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TÍTULO: CÓDIGO:

Critérios para Elaboração de NOR.DISTRIBU-ENGE-0123


Projeto de Rede de Distribuição REV.: Nº PÁG.:
Aérea
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APROVADOR: DATA DE APROVAÇÃO:

ARMANDO COUTINHO DO RIO 18/12/2017

1. OBJETIVO

Estabelecer critérios para a elaboração de projetos de rede de distribuição aérea em tensão até
36,2 kV.

2. RESPONSABILIDADES

Compete aos órgãos de planejamento, projeto, construção, manutenção, operação e engenharia,


cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

3. DEFINIÇÕES

7
01
3.1 Área urbana

2/2
Definido de acordo com o sistema de cadastro centralizado da distribuidora.

3.2 Cabo coberto


8/1
-1
Cabo dotado de cobertura protetora extrudada de material polimérico, visando à redução da
corrente de fuga em caso de contato acidental do cabo com objetos aterrados e diminuição do
A
AD

espaçamento entre condutores.


L

3.3 Carga instalada


RO

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
NT

em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts.


CO

3.4 Demanda
Média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de
O

tempo especificado.

3.5 Demanda diversificada média


A

É o quociente entre a demanda das unidades consumidoras de uma classe, calculada por
PI

agrupamento de suas cargas, e o número de unidades consumidoras dessa mesma classe.


3.6 Demanda máxima


É a maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

3.7 Demanda média


É a razão entre a quantidade de energia elétrica consumida durante um intervalo de tempo
especificado, e esse intervalo.

3.8 Distribuidora contratante


Denominação dada à empresa fornecedora dos serviços de distribuição de energia elétrica dos
estados da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe) e Rio Grande do Norte (Cosern), pertencentes
ao grupo Neoenergia, doravante denominada “distribuidora”.
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3.9 Fator de carga


Relação entre a demanda média e a demanda máxima verificadas no mesmo intervalo de tempo.

3.10 Fator de coincidência


Relação entre a demanda máxima de um grupo de consumidores ou cargas e a soma das
demandas máximas individuais de cada unidade.

3.11 Fator de demanda


Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na
unidade consumidora.

7
01
3.12 Fator de sazonalidade
Fator de correção da demanda diversificada média dos consumidores residenciais e comerciais,

2/2
com o objetivo de excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à máxima

8/1
anual.
-1
3.13 Fator de utilização
Quociente entre a demanda máxima que está sendo solicitada de um equipamento e a potência
A
AD

nominal deste equipamento.


L

3.14 Horizonte do projeto


RO

Período de tempo futuro em que, com as informações atuais, o sistema foi simulado.
NT

3.15 Limite térmico do transformador


CO

Temperatura do conjunto que compõe as partes condutoras e isolantes a partir da qual o


transformador começa a perder vida.
O

3.16 Mapa chave urbano (Planimétrico)


Mapa correspondente à representação das áreas urbanas dos centros populacionais, na escala
A

de 1:5000 ou suas múltiplas, até o limite de 1:25000.


PI

3.17 Mapa planimétrico semicadastral


Mapa correspondente à planimetria de uma quadrícula de 500 m (ordenada) por 500 m
(abscissa), na escala de 1:1000, com uma área de 0,25 km², desenhado no formato A1.

3.18 Planta em perfil


Planta com o caminhamento da rede rural, desenhada em papel milimetrado, nas escalas de
1:5000 na horizontal, 1:500 na vertical e planta baixa da faixa de servidão na escala 1:5000, além
de informações sobre as propriedades interceptadas, natureza do solo, natureza da vegetação,
pontos de destaque e cruzamentos efetuados.

3.19 Ponto de entrega


É a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora, definindo o limite de
responsabilidade da distribuidora.

3.20 Rede compacta


Rede de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos em espaçadores sustentados
por cabo mensageiro, apresentando uma configuração compacta.
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3.21 Rede de distribuição rural - RDR


Rede de distribuição de energia elétrica situada fora do perímetro urbano de uma cidade, vila ou
povoado.

3.22 Rede de distribuição urbana – RDU


Rede de distribuição do sistema de energia elétrica situada dentro do perímetro urbano de uma
cidade, vila ou povoado.

3.23 Rede primária


Rede de média tensão de distribuição com tensões nominais de operações de 11,9 kV, 13,8 kV
ou 34,5 kV.

7
01
3.24 Resistência de aterramento

2/2
É a reação oferecida à passagem da corrente elétrica quando é aplicada uma tensão ao sistema

8/1
de aterramento.
-1
3.25 Seção de tensionamento
Vãos compreendidos entre duas estruturas de ancoragem.
A
AD

3.26 Sistema de aterramento


L

É a reação oferecida à passagem da corrente elétrica quando é aplicada uma tensão ao sistema
RO

de aterramento.
NT

3.27 Sistema de distribuição


CO

Sistema elétrico com tensão máxima de 36,2 kV que, derivado do barramento secundário de uma
subestação de distribuição, atinge os pontos de consumo.
O

3.28 Sistema monofásico com retorno pela terra (MRT)


Rede primária provida de um condutor fase cujo retorno da corrente é feita através do solo.
A
PI

3.29 Tensão contratada


Valor eficaz de tensão estabelecida em contrato, expressa em volts ou quilo volts;

3.30 Tensão de leitura


Valor eficaz da tensão integralizado a cada 10 minutos, obtido de medição por meio de
equipamentos apropriados, expresso em volts ou quilo volts.

3.31 Tensão nominal


Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado, expresso em volts ou quilo volts.

3.32 Unidade consumidora


Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia
elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único
consumidor.

3.33 Vão regulador


Vão fictício, com desempenho equivalente ao de uma sucessão de vãos contínuos pertencentes à
determinada seção de tensionamento.
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4. CRITÉRIOS

4.1 Critérios Gerais para RDU e RDR

4.1.1 A rede de distribuição aérea deve ser projetada em conformidade com as normas NBR
15688 e NBR 15992.

4.1.2 Em áreas urbanas (definida de acordo com o sistema de cadastro centralizado),


loteamentos, áreas arborizadas e áreas com alta densidade de circuitos primários devem ser
projetadas rede compacta em espaçadores, exceto em áreas de atmosfera com agressividade
salina, industrial, gesseira, área de canaviais ou onde houver impedimentos técnicos para sua

7
01
instalação.

2/2
4.1.3 Em áreas submetidas à agressividade da atmosfera salina, deve ser projetada rede de

8/1
cobre nu de acordo com as distâncias abaixo:
-1
a) Até 0,5 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas superiores a três
vezes a altura do poste;
A
AD

b) Até 1,0 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas inferiores a três
vezes a altura do poste;
L

c) Até 3,0 km em áreas livres (sem anteparos).


RO
NT

4.1.4 Não deve ser projetada rede com cabos cobertos com espaçador ou em cruzeta, em área
de agressividade gesseira num raio de até 2 km da origem da poluição. Nessas áreas deve ser
CO

projetada rede nua convencional com isolador pilar para as estruturas de alinhamento e isolador
de porcelana ou vidro para as estruturas de amarração.
O

4.1.5 Não deve ser projetada rede com cabos cobertos com espaçador ou em cruzeta, em área
de canaviais. Nessas áreas deve ser projetada rede nua convencional com isolador pilar para as
A

estruturas de alinhamento e isolador de porcelana ou vidro para as estruturas de amarração.


PI

4.1.6 Em áreas de atividades industriais com emissão de gases poluentes deve ser projetada
rede de cobre nu até um raio de 0,5 km.

4.1.7 Em áreas densamente arborizadas de proteção ambiental deve ser projetada rede de
distribuição aérea com cabos isolados e multiplexados, quando a órgãos.

4.1.8 Os projetos de reforma ou para atendimento as novas cargas devem aproveitar ao máximo
à rede existente.

4.2 Condutores

4.2.1 Os condutores da rede primária devem ser escolhidos mediante estudo econômico que leve
em consideração: densidade e crescimento da carga, capacidade de transporte de energia,
características da área, perdas técnicas, reaproveitamento dos padrões e agressividade da
atmosfera.
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4.2.2 Os condutores padronizados estão definidos nas normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0021,


NOR.DISTRIBU-ENGE-0022, NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e
NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.

4.3 Postes

4.3.1 Os postes padronizados estão definidos na especificação ESP.DISTRIBU-ENGE-0010 e na


norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0048.

4.4 Isoladores

7
01
4.4.1 Os isoladores padronizados, suas definições e suas características estão definidos nas
normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057, NOR.DISTRIBU-ENGE-

2/2
0059, NOR.DISTRIBU-ENGE-0060 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.

8/1
4.5 Cruzetas -1
4.5.1 As cruzetas padronizadas e sua aplicação estão definidas nas normas NOR.DISTRIBU-
A

ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.


AD
L

4.5.2 As cruzetas de fibra devem ser aplicadas nos projetos de rede com alta incidência de
RO

perdas não técnicas, postes circulares, locais de difícil acesso e atmosfera salina.
NT

4.6 Topologia da Rede


CO

4.6.1 Podem ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário, conforme
O

representadas abaixo:

a) Radiais simples, conforme Figura 1;


A

b) Radial com recurso, conforme Figura 2.


PI

N.A. N.A.

R
R

N.A.
R R

Figura 1 - Sistema Radial Simples Figura 2 - Sistema Radial com Recursos

4.7 Escolha do Traçado

4.7.1 A rede deve ser projetada o mais próximo das concentrações de carga e ser direcionada no
sentido do crescimento da localidade.

4.7.2 A rede primária deve preferencialmente seguir o modelo da ”espinha de peixe”, onde existe
um circuito principal denominado tronco com diversos ramais ditos derivações do circuito tronco.
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4.7.3 O caminhamento do circuito tronco não deve sofrer constantes mudanças de direção, em
função de pequenas concentrações de carga.

4.7.4 O caminhamento do circuito tronco deve favorecer à expansão do sistema e ser projetada
por ruas ou avenidas bem definidas e aprovadas pelas prefeituras municipais.

4.7.5 A diretriz da rede deve, preferivelmente, margear rodovias. Na impossibilidade, deve ser o
mais retilínea possível.

4.7.6 As estruturas devem ser locadas preferencialmente a 1,5 m do limite, dentro da faixa de
domínio das rodovias.

7
01
4.7.7 A distância horizontal entre as estruturas de redes paralelas na mesma faixa de servidão é

2/2
função do deslocamento horizontal dos condutores e deve superar 5 m por necessidades

8/1
operacionais.
-1
4.7.8 O caminhamento da rede deve evitar ângulos obtusos e preferencialmente contornar
obstáculos com poligonal formada por ângulos inferiores a 60°.
A
AD

4.7.9 A locação de estruturas deve ser escolhida, evitando-se proximidade de barrancos, rios e
L

fontes, principalmente nas estruturas de ângulo.


RO
NT

4.7.10 Apesar da recomendação de linearidade, a diretriz da rede deve contornar mata densa,
plantações de grande porte, áreas alagáveis, nascentes, olhos d’água, terrenos impróprio para
CO

fundações, locais sujeitos a erosão, terrenos muito acidentados, terrenos com acentuada
inclinação transversal e os “cones de aproximação de aeródromos”.
O

4.7.11 Em caso da diretriz da rede interferir com áreas de reservas biológicas, parques nacionais
e estaduais, áreas de proteção ambiental, áreas de mata atlântica e manguezais, deve ser obtida
A

licença do órgão responsável pela aprovação da interferência, antes da efetivação do projeto


PI

executivo.

4.7.12 Em áreas de difícil acesso ou em áreas de atmosfera agressiva, devem ser utilizados
postes e cruzetas de fibra. Nas demais áreas, a instalação de estruturas em fibra ou em concreto,
podem ser adotadas, desde que atendam aos requisitos técnicos necessários.

4.8 Aterramento

4.8.1 Todas as partes metálicas como massa de equipamentos, mecanismo de manobra,


quadros, painéis e outros, sujeitos a contatos diretos ou indiretos, devem ser aterrados através de
hastes de terra e todos os aterramentos interligados entre si.

4.8.2 As formas de aterramento e os materiais utilizados constam nas normas de projeto de rede
de distribuição das distribuidoras do grupo Neoenergia.

4.8.3 Os transformadores de distribuição devem ser aterrados no mínimo através de uma malha
composta por três hastes de 16 x 2400 mm, espaçadas de 3 m.
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4.8.4 Em caso de dificuldade de confecção da malha de terra com hastes espaçada de 3 m,


recomenda-se instalar uma haste em cada poste adjacente e interligar os aterramentos através
da rede aérea de baixa tensão.

4.8.5 A malha de terra para os demais equipamentos de distribuição deve ser dimensionada de
forma a manter a resistência compatível com as necessidades técnicas do equipamento e pode
ser calculada pelo método proposto no Memorial Técnico 1 do Anexo V.

4.8.6 A malha de terra mínima para equipamentos deve ser formada por três hastes de terra,
instaladas em linha ou arranjo triangular, com espaçamento conforme item 4.8.3.

7
01
4.8.7 A malha de terra mínima para para-raios de linha deve ser formada por uma haste de terra.
Em casos de locais com alto densidade de descargas atmosféricas consultar o PTE.DISTRIBU-

2/2
ENGE-0003.

8/1
4.8.8 O condutor de aterramento deve ser contínuo, o mais retilíneo possível, não ter emendas e
-1
ser de aço cobreado 2 AWG.
A
AD

4.8.9 A resistência de aterramento dos transformadores e equipamentos não deve ser superior a
20 Ω.
L
RO

4.9 Distâncias Mínimas de Segurança


NT

4.9.1 A altura mínima dos condutores em relação ao solo não pode ser inferior aos seguintes
CO

valores, conforme Quadro 1.


O

Quadro 1 - Distância Mínima entre os Condutores e o Solo


Natureza do Terreno Comunicação U  1 kV 1 < U  36,2 kV


Área rural A (Exclusiva a Pedestre) 3.000 mm 4.500 mm 5.500 mm
A

Área rural B (Transito de máquinas) 6.000 mm 6.000 mm 6.000 mm


PI

Rodovias 7.000 mm 7.000 mm 7.000 mm


Ruas e avenidas 5.000 mm 5.500 mm 6.000 mm


Entrada de prédios e demais locais
4.500 mm 4.500 mm 6.000 mm
de uso restrito a veículos
Ruas e vias exclusivas de pedestre 3.000 mm 3.500 mm 5.500 mm
Ferrovias 6.000 mm 6.000 mm 9.000 mm

4.9.2 Em ruas e avenidas, a altura mínima dos condutores primários da rede de distribuição em
relação ao solo, é de 6,0 m, independentemente da tensão da rede primária ser 15 kV ou 36,2 kV.

4.9.3 A altura mínima dos condutores à superfície de rodovias federais, estaduais ou municipais,
na tensão de até 36,2 kV e condição de flecha máxima é de 7 m.

4.9.4 A altura mínima dos condutores na tensão de até 36,2 kV aos boletos dos trilhos de
ferrovias, na condição de flecha máxima, deve ser de 9 m para as ferrovias não eletrificadas ou
não eletrificáveis e, de 12 m para as ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis.

4.9.5 A distância vertical mínimas dos condutores à superfície de águas navegáveis no seu mais
alto nível e na condição de flecha máxima é de H + 2 m. O valor de H corresponde à altura do
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maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada.
Em casos de águas não navegáveis, os cabos devem manter na pior condição a distância de 6,5
m sobre o nível máximo da superfície da água.

4.9.6 A distância vertical mínima no cruzamento entre uma rede de distribuição e uma linha de
transmissão deve ser conforme Quadro 2.

Quadro 2 - Distância entre Redes e Linhas de Transmissão (m)


Tensão (kV) 500 230 138 69 44 38 7,9 / 15
500 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01
230 6,01 3,31 3,31 3,31 3,31 3,31 3,31

7
138 6,01 3,31 2,39 2,39 2,39 2,39 2,39

01
69 6,01 3,31 2,39 2,00 2,00 2,00 2,00

2/2
4.9.7 As redes elétricas devem ser projetadas evitando-se proximidade de sacadas janelas e

8/1
marquises, mesmo atendendo as distâncias mínimas de segurança.-1
4.9.8 O projeto de Instalações elétricas com distâncias inferiores a 30 m de linhas de transmissão
A

deve ser alvo de estudo específico pela área de manutenção de linhas de transmissão.
AD

4.9.9 A distância mínima em qualquer estrutura entre a rede primária de 15 kV ou 36,2 kV e a


L
RO

rede secundária ou qualquer equipamento de baixa tensão é de 1 m.


NT

4.9.10 As distâncias mínimas acima definidas têm como base as distâncias de segurança
estabelecidas na NBR 15688, NBR 15992 e NBR 5422.
CO

4.10 Travessias
O

4.10.1 Em caso de cruzamento da rede elétrica com rodovias, ferrovias, áreas navegáveis,
proximidade de aeroportos etc., devem ser executados projetos especiais de travessias,
A
PI

atendendo normas da ABNT e regulamentações específicas dos responsáveis pelo objeto


transposto.

