidas no capítulo de Gestão de Custos deste livro;

yy Qualidade dos recursos aplicados versus recursos planejados;

yy Envolvimento do cliente através dos critérios de aceitação;

yy Índice de reprogramações do plano;

yy Número de pedidos de mudança;

yy Riscos ocorridos;

yy Aditivos realizados nos contratos;

yy Andamento físico do projeto.

1.6  Perfil adequado do gerente de projetos


Para exercer o papel de gerente de projetos, a pessoa escolhida precisa ter, no mínimo, proatividade bem aguçada.
Pessoas passivas que ficam atrás de seus computadores dirigindo um projeto não servem para esta importante função.
É preciso autoconfiança e conhecimento das habilidades e responsabilidades para praticá-las constantemente ao longo
de todo o ciclo de vida do projeto.
As seguintes habilidades são recomendadas para uma pessoa exercer a difícil arte de gerenciar um projeto:

yy Conhecimento adquirido através de experiências de trabalho;


yy Alto desempenho (performance);
yy Disciplina no cumprimento das ações e organização do projeto;
yy Conhecimento das habilidades interpessoais;
yy Comportamento profissional dentro da ética;
yy Liderança para guiar a equipe e atingir os objetivos e balancear as restrições do projeto;
yy Ser comunicativo e praticar as regras definidas no plano de comunicação para minimizar impactos negativos ao
projeto;
yy Saber negociar, interna e externamente com as partes interessadas do projeto;
yy Motivar a equipe praticando as consagradas regras recomendadas por Abraham Maslow (como será visto no
capítulo 5);
yy Solucionar problemas diuturnamente;
yy Influenciar as partes interessadas para que os objetivos sejam alcançados.

As seguintes responsabilidades envolvem a função do gerente de projeto:

yy Elaborar o produto final conforme os objetivos e requisitos técnicos e de negócios dentro do prazo e custo orçado
e com os recursos disponíveis;

yy Ser o responsável pelo contato com o cliente e todas as principais partes interessadas;

yy Recomendar ou sugerir soluções de problemas à alta administração;

yy Tomar decisões em prol do projeto, constantemente;

yy Registrar ocorrências para encaminhar eventuais problemas;

yy Analisar, planejar, controlar e replanejar.

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

1.7  Modelos organizacionais para se gerenciar projetos


Ao trabalharmos com projetos, é de suma importância identificar, em seus processos de iniciação, as partes interessadas
envolvidas. No entanto, quando começamos a planejar, é também importante organizar as pessoas através de líderes
ou coordenadores funcionais, e que estes, por sua vez, organizem seus liderados. Esta organização se dá através da
montagem de um organograma, também chamado de OBS (Organization Breakdown Structure), no qual podemos
definir a hierarquia de responsabilidades e associarmos os responsáveis com as entregas de projeto. A esta associação
dá-se o nome de Matriz de Responsabilidades. Agindo dessa forma, raramente encontraremos pessoas no ambiente do
projeto que não saibam o que precisam fazer no seu dia a dia de trabalho.

Não menos importante, as funções de cada parte interessada, quer sejam internas ou externas ao projeto (cliente e
fornecedores), precisam ser claramente definidas.

O Guia de Gerenciamento de Projetos (PMI®, 2013) nos orienta a trabalhar em três ambientes organizacionais possíveis.
São eles:

yy Organização funcional;

yy Organização projetizada;

yy Organização matricial. Esta pode-se dividir em matricial fraca, balanceada ou rígida.

Rabequini (2007) complementa que um resultado pode ser alcançado sem muito esforço, dependendo de como
são organizadas as linhas de comunicação e decisão de uma empresa. Outras vezes, esse resultado exige trabalhos
abundantes, trâmites burocráticos e os resultados que aparecem, em geral, não são satisfatórios.

1.7.1  Quem são as partes interessadas (stakeholders)?


São indivíduos ou organizações envolvidos ativamente no projeto, cujo resultado pode afetar seus interesses de forma
positiva ou negativa, bem como podem influenciar o projeto de maneira negativa ou positiva. Exemplos de stakeholders:

yy Patrocinador;
yy Gerente do projeto;
yy Equipe do projeto;
yy Usuário;
yy Gerências funcionais: agências, setores jurídico, de engenharia e de finanças;
yy Fornecedor;
yy Clientes;
yy Governo: cartório, despachante;
yy Mídia.