4.10.2 Em travessias entre redes eletrificadas, a rede de tensão mais elevada deve situar-se em
nível mais elevado em relação ao solo.

4.10.3 Na necessidade de travessias sobre obstáculos devem ser observados ângulos mínimos
estabelecidos pela ABNT entre a diretriz e o objeto transposto, conforme Quadro 3.

Quadro 3 - Ângulos Mínimos entre a Diretriz e o Objeto Transposto


Objeto Transposto Ângulo Mínimo
Cerca de arame 15º
Ferrovias 60º
Linhas e Redes Rurais 45º
Linhas de Comunicação e Controle 45º
Rios, Córregos e Canais 30º
Rodovias 15º
Tubulações Não Metálicas 30º
Tubulações metálicas 60º
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4.10.4 As travessias de terrenos cujo solo possui pouca resistência mecânica devem ser,
preferencialmente, executadas com estruturas em tangente.

4.10.5 As cercas que utilizam materiais condutores de eletricidade devem ser secionadas e
aterradas em dois pontos quando houver cruzamento com redes elétricas.

4.10.6 Em caso de paralelismo com distância inferior a 30 m, entre o eixo da rede aérea e cercas
que utilizem materiais condutores de eletricidade, as cercas devem ser secionadas e aterradas a
cada 250 m.

4.10.7 Os condutores isolados e multiplexados de média tensão também podem ser utilizados em

7
01
travessias, além das utilizações já previstas no item 4.16.5 desta norma.

2/2
4.11 Proteção

8/1
4.11.1 Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecorrente através de elos fusíveis
-1
dimensionados conforme Tabela 2 do Anexo II.
A
AD

4.11.2 A proteção da rede primária deve ser feita por religadores, chaves automatizadas, chaves
fusíveis ou seccionalizadores, precedidos por consulta ao estudo de coordenação da proteção.
L
RO

4.11.3 Em princípio os circuitos troncos de alimentadores não devem possuir equipamentos de


NT

proteção em série com os equipamentos das subestações.


CO

4.11.4 A proteção através de chaves fusíveis deve ser utilizada nos seguintes casos:
O

a) Pontos de derivação com corrente média futura inferior a 25 A;


b) Na proteção primária de transformadores de distribuição;


c) Na proteção primária de banco de capacitores fixos de distribuição até 600 kvar;
A

d) Como derivação intermediária a cada 6 km de trecho contínuo quando o número de chaves


PI

em série não ultrapassar a três.


4.11.5 A coordenação de elos fusíveis tendo-se em vista os parâmetros elétricos das redes da
Distribuidora somente é viável para três chaves fusíveis em série e em caso especiais quatro
chaves fusíveis.

4.11.6 A instalação de mais que três chaves fusíveis em série somente é permitida mediante
estudo especial de proteção aprovado pela área de planejamento

4.11.7 Os valores das correntes características dos elos fusíveis que devem subsidiar o estudo
para dimensionamento da proteção da rede primária, estão relacionados conforme Tabela 3 do
Anexo II.

4.11.8 O elo fusível protegido deve coordenar com o elo fusível protetor para o valor de máxima
corrente de curto-circuito no ponto de instalação do elo protetor.

4.11.9 A corrente nominal do elo fusível deve ser no máximo 1/4 da menor corrente de curto-
circuito fase-terra mínimo, no fim do trecho por ele protegido.
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4.11.10 A corrente nominal de um elo fusível deve ser no máximo 2/3 da corrente correspondente
à demanda máxima, medida ou avaliada no ponto considerado, para pico de demanda de até três
horas.

4.11.11 A corrente nominal do elo fusível deve ser igual à corrente correspondente à demanda
máxima para pico de demanda com duração acima de três horas. O valor da demanda a
considerar engloba as correntes resultantes de manobra, quando for o caso.

4.11.12 Os elos fusíveis das derivações devem ser dimensionados tomando-se com base a
corrente da demanda máxima admissível, a qual deve ser igual ou maior que a corrente da
demanda máxima futura.

7
01
4.11.13 No dimensionamento de elos fusíveis deve ser observado que o elo fusível protegido

2/2
deve coordenar com o elo fusível protetor para o valor da máxima corrente de curto-circuito ou

8/1
para a corrente de curto-circuito fase-terra mínimo no ponto de instalação do elo protetor (sistema
trifásico a três fios). -1
4.11.14 A coordenação de fusíveis deve ser efetuada utilizando-se os elos preferenciais 6K, 10K,
A
AD

15K, 25K e 40K, com base nas curvas características dos elos, ou nos resumo dos do quadro
seguinte.
L
RO

4.11.15 Os valores da Tabela 3 do Anexo II indicam as máximas correntes de curto-circuito para


NT

as quais os elos coordenam.


CO

4.11.16 A instalação de elos fusíveis superiores a 25K em derivações depende de estudo de


coordenação especial efetuado pela unidade de planejamento.
O

4.11.17 Os bancos de capacitores com potência superior a 600 kvar devem ser operados através
de três chaves unipolares a vácuo de 200 A.
A
PI

4.11.18 Os bancos de capacitores de até 600 kvar devem ser protegidos por chaves fusíveis

cujos elos devem ser conforme normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-


0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.

4.11.18.1Os ramais subterrâneos derivados de rede aérea para edificações de uso coletivo com
demanda de até 500 kW na tensão de 13,8 kV devem ser conectados à rede aérea através de
chaves fusíveis de 100 A e elo fusível máximo de 25K. Acima de 500 kW deve-se utilizar chave
faca.

4.11.19 Os para-raios padronizados para a rede de distribuição e suas características estão


definidos na norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0055.

4.11.20 Devem ser instalados para-raios em todos os transformadores.

4.11.21 Na rede primária devem ser instalados para-raios nos seguintes pontos:

a) Final de linha;
b) Estruturas de conexão com redes subterrânea;
c) Estruturas de mudança do cabo nu para cabo protegido;
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d) Transformador de distribuição;
e) Chave automática e religador;
f) Banco de reguladores de tensão;
g) Banco de capacitores;
h) Conjunto de medição;
i) Rede rural, a cada 5 km em 15 kV ou 3 km em 36,2 kV.

4.11.22 Em redes rurais, além do disposto nos itens anteriores, devem-se observar as condições
abaixo:

4.11.22.1Deve ser prevista a instalação de chaves seccionadoras no início do alimentador, em

7
01
cada trecho de no máximo 6 km de comprimento do circuito tronco, além de chaves fusíveis nas
derivações.

2/2
8/1
4.11.23 A chave fusível da derivação pode ser dispensada, se esta não derivar de alimentador,
possuir único vão e único transformador. -1
4.11.23.1Na rede primária, o número de chaves fusíveis em série com o equipamento de
A

proteção da subestação não deve exceder a três.


AD

4.11.23.2O projeto para instalação de equipamentos de proteção diferentes de chave fusível deve
L
RO

ser submetido à aprovação da unidade de planejamento.


NT

4.11.23.3Quando não houver necessidade de elaboração de estudo de viabilidade, o


dimensionamento da proteção do ramal de distribuição deve ser feito pela Unidade Territorial da
CO

Distribuição (UTD).
O

4.12 Queda de Tensão


4.12.1 As tensões de contrato e fornecimento das unidades consumidoras devem atender aos
A
PI

limites estabelecidos por legislação específica através do PRODIST 8.


4.12.2 Do ponto de vista da queda de tensão, a rede elétrica de distribuição deve ser
dimensionada em função das unidades do grupo B.

4.12.3 Visando obedecer aos limites estabelecidos pela legislação e maximizar o uso dos
condutores, a tensão de leitura no ponto de entrega para unidades do grupo B deve atender aos
limites estabelecidos nos Quadro 4, Quadro 5 e Quadro 6.

Quadro 4 - Pontos de Conexão em Tensão Nominal Superior a 1 kV e Inferior a 69 kV


Faixa de Variação da Tensão de Leitura (TL) em Relação à
Tensão De Atendimento (TA)
Tensão de Referência (TR)
Adequada 0,93TR ≤ TL ≤ 1,05TR
Precária 0,90TR ≤ TL < 0,93TR
Critíca TL < 0,90TR ou TL > 1,05TR
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Quadro 5 - Pontos de Conexão em Tensão Nominal Igual ou Inferior a 1 kV (220/127 V)


Faixa de Variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão De Atendimento (TA)
(Volts)
Adequada (202 ≤ TL ≤ 231) / (117 ≤ TL ≤133)
(191 ≤ TL < 202 ou 231 < TL ≤ 233) /
Precária
(110 ≤ TL< 117 ou 133 < TL ≤ 135)
Critíca (TL < 191 ou TL > 233) / (TL < 110 ou TL > 135)

Quadro 6 - Pontos de Conexão em Tensão Nominal Igual ou Inferior a 1 kV (380/220 V)


Faixa de Variação da Tensão de Leitura (TL)
Tensão De Atendimento (TA)
(Volts)
Adequada (350 ≤ TL ≤ 399) / (202 ≤ TL ≤ 231)

7
(331 ≤ TL < 350 ou 399 < TL ≤ 403) /

01
Precária
(191 ≤ TL < 202 ou 231< TL ≤233)

2/2
Critíca (TL < 331 ou TL > 403) / (TL < 191 ou TL > 233)

8/1
4.12.4 A partir dos valores acima deve ser distribuída no horizonte do projeto, para as redes
-1
primárias (Vp) e secundárias (Vs), o total de 8,8% como o limite máximo para a soma das duas
quedas de tensão.
A
AD

4.12.5 Em caso de indisponibilidade do valor da queda de tensão na rede primária deve ser
aplicado em projetos destinados a novas cargas o limite de 3,5% para queda máxima na rede
L
RO

secundária.
NT

4.12.6 Em rede secundária existente, podem ser liberadas novas cargas de clientes, sem
alteração na rede, desde que a queda de tensão (V), não ultrapasse 5%.
CO

4.12.7 O cálculo da queda de tensão deve ser efetuado utilizando-se os coeficientes unitários de
O

queda de tensão padronizados nas normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-


ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
A

4.12.8 A demanda diversificada individual varia ao longo do circuito em função do número de


PI

unidades existentes no trecho considerado.


4.12.9 Deve ser aplicado o fator de coincidência de 0,85% para as quedas de tensão (V), dos
diversos componentes do sistema elétrico desde o barramento da subestação até o ponto de
entrega.

4.12.10 O valor de coincidência de 0,85% foi arbitrado com base em valores recomendados em
literatura circulante nas áreas de distribuição das concessionárias.

4.12.11 As quedas de tensão momentâneas provocadas pelas “cargas perturbadoras” (fornos a


arco, aparelhos de solda, aparelhos de raios-x e motores com potência superior a 2 cv por fase),
devem ser calculadas e comparadas com as quedas admissíveis em função da frequência da
ocorrência.
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4.12.12 As variações momentâneas de tensão estão limitadas pela curva abaixo e as quedas de
tensão admissíveis são calculadas pela expressão:

15
∆V(%) ≤
3+√f

Onde:
 V% = Queda de tensão percentual admissível;
 f = Frequência da ocorrência por minuto.

7
4.12.13 Os limites de variações momentâneas de tensão foram estudados inicialmente pelo IEEE

01
- Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc., e posteriormente incorporados às

2/2
concessionárias de energia elétrica com algumas aproximações.

8/1
4.12.14 As variações momentâneas recomendadas para as redes da Distribuidora devem
obedecer às limitações das curvas do Gráfico 1 do Anexo VI.
-1
A

4.12.15 O dimensionamento dos condutores do circuito secundário deve ser feito com base na
AD

corrente admissível do condutor, na queda de tensão considerando-se os pontos de ligação das


cargas e nos condutores padronizados.
L
RO

4.13 Cálculo Mecânico


NT

4.13.1 Critérios Gerais RDR e RDU


CO

4.13.1.1As hipóteses de cálculo devem ser tomadas com base nas recomendações das NBR
O

15688, NBR 15992 e NBR 5422, através das curvas recomendadas.


4.13.1.2A estrutura inicial deve ser dimensionada para suportar a maior solicitação provocada
A

pelo fim de linha dos condutores.


PI

4.13.1.3No dimensionamento das estruturas deve ser considerado que a maior solicitação ocorre
na temperatura mínima de 5ºC sem vento ou 15°C com vento máximo de 90 km/h, enquanto que
o período de maior duração ocorre na temperatura de 25°C sem vento.

4.13.1.4Deve ser projetada fundação especial com manilhas ou concreto, quando o material do
solo não apresentar resistência mecânica compatível com o esforço nominal do poste.

4.13.1.5Os critérios para definir o tipo de fundação a ser adotada estão no parecer técnico
PTE.DISTRIBU-ENGE-0002.

4.13.1.6As estruturas devem ser dimensionadas com base na deflexão, se existente, e nos vãos
adjacentes.

4.13.1.7 O vão máximo permitido entre duas estruturas diferentes está limitado pela média
aritmética entre os vãos máximos permitidos para as estruturas, obtidos em condições
semelhantes.
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4.13.1.8Devem ser calculados os vãos reguladores de todas as seções de tensionamento e seus


valores escritos de forma legível no projeto entre as estruturas de amarração consideradas.

4.13.1.9O vão equivalente ou vão regulador deve ser calculado pela seguinte fórmula:

V1 3 +V2 3 +V3 3 +…V𝑛 3


VR = √
V1 +V2 +V3 +…V𝑛
Onde:
 V1 , V2 , V3 …e V𝑛 = Vãos entre as amarrações;
 VR = Vão regulador.

7
01
2/2
4.13.1.10Os postes tipo DT com estrutura de amarração em ângulos devem ser instalados de
forma que a face de maior resistência fique voltada para a maior força entre a ruptura de um

8/1
condutor ou a resultante dos esforços transversais.
-1
4.13.1.11Os postes tipo DT quando instalados em tangente devem possuir a face de maior
A

resistência voltada para o vento transversal ao sentido dos condutores.


AD

4.13.1.12As estruturas tipo N1 ou B1 (estruturas com cruzeta simples), devem ser utilizadas em
L
RO

trechos tangentes ou com pequenos ângulos até os limites suportáveis pelos isoladores de pinos
ou tipo pilar, conforme Tabela 7 do Anexo III.
NT

4.13.1.13As estruturas N4 ou B4 devem ser utilizadas para ângulos até 60°, com qualquer
CO

condutor.
O

4.13.1.14As estruturas N3-3 e B3-3 devem ser utilizadas para ângulos superiores a 60º e

inferiores a 120º.
A

4.13.2 Critérios Específicos – Rede de Distribuição Rural (RDR)


PI

4.13.2.1As interligações entre os postes do tronco da RDR e os postes das derivações devem ser
executadas através de vãos de no máximo 80 m e os condutores com tração de rede urbana.

4.13.2.2O projeto das estruturas deve ser efetuado, utilizando-se a norma NOR.DISTRIBU-
ENGE-110, programas de locação ou gabaritos aprovados pelas Distribuidoras.

4.13.2.3O dimensionamento das estruturas para redes bifásicas deve prever a instalação futura
do terceiro cabo, transformando-a em trifásica.

4.13.2.4Para a confecção da catenária aplicada aos projetos da RDR, consideraram-se os limites


de 33% da tensão de ruptura na maior solicitação e 20% da tensão de ruptura para a maior
duração. Esta exigência também se aplica as redes particulares interligadas ao sistema das
distribuidoras.

4.13.2.5Os vãos de 60 m previstos para o cabo de alumínio, isolado para 1 kV, multiplexado,
podem ser utilizados em áreas rurais com baixa densidade de carga onde não é exigida
luminosidade homogênea ao longo da artéria.
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4.13.2.6As estruturas estaiadas não devem utilizar os estais como componente ativa durante o
período de maior duração, e sim como segurança adicional.

4.13.2.7O dimensionamento dos postes estaiados previu uma sobrecarga de até 30% nos
esforços nominais dos postes durante o período de maior solicitação.

4.13.2.8As estruturas de amarração devem utilizar dois estais longitudinais no sentido do


caminhamento da rede.

4.13.2.9Os postes de ângulo devem ter as estruturas montadas com cruzetas no sentido da força
resultante do ângulo.

7
01
4.13.2.10Em estruturas de amarração e estruturas de tangência, com ângulos significativos, deve

2/2
ser instalado um estai transversal no sentido contrário ao da força resultante do ângulo, conforme
cartas de aplicação.