1.7.2  Organização Funcional


É um modelo de organização clássica. Cada departamento funciona de forma autônoma sendo administrada por
gerentes que possuem seus coordenadores ou líderes funcionais. As funções são bem definidas e, geralmente, trabalham
com dotações orçamentárias anuais para investimentos e despesas, tais como; departamento de produção, marketing,
engenharia etc. Cada departamento fará o seu trabalho no projeto de modo independente dos outros departamentos.
Nesse tipo de organização, as comunicações respeitam as hierarquias.

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

Figura 1.11. Modelo de Organização Funcional – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).


(As caixas cinzas representam equipes envolvidas em atividades do projeto).

Participação do Gerente de Projetos

Equipe do Projeto

Quadro 1.1. Características da Organização Funcional – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).


yy Vantagens :
ff Uso melhor de recursos humanos disponíveis podendo aumentar o efetivo e efetuando uma força tarefa para
resolver os problemas que surgem do dia a dia de um projeto;
ff Alocação de especialistas disponíveis na organização com maior facilidade pois possui um quadro maior de
pessoas;
ff  Melhor controle do banco de dados na gestão do conhecimento do projeto;
ff  Oportunidade de crescimento técnico por maior estabilidade e plano de carreira;
ff  Maior
controle sobre os recursos humanos disponíveis por conhecimento da capacidade individual por mais
tempo;
ff  Canais de comunicação verticalizados já formatados;
ff  Rápida resposta às reações necessárias em função dos problemas do dia a dia.
yy Desvantagens:
ff  O cliente nem sempre é o foco do projeto para o time;
ff  As ações e decisões no dia a dia favorecem mais o departamento que o projeto;
ff  As responsabilidades ficam, em geral, com o gerente funcional;
ff  Há uma tendência em subestimar o projeto;
ff  Geralmente não há sistema de gerenciamento focado em projetos.

1.7.3  Organização Matricial Fraca


A organização matricial fraca é muito semelhante a organização funcional porque o grau de autoridade do gerente
de projeto é bem limitado e praticamente não utiliza muitos recursos e o não cabe ao gerente do projeto controlar o
orçamento. O gerente do projeto se dedica a outros processos e a também a outros projetos, assim sua dedicação é
parcial.

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

Figura 1.12. Modelo de Organização Matricial Fraca – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).
(As caixas cinzas representam equipes envolvidas em atividades do projeto).

Fraca

Baixa

Baixa

Gerente Funcional

Participação do Gerente de Projetos Tempo Parcial

Equipe do Projeto Tempo Parcial

Quadro 1.2. Características da Organização Funcional – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).

1.7.4  Organização Matricial Balanceada


A autoridade do gerente de projetos e sua ação sobre recursos são de baixa a moderada. O controle do orçamento
é feito pelo Gerente Funcional e pelo gerente de projetos, e a dedicação deste é em tempo integral, mas o pessoal
administrativo dedica-se em tempo parcial ao projeto.

Figura 1.13. Modelo de Organização Matricial Balanceada – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).
(As caixas cinzas representam equipes envolvidas em atividades do projeto).

14 Ietec – Instituto de Educação Tecnológica©


Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

Mixto

Participação do Gerente de Projetos

Equipe do Projeto

Quadro 1.3. Características da Organização Matricial Balanceada – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).

1.7.5  Organização Matricial Rígida


A autoridade do gerente de projetos e sua ação sobre recursos são moderadas a alta. O controle do orçamento é feito
pelo Gerente do Projeto, e a dedicação deste é em tempo integral, inclusive o pessoal administrativo.

Figura 1.14. Modelo de Organização Matricial Rígida – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).
(As caixas cinzas representam equipes envolvidas em atividades do projeto).

Rígida

Moderada-Alta

Moderada-Alta

Participação do Gerente de Projetos

Equipe do Projeto

Quadro 1.4. Características da Organização Matricial Balanceada – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).

yy Vantagens das organizações matriciais:


ff  Existência de um gerente de projetos responsável pelo projeto;
ff  Utilização do trabalho em equipe através das competências técnicas dos departamentos;
ff  Respostas rápidas aos clientes pois o gerente de projeto faz o elo e coordena;

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

ff  Existe mais flexibilidade para trabalho em ambientes externos;


ff  O projeto tem mais representatividade pois tem uma coordenação central;
ff  Maior controle dos vários projetos;
ff  Criação de políticas e procedimentos para vários projetos.

yy Desvantagens das organizações matriciais:


ff  Dúvidas
quanto às responsabilidades internas pois nem sempre as mesmas pessoas exercem a mesma função
em todos os projetos;
ff  Membros de equipe com mais de um chefe, pois um técnico responde tecnicamente ao gerente funcional e
administrativamente ao gerente do projeto;
ff  Conflito entre gerentes de projetos e funcionais;
ff  Prioridades alteradas continuamente;
ff  Habilidade de negociação do gerente de projetos nem sempre ocorre por falta de poder delegado.

1.7.6  Organização por Projeto

É o oposto da Organização Funcional. Nela, os membros da equipe do projeto são geralmente colocados juntos, a
maior parte dos recursos da organização está envolvida no projeto e os gerentes de projetos possuem independência e
autoridade. Os departamentos reportam ao gerente de projetos ou dão suporte a diversos projetos.

Figura 1.15. Modelo de Organização Projetizada – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).


(As caixas cinzas representam equipes envolvidas em atividades do projeto).

Participação do Gerente de Projetos

Equipe do Projeto

Quadro 1.5. Características da Organização Projetizada – Adaptado do Guia PMBOK® (2013).

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Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

yy Vantagens
ff  Gerente projetos tem mais controle do projeto por estar mais focado;
ff  A comunicação no projeto flui melhor porque utilizam sistema próprio de comunicação;
ff  Canais de comunicação mais fortes por manterem o foco único;
ff  A equipe de projetos esta sob responsabilidade de um gerente só;
ff  Maior possibilidade de tomar decisões rápidas ;
ff  Rápida resposta ao cliente;
ff  Alinhamento com a alta administração é maior.
yy Desvantagens
ff  Difícil gerenciamento de muitos projetos – duplicidade;
ff  Alocação de especialistas é em função de sua disponibilidade e nem sempre da necessidade;
ff  Políticas e procedimentos podem se incompatibilizar com projetos – Por ex.: suprimentos;
ff  Membros de equipe – incerteza quanto a futuras alocações;
ff  Falta de continuidade da carreira dos membros das equipes.

Outros elementos envolvidos no projeto:

yy PMO – setor que dá suporte funcional ao gerente de projeto na forma de treinamento metodológico, software,
padrões etc. Pode, ainda,
ff Darsuporte aos Gerentes de Programa e Portfólio para agregar os resultados e, dessa forma, obter a visão da
empresa;
ff  Gerenciar o escopo do programa e mudanças, além de ajudar a alcançar os objetivos do negócio;
ff  Ajudar a priorizar projetos e subprojetos;
ff  Otimizar o compartilhamento de recursos;
ff  Gerenciar riscos e interdependências entre os projetos.

yy Gerente funcional:
ff  Responsável pela qualidade técnica do projeto;
ff  Aloca recursos para o projeto;
ff  Decide o modelo de planejamento macro de sua disciplina.

yy Coordenador funcional (líder):


ff  Gera o planejamento/a programação das atividades operacionais;
ff  Dirige/controla a execução das atividades;
ff  Comunica a situação/alteração dos dados de trabalho.

1.8  Como se tornar um Gerente de Projetos profissional

O PMI® e o IPMA® (International Project Management Association) certificam profissionais de Gerenciamento de Projetos
mediante reconhecimento do uso das boas práticas de gerenciamento e verificação da experiência adquirida. Os dois
institutos emitem certificados com validade mundial e possuem roteiros específicos para a obtenção da certificação.

O PMI® emite cinco certificados, a saber:

yy PMP® (Project Management Professional): para aqueles que praticam a gestão de projetos plena;

yy CAPM® (Certified Associate in Project Management): para aqueles que trabalham em funções correlatas à gestão de
projetos, como engenheiros, pessoal de Recursos Humanos, compras e outras;

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Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

yy PgMP® (Program Management Professional): voltado para profissionais que atuam na gestão de programas;

yy PMI–SP® (PMI Scheduling Professional): para aqueles que atuam na área de planejamento;

yy PMI–RMP® (PMI Risk Management Professional): para aqueles que necessitam reconhecimento profissional em
gerenciamento de riscos.

yy PMI-ACP® (PMI Agile Certifiction): para aqueles que necessitam demonstrar o conhecimento das metodologias
ágeis, como por exemplo SCRUM.