8/1
-1
4.13.2.11 Em redes com cabo 336,4 CAA, as estruturas, quando estaiadas, devem utilizar
estaiamento duplo, ou seja, duas cordoalhas e duas âncoras por estai.
A
AD

4.13.2.12Os estais devem ser sinalizados com sinalizador estai 1/4"- 5/16" 1500 mm, conforme
L

descrição padronizada.
RO

4.13.2.13 O projeto deve utilizar os parâmetros do vão básico de 140 m para vãos da rede
NT

compreendidos entre 80 m e 200 m e parâmetros do vão básico de 400 m para vãos entre 200 m
CO

e 600 m.
O

4.13.2.14 Não é permitido estruturas de tangência submetidas a esforços de arrancamento. O


arrancamento pode ser eliminado utilizando-se estruturas de amarração espaçadas de no


máximo 80 m.
A
PI

4.13.2.15 Em estruturas de amarração o cálculo da maior solicitação deve considerar a tração do


condutor, o ângulo de deflexão da RDR, o vento nas estruturas, e o vento nos condutores.

4.13.2.16Deve ser previsto no mínimo uma estrutura de amarração a cada 1,5 km de RDR,
visando limitar a seção de tensionamento.

4.13.2.17 As estruturas U1 e N1 devem ser montadas respectivamente com o pino de topo,


suporte de aço para isolador ou a cruzeta no lado do poste que estiver voltado para a fonte
supridora de energia elétrica.

4.13.2.18As estruturas U4 e N4 devem ser montadas respectivamente com o pino (suporte de


aço) ou os isoladores no lado do poste que estiver voltado para a fonte supridora de energia
elétrica na configuração normal.

4.13.2.19 Após locação preliminar das estruturas deve ser verificado se existe alguma situação de
arrancamento, utilizando-se a curva de temperatura mínima.

4.13.2.20Deve ser evitada a utilização de poste com altura superior a 12 m.


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4.13.2.21 Não deve ser utilizada a estrutura N3 em fins de linha para os cabos 4/0 CAA e 336,4
CAA, em função de necessitarem de postes especiais com elevado esforço.

4.13.2.22 Em caso de fins de linha de redes rurais trifásicas com os cabos acima citados deve ser
utilizada uma estrutura U3 por fase.

4.13.2.23 Estruturas monofásicas U4 devem ser utilizadas em amarração de redes trifásicas e


nos ângulos de porte sempre que o tracionamento do condutor exigir postes com esforço superior
a 1.500 daN.

4.13.2.24Devem ser utilizados três postes com estruturas U3 ou U4 espaçados de 1,5 m em

7
01
substituição às estruturas N3 e N4 quando forem utilizados cabos 4/0 CAA e 336,4 CAA.

2/2
4.13.3 Critérios Específicos – Rede de Distribuição Urbana (RDU)

8/1
4.13.3.1Com a finalidade de reduzir o efeito das baixas temperaturas nas trações dos condutores
-1
e favorecer trabalhos com “linha viva”, a flecha mínima a 5°C foi limitada em 0,25 m.
A
AD

4.13.3.2Para definição dos limites elétricos, foi considerado como modelo o poste de 11 m com
circuito primário simples e espaçamento entre os condutores fase entre 0,6 e 0,7 m (Estrutura N1
L

ou N2).
RO
NT

4.13.3.3Em decorrência do modelo acima, os vãos máximos para os cabos nus ou protegidos nas
tensões de 15 kV e 36,2 kV variam entre 60 e 80 m. As flechas máximas são 1,4 e 1,7 m
CO

respectivamente.
O

4.13.3.4A tração de projeto varia de acordo com o vão máximo previsto para a rede já que a

flecha máxima foi limitada em 1,4 m visando atender aos espaçamentos entre os diversos
componentes da estrutura e às alturas mínimas para o solo previstas na ABNT.
A
PI

4.13.3.5No dimensionamento dos postes tipo DT em ângulo, deve ser considerada a variação do

momento resistente do poste em função do ângulo de aplicação dos esforços, conforme Gráfico 5
do Anexo VI.

4.13.3.6O cabo multiplexado de 120 mm² não deve ser instalado em vãos maiores que 50 m
devido ao pequeno valor da relação entre a tração de ruptura e a massa do cabo.

4.13.3.7Os circuitos principais, denominados de alimentadores, quando situados em área


submetida à atmosfera agressiva, devem ser projetados com cabos de cobre nu com seção de
120 mm².

4.13.3.8O cabo de cobre nu com seção de 120 mm², devido à sua elevada massa deve ser
utilizado para interligação de equipamentos ou alimentadores passíveis de trabalhar com corrente
superior a 400 A.

4.13.3.9As trações de projeto e os vãos máximos permitidos para os condutores utilizados em


redes urbanas estão especificados conforme Anexo III.
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4.13.3.10A estrutura N1 com isoladores tipo pino ou isoladores do tipo pilar, pode ser instalada
em poste tipo DT ou do tipo R, até os ângulos estabelecidos conforme Tabela 7 do Anexo III.

4.13.3.11Limitadas pelo esforço dos pinos de aço, de maneira semelhante a do item anterior, as
estruturas N2 com isoladores poliméricos ou de porcelana, montadas em postes tipo R com as
cruzetas na bissetriz do ângulo, podem ser utilizadas até os ângulos máximos definidos na Tabela
8 do Anexo III.

4.14 Análise de Viabilidade Técnica

4.14.1 As unidades que elaboram projetos, e executam construções de redes de distribuição e

7
01
ligações de clientes devem, obrigatoriamente, ainda na fase de projeto da extensão de rede,
solicitar à unidade regional de planejamento do sistema elétrico da distribuição a elaboração de

2/2
estudo de viabilidade técnica nas seguintes condições:

a)
8/1
Unidade consumidora com um ou mais transformadores cuja soma das potências seja
-1
superior a 200 kW e para cargas adicionais de 100 kW;
b) Unidade consumidora com motor superior a 30 cv, independentemente da potência dos
A
AD

transformadores;
c) Extensão de rede cuja soma das potencias dos transformadores seja superior a 200 kVA,
L

independentemente da tensão nominal;


RO

d) Extensão de rede superior a 10 km em 13,8 kV;


NT

e) Extensão de rede superior a 20 km em 34,5 kV;


f) Ramais MRT.
CO

4.14.1.1A distribuidora antes de liberar a ligação de cargas significativas ou perturbadoras deve


O

elaborar estudo e verificar a necessidade de reforçar a rede elétrica para evitar possíveis

perturbações aos demais consumidores.


A

4.14.1.2São consideradas significativas as ligações definitivas de unidades consumidoras


PI

residenciais e comerciais com carga instalada superior a 20 kW.


4.14.1.3São consideradas significativas as ligações de unidades consumidoras que possuam


motores com potência superior a:

a) 2 cv por fase nas tensões de 220/127 V;


b) 3 cv por fase nas tensões de 380/220 V.

4.14.1.4São consideradas significativas as ligações de unidades consumidoras que possuam


aparelhos emissores de raios X, máquinas de solda a transformador de qualquer potência em
ligações monofásicas ou máquinas de solda a transformador com potência superior a 5 kVA em
ligações trifásicas.

4.14.1.5Considerando que nas ligações provisórias para eventos o fator de demanda é


normalmente maior do que nas ligações definitivas residenciais ou comerciais, não se deve
utilizar o mesmo valor limite das ligações definitivas, para a liberação da ligação sem estudo da
rede de distribuição.
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4.14.1.6Nas ligações provisórias destinadas a eventos com carga instalada superior a 6 kW deve
ser elaborado estudo da rede de distribuição.

4.14.1.7Nos circuitos alimentados por transformadores com potência igual ou superior a 75 kVA é
possível estender o limite de ligação provisória sem estudo da rede de 6 kW para 15 kW.

4.14.1.8Nos circuitos alimentados por transformadores com potência inferior a 75 kVA, é


necessário efetuar medição no horário de ponta em que a carga provisória estiver prevista de ser
ligada, verificando a disponibilidade de potência para o atendimento da demanda solicitada.

4.14.1.9Em situações onde mais de uma ligação provisória ocorrer simultaneamente no mesmo

7
01
circuito e a somatória das cargas solicitadas ultrapassar a 15 kW, independente da potência do
transformador, deve ser realizado um estudo prévio do circuito.

2/2
8/1
4.15 Critérios Específicos para a Rede de Distribuição Rural (RDR)
-1
4.15.1 A rede de distribuição aérea rural deve utilizar cabos nus de alumínio quando não existirem
impedimentos técnicos para a sua instalação.
A
AD

4.15.2 Rede de distribuição aérea rural com cabos cobertos deve ser utilizada em áreas
L

arborizadas.
RO

4.15.3 As bitolas recomendadas para condutores de redes rurais devem ser compatíveis com o
NT

crescimento conforme padronizadas nas normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-


CO

ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
O

4.15.4 Derivações ou ramais monofásicos e bifásicos devem ser interligados alternando-se as


fases, de modo a balancear o carregamento do circuito tronco.


A

4.15.5 Ao longo de redes trifásicas não devem ser instalados transformadores monofásicos.
PI

4.15.6 Não é permitida a aplicação de conectores diretamente em condutores tensionados.

4.15.7 As conexões com conector estribo e grampo de linha viva, que devem ser instalados nas
passagens (pulos) ou na ponta do condutor, após a alça pré-formada. Inclusive as conexões com
conector estribo e grampo de linha viva, exceto para ligação de transformadores de distribuição.

4.15.8 O transformador deve ser conectado a rede de média tensão com conector estribo e
grampo de linha viva no condutor tensionado.

4.15.9 Redes Monofásicas com Retorno pela Terra (MRT)

4.15.9.1Redes MRT devem se restringir a novos ramais se exclusivos ou às situações existentes.

4.15.9.2Sistema monofásico com retorno pela terra - MRT, não deve ser utilizado para
atendimento a localidades urbanas.
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4.15.9.3Em alimentadores que possuam ramais MRT ou bifásicos não devem ser utilizados
bancos de reguladores com montagem em delta aberto para não acentuar o desequilíbrio de
carga no alimentador.

4.15.9.4A potência instalada em ramais MRT não pode exceder 75 kVA em 7,9 kV ou 195 kVA
em 19,9 kV.

4.15.9.5Todo projeto de rede rural, inclusive MRT, deve ser acompanhado de cálculo de queda
de tensão a partir da subestação supridora.

4.15.9.6Quando a demanda máxima prevista por transformador instalado for superior a 15 kVA o

7
01
atendimento não pode ser através do sistema MRT. Para o cálculo da demanda considerar o
somatório das cargas a serem ligadas simultaneamente por mais de meia hora.

2/2
8/1
4.15.9.7Em sistemas MRT deve ser utilizado o cabo 4 CAA para atmosfera normal ou 16 mm² de
cobre para atmosfera agressiva. -1
4.15.9.8As potências transformadora padronizadas para redes MRT são 10 kVA e 15 kVA.
A
AD

4.15.9.9Os transformadores MRT padronizados para utilização em novos projetos estão


L

padronizados na NOR.DISTRIBU-ENGE-0056.
RO
NT

4.15.9.10A malha de terra destinada ao enrolamento primário do transformador MRT deve situar-
se no mínimo a 25 m da malha do aterramento do enrolamento secundário e a mesma distância
CO

do aterramento de qualquer equipamento de baixa tensão.


O

4.15.9.11 A malha de aterramento do primário em sistemas MRT deve ser calculada utilizando-se

a resistividade do solo no local do aterramento.


A

4.15.9.12 A malha de terra do sistema MRT deve ter resistência de aterramento inferior a 20 .
PI

4.15.10 Cálculo Elétrico

4.15.10.1O dimensionamento dos circuitos elétricos deve ser efetuado com base nos parâmetros
dos condutores padronizados, no horizonte estabelecido pelo planejamento, nos índices
informados pelo mercado, nas cargas medidas, nas cargas informadas ou estimadas e de acordo
com o plano de expansão do sistema elétrico para a área em estudo.

4.15.10.2A queda de tensão máxima permitida em RDR deve ser tal que, adicionada às
pertinentes aos componentes de geração e transmissão, em nenhuma hipótese, situe no
horizonte do projeto, a tensão de fornecimento fora dos limites estabelecidos pela legislação
vigente (O carregamento ótimo de um condutor está na faixa dos 40% do limite térmico e a queda
de tensão ótima está em torno de 5%).

4.15.10.3A potência instalada nas derivações ou ramais bifásicos não pode ser superior a 138
kVA em 13,8 kV ou 345 kVA em 34,5 kV, visando limitar o desequilíbrio de cargas no sistema.

4.15.10.4Os projetos da RDR devem ser apresentados acompanhados dos cálculos da queda de
tensão a partir das subestações de origem até a carga, efetuados através de programas
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padronizados pelas distribuidoras ou manualmente, utilizando os coeficientes unitários das


normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-
0074.

4.15.10.5Todo projeto de expansão de RDR deve compor-se, no mínimo, dos seguintes


documentos:

a) Documento de origem;
b) Anteprojeto elaborado pelo órgão de planejamento, quando enquadrar as condições do
item 4.14.
c) Planta e perfil da RDR;

7
01
d) Cálculo do gabarito se utilizada curvas não padronizadas pela concessionária;
e) Memorial descritivo;

2/2
f) Relação dos materiais;

8/1
g) Tabela de locação de estruturas;
h) Mapa chave amarrado através de GPS ao sistema de cadastro;
-1
i) Autorização de passagem (onde aplicável);
j) Cálculo da queda de tensão prevista;
A

Outorga d’água quando envolver bombeamento em mananciais;


AD

k)
l) Licença ou autorização de órgão competente quando o traçado da linha envolver: IBAMA,
L

CRA, DNER, DERBA, Rede Ferroviária, Ministério da Aeronáutica ou Ministério da Marinha;


RO

m) Desenho do projeto.
NT

n) Relação de serviços;
o) Diagrama unifilar;
CO

p) Croqui de localização.
O

4.15.10.6As diretrizes e projetos de redes rurais devem ser elaborados em plantas ou mapas

produzidos a partir de sistemas georeferenciados.


A

4.15.10.7A confecção da planta chave da rede primária deve possibilitar visão de conjunto do
PI

sistema de mapas planimétricos e semicadastrais.


4.15.10.8A apresentação do levantamento deve ser em papel ou meio eletrônico, obedecendo às


exigências seguintes quando aplicáveis.

4.15.10.9As plantas devem ser elaboradas em arquivo eletrônico (CAD) no formato dwg.

4.15.10.10Devem ser adotadas as escalas 1:5000 na horizontal e 1:500 na vertical, para projetos
com levantamento planialtimétrico (perfil). Em alguns casos, podem ser admitidos desenhos nas
escalas 1:2000 na horizontal e 1:200 na vertical.

4.15.10.11Caso o perfil seja muito acentuado, podem ser utilizadas mudanças de cota para
permitir que o desenho fique contido no mesmo papel.

4.15.10.12Em caso de travessias, devem ser efetuados desenhos nas escalas exigidas pelos
órgãos responsáveis pela aprovação.
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4.15.10.13Os perfis laterais devem ser desenhados na mesma planta juntamente com o perfil
principal, em linhas tracejadas, constando também a informação se o perfil é esquerdo ou direito,
tendo como referência o sentido do caminhamento.

4.15.10.14Devem ser indicados no desenho do perfil os seguintes acidentes: cercas, estradas,


rios, brejos e linhas existentes com suas respectivas cotas.

4.15.10.15 No rodapé dos desenhos devem constar:

a) Estações do levantamento;
b) Marcos topográficos;

7
01
c) Distâncias progressivas;
d) Nomes dos municípios atravessados;

2/2
e) Nomes dos proprietários;

8/1
f) Natureza do terreno;
g) Tipo da vegetação. -1
4.15.10.16Devem constar no desenho da planta todos os acidentes levantados na faixa,
A
AD

entretanto este fato não exclui a obrigação da elaboração de plantas em separado, relativas a
acidentes especiais.
L
RO

4.15.10.17Em caso de estruturas em dois níveis diferentes (N3-3 e TE), devem ser desenhados,
NT

com o apoio do gabarito, os dois níveis de condutores.


CO

4.15.10.18Excluída a primeira e a última, cada folha intermediária deve conter no início 100 m do
perfil anterior, e no fim 100 m do perfil seguinte, em linha tracejada, de forma a permitir a
O

articulação das folhas e facilitar o uso do gabarito.


4.15.10.19Nos cortes do perfil, devem ser desenhados 100 m de perfil em linha tracejada para
A

cada referência de cota.


PI

4.15.11 Levantamento Topográfico

4.15.11.1As amarrações do marco topográfico e a representação gráfica da rede de distribuição


rural devem ser baseadas em levantamentos com utilização de GPS.

4.15.11.2 O levantamento da faixa de servidão deve compreender a diretriz plotada em uma faixa
de 15 m para vegetação normal e 20 m para plantação de eucalipto.

4.15.11.3 Devem ser colocados piquetes ao longo da diretriz com o intervalo máximo de 150 m.

4.15.11.4Deve ser indicado na planta informações sobre o terreno, divisas de propriedades, tipo
de vegetação ou cultura.

4.15.11.5Quando a inclinação do terreno transversalmente ao traçado ultrapassar 20%, devem


ser levantados os perfis laterais 5 m à direita e à esquerda do traçado.

4.15.11.6Em travessias de estradas devem constar:


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Critérios para Elaboração de NOR.DISTRIBU-ENGE-0123


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a) Todos os detalhes planialtimétricos;


b) Dados suficientes para a identificação da estrada;
c) Rumos e nomes das localidades atendidas pela mesma posição quilométrica da travessia;
d) Cotas do eixo, das cristas, dos cortes ou pés de aterro da estrada, dos ângulos de
cruzamento, das posições relativas de cercas, dos postes e das linhas telefônicas;
e) Indicação do norte verdadeiro.

4.15.11.7Em travessias de linhas devem constar

a) As situações de paralelismo;
b) Pontos de cruzamentos;

7
01
c) Posição e cotas relativas de postes ou estruturas próximas;
d) Croqui com as dimensões principais;

2/2
e) Altura da estrutura;

8/1
f) Altura dos cabos mais altos e mais baixos no ponto de cruzamento;
g) Tensão de operação da linha; -1
h) Localidades mais próximas servidas pela mesma;
i) Nome da companhia a quem pertence ou do proprietário, no caso de ramal particular;
A
AD

j) Indicação do norte verdadeiro.


L

4.15.11.8Devem ser executados com detalhamento compatível com cada caso, levantamentos
RO

complementares de acidentes na faixa e nas suas imediações que possam interessar ao projeto
NT

da linha, tais como:


CO

a) Edificações, blocos de pedra, e outros acidentes importantes, incluindo a posição relativa


ao contorno, cota do topo e outras indicações que determinem a sua natureza;
O

b) Rios, córregos, ribeirões, etc., incluindo denominação, direção da correnteza, nível da água

por ocasião do levantamento e estimativa do nível máximo que pode atingir;


c) Terrenos impróprios para fundação como: brejos, pântanos, rochas, erosões e terrenos
A

com pouca consistência;


PI

d) Tipo de vegetação e cultura como: mata, capoeira, pasto etc.;


e) Nome do proprietário do trecho de faixa a ser levantada entre duas divisas consecutivas
quaisquer;
f) Quaisquer outros detalhes dos elementos colhidos no terreno que de alguma forma
venham complementar as informações para o estabelecimento mais preciso do traçado;
g) A apresentação do levantamento em meio magnético deve ser precedida de
entendimentos com o órgão de cadastro da concessionária, visando compatibilidade entre os
programas;
h) Nome do topógrafo, datas em que foram efetuados os trabalhos, tipo e modelo dos
aparelhos utilizados no levantamento.

4.16 Critérios Específicos para Rede de Distribuição Aérea Urbana (RDU)

4.16.1.1O sistema de distribuição para a rede urbana é o trifásico com três fios.

4.16.1.2A rede compacta deve ser tratada como rede primária nua para todos os aspectos de
segurança que envolva construção, operação e manutenção. Portanto, seus condutores e
acessórios não podem ser tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente
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aterrada, exceto na condição de linha viva, sob pena de colocar em risco a segurança dos
envolvidos na tarefa e terceiros.

4.16.1.3A rede de distribuição aérea para área com incidência de perdas deve ser aplicada em
áreas urbanas com elevado índice de desvios de energia elétrica, assim definido pela área de
inspeção de clientes.

4.16.2 Diretrizes para Projeto da Rede Primária Urbana

4.16.2.1Toda rede nova de distribuição urbana em área urbana, quando não houver impedimento
técnico, deve ser projetada com cabos cobertos fixados em espaçadores conforme na norma

7
01
NOR.DISTRIBU-ENGE-0057.

2/2
4.16.2.2Quando na estrutura da rede compacta em espaçador não for alcançado os afastamentos

8/1
mínimos das fases às paredes das edificações, sacadas, terraços etc. devem ser aplicadas
estruturas com suporte afastador horizontal. -1
4.16.2.3A rede aérea de distribuição com cabo nu deve ser montada em estruturas tipo normal ou
A
AD

tipo beco, padronizadas conforme na norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.


L

4.16.2.4Em rede com cabos nus de cobre, as estruturas do tipo normal (N1, N2, N3 ou N4)
RO

devem ser utilizadas de maneira geral em avenidas ou ruas cujas calçadas tenham largura
NT

mínima de 2,50 m além de serem respeitadas as distâncias de segurança para paredes, sacadas,
janelas etc.
CO

4.16.2.5Em ruas cujas calçadas tenham largura inferior a 2,50 m devem ser utilizadas estruturas
O

tipo beco (B1, B2, B3 ou B4).


4.16.2.6As estruturas tipo meio-beco não devem ser utilizadas em projetos de redes novas. É um
A

recurso que somente deve ser utilizado para adequação de redes existentes às distâncias
PI

mínimas recomendadas.

4.16.2.7Em rede nua deve ser utilizado isolador pilar. Em rede com cabo coberto deve ser
utilizado isolador pino polimérico.

4.16.2.8Os isoladores a serem utilizados em projetos de RDU devem seguir ao estabelecido no


nas normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0059 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0060.

4.16.2.9Os condutores padronizados para a rede aérea primária estão definidos no das normas
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.

4.16.2.10As características dos condutores de alumínio nu constam na norma NOR.DISTRIBU-


ENGE-0074.

4.16.2.11As características dos condutores de cobre nu constam na norma NOR.DISTRIBU-


ENGE-0074.

4.16.2.12Cabos de cobre isolados para 1 kV devem ser utilizados para interligação de


equipamentos.
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4.16.2.13As características elétricas dos cabos de cobre isolados para 1 kV constam nas normas
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.

4.16.2.14Os cabos de alumínio cobertos com XLPE para tensões de 15 kV ou 36,2 kV somente
devem ser instalados sobre isoladores poliméricos.

4.16.2.15As principais características dos condutores de alumínio cobertos com XLPE para
tensões de 15 kV e 36,2 kV constam norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0057.

4.16.2.16As travessias de pontes, passarelas e viadutos devem ser executadas


preferencialmente com rede subterrânea.

7
01
4.16.2.17Em caso de projetos de rede exclusivamente primária com condutores nus, podem ser

2/2
utilizados vãos de até 80 m prevendo-se futura intercalação de postes para lançamento da rede
secundária.

8/1
-1
4.16.2.18Não é permitida emenda de condutores no vão de travessia sobre rodovias, ferrovias,
águas navegáveis e no cruzamento com outras redes.
A
AD

4.16.2.19As estruturas do vão da travessia devem ser do tipo amarração quando exigido por
L

normas específicas, nos demais casos podem ser de suspensão com amarração na estrutura
RO

adjacente.
NT

4.16.2.20Em caso de travessias sobre rodovias ou ferrovias, o ângulo agudo entre o eixo da rede
CO

e o eixo da via transposta deve ser de no mínimo 15º geométricos.


O

4.16.2.21A aplicação de conector diretamente em condutor tensionado deve ficar restrita aos

casos onde a conexão é possível ser feita com conector estribo e grampo de linha viva.
A

4.16.2.22Nas derivações não permitido a conexão em cabo tensionado. A estrutura N1 (B1, T1 ou


PI

U1) ou N2 (B2, T2 ou U2), na derivação, deve ser modificada para N4 (B4, T4 ou U4). As

conexões devem ser feita nas passagens ou "rabichos", aplicando-se o conector após a
amarração da alça pré-formada.

4.16.3 Diretrizes para a Rede Secundária

4.16.3.1A rede secundária em caso de transformadores monofásicos ou trifásicos deve ser


projetada a dois fios ou quatro fios respectivamente em toda a sua extensão.

4.16.3.2Em decorrência do item anterior não deve haver redução no número de fases na rede
secundária ao longo do caminhamento da rede, favorecendo ao equilíbrio de cargas do sistema.

4.16.3.3O caminhamento da rede deve seguir, preferencialmente, pelo lado não arborizado das
ruas, minimizando interferências com outras concessionárias, principalmente com adutoras e rede
de esgotos.

4.16.3.4A rede secundária deve ser montada voltada para via pública pelo, mesmo nos casos de
postes com transformadores onde o secundário deve ser instalado em baixo dos
transformadores.
TÍTULO: CÓDIGO:

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4.16.3.5Quando houver previsão da ligação de unidades consumidoras no lado do poste voltado


para a calçada, deve ser prevista uma armação secundária para fixação dos ramais de ligação
Vide norma de rede secundária NOR.DISTRIBU-ENGE-0040.

4.16.3.6Ruas com alta densidade de carga, canteiro central ou com largura superior a 20 m
devem ter posteação nos dois lados de modo a eliminar o cruzamento da rua com ramais de
ligação.

4.16.3.7Os condutores neutros dos diversos transformadores de uma área urbana devem ser
interligados de forma que a continuidade do neutro seja mantida em toda a extensão.

7
01
4.16.3.8As edificações de uso coletivo com subestação abrigada devem ter a malha de terra da
subestação interligada ao neutro da rede secundária através de um cabo de cobre nu, com seção

2/2
mínima 35 mm².

8/1
4.16.3.9A rede secundária deve ser sempre projetada utilizando-se cabos de alumínio,
-1
multiplexados e isolados para 1 kV nas seguintes formações e bitolas:
A
AD

a) 1x25+1x25;
b) 3x35+1x35;
L

c) 3x70+1x70;
RO

d) 3x120+1x70.
NT

4.16.3.10O condutor neutro da rede secundária, também isolado, confeccionado em alumínio liga
CO

deve acumular a função de sustentação dos condutores fase.


O

4.16.3.11As características dos de alumínio multiplexados de baixa tensão constam na norma


NOR.DISTRIBU-ENGE-0040.
A

4.16.4 Aterramento do Neutro da Rede Secundária.


PI

4.16.4.1O neutro da rede secundária no mínimo deve ser aterrado com uma haste de 16 x 2400
mm, conforme seguintes critérios.

a) Em todo final de linha;


b) Na origem das instalações dos consumidores;
c) Nas mudanças de bitola de condutores;
d) A cada 200 m de rede secundária.

4.16.5 Saída de Subestações.

4.16.5.1As subestações com barramentos aéreos sem impedimentos físicos para as saídas dos
alimentadores devem ter as saídas projetadas conforme Quadro 7, representado abaixo, onde S
representa o número total de saídas previstas para a subestação.
TÍTULO: CÓDIGO:

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Quadro 7 - Saída de Alimentadores de Subestações


Nº de Saídas Tipos de Saída
S5 Aérea – Condutores nus ou compacta
5  S  10 Aérea multiplexados ou subterrâneos
10  S Subterrânea

4.16.5.2Quando os alimentadores das subestações tiverem suas saídas em cubículos, estes


alimentadores devem continuar subterrâneos e ascender para a rede aérea em locais
estratégicos, de modo a não congestionar a área da saída da subestação, considerando-se os
aspectos de segurança, operação, confiabilidade, e estética.

7
01
4.16.5.3As seções dos condutores dos alimentadores variam em função da densidade de carga
instalada e da área de influência da subestação supridora.

2/2
8/1
4.16.6 Locação dos Postes
-1
4.16.6.1Os postes devem se locados nas calçadas, preferencialmente em frente às divisórias dos
lotes.
A
AD

4.16.6.2Os postes devem ser implantados de modo que a face mais próxima ao meio-fio esteja a
L

0,15 m deste.
RO
NT

4.16.6.3Em ruas não retilíneas com posteação simples, os postes devem ser locados do lado da
rua cuja calçada ou passeio seja o mais afastado do centro da curvatura.
CO

4.16.6.4Os postes devem ser locados de tal forma que os vãos livres dos ramais de ligação
O

tenham comprimento máximo de 40 m e permitam ligar todas as unidades consumidoras


previstas no projeto.
A

4.16.6.5Redes de distribuição urbana devem ser projetadas de forma que o vão máximo seja 40
PI

m. Vãos maiores podem ser admitidos sob a consulta da área de engenharia.


4.16.6.6Na escolha do tipo de poste em redes que cortam áreas tombadas ou de proteção
ambiental, devem ser consultados os órgãos responsáveis pelo uso do solo.

4.16.7 Levantamento em Campo

4.16.7.1O levantamento em campo é imprescindível para a elaboração de projetos que envolvam


reformas em redes existentes.

4.16.7.2O levantamento em campo para fins de projeto para atendimento a novas cargas deve
fornecer as seguintes informações:

a) A tensão da rede secundária deve ser de acordo com a definida para o município, de
acordo com o site da distribuidora, salvo utilização de rede existente em tensão diferente;
b) Localização do ponto de entrega definido em comum acordo com o cliente;
c) Localização dos transformadores e detalhes da rede secundária;
d) Aspectos da iluminação pública;
e) Compartilhamento dos postes com redes de comunicação;
TÍTULO: CÓDIGO:

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f) Descidas subterrâneas da rede da concessionária ou das ocupantes;


g) Informações sobre o uso do solo por outras concessionárias;
h) Distâncias e caminhamentos necessários à elaboração do projeto;
i) Estruturas a serem utilizadas em função dos passeios e dos perfis das edificações;
j) Tipo e localização da arborização se existente;
k) Detalhes da rede existente para efeito de ampliação;
l) Números dos contratos ou dos medidores atendidos pelos ramais;
m) Identificação dos ramais por fases e postes;
n) Aspectos de natureza estética.

4.16.7.3Na etapa de levantamento em campo para elaboração de projeto da rede de distribuição

7
01
em áreas de ocupação irregular sem urbanização definida, devem ser observadas as estruturas a
serem aplicadas, de modo a manter os afastamentos mínimos das fachadas das edificações,

2/2
marquises e janelas, no caso de previsíveis futuras alterações das edificações.

8/1
4.16.8 Avaliação da Demanda de Unidades Consumidoras de Baixa Tensão
-1
4.16.8.1A demanda das unidades consumidoras residenciais de baixa tensão deve ser calculada
A
AD

a partir da classificação em função da carga instalada Memorial Técnico 2 do Anexo V.


L

4.16.8.2As demandas diversificadas das unidades consumidoras residenciais em função do tipo e


RO

quantidade de unidades existentes em cada trecho foram obtidas a partir de curvas existentes em
NT

normas anteriores, da atualização da carga instalada nas unidades consumidoras padrão e das
demandas máximas obtidas a partir do produto da carga instalada pelo fator de demanda.
CO

4.16.8.3As demandas diversificadas das unidades consumidoras residenciais de baixa tensão


O

devem ser obtidas a partir das curvas plotadas Gráfico 2 do Anexo VI.

4.16.8.4A partir da plotagem das curvas acima foram obtidos os valores das demandas
A

diversificadas das unidades consumidoras tipo, conforme Tabela 12 do Anexo V.


PI

4.16.8.5As unidades consumidoras residenciais que também desenvolvem atividades comerciais,


atendidas em baixa tensão, são denominadas especiais e devem ter suas demandas máximas
calculadas a partir da carga instalada e da aplicação dos fatores de demanda conforme Quadro 8.