O IPMA possui quatro níveis de certificação, a saber:

yy Nível A: requer pelo menos cinco anos de experiência em gestão de portfólio e/ou gestão do programa, com
importância estratégica, dos quais três anos devem corresponder a funções de liderança, sendo o gerente o
responsável pela gestão de portfólio ou de programas complexos. Além disso, a pessoa deve ter, pelo menos, dois
anos de experiência em Gerenciamento de Projetos (requisito de entrada);

yy Nível B: ter pelo menos cinco anos de experiência em Gerenciamento de Projetos, dos quais três anos devem
corresponder a funções de liderança em que se tenha gerenciado projetos complexos (requisito de entrada);

yy Nível C: ter pelo menos três anos de experiência em gerenciamento de projetos e ter trabalhado em funções de
liderança, atuando em projetos de complexidade limitada (requisito de entrada);

yy Nível D: ter experiência em trabalhos por projetos não obrigatoriamente na área de gestão. No entanto, é uma
vantagem o candidato já ter aplicado seus conhecimentos de Gerenciamento de Projetos de certa forma (exigência
de entrada).

O IPMA é um Instituto muito respeitado na Europa e com pouca representatividade em outros continentes. Foi fundado
em 1965 e, na época, chamava-se Internet. Por razões coincidentes com a rede mundial de computadores, também
denominada de Internet, teve que acabar cedendo a mudança de nome para a World Wide Web.

O IPMA também possui um guia de boas práticas gerenciais que está calcado em práticas de competências
comportamentais, técnicas e contextuais de gestão. Tem um forte apelo na gestão de recursos humanos para obtenção
de sucesso dos projetos. O Guia chama-se ICB (IPMA Competence Baseline) e está na versão 3, podendo ser adquirido
gratuitamente no site http://ipma.ch/ oficial.

1.9  O que é ética e responsabilidade profissional?


Etimologicamente, ética e moral têm origem única: a palavra “costume” (do Grego ethos e do Latim mores).

Ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar
as ações humanas.

Moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo,
uma religião, cultura etc.

yy Exemplo de ética na empresa: a forma como uma empresa irá obter seus lucros deve ser baseada nos princípios da
moral, servindo como ponto de partida para a análise feita pela sociedade (o que leva uma pessoa a pensar), tais
como questões ambientais, culturais, de leis etc.

yy O Gerenciamento de Projetos e o Código de Ética: o PMI® estabelece um código de ética profissional a ser seguido
pelos gerentes de projetos, voluntários, membros do PMI®, profissionais certificados e candidatos às certificações.

1.9.1  O que é responsabilidade profissional?

Responsabilidade é o nosso compromisso em assumir as decisões que tomamos ou deixamos de tomar, as ações que
praticamos ou deixamos de praticar, e as consequências delas resultantes.

Padrões de conduta desejáveis:

yy Tomar decisões e praticar ações em prol dos interesses da sociedade, da segurança pública, e da natureza;

yy Aceitar somente aquelas atribuições que são consistentes com a história, experiência, habilidades e qualificações
da empresa;

18 Ietec – Instituto de Educação Tecnológica©


Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

yy Cumprir os compromissos assumidos – fazer o que foi dito;

yy Assumir as falhas e corrigi-las prontamente. Comunicar ao corpo gerencial apropriado os erros e omissões
causados por terceiros ou pela equipe da empresa. Aceitar a responsabilidade por quaisquer questões resultantes
desses erros ou omissões, bem como qualquer consequência advinda destes; Proteger as informações sigilosas e
confidenciais conferidas à empresa;

yy Aderir ao código e fazer com que outros sigam a conduta profissional deste.

O Código de Ética e Conduta Profissional emitido pelo PMI® descreve os valores éticos a que a comunidade de
gerenciamento de projetos global aspira, mas também engloba a conduta específica que é obrigatória à aderência de
todo indivíduo a este Código.

Violações do Código de Ética e Conduta Profissional do PMI® podem resultar em sanções pelo PMI® por meio dos
procedimentos de apuração ética.

O Código de Ética e Conduta Profissional podem ser lidos no


PMP®­Credential Handbook, disponível no site oficial do PMI®.

1.10  Como iniciar um projeto?


Como descrito no tópico 1.4 deste capítulo, os projetos têm diversos nascedouros. Desde que uma autorização tenha
sido dada pelo empreendedor (padrinho do projeto ou cliente interno ou externo), uma especificação precisa ser feita
pelo cliente cujo conteúdo deve retratar as necessidades e objetivos básicos para que o projeto possa ser desenvolvido.
O Guia de Gestão de Projetos, Guia PMBOK®, recomenda a elaboração de um documento básico, descrito de forma não
muito detalhada, denominado de alto nível e que deve ser o ponto de partida para o início do empreendimento ou
projeto.