Quadro 8 - Fator de Demanda para Unidades Residenciais Especiais de BT


Carga instalada (kW) C < 1 1<C2 2<C3 3<C4 4<C5 5<C6 6<C7 7<C8 8<C9 9<C10 C>10
Fator de demanda 0,86 0,81 0,76 0,72 0,68 0,64 0,60 0,57 0,54 0,52 0,45

4.16.8.6A demanda de motores elétricos monofásicos e trifásicos em regime permanente, para


efeito de projeto de RDU, deve conforme Quadro 9 e Quadro 10, representados abaixo:
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Quadro 9 - Parâmetros de Motores Elétricos Monofásicos


Valores Nominais do Motor Demanda Individual
Potência do Motor Número(kVA)
de Motores
Fator de Potência Rendimento Corrente - 220 V
Eixo Absorvida
(cos ҩ) (η) (A) M=1 M=2 3≤M≤5 5<M
(cv) (kW)
1/8 ou 0,12 0,23 0,58 39,00 1,77 0,39 0,36 0,31 0,26
1/6 ou 0,16 0,27 0,59 44,00 2,06 0,45 0,42 0,37 0,32
1/4 ou 0,25 0,41 0,60 45,00 3,10 0,68 0,5 0,43 0,37
1/3 ou 0,33 0,53 0,61 46,00 3,93 0,87 0,58 0,51 0,44
1/2 ou 0,50 0,75 0,62 49,00 5,51 1,21 0,74 0,64 0,55
3/4 ou 0,75 0,95 0,63 58,00 6,87 1,51 0,99 0,87 0,74
1,00 1,13 0,70 65,00 7,35 1,62 1,19 1,04 0,89

7
1,50 1,49 0,80 74,00 8,48 1,86 1,54 1,35 1,16

01
2,00 1,95 0,80 75,50 11,08 2,44 1,95 1,71 1,46
3,00 2,76 0,82 80,00 15,30 3,37 2,56 2,24 1,92

2/2
4,00 3,75 0,87 78,50 19,59 4,31 3,32 2,91 2,49
5,00 4,69 0,90 78,50 23,68 5,21 4,48 3,83 3,11

8/1
7,50 6,77 0,91 81,50 33,83 7,44 6,35 5,56 4,26
10,00 8,76 0,96 84,00 41,49 -1 9,13 8,03 7,03 6,02
12,50 10,95 0,96 84,00 51,86 11,41 10,41 9,11 7,81
A

Notas:
AD

1 - O fator de potência (cos ҩ) e o rendimento (η) são valores médios, referidos a 3600 rpm.
2 - Para obter a corrente nominal em 127 V, deve-se multiplicar os valores encontrados por raiz de três (√3).
L
RO
NT
CO
O

A
PI

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Quadro 10 - Parâmetros de Motores Elétricos Trifásicos


Demanda por Motor
Valores Nominais do Motor
(kVA)
Potência do Motor Número de Motores
Fator de Potência Rendimento Corrente - 380/220V
Eixo Absorvida (cos ҩ) (η) (A) M=1 M=2 3 M5 5<M
(cv) (kW)
1/6 ou 0,16 0,24 0,52 48,70 1,22 0,47 0,44 0,39 0,35
1/4 ou 0,25 0,31 0,59 59,40 1,38 0,53 0,45 0,40 0,36
1/3 ou 0,33 0,37 0,66 65,10 1,48 0,57 0,47 0,41 0,37
1/2 ou 0,50 0,56 0,58 65,40 2,55 0,97 0,81 0,58 0,42
3/4 ou 0,75 0,76 0,59 72,70 3,38 1,29 1,05 0,98 0,82

7
1,00 0,99 0,59 74,30 4,41 1,68 1,41 1,24 1,03

01
1,50 1,44 0,60 76,50 6,31 2,41 1,92 1,67 1,42

2/2
2,00 1,94 0,66 76,00 7,70 2,93 2,44 2,12 1,75
3,00 2,87 0,61 77,00 12,34 4,70 3,44 2,85 2,48

8/1
4,00 3,59 0,69 82,00 13,65 5,20 4,31 3,67 3,18
5,00 4,33 0,64 85,00 -1 17,75 6,76 5,71 4,81 4,44
6,00 5,23 0,63 84,50 21,77 8,30 7,19 6,47 5,71
7,50 6,42 0,63 86,00 26,74 10,19 8,72 7,68 6,87
A
AD

10,00 8,56 0,62 86,00 36,22 13,80 10,61 9,53 8,46


12,50 10,57 0,57 87,00 48,69 18,55 13,60 12,28 10,52
L

15,00 12,55 0,64 88,00 51,44 19,60 16,78 14,88 12,97


RO

20,00 16,45 0,67 89,50 64,42 24,55 19,54 17,47 15,01


25,00 20,00 0,75 92,00 69,98 26,67 22,49 20,11 17,03
NT

30,00 23,95 0,76 92,20 82,69 31,51 26,47 22,51 19,56


CO

Notas:
O

1 - Fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm;


 Pequenos motores: M  5 cv;


2 - Para cálculo da demanda os motores devem ser agrupados em 3 (três) classes:  Médios motores: 5 cv < M  10 cv;

A

Grandes Motores: 10 cv < M.


PI

3 - Aplica-se a Tabela para os dois primeiros grupos separadamente e somam-se as parcelas;


4 - Calcula a demanda dos grandes motores de modo semelhante às máquinas de solda a transformador e acrescenta-se as
demandas dos grandes motores ao subtotal já calculado.

4.16.8.7A demanda máxima de um circuito constituído por unidades consumidoras residenciais


de uma rede nova deve ser definida a partir da classificação das unidades, da quantidade de
unidades consumidoras em cada classificação e dos valores em kVA correspondentes.

4.16.8.8Para calcular a demanda diversificada pontual de um grupo de consumidores de tipos


diferentes devem-se separar as unidades consumidoras por tipo, calcular as demandas dos tipos
separados e somar as parcelas das demandas calculadas relativas aos tipos.

4.16.8.9A demanda máxima para novas unidades consumidoras comerciais e industriais deve ser
calculada pelo método da carga instalada conforme estabelecido nas normas de fornecimento de
energia elétrica.

4.16.9 Avaliação da Demanda de Unidades Consumidoras de Média Tensão

4.16.9.1A demanda máxima das unidades consumidoras atendidas em média tensão, deve ser
obtida a partir dos seguintes itens:
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a) Contrato de fornecimento de energia;


b) Carga instalada;
c) Informações do gerenciador do sistema;
d) Medições diretas;
e) Correlação: KVA = 0,0085 kWh x 0,9243.

4.16.9.2A demanda máxima para fins de projeto pode ser calculada a partir da carga instalada
com aplicação dos fatores típicos de potência e demanda.

4.16.9.3As medições diretas para determinação da demanda real máxima das unidades de média
tensão devem acontecer por um período não inferior a 72 horas.

7
01
4.16.9.4O consumo em kWh utilizado para avaliação da demanda máxima deve ser obtido

2/2
através da média aritmética de pelo menos os seis últimos consumos mensais.

8/1
4.16.10 Avaliação das Cargas das Edificações de Uso Coletivo
-1
4.16.10.1O método recomendado para cálculo da demanda das edificações de uso coletivo (De)
A
AD

deve considerar a diferença entre as curvas de carga para áreas residencial e comercial.
L

4.16.10.2A demanda da área de serviço (Ds) deve ser calculada pelo critério da potência
RO

instalada.
NT

4.16.10.3A demanda para a área residencial (Dr) deve ser calculada pelo critério da área útil.
CO

4.16.10.4A potência instalada deve ser calculada a partir das potências nominais dos aparelhos
O

declarados.

4.16.10.5A potência em kVA dos eletrodomésticos deve ser calculada com base na potência em
A

kW dos equipamentos e nos fatores de potência específicos.


PI

4.16.10.6O cálculo da demanda de edificações de uso coletivo deve ser feito conforme citado no
Memorial Técnico 2 do Anexo V e na NOR.DISTRIBU-ENGE-0022.

4.16.11 Avaliação das Cargas da Iluminação Pública

4.16.11.1Para dimensionamento dos transformadores e condutores secundários, as cargas de


iluminação pública devem ser consideradas com fator de demanda unitário.

4.16.11.2No cálculo da demanda, considerando-se que as cargas estão em watts (potência ativa),
o total das cargas deve ser dividido pelo fator de potência do reator para termos as cargas em
volt-ampère (potência aparente).

4.16.11.3Considerando-se que a iluminação pública pertence às prefeituras, compete a estas a


informação das cargas, compreendendo: tipos das luminárias, potência das lâmpadas e fatores
de potência dos reatores. Compete a distribuidora a análise do projeto, dimensionamento dos
transformadores e da rede secundária destinada à alimentação da carga informada.
TÍTULO: CÓDIGO:

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4.16.11.4No cálculo das cargas relacionadas à iluminação pública, além das potências nominais
das lâmpadas devem ser consideradas as perdas nos reatores.

4.16.11.5Para fins do dimensionamento elétrico, devem ser consideradas as seguintes perdas


nos reatores citadas no Quadro 11.

Quadro 11 - Tabela de Perdas para Iluminação Pública


Potência Nominal das Lâmpadas Perdas no Reator
Tipo da Lâmpada
(W) (W)
70 15
150 26

7
250 37

01
Vapor de Sódio 360 40

2/2
400 46
700 78

8/1
1000 -1 111
400 37
Vapor Metálico 1000 65
A

2000 100
AD

4.16.12 Considerações sobre as Cargas da Rede Secundária


L
RO

4.16.12.1Os projetos de RDU devem ser elaborados a partir das demandas diversificadas das
NT

unidades consumidoras.
CO

4.16.12.2As demandas diversificadas das unidades consumidoras variam ao longo do circuito


secundário em função do tipo e da quantidade de unidades consumidoras existentes no trecho
O

considerado.

4.16.12.3As demandas diversificadas das unidades consumidoras comerciais e industriais


A

existentes devem ser calculadas a partir da substituição da base (kWh) da potência:


PI

kVA = 0,0058x0,94724kWh pela média aritmética dos consumos nos últimos 12 meses.

4.16.12.4As demandas máximas das unidades consumidoras comerciais e industriais existentes


somente devem ser calculadas através de medição direta quando destinada a processos
jurídicos.

4.16.12.5No cálculo da demanda diversificada média dos consumidores comerciais e industriais


devem ser utilizados os fatores percentuais de coincidência conforme Quadro 12, representado
abaixo:
Quadro 12 - Fatores Percentuais de Coincidência
Número de Consumidores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fatores de Coincidência
100 92 88 82 79 77 75 74 73 72 72 71 71 71 71 71 71 70 70 70

4.16.12.6Em projetos de melhoramento as cargas pontuais devem ser corrigidas aplicando-se os


fatores:
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a) Quanto à correção sazonal, se a carga foi medida;


b) Quanto à menor diversidade dos consumidores em caso de divisão do circuito;
c) Quanto ao aumento de demanda em função do futuro acréscimo na tensão;
d) Quanto ao crescimento vegetativo da área para o horizonte do projeto.

4.16.12.7Em áreas com crescimento normal, as cargas devem ser projetadas com as seguintes
taxas:

a) Horizonte para Redes Secundárias aéreas H  5 anos;


b) Horizonte para Redes Primárias aéreas H  10 anos;
Horizonte para Redes Subterrâneas de baixa tensão H  10 anos;

7
c)

01
d) Horizonte para Redes Subterrâneas de alta tensão H  20 anos;

2/2
e) Taxa de crescimento vegetativo. i = 5%.

8/1
4.16.12.8A projeção da carga para o horizonte de projeto deve ser calculada pela expressão:
-1
Cf=Ca*(1+i)H
A
AD

Onde:
Cf = Carga futura;
L
RO

Ca = Carga atual;
i = Taxa de crescimento;
NT

H = horizonte do projeto.
CO

4.16.12.9Áreas com elevado potencial de crescimento devem ser alvo de estudo específico onde
às taxas são fornecidas pela área de mercado e consolidadas pela área de planejamento da
O

distribuição.

4.16.12.10Nas redes em operação, as cargas de iluminação pública devem ser subtraídas das
A
PI

cargas acumuladas dos pontos significativos, antes de serem aplicados os fatores de correção

quanto à sazonalidade.

4.16.12.11A correlação entre kVA e kWh pode ser aplicada para eletrodomésticos conhecendo-se
o fator de carga por equipamento conforme Tabela 10 do Anexo IV.

4.16.12.12Para cálculo do consumo mensal, em caso de desconhecimento dos fatores de


potência específicos, podem ser utilizados os fatores de potência típicos da classe, conforme
Quadro 13.
TÍTULO: CÓDIGO:

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Quadro 13 - Fator de Potência Típico


Tipo de Equipamento Fator de Potência
Aparelhos eletrodomésticos a motor (1 cv) 0,67
Aparelhos com resistência de aquecimento. 1,00
Lâmpada fluorescente, néon, vapor de sódio ou mercúrio 0,50
Lâmpadas fluorescentes através de descargas de gases 0,85
Lâmpadas incandescentes 1,00
Máquina de solda a arco 0,50
Máquina de solda a resistência 0,80
Motores de Indução de 1 cv 0,67
Motores de Indução de 2 cv 0,73

7
Motores de Indução de 3 cv 0,80

01
Motores de Indução de 5 cv 0,83

2/2
Motores de Indução de 7,5 cv 0,85
Motores de Indução de 25 cv 0,86

8/1
Motores de Indução de 30 cv 0,87
Motores de Indução de 40 cv -1 0,89
Motores de Indução de 50 cv 0,91
Motores de Indução de 60 a 125 cv 0,92
A

Motores de Indução de 150 cv 0,93


AD

Motores de Indução de 200 cv 0,94


L

Nota: Os valores de fator de potência para motores são médios para 75% da carga nominal.
RO

4.16.13 Transformadores de Distribuição


NT
CO

4.16.13.1Sempre que possível os transformadores devem ser localizados no centro de carga do


circuito de BT.
O

4.16.13.2Independentemente da queda de tensão, nenhuma carga pode situar-se a mais de 400


(quatrocentos) metros do transformador na tensão de 380/220 V nem a 200 m do transformador
A

na tensão de 220/127 V a exceção da rede subterrânea.


PI

4.16.13.3Em redes novas, os transformadores devem ser conforme padronizados nas normas
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0056, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e
NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.

4.16.13.4Ao longo do caminhamento da rede primária trifásica somente podem ser instalados
transformadores monofásicos em caso de atendimento a cargas individuais.

4.16.13.5Transformadores monofásicos com duas buchas na baixa tensão destinam-se


exclusivamente às unidades isoladas, portanto não devem possuir rede secundária.

4.16.13.6A rede secundária principal e os transformadores de distribuição devem ser projetados,


sob o tronco da rede primária.

4.16.13.7A liberação de carga em transformadores existentes está condicionada ao “limite


térmico” do transformador no horizonte do estudo.
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4.16.13.8Os limites térmicos de transformadores instalados em redes aéreas de áreas


residenciais ou comerciais com curvas de carga convencional são de 150% e 130%
respectivamente.

4.16.13.9Quanto ao carregamento, os transformadores devem ser projetados de forma que os


fatores de utilização no horizonte do projeto, normalmente cinco anos, atendam conforme Quadro
14.

Quadro 14 - Fatores de Utilização Recomendados


Emprego Fator de Utilização
Áreas sem potencial de expansão 1,10 a 0,90

7
01
Áreas com potencial de expansão dentro da média 1,00 a 0,80
Áreas com potencial de expansão acima da média 0,90 a 0,70

2/2
8/1
4.16.13.10Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema
viário, ficando as chaves fusíveis do lado oposto (lado do passeio).
-1
4.16.13.11Não devem ser instalados transformadores em postes com estruturas de amarração
A
AD

primária e que possuam rede secundária.


L

4.16.13.12Não devem ser instalados transformadores em postes com derivação primária.


RO
NT

4.16.13.13Devem ser evitadas as instalações de transformadores em postes com ângulos ou de


esquinas.
CO

4.16.13.14Os transformadores de distribuição com potência até 112,5 kVA ou chaves


O

telecomandadas devem ser instalados em postes com altura de 12 m e na face com resistência

nominal mínima de 400 daN. Para a instalação de transformadores trifásicos em finais de linha,
devem ser utilizados postes com esforço mínimo de 600 daN.
A
PI

4.16.13.15 Todos os projetos de rede de distribuição urbana nova devem ser projetados com

postes de 12 m.

4.16.13.16Em áreas com baixa densidade de carga, notadamente residenciais de média ou baixa
renda, devem ser utilizados transformadores de 45 kVA.

4.16.13.17Os transformadores de 150 kVA e 225 kVA devem ser usados exclusivamente para
atendimento a edificações de múltiplas unidades consumidoras e devem ser exclusivos a elas, de
forma individual. Eventualmente, o transformador de 150 kVA pode ser utilizado para
melhoramento da rede secundária existente.

4.16.13.18Nas redes secundárias urbanas a menor potência de transformador deve ser de 45


kVA, exceto para ligações de circuitos de iluminação pública ou cargas isoladas.

4.16.13.19Nos projetos de expansão de redes secundárias monofásicas, não deve ser projetado
transformador monofásico fase-fase com potência de 25 kVA com tensão secundária de 127 V.
Esse transformador deve ser utilizado apenas em serviços de manutenção.
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4.16.13.20Em rede urbana não é permitida a instalação de mais que um transformador no mesmo
poste ou a montagem de transformadores em estruturas formadas por dois postes ou bancadas.

4.16.13.21Os tanques dos transformadores de distribuição, os terminais do neutro de baixa


tensão, e o condutor neutro da rede secundária devem ser interligados e aterrados em único
ponto.

4.16.13.22A ligação dos terminais de baixa tensão dos transformadores à rede secundária deve
ser efetuada com cabos de cobre isolados para 1 kV, conforme normas NOR.DISTRIBU-ENGE-
0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.

7
01
4.16.13.23Para avaliação das cargas da rede secundária é necessário registro gráfico de tensão
e corrente, com duração mínima de 72 horas, nas saídas dos transformadores e nos pontos mais

2/2
desfavoráveis da rede secundária.

8/1
4.16.13.24Devem ser subtraídas da demanda máxima do transformador a carga da iluminação
-1
pública e as contribuições das cargas trifásicas comerciais e industriais no horário da ponta.
A
AD

4.16.13.25Para avaliação do carregamento futuro do transformador, o carregamento atual deve


ser corrigido quanto à sazonalidade, utilizando-se como fator de correção sazonal a relação entre
L

a demanda máxima anual do alimentador e a demanda do alimentador no dia da medição atual.


RO
NT

4.16.13.26A demanda futura dos transformadores deve ser corrigida quanto ao acréscimo da
potência a ser absorvida pela carga quando a queda de tensão atual na rede secundária for
CO

diminuída conforme determinam os Gráfico 3 e Gráfico 4 do Anexo 7.


O

4.16.14 Dimensionamento da Rede Primária


4.16.14.1O dimensionamento dos circuitos primários deve ser efetuado com base em
A

levantamento de carga, estimativa de demanda e bitolas padronizadas para os condutores.


PI

4.16.14.2Em caso de redes bifásicas a carga instalada ao longo da rede não deve superar 138
kVA na tensão de 13,8 kV ou 345 kVA na tensão de 34,5 kV visando reduzir os problemas
provocados pelo desequilíbrio.

4.16.14.3O cálculo da queda de tensão na rede primária e o ajuste da proteção para cargas
superiores a 112,5 kVA devem ser calculados com o auxílio dos coeficientes padronizados
conforme quadro seguinte ou simulando-se o sistema por programas computacionais de fluxo de
carga, a partir dos seguintes limites:

a) Cargas instaladas a distâncias superiores a 10 km na tensão de 13,8 kV;


b) Cargas instaladas a distâncias superiores a 20 km na tensão de 34,5 kV;
c) Motores elétricos com potência superior a 30 cv (22,08 kW);
d) Redes primárias MRT com qualquer carga.

4.16.14.4Os coeficientes unitários padronizados para a queda de tensão na rede primária,


conforme norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
TÍTULO: CÓDIGO:

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4.16.15 Documentação do Projeto

4.16.15.1Todo projeto de expansão de rede de distribuição deve compor-se, no mínimo, dos


seguintes documentos:
a) Documento de origem (cópia do expediente);
b) Avaliação da carga;
c) Simulação do sistema atual;
d) Estudo de viabilidade para cargas a partir de 200 kW e cargas adicionais de 100 kW, de
acordo com as condições do item 4.14;
e) Cálculo do carregamento dos transformadores envolvidos;
f) Cálculo de queda de tensão na rede secundária por transformador;

7
01
g) Cálculo mecânico dos postes de ângulo, fins de linha e travessias;
h) Licenças ambientais quando aplicáveis;

2/2
i) Projetos específicos para travessias quando aplicáveis;

8/1
j) Plantas do projeto executivo;
k) Orçamento do custo; -1
l) Cálculo do encargo de responsabilidade da distribuidora e dos clientes envolvidos, quando
aplicável.
A
AD

4.16.15.2Projetos de reforma para atender níveis de tensão da ANEEL devem compor-se dos
L

seguintes itens:
RO
NT

a) Planta contendo o levantamento da rede objeto do projeto da reforma na escala 1:1000;


b) Histórico de consumo nos últimos seis meses das unidades consumidoras trifásicas
CO

envolvidas, ou:
O

 Gráficos de tensão nos bornes dos transformadores, pontos mais afastados e mais

desfavoráveis;
 Testes gráficos de corrente nos bornes dos transformadores.
A

 Memorial descritivo e memorial de cálculo, quantificando os fatores aplicados na correção


PI

das cargas, em decorrência de: sazonalidade, baixa tensão, menor diversidade de


consumidores no novo circuito e projeção da carga em função do crescimento vegetativo


para o horizonte do projeto;
 Cálculo da queda de tensão dos circuitos secundários existentes e projetados;
 Análise da regulação da tensão do sistema primário na alimentação do transformador;
 Planta contendo o projeto de melhoramento;
 Cálculo mecânico dos postes em deflexão, fins de linha e travessias;
 Relação dos materiais.

4.16.16 Recomendações Gerais

4.16.16.1As redes próximas a aeroportos, além das recomendações de segurança devem


observar:

a) Antes de qualquer definição, é necessário solicitar licença a Agência Nacional de Aviação


Civil;
b) Os limites verticais de aproveitamento Figura 8 do Anexo VI, divulgado pela portaria
1141/GM5 do Ministério da Aeronáutica, referem-se à cota do centro geométrico da pista, exceto
TÍTULO: CÓDIGO:

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as rampas que se referem à cota da cabeceira da pista. Para os aeródromos que possuem duas
ou mais pistas, este plano é aplicado separadamente para cada pista;
c) As distâncias mínimas para construção de redes aéreas e iluminação nas proximidades da
cabeceira da pista e na transversal em relação ao eixo, devem ser conforme Quadro 15.

Quadro 15 - Distâncias Mínimas para a Instalação de Rede Próxima a Aeroportos


Cabeceiras da Pista Transversal ao Eixo
Distância (m) Tipo de Rede Iluminação Tipo de Rede Iluminação
D ≤ 250 Subterrânea Não permitida Subterrânea Não permitida
250 < D ≤ 600 Subterrânea Não permitida Rede Aérea Não permitida
600 < D ≤ 750 Poste de 9 m Não permitida Rede Aérea Permitida

7
01
750 < D Poste de 11 m Permitida Rede Aérea Permitida

2/2
4.16.16.2Os projetos devem ser desenhados utilizando-se os padrões de desenho tipos A1, A2,

8/1
A3 e A4, obedecendo à simbologia e as escalas padronizadas pela concessionária.
-1
4.16.16.3Os projetos devem ser elaborados em plantas produzidas a partir de sistemas geo-
referenciados, preferencialmente em recorte da área selecionada diretamente do sistema
A

centralizado de cadastro.
L AD

4.16.16.4Quando da elaboração de orçamentos para projetos devem ser previstos acréscimos de


RO

3% no quantitativo dos condutores primários e 5% no quantitativo de condutores secundários,


para suprir perdas com passagens e estribos.
NT
CO

4.16.16.5Os fatores de carga e de demanda, típicos utilizados nesta norma foram obtidos através
de pesquisa em várias concessionárias de distribuição da ABRADEE, cuja massa de dados da
pesquisa está relacionada na Tabela 11 do Anexo IV.
O

4.16.16.6As estruturas e os postes padronizados neste documento disponibilizam uma faixa de


A

0,5 m para compartilhamento com as empresas de comunicação de acordo com o estabelecido


PI

pela ABNT, desde que as ocupações e os esforços aplicados sejam informados conforme

estabelece contratos específicos.

4.16.16.7Com exceção do estabelecido no item anterior, e da rede de iluminação pública


exclusiva, os postes da distribuidora, instalados em via pública, ou em faixa de servidão,
destinados ao uso público, não devem ser utilizados como suporte para redes particulares.

5. REGISTRO
Tipo de
Recuperação
Armazenamento Proteção Arquivo Tempo de
Identificação Origem Disposição
(Área) (Suporte) Retenção
Indexação Acesso Mag Fis

NOR.DISTRIBU- Arquivo Não se


Normativos Servidor Privado Backup https://sgn.neoenergia.com/softexpert Todos X -
ENGE-0123 Permanente aplica
TÍTULO: CÓDIGO:

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6. REFERÊNCIAS

ABNT IEC/TR 60815 - Guia para Seleção de Isoladores sob Condições de Poluição.

ESP.DISTRIBU-ENGE-0010 - Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição.

NBR 5422 - Projeto de linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica.

NBR 6524 - Fios e Cabos de Cobre Duro e Meio Duro com ou sem
Cobertura Protetora para Instalações Aéreas.

7
01
NBR 7270 - Cabos de Alumínio Nus com Alma de Aço Zincado para Linhas
Aéreas - Especificação.

2/2
8/1
NBR 7288 - Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto
de Polivinila (PVC) ou Polietileno (PE) para Tensões de 1 kV a
-1
6 kV.
A
AD

NBR 11873 - Cabos Cobertos com Material Polimérico para Redes de


Distribuição Aérea de Energia Elétrica Fixados em
L

Espaçadores, em Tensões de 13,8 kV a 34,5 kV.


RO
NT

NBR 15688 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com


Condutores Nus.
CO

NBR 15992 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Cabos


O

Cobertos Fixados em Espaçadores para Tensões até 36,2 kV.


NM 280 - Condutores de Cabos Isolados (IEC 60228,MOD).


A
PI

NOR.DISTRIBU-ENGE-0022 - Fornecimento de Energia Elétrica à Edificações com Múltiplas


Unidades Consumidoras

NOR.DISTRIBU-ENGE-0025 - Projeto de Rede de Distribuição de Iluminação Pública

NOR.DISTRIBU-ENGE-0040 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada de Baixa


Tensão

NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta com


Espaçador

NOR.DISTRIBU-ENGE-0074 - Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas com Condutores


Nus até 36,2 kV

PTE.DISTRIBU-ENGE-0002 - Fundação de Poste em Redes de Distribuição Aéreas.

PTE.DISTRIBU-ENGE-0003 - Instalação de Para-raios no Segundo Nível de Cruzeta.


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7. ANEXOS

ANEXO I – PARÂMETROS PARA CÁLCULO QUEDA DE TENSÃO

Tabela 1 - Cálculo de Queda de Tensão


Cálculo da Queda de Tensão
Processo de Origem: Localidade:

Código do Transformador: Endereço:

Tensão Primária: Tensão Secundária: Alimentador: Subestação: Período da Carga:

7
01
Representação Gráfica do Circuito do Transformador

2/2
8/1
-1
A
AD
L
RO

Trecho Carga no fim Momento Unitária do Queda de Tensão ( % )


Condutor
Designação Extensão do trecho Elétrico condutor No Trecho (%) Total (%)
projetado
NT

% / kVA x
AB Hectômetro kVA kVA x hm no trecho kVA x hm x Unit  dos trechos
hm
CO
O

A
PI

Dimensionamento do Transformador
Porte da Demanda Sub Total Cargas Comerciais kVA. Total
Quantidade Iluminação Pública
Residência Diversificada Residencial Tipo Demanda
Tipo A Quantidade
Tipo B Pot. Lâmp. kVA% -Trafo
Tipo C kVA da
Tipo D Iluminação
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ANEXO II – PARÂMETROS PARA PROTEÇÃO

Tabela 2 - Elos Fusíveis para Transformadores Padronizados para Rede de Distribuição


Tensão 11,9 kV Tensão 13,8 kV Tensão 34,5 kV
Potência
3Φ-3Fios 2Φ-2Fios 1Φ-MRT 3Φ-3Fios 2Φ-2Fios 1Φ-MRT 3Φ-3Fios 2Φ-2Fios 1Φ-MRT
kVA
11,9 kV 11,9 kV 6,8 kV 13,8 kV 13,8 kV 7,9 kV 34,5 kV 34,5 kV 19,9 kV
3 - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H
5 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H
7,5 - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H - 0,5 H 0,5 H
10 0,5 H 0,5 H 1,0 H 0,5 H 0,5 H 1H 0,5 H 0,5 H 0,5 H
15 0,5 H 1H 2H 0,5 H 0,5 H 2H 0,5 H 0,5 H 0,5 H

7
01
25 - 2H 5H - 1H 3H - 0,5 H 1H
30 1H 2H 5H 1H 2H 5H 0,5 H 0,5 H 1H

2/2
37,5 - 3H 6K - 3H 5H - 0,5 H 2H

8/1
45 2H - - 2H - - 0,5 H - 2H
75 5H - - 3H -
-1 - 1H - -
112,5 5H - - 5H - - 2H - -
150 6K - - 6K - - 2H - -
A

Notas:
AD

1 - Esta tabela foi projetada para atender transformadores com até três horas de pico de demanda.
2 - Caso o pico de demanda ultrapasse três horas, considerar um elo com capacidade maior.
L

3 - Caso haja queima do elo por sobrecarga ou por características de certas cargas existentes (motores, aparelhos de solda
RO

elétrica etc.), deve ser analisada a necessidade de aumentar a potência do transformador ou substituir o elo por outro de maior
capacidade.
NT
CO

Tabela 3 - Característica das Correntes em Ampères nos Elos Fusíveis Padronizados


Código dos Elos IMF - mínima de fusão IMI - máxima de interrupção IMD - máxima admissível
O

* 0,5 H 1,50 1,80 1,31


* 1H 2,50 3,30 2,18


* 2H 2,50 4,30 3,60
A

* 3H 4,70 5,90 4,11


PI

* 5H 7,40 9,20 6,48


* 6K 12,00 14,40 10,50


* 8K 15,00 18,00 13,13
* 10 K 19,50 23,40 15,00
* 12 K 25,00 30,00 20,00
* 15 K 31,00 37,20 25,00
* 20 K 39,00 47,00 33,00
* 25 K 50,00 60,00 40,00
* 30 K 63,00 76,00 45,00
* 40 K 80,00 96,00 60,00
50 K 101,00 121,00 75,00
65 K 128,00 153,00 97,00
80 K 160,00 192,00 120,00
100 K 200,00 240,00 150,00
140 K 310,00 372,00 210,00
200 K 480,00 576,00 300,00
Nota: O IMD foi levantado em laboratório.
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ANEXO II – PARÂMETROS PARA PROTEÇÃO

Tabela 4 - Coordenação de Elos Fusíveis


Coordenação de Elos Fusíveis Tipo K
Elo Elo Fusível Protegido
Protetor 12K 15K 20K 25K 30K 40K
6K 350 A 510 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A
8K 210 A 440 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A
10K 10 K- - 300 A 540 A 840 A 1060 A 1340 A
8K
12K 190 A - - 320 A 710 A 1050 A 1340 A
15K - - - 430 A 870 A 1340 A

7
01
20K - - - - 500 A 1100 A
25K - - - - - 660 A

2/2
Coordenação para Elos Fusíveis K e H

8/1
Elo Elo Fusível Protegido
Protetor 8K 10 K 12 K 15 K 20 K-1 25 K 30 K 40 K
1H 125 A 280 A 380 A 510 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A
2H - 45 A 220 A 450 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A
A

3H - 45 A 220 A 450 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A


AD

5H - 45 A 220 A 450 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A


L
RO
NT
CO
O

A
PI

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ANEXO III – DIMENSIONAMENTO MECÂNICO: TRAÇÃO DE PROJETO

Tabela 5 - Trações de Projeto dos Condutores da Rede Primária de Aluminio


Tração de Projeto (daN)
Condutor Vão Regulador
10 m 20 m 30 m 40 m 50 m 60 m 70 m 80 m
4 CAA 2 9 19 34 54 77 105 137
F(m) 0,50
1/0 CAA 4 17 39 70 109 157 214 279
F(m) 0,62
4/0 CAA 8 31 70 124 194 279 380 496

7
01
F(m) 0,70
336,4 CAA 12 49 109 195 304 438 596 -

2/2
F(m) 0,74 -

8/1
-1
Tabela 6 - Trações de Projeto dos Condutores da Rede Primária de Cobre
Tração de Projeto (daN)
A

Condutor Vão Regulador


AD

10 m 20 m 30 m 40 m 50 m 60 m 70 m 80 m
L

25 mm² 3 12 27 49 76 110 149 195


RO

F(m) 0,85
35 mm² 5 22 49 88 137 198 269 351
NT

F(m) 0,70
70 mm² 15 60 135 239 374 538 538 538
CO

F(m) 0,73 0,83 0,93


95 mm² 15 61 138 245 382 550 - -
O

F(m) 0,74 - -

120 mm² 21 82 185 329 514 - - -


F(m) 0,75 - - -
A
PI

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ANEXO III – DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

Tabela 7 - Ângulos Máximos nas Estruturas N1 em postes DT ou R


Material Vão básico de 40 m Vão básico de 80 m
Condutor Tração de Projeto Isolador Tração de Projeto Isolador
(daN) Pino Pilar daN Pino Pilar
Cabo de 4 CAA 68 60º 60° 129 50° 60°
Alumínio 1/0 CAA 115 57° 60° 232 27° 60°
4/0 CAA 211 30° 60° 419 18° 46°
336,4 CAA 319 20° 47° 637 10° 30°
35 mm² 139 46° 60° 279 23° 60°

7
Cabo de 70 mm² 265 24° 47° 528 12° 36°

01
Cobre 95 mm² 364 17° 54° 726 8° 26°

2/2
120 mm² 485 13° 40° 970 6° 20°

8/1
-1
Tabela 8 - Ângulos Máximos nas Estruturas N2 em Postes Tipo R
Material Vão básico de 40 m Vão básico de 80 m
A

Condutor Tração de Projeto Isolador Tração de Projeto Isolador


AD

(daN) Pino Pilar daN Pino Pilar


Cabo de 4 CAA 68 60º 60° 129 60° 60°
L

Alumínio 1/0 CAA 115 60° 60° 232 51° 60°


RO

4/0 CAA 211 56° 60° 419 27° 60°


NT

336,4 CAA 319 36° 60° 637 18° 60°


35 mm² 139 60° 60° 279 42° 60°
CO

Cabo de 70 mm² 265 44° 60° 528 21° 60°


Cobre 95 mm² 364 31° 60° 726 15° 48°
O

120 mm² 485 23° 60° 970 12° 36°



A
PI

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ANEXO IV – FATORES TÍPICOS PARA RDU