Cabe ou ao gerente do programa associado, ou ao patrocinador ou padrinho, ou ao cliente nomear um gestor para dar os
primeiros passos para o desenvolvimento do projeto. O gerente de projetos nomeado assume, então, as responsabilidades
e seu grau de autoridade conforme o modelo organizacional implementado. Seus superiores delegam o poder e, por
consequência, a autoridade para assumir o empreendimento.

O primeiro passo para se iniciar o trabalho é conhecer as necessidades do cliente e isto é formalizado através de um
Termo de Abertura do Projeto, chamado também de Project Charter.

O modelo desse documento está anexo a este livro e deve compreender, segundo as boas práticas, o seguinte conteúdo:

yy Título do projeto;

yy Descrição de alto nível do projeto (trabalho a ser realizado);

yy Objetivos mensuráveis do projeto e critérios de sucesso;

yy Requisitos de alto nível;

yy Riscos Iniciais (riscos de alto nível);

yy Programação dos principais marcos;

yy Orçamento sumarizado;

yy Critérios de aprovação e quem assina o Aceite Final do projeto;

yy Gerente do Projeto com suas responsabilidades e nível de autoridade;

yy Nome e autoridade do patrocinador (autorização do Project Charter).

As informações básicas para se iniciar o projeto podem vir de diferentes fontes, como contrato, plano de negócios, banco
de dados de projetos encerrados, folha de dados de equipamentos, orçamento etc.

Ietec – Instituto de Educação Tecnológica© 19


Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

O ciclo de início pode se repetir uma ou mais vezes, ou seja, a cada etapa do projeto podemos ter um novo Termo de
Abertura. Este documento é necessário para que o gestor do projeto possa entender as necessidades e poder, bem
como, convocar o time de projeto para uma reunião de entendimento dessas necessidades do cliente. Essa reunião de
abertura normalmente é chamada de kickoffmeeting, ou de reunião de ponta pé inicial do projeto ou, ainda, de reunião
de abertura do projeto onde se recebe na mesma um verdadeiro “banho de informações”.

Com as informações recebidas através da documentação inicial do projeto, a equipe pode iniciar suas atividades de
detalhamento do plano do projeto.

Figura 1.16. Fluxo genérico para iniciação de um projeto – Adaptado do Guia PMBOK® (PMI®, 2013).

De outra forma, um projeto pode também iniciar suas atividades através de uma necessidade estratégica. Esta é uma
forma diferente de iniciar, pois requer outro processo sinérgico ao de projetos, denominado de Gestão de Portfólio.

O processo para se iniciar um projeto que esteja alinhado às necessidades estratégicas segue uma trajetória dependente
da visão e missão da organização, que estabelece anualmente seus critérios de seleção e um conjunto de metas e
objetivos a serem alcançados.

Quando falamos em seleção de projetos, é comum as organizações estabelecerem um processo de filtragem de projetos
para que somente os selecionados sejam desenvolvidos e, portanto, alinhados às necessidades estratégicas do negócio
da empresa.

Existem filtros (figura 1.17) que podem ser estabelecidos pela direção tática e estratégica através de critérios e modelos
de seleção que utilizam cálculos numéricos e não numéricos para este fim. As direções táticas e estratégicas formam
comitês de seleção cuja finalidade é obter um volume de projetos que atendam às metas e objetivos estratégicos, bem
como priorizá-los e analisá-los em termos de capacidade de investimentos e de recursos necessários para desenvolvê-
los. Os resultados desses filtros geram uma lista de projetos autorizados e priorizados em termos de programação, bem
como liberados para serem executados através de uma autorização. Dessa forma, são nomeados um ou mais gestores de
projetos para desenvolvê-los. Esta lista de projetos é também chamada de carteira de projetos.


Figura 1.17. Filtro genérico para obtenção da aprovação de projetos.

20 Ietec – Instituto de Educação Tecnológica©


Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

As análises de projetos e as filtragens podem estar embasadas em diversos fatores, como:

yy Fatores de produção:
ff Necessidade de equipamentos e facilidades;
ff Necessidade de energia;
ff Disponibilidade de matéria prima.

yy Fatores de mercado:
ff Dimensão do mercado potencial;
ff Participação no mercado;
ff Aceitação do consumidor.

yy Fatores financeiros:
ff  Rentabilidade;

ff  Impacto sobre o fluxo de caixa;


ff  Investimento necessário.

yy Fatores referentes ao pessoal:


ff  Necessidade de treinamento;
ff  Necessidade de habilidade da mão-de-obra;
ff  Impacto nas condições de trabalho.

yy Fatores administrativos e diversos:


ff Reação dos stakeholders;
ff  Imagem com os consumidores, fornecedores etc.