Tabela 9 - Fatores Típicos (Fatores de Potência, Carga e Demanda Típicos)


Descrição Fp Fc Fd
Extração e Tratamento de Minerais 0,79 0,25 0,51
Indústria de produtos de minerais não metálicos 0,81 0,32 0,48
Indústria Metalúrgica 0,86 0,27 0,27
Indústria mecânica 0,82 0,29 0,43
Indústria de material elétrico e de comunicação 0,88 0,34 0,50
Indústria de material de transporte 0,81 0,23 0,33
Indústria de madeira 0,74 0,17 0,32
Indústria de celulose, papel e papelão 0,84 0,37 0,54

7
01
Indústria de borracha 0,81 0,22 0,50
Indústria de mobiliário 0,77 0,20 0,50

2/2
Indústria de couros, peles e produtos similares 0,80 0,27 0,51
Indústria química 0,87 0,34 0,42

8/1
Indústria de prod. farmacêuticos e veterinários 0,80 0,22 0,45
Indústria de perfumaria, sabões e velas 0,83 0,22 0,45
-1
Indústria de produtos de meterias plásticas 0,89 0,44 0,53
Indústria têxtil 0,89 0,46 0,55
A

Ind. de vestiário, calçados e artefatos de tecidos 0,81 0,30 0,36


AD

Indústria de produtos alimentares 0,84 0,39 0,47


L

Indústria de bebidas 0,79 0,31 0,47


RO

Fabricação do fumo 0,88 0,40 0,53


Indústria editorial e gráfica 0,83 0,33 0,51
NT

Indústrias diversas 0,78 0,25 0,27


Indústria de utilidade pública 0,87 0,40 0,40
CO

Indústria de construção 0,79 0,27 0,44


Agricultura criação animal 0,81 0,32 0,48
Indústria rural 0,72 0,15 0,38
O

Coletividade rural 0,88 0,52 0,22


Serviços de transporte 0,81 0,32 0,38


Serviço de comunicações 0,89 0,53 0,66
A

Serviços pessoais 0,82 0,24 0,44


PI

Serviços comerciais 0,85 0,32 0,58


Serviços de Diversões 0,87 0,27 0,45


Esc. Centrais e reg. De gerência administrativa 0,86 0,30 0,64
Entidade financeiras 0,83 0,28 0,64
Comércio atacadista 0,84 0,27 0,61
Comércio varejista 0,86 0,29 0,60
Comércio e administração de imóveis 0,89 0,31 0,49
Comércios diversos 0,88 0,47 0,45
Cooperativas 0,81 0,19 0,61
Fundações e associação com fins não lucrativos 0,88 0,25 0,59
Poderes públicos 0,86 0,31 0,48
Serviços públicos 0,88 0,42 0,46
Suprimento a concessionária. de energia elétrica 0,90 0,70 0,51
Residencial 0,95 0,21 0,34
Residencial (serviço) 0,95 0,34 0,20
Residencial (vila operária) 0,95 0,06 0,39
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ANEXO IV – FATORES TÍPICOS PARA RDU

Tabela 10 - Fator de Carga por Equipamento


Pot. Residencial Comercial Industrial
Equipamentos
kVA Horas Fc Horas Fc Horas Fc
Aquecedor com capacidade até 80 litros 1,5 60 0,082
Balcão Frigorífico Grande 1,00 312 0,427
Balcão Frigorífico Pequeno 0,50 312 0,427
Banheira Hidromassagem com Aquecedor 6,66 3 0,004
Bebedouro Refrigerado 0,20 180 0,246 208 0,285 208 0,285
Betoneira 2,20 208 0,285

7
Bomba D’agua 1 cv 0,74 30 0,041 78 0,107 104 0,142

01
Cafeteira Residencial 0,60 15 0,021

2/2
Cafeteira Comercial 1,20 104 0,142
Chuveiro Elétrico 4,20 30 0,041 156 0,214 104 0,142

8/1
Condicionador de Ar - Janela 7500 BTUs 1,20 180 0,247 260 0,356 260 0,356
Condicionador de Ar - Janela 10000 BTUs 1,35 180
-1 0,247 260 0,356 260 0,356
Condicionador de Ar - Janela 12000 BTUs 1,45 180 0,247 260 0,356 260 O,356
Condicionador de Ar - Janela 15000 BTUs 1,8 180 0,247 260 0,356 260 0,356
A

Condicionador de Ar - Janela 18000 BTUs 2,40 180 0,247 260 0,356 260 0,356
AD

Condicionador de Ar - Janela 21000 BTUs 2,70 180 0,247 260 0,356 260 0,356
Condicionador de Ar - Janela 30000 BTUs 3,52 180 0,247 260 0,356 260 0,356
L

Equipamento de Som./Módulo 0,05 30 0,041 200 0,274


RO

Espremedor de Frutas 0,50 156 0,214


Exaustor/Coifa 0,10 30 0,041
NT

Ferro Elétrico 1,00 30 0,041


CO

Freezer Horizontal 0,50 240 0,329 468 0,641


Freezer Vertical 0,25 240 0,329 468 0,641
Frigobar 0,08 240 0,329 468 0,641
O

Fritadeira Grande 5,00 104 0,142


Fritadeira Pequena 2,50 156 0,214


Refrigerador 0,25 216 0,296 280 0,384
A

Refrigerador Duplex 0,50 144 0,197 188 0,257


PI

Lâmpada Externa Pot. 300 0,411 300 0,411 300 0,411


Lâmpada residencial interna Pot 60 0,082


Liquidificador 0,35 3 0,004 104 0,142
Máquina de lavar louça 1,50 15 0,021 78 0,107
Máquina de lavar roupas c/ Aquecimento 1,50 15 0,021 208 0,285
Máquina de lavar roupas s/ Aquecimento 0,40 15 0,021 208 0,285
Máquina Secadora de Roupas 1,10 15 0,021
Máquina Secadora de Roupas 5,00 156 0,214
Forno a Micro Ondas 1,20 7,5 0,011 78 0,107
Sauna Grande 12,00 208 0,285
Sauna Pequena 4,50 10 0,014 208 0,285
Secador de Cabelo 1,00 6 0,008 156 0,214
Aparelho Televisor 0,10 180 0,246 260 0,356
Torneira Elétrica 2,50 5 0,007
Torradeira Elétrica 2,50 5 0,007
Ventilador / Circulador 0,10 180 0,247 208 0,285
Aparelho de Vídeo Cassete 0,04 60 0,082 260 0,285
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ANEXO IV – FATORES TÍPICOS PARA RDU

Tabela 11 - Massa de Dados da Pesquisa que Definiu os Fatores Típicos


Carga instalada Fator de Fator de Demanda
DESCRIÇÃO
(kW) carga Típico Máximo
Extração de Minério 463 - 1850 0,46 0,61 0,74
Extração minerais de metais não ferrosos 215 -1530 0,38 0,55 0,83
Ext. de minerais para fabricação de prod. Químicos 74 - 165 0,22 0,70 0,89
Extração pedras e outros materiais para Construção 63 – 113 0,11 0,49 0,61
Extração pedras e outros materiais para Construção. 156 - 1163 0,32 0,37 0,39
Extração de sal 70 - 70 0,10 0,77 0,77
Extração de outros minerais não metálicos 94 - 180 0,19 0,49 0,52

7
Extração de petróleo e gás natural 1071 - 1071 0,68 0,38 0,38

01
Extração minerais radioativos 38 - 38 0,23 0,29 0,29
Aparelhamento de pedras para construção. 30 – 438 0,25 0,30 0,29

2/2
Aparelhamento de outras pedras. 30 - 438 0,25 0,30 0,55
Britagem de pedras. 56 - 1006 0,12 0,47 0,73

8/1
Fábrica de cal 71 - 519 0,26 0,52 0,81
Fábrica de telhas, tijolos e artigos de barro cozido 57 – 368
-1 0,15 0,64 0,88
Fábrica de outros artigos de barro cozido 489 - 981 0,37 0,52 0,69
Fábrica de material cerâmico. 80 - 466 0,23 0,66 0,84
A

Fábrica de material cerâmico 613 - 1450 0,53 0,37 0,42


AD

Fábrica de peças de cimento, gesso e amianto. 95 - 2000 0,43 0,62 0,64


Fábrica de elaboração de vidro e cristal 52 - 1766 0,27 0,31 0,54
L

Benef. e preparação de minerais não metálicos, 30 - 1250 0,85 0,39 0,49


RO

Fábrica de produtos de minerais não metálicos- 80 - 1079 0,54 0,49 0,77


Fábrica de produtos de minerais não Classificados 130 - 3099 0,40 0,56 0,78
Produtos de ferro gusa. 123 - 652 0,17 0,29 0,41
NT

Produtos de ligas de ferro em formas primárias 228 - 747 0,37 0,56 0,80
Produtos de canos e tubos em ferro ou aço 776 - 776 0,25 0,18 0,18
CO

Produtos de arames de aço 200 - 200 0,36 0,76 0,76


Metalurgia de metais não ferrosos em form. primária 315 – 315 0,59 0,33 0,33
O

Prod. ligas de metais não ferrosos e de formas primárias 140 - 520 0,21 0,47 0,64

Prod canos e tubos de metais e ligas não ferrosos 582 - 1700 0,27 0,16 0,23
Prod. de moldes e peças fundidas não ferrosas. 394 – 1800 0,31 0,20 0,37
Produção de arames e ligas de metais não ferrosos. 255 – 1070 0,29 0,30 0,37
A

Metalurgia do pó 52 - 550 0,25 0,85 0,90


PI

Fábrica de estruturas metálicas 110 - 1564 0,18 0,22 0,41


186 – 359

Fábrica de artigos tref. Ferro de aço de metais N.F. 0,18 0,26 0,41
Estamparia, funilaria e latoaria. 99 - 1151 0,42 0,29 0,59
Serraria, fábrica de tanques, e artigos de caldeireiro 151 – 519 0,19 0,29 0,59
Fábrica de ferramentas manuais e uso pessoal 255 – 1426 0,45 0,64 0,70
Fábrica de outros artigos de metal não especificado. 41 – 1146 0,26 0,43 0,86
Fábrica de máquinas motrizes não elétricas. 102 – 510 0,24 0,53 0,54
Fábrica de máquinas, aparelhos e equip. Industriais. 21 – 1650 0,33 0,60 0,71
Fábrica de peças e acess. para máquinas industriais 183 – 380 0,31 0,18 0,22
Fábrica de máquinas para criação de animais 60 – 3530 0,30 0,41 0,81
Fábrica de aparelho e equip. para inst. indust. e com. 839 – 938 0,35 0,19 0,34
Fábrica máquinas e aparelhos. para uso doméstico. 80 – 108 0,32 0,62 0,63
Manutenção de máquinas. aparelhos industriais. 103 – 399 0,28 0,31 0,54
Fábrica de máq., aparelho. e equip. não especificado. 298 – 500 0,22 0,65 0,72
Fábrica de máquinas e aparelhos para energia elétrica 69 – 505 0,23 0,55 0,88
Fábrica de material elétrico 61 - 3584 0,19 0,28 0,45
Fábrica de lâmpadas 794 - 794 0,87 0,77 0,77
Fábrica de material elétrico para veículos 191 - 4146 0,42 0,45 0,46
Fábrica de aparelhos/peças p/ uso doméstico 845 – 991 0,37 0,75 0,93
Manutenção de máquinas e apar. eletrônicos indust. 674 – 674 0,52 0,21 0,21
Const. de embarcação e fabric. motores marítmos 101 – 1124 0,22 0,35 0,58
Reparação de embarcação e de motores marítimos. 165 -143 0,19 0,30 0,46
Reparação de veículos rodoviários 405 - 405 0,24 0,81 0,81
Fábrica de peças/ acess. para veículos automotores 165 - 878 0,28 0,53 0,88
TÍTULO: CÓDIGO:

Critérios para Elaboração de NOR.DISTRIBU-ENGE-0123


Projeto de Rede de Distribuição REV.: Nº PÁG.:
Aérea
00 47/70
APROVADOR: DATA DE APROVAÇÃO:

ARMANDO COUTINHO DO RIO 18/12/2017

Carga instalada Fator de Fator de Demanda


DESCRIÇÃO
(kW) carga Típico Máximo
Recondicionamento ou recuperação de motores. 112 - 364 0,27 0,34 0,40
Fábrica de carrocerias p/ veículos automotores 117 - 1822 0,19 0,19 0,26
Desdobramento da madeira 52 - 1187 0,22 0,40 0,74
Fábrica estrutura de madeira e artigos de carpintaria. 125 – 198 0,13 0,25 0,33
Fábrica de chapas e placas de madeira aglomerada.. 322.-3221 0,59 0,33 0,33
Fábrica artigos diversos de madeira 95 - 142 0,17 0,30 0,37
Fábrica de móveis de madeira vime e junco 24 - 613 0,20 0,40 0,55
Fábrica de móveis de metais ou com predominância- 74 – 2212 0,20 0,16 0,20
Fábrica de artigos de colchoaria 112 - 264 0,21 0,47 0,66
Fábrica e acabamento de móveis 108 – 505 0,21 0,25 0,47
Fábrica de celulose e de pasta mecânica 163 - 748 0,30 0,28 0,39

7
Fábrica de papel, papelão, cartolina e cartão 152 - 5726 0,42 0,52 0,64

01
Fábrica de artefatos de papel. 60 - 60 0,24 0,59 0,59
Fábrica de artefatos de papelão, cartolina e cartão 228 – 281 0,39 0,55 0,79

2/2
Fábrica artigos diversos de fibra prensada ou isolante 376 – 376 0,51 0,55 0,55
Indústria de borracha. 337 - 337 0,50 0,66 0,66

8/1
Beneficiamento de borracha natural 183 - 1663 0,35 0,47 0,63
Fabri.ca de pneumáticos e Câmaras-de-ar. 115 – 686
-1 0,23 0,40 0,56
Recondicionamento de pneumáticos 63 - 104 0,23 0,59 0,85
Fabricação de laminados e fios de borracha 214 - 889 0,22 0,38 0,51
A

Curtimento e outras preparações de couros e peles 83 – 1460 0,33 0,31 0,43


AD

Fábrica de malas, valises e artigos para viagem 106 – 121 0,21 0,72 0,77
Produção de compostos químicos 116-12149 0,39 0,47 0,76
L

Fábrica de combustíveis e lubrificantes. 1010-22200 0,37 0,58 0,84


RO

Fábrica de gás de hulha e nafta 846 - 862 0,78 0,57 0,61


Fábrica de asfalto 66 - 200 0,21 0,71 0,73
192 – 255
NT

Fáb. de graxas lubrificantes e derivados de petróleo 0,40 0,26 0,38


Fábrica de explosivos, munições e detonantes, 714 – 714 0,29 0,24 0,24
CO

Fábrica de fósforos de segurança 841 - 841 0,35 0,47 0,47


Prod. de óleos, gorduras e cêras vegetais e animais 19 – 19 0,25 0,48 0,49
Fábrica de concentrados aromáticos. 686-686 0,51 0,37 0,37
O

Fábrica de preparados para limpeza e polimento- 115-4354 0,42 0,44 0,59


Fábrica de tintas, vernizes e impermeabilizantes 91 – 225 0,21 0,42 0,77


Fábrica de adubos, corretivos e fertilizantes do solo 132-324 0,27 0,41 0,55
Fáb. de outros produtos químicos não especificados 85 – 321 0,49 0,81 0,83
A