Dentre os fatores mais utilizados nas empresas, destacam-se os fatores financeiros de análise de viabilidade econômica,
os quais serão tratados no capitulo 10 deste livro.

O quadro a seguir reúne os principais métodos com os quais os analistas financeiros avaliam e selecionam projetos.

Chave para a seleção


Método Descrição
de projetos

O maior valor de PV é
Valor Presente (VP) Valor atual de fluxos de caixas futuros.
melhor.

Valor atual das entradas de caixa Um valor negativo de NPV é


Valor Presente Líquido
menos o valor presente das saídas de desfavorável. O maior valor
(NVP)
caixa. é melhor.
A taxa de juros que torna o valor
Taxa interna de retorno A maior taxa de retorno
presente líquido de todo caixa
(IRR) é melhor.
igual a zero.
O número de períodos de tempo O menor tempo de retorno
Tempo de retorno
para atingir o ponto de equilíbrio. é melhor.
Uma razão identificando a relação Uma BCR menor do que 1 é
Razão Custo benefício
entre os custos e os benefícios de desfavorável. O maior valor
(BCR)
um projeto proposto. de BCR é melhor.

Quadro 1.6. Critérios para seleção de projetos – Adaptado de Paulo Afonso de André.

Outro exemplo importante utilizado pelos tomadores de decisão para a seleção dos melhores projetos é o modelo
de pontuação e de notas, demonstrado na tabela 1.1. Para que este modelo seja representativo, é necessário que os
tomadores de decisões escolham os critérios e o peso que cada critério terá na importância da seleção.

Ietec – Instituto de Educação Tecnológica© 21


Capítulo 1 Gestão de Projetos Brasil

Pontuação
Critério Excelente Bom Pobre Ruim
Peso Resultado
30 20 10 0

Fácil elaboração
0,3 x 9
em sala de aula 0,3
Conhecimento do x
0,2 4
Projeto

Satisfação dos
0,2 x 6
Alunos

Muitos Riscos
0,1 x 1
para desenvolver

Tema Interessante 0,1 x 2

Trabalho aplicável
0,1 x 2
após curso

Total 1 26

Tabela 1.1. Sistema de pontuação de projetos – Adaptado de Carlos Augusto Dornellas.

Os Processos de Iniciação de um projeto estão descritos no capitulo 11 deste livro.

Nos capítulos 2, 3 e 4 são abordadas as técnicas de Planejamento, Execução e Monitoramento e Controle de Escopo,
Tempo e Custos.

Nos capítulos 5, 6, 7, 8 e 9 são abordadas as técnicas de Planejamento, Execução e Monitoramento e Controle de Recursos
Humanos, Qualidade, Comunicação, Partes Interessadas, Riscos e Aquisições.

Nos capítulos 10 e 11, o livro apresenta cálculos matemáticos financeiros para se analisar a viabilidade econômica de um
projeto através do estudo de cenários. Também se pode depreender dos processos de gerenciamento de projetos os
respectivos fluxos e relatórios praticados na gestão integrada de um projeto.

22 Ietec – Instituto de Educação Tecnológica©


Gestão de Projetos como um Processo Empresarial Capítulo 1

REFERÊNCIAS

KERZNER, Harold. A Systems Approach to Planning: scheduling and controlling. 6 Ed. Nova Iorque: John Wiley & Sons,
2006.

LIENTZ, Bennet P.; REA, Kathryn P. Project Management for the 21st Century. 2 Ed. Academic Press, San Diego CA. USA,
1998.

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração de Projetos: como transformar ideias em resultados. 3 Ed. São Paulo:
Atlas. 1998.

MENEZES, Luiz Cesar de Moura. Gestão de Projetos. 3 Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

PMI – Project Management Institute. A Companion to the PMBOK Guide. 4 Ed. Newtown Square: Project Management
Institute, Inc. 2009. 233p.

PMI – Project Management Institute. Guia PMBOK: um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. 4 Ed.
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RABEQUINI JR, Roque. O Gerente de Projetos na Empresa. 2 Ed. São Paulo: Editora Atlas. 2007.

VERMA, Vijay K. Organizing Projects for Success: Human Aspects of Project Management. Newton Square: Project
Management Institute, Inc. 1995.

Ietec – Instituto de Educação Tecnológica© 23


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