Fábrica de produtos farmacêuticos e veterinários 25 - 250 0,22 0,45 0,80


PI

Fábrica de produtos de perfumaria 664 - 664 0,27 0,29 0,29


Fábrica de sabões, detergentes e glicerinas 128 - 260 0,20 0,48 0,50


Fábrica de sabões, detergentes e glicerinas 382 - 3033 0,35 0,40 0,44
Fábrica de artigos de material plásticos para indústrias 140 – 850 0,57 0,62 0,77
Fábrica artigos de material plástico, para uso doméstico 103 – 425 0,32 0,57 0,74
Fábrica Artigos de material plástico para uso doméstico 696 - 1981 0,68 0,43 0,47
Fábrica e acondicionamento de artigos de material
130 – 1089 0,39 0,65 0,90
plástico.
Fábrica de manilhas, canos, e conexões plásticas. 98 – 4060 0,40 0,39 0,47
Fábrica de outros artigos de material plástico, 185 – 850 0,31 0,53 0,82
Fábrica de estopa, e recuperação de resíduos têxteis 63 – 1909 0,40 0,27 0,49
Fiação, fiação de tecelagem e tecelagem 1455 -9417 0,71 0,43 0,59
Malharia e fabricação de tecidos elásticos 148 - 148 0,29 0,26 0,26
Fábrica de artigos de passamanaria, rendas e bordados 104 – 104 0,62 0,71 0,71
Fábrica de tecidos especiais, feltros e acabamentos 610 – 610 0,45 0,83 0,83
Fábrica de artefatos têxteis produzidos em tecelagens 150 – 194 0,29 0,83 0,88
Confecção de roupas e agasalhos 46 - 325 0,23 0,58 0,81
Confecções de roupas e agasalhos. 331 - 1050 0,33 0,40 0,44
Fabricação de chapéus 242 - 242 0,26 0,27 0,27
Fabricação de calçados 131 - 6224 0,35 0,44 0,80
Fabricação de acessórios do vestuário 231 - 231 0,58 0,21 0,21
Confecção outros artefatos de tecidos não especificados 113 – 491 0,33 0,31 0,53
Beneficiamento do café, cereais e produtos afins 32 - 405 0,14 0,37 0,56
Moagem de trigo 1200 - 3211 0,56 0,61 0,69
TÍTULO: CÓDIGO:

Critérios para Elaboração de NOR.DISTRIBU-ENGE-0123


Projeto de Rede de Distribuição REV.: Nº PÁG.:
Aérea
00 48/70
APROVADOR: DATA DE APROVAÇÃO:

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Carga instalada Fator de Fator de Demanda


DESCRIÇÃO
(kW) carga Típico Máximo
Torrefação e moagem de café 33 - 528 0,18 0,47 0,67
Fabricação de produtos de milho 46 - 145 0,28 0,51 0,80
Fabricação de farinhas diversas 72 - 2054 0,45 0,60 0,61
Benefic., moagem, e torref. de prod. alim.não espec. 74 – 265 0,26 0,41 0,68
Fábrica refeições em conservas, condimentos e doces 190 – 2025 0,30 0,31 0,46
Abate de animais 52 - 870 0,36 0,41 0,70
Preparação de conservas de carne 191 -780 0,44 0,46 0,63
Preparação de conservas de carne e salsichas 77 – 609 0,39 0,46 0,63
Preparação de pescados e fabricação de conservas. 186-2332 0,67 0,65 0,85
Preparação do leite e fabricação de laticínios. 130-1600 0,43 0,37 0,69
Fabricação de açúcar 465 - 2500 0,35 0,33 0,54

7
Refinação e moagem de açúcar 109 - 1513 0,45 0,34 ,056

01
Fabricação de balas, caramelos e achocolatados. 260-521 0,41 0,44 0,54
Fábrica de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 53 – 410 0,41 0,66 0,92

2/2
Fábrica de massas alimentícias e biscoitos 328 - 1261 0,42 0,65 0,85
Refinação de gorduras destinadas a alimentação. 42 – 1135 0,27 0,44 0,74

8/1
Fábrica de sorvetes, bolos e tortas geladas 92 - 92 0,68 0,89 0,89
Preparação de sal de cozinha 54 - 154
-1 0,25 0,36 0,37
Fabricação de fermentos e leveduras. 4227-44227 0,52 0,52 0,52
Fabricação de gelo 33 - 600 0,64 0,57 0,76
A

Fábrica de rações balanceadas para animais 308 – 1152 0,18 0,52 0,76
AD

Fábrica de produtos alimentícios não especificados. 139 – 448 0,46 0,50 0,61
Fábrica aguardente, licores e outras bebidas alcóolicas 55 - 1135 0,30 0,44 0,84
L

Fábrica de cervejas, chopes e malte 75 - 3406 0,48 0,46 0,48


RO

Fábrica de bebidas não alcóolicas 117 - 2134 0,35 0,55 0,83


Engarrafamento e gaseificação de águas minerais 81 - 411 0,32 0,60 0,74
NT

Destilação do álcool 860 - 4209 0,30 0,31 0,63


Fabricação de cigarros 195 - 2064 0,37 0,54 0,66
CO

Fabricação de charutos e cigarrilhas 227 - 227 0,43 0,52 0,52


Impressão, edição, de jornais e outros periódicos 77 – 535 0,34 0,62 0,88
Impressão de materiais para propaganda 130 – 510 0,33 0,40 0,52
O

Fábrica de instrumentos e de materiais óticos 144 - 330 0,29 0,31 0,46


Fábrica de artigos de joalheria e ourivesaria 127 -127 0,22 0,31 0,31


Fabricação de brinquedos 100 - 100 0,13 0,73 0,73
Fabricação de outros artigos, não
A

33 – 1025 0,36 0,21 0,33


especificados/classificados
PI

Geração e fornecimento de energia elétrica 217 - 217 0,21 0,37 0,37


Distribuição de gás 162 - 162 0,25 0,56 0,56


Tratamento e distribuição de água 67 - 759 0,60 0,51 0,63
Construção civil 40 - 897 0,30 0,37 0,47
Pavimentação, terraplanagem e construção de est. 82-140 0,24 0,73 0,86
Const. de obras de arte, viadutos, pontes, mirantes .etc. 255-328 0,28 0,23 0,28
Estações agrícolas 76 - 460 0,19 0,70 0,78
Estações agrícolas 464 - 1008 0,47 0,41 0,50
Extração vegetal 77 - 77 0,41 0,45 0,45
Criação animal, exclusive bovinocultura 38 - 521 0,38 0,55 0,83
Bovinocultura 20 - 255 0,18 0,33 0,59
Indústria rural 77 - 107 0,15 0,38 0,67
Coletividade rural 49 - 6203 0,52 0,22 0,44
Transportes aquaviários de passageiros e cargas 153 - 153 0,20 0,38 0,38
Administração portuária 51 - 4736 0,35 0,39 0,74
Transporte rodoviário 89 - 253 0,13 0,25 0,33
Transporte rodoviário de passageiro 110 - 168 0,42 0,53 0,83
Transporte rodoviário de carga 31 - 112 0,13 0,70 0,81
Garagem e parqueamento de veículos 75 - 172 0,40 0,27 0,30
Telegrafia, telefonia e correios. 20 - 1200 0,45 0,63 0,83
Radiodifusão e televisão 31 - 288 0,53 0,50 0,81
Estações de radiodifusão e televisão. 720 - 720 0,66 0,79 0,79
Serviço de jornalismo 31 - 473 0,58 0,64 0,75
Outros serviços de comunicações 25 - 648 0,44 0,74 0,84
TÍTULO: CÓDIGO:

Critérios para Elaboração de NOR.DISTRIBU-ENGE-0123


Projeto de Rede de Distribuição REV.: Nº PÁG.:
Aérea
00 49/70
APROVADOR: DATA DE APROVAÇÃO:

ARMANDO COUTINHO DO RIO 18/12/2017

Carga instalada Fator de Fator de Demanda


DESCRIÇÃO
(kW) carga Típico Máximo
Hotéis e motéis 40 - 123 0,31 0,59 0,72
Hotéis e motéis 140 - 500 0,46 0,48 0,84
Outros serviços de alojamento 97 - 100 0,36 0,46 0,63
Restaurantes e lanchonetes 20 - 131 0,34 0,63 0,70
Bares, botequins, cafés, confeitarias e sorveterias. 43 – 43 0,21 0,35 0,35
Serviços de higiene, barbearias, saunas lavanderias. 16-219 0,19 0,66 0,84
Serviços de engenharia, arquitetura e decoração 65 - 630 0,34 0,43 0,72
Assistência médica, odontológica e veterinária- 43 - 191 0,19 0,46 0,91
Hospitais e casas de saúde 33 - 1063 0,38 0,43 0,85
Laboratórios radiológicos 10 - 70 0,23 0,58 0,83
Laboratórios e análise clínicas 111 - 193 0,36 0,50 0,71

7
Estabelecimentos privados de ensino do 1o. Grau 35 - 119 0,24 0,78 0,86

01
Estabelecimentos privados de ensino do 2o. Grau 26 - 373 0,35 0,40 0,79
Estabelecimentos privados de ensino superior 40 - 455 0,20 0,46 0,88

2/2
Estabelecimentos privados de ensino integrado- 55 - 237 0,18 0,44 0,61
Estabelecimentos privados de cursos livres 66 - 79 0,18 0,42 0,63

8/1
Outros estabelecimentos particulares de ensino. 45 - 332 0,19 0,50 0,78
Turismo e agências de viagens 62 - 520
-1 0,21 0,35 0,48
Serviços auxiliares do comércio de mercadorias. 83 - 850 0,49 0,62 0,65
Armazéns gerais do trapiches 34 - 630 0,25 0,55 0,88
A

Publicidade e propaganda 412 - 412 0,64 0,61 0,61


AD

Locação de bens móveis 130 - 130 0,16 0,54 0,54


Serviço de processamento de dados 86 - 908 0,45 0,60 0,65
L

Serviços de consultoria a organizações comerciais. 72 – 72 0,25 0,56 0,56


RO

Serviços de fotografia, aerofotogrametria e correlatos. 74 – 74 0,25 0,91 0,91


Outros serviços comerciais não classificados. 36-225 0,34 0,23 0,40
NT

Cinemas e teatros 70-149 0,24 0,63 0,90


Cinemas e teatros 170-636 0,31 0,25 0,46
20 – 543
CO

Outros serviços de diversões não relacionados. 0,27 0,48 0,70


Escritório de empresa de extração de minerais. 59-59 0,27 0,84 0,84
Escritório. de empresa de produção de minerais não
52 – 527 0,36 0,77 0,79
O

metálicos

Escritório de empresas da indústria metalúrgica. 58 - 60 0,31 0,61 0,93


Esc. De empresa da indústria de borracha. 175 - 175 0,29 0,57 0,57
Escritório de empresa da indústria química. 116 - 552 0,31 0,44 0,60
A

Escritório de empresa da indústria têxtil. 102 - 102 0,35 0,75 0,75


PI

Escritório de empresa da indústria de produtos.


155 – 155 0,35 0,46 0,46

alimentares
Escritório. de empresa da indústria de utilidade pública 183 – 305 0,27 0,79 0,90
Escritório de empresa da indústria de construção. 46 - 153 0,24 0,52 0,73
Escritório de empresa de indústria div. Não especificada 75 – 75 0,25 0,56 0,56
Escritório de empresa de serviço de transporte. 119 - 119 0,62 0,63 0,63
Escritório de empresa de serviços de comunicações. 973 - 973 0,30 0,36 0,36
Escritório de empresa de serviço de alojamento e
164-164 0,29 0,72 0,72
alimentação.
Escritório de empresa de serviços comerciais. 100 - 584 0,29 0,72 0,85
Escritório de empresa de entidade financeira. 2400 -2400 0,38 0,22 0,22
Escritório de empresa de comércio varejista. 115 - 115 0,34 0,86 0,86
Escritório de empresa de atividade não classificada. 60 – 332 0,22 0,69 0.76
Bancos comerciais e caixas econômicas 24 - 240 0,29 0,70 0,96
Bancos comerciais e caixas econômicas. 251 - 2735 0,36 0,58 0,83
Bancos e empresas de crédito, e financiamento. 53-143 0,22 0,58 0,77
Empresa de crédito imobiliário. 68 - 560 0,32 0,75 0,81
Empresa corretora de títulos e valores. 671 - 671 0,22 0,00 0,00
Empresa de seguros 567 - 567 0,54 0,63 0,63
Comércio atacado de ferro e produtos metalúrgicos. 31 – 84 0,23 O,57 0,64
Com. atac. máquinas, aparelhos e equip. para a ind. e
57-222 0,24 0,39 0,45
agrop.
Com. atac. Máq, aparelh. e equip. para uso com. profic./
76-116 0,28 0,59 0,67
dom..
TÍTULO: CÓDIGO:

Critérios para Elaboração de NOR.DISTRIBU-ENGE-0123


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Aérea
00 50/70
APROVADOR: DATA DE APROVAÇÃO:

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Carga instalada Fator de Fator de Demanda


DESCRIÇÃO
(kW) carga Típico Máximo
Comércio atacadista de veículos. 112 - 112 0,31 0,73 0,73
Com. Atacadista de acessórios para veículos. 62 - 62 0,20 0,61 0,61
Com. atac. móveis, artigos de habitação e de util.
50 - 50 0,21 0,38 0,38
doméstica.
Comércio atacadista de produtos químicos e
80 - 225 0,37 0,54 0,63
farmacêuticos
Com. Atacadista de combustível e lubrificantes. 67 - 1438 0,22 0,51 0,74
Comércio atacadista de tecidos e fios têxteis. 85 - 507 0,26 0,00 0,00
Comércio atacadista de artigos de vestuário. 130 - 130 0,34 0,75 0,75
Comércio atacadista de frutas e legumes. 361 - 693 0,56 0,42 0,51
Comércio atacadista de leite e derivados. 35 - 64 0,39 0,55 0,59

7
Comércio atacadista de carnes, pescados e animais
54 - 126 0,48 0,83 0,86

01
abatidos
Comércio atacadista de carnes, pescados e animais

2/2
192 - 650 0,25 0,62 0,72
abatidos
Comércio atacadista de produtos alimentícios diversos 232 - 637 0,66 0,70 0,73

8/1
Comércio atacadista de bebidas, refrigerante e água
82 - 105 0,27 0,65 0,72
mineral -1
Comércio atacadista de cigarro fumos e artigos de
95 - 95 0,33 0,83 0,83
tabacaria
A

Com. atacadista de merc. em geral, com prod.


106 - 137 0,30 0,65 0,87
alimentícios
AD

Com. atacadista de artigos usados e sucata 14 - 14 0,26 0,67 0,67


Empresa comerciais exportadoras 42 - 42 0,72 0,60 0,60
L
RO

Com. varejista de ferragens, produtos metalúrgicos,


60 - 204 0,29 0,54 0,94
artigos sanitários materiais de construção elétrico
Comércio varejista de máquinas e aparelhos elétricos 178 - 178 0,31 0,98 0,98
NT

Comércio varejista de veículos. 61 - 673 0,31 0,51 0,63


Comércio varejista de veículos e acessórios. 32 - 188 0,26 0,62 0,89
CO

Comércio varejista de acessórios p/ veículos 89-89 0,33 0,48 0,48


Com. varej. de móveis, artigos de habit. e de util.
54 - 309 0,29 0,62 0,78
doméstica
O

Com. varej de livros, papel, impressos e artigos de


66 - 66 0,22 0,88 0,88


escritório
Comércio varejista de produtos químicos e farmacêuticos 86-165 0,25 0,56 0,57
A

Com. Varejista de combustível e lubrificantes. 49 - 150 0,34 0,57 0,74


PI

Com. Varejista de gás liqüefeito de petróleo. 112 - 731 0,35 0,53 0,63
Comércio varejista de tecidos 73 -220 0,29 0,76 0,97

Comércio varejista de artigos de vestuário 50 - 276 0,30 0,70 0,98


Comércio varejista de carnes e peixes 58 - 171 0,58 0,63 0,78
Mercearias, armazéns e padarias. 38 - 38 0,31 0,34 0,34
Supermercados 36 - 932 0,49 0,70 0,98
Magazines 106 -765 0,33 0,62 0,87
Joalharia, relojoaria, artigo de ótica, material. Foto e
123 - 290 0,37 0,76 0,80
Cinemat
Comércio varejista de artefatos de borracha e plástico 70 - 70 0,25 0,57 0,57
Comércio varejista de couro e artefatos, exclusive
993-933 0,42 0,44 0,44
calçados.
Comércio varejista de prod. não espec. ou não
35 - 1050 0,26 0,62 0,82
classificados
Compras e vendas de bens imóveis 61 - 182 0,36 0,56 0,82
Administração de imóveis 44 - 152 0,26 0,43 0,70
Comercial - serviço 45 - 150 0,47 0,45 0,59
Atividades não especificadas. ou não classificadas 72 - 500 0,22 0,42 0,64
Cooperativas de produção 117 - 408 0,21 0,28 0,30
Cooperativas de benef., indust. e comercialização 29 - 380 0,36 0,54 0,71
Cooperativas de compra e venda 107 - 130 0,20 0,59 0,63
Outras cooperativas não especificadas ou não
142 - 142 0,17 0,70 0,70
classificadas
Fundação beneficentes, religiosas e assistenciais 93 - 106 0,23 0,79 0,79
Fundações culturais, científicas e educacionais 90 -237 0,26 0,37 0,55
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Carga instalada Fator de Fator de Demanda


DESCRIÇÃO
(kW) carga Típico Máximo
Outras fundações 114 - 114 0,21 0,80 0,80
Entidades religiosas. 73 - 108 0,31 0,51 0,59
Associações culturais, científicas e educacionais 134 - 134 0,18 0,39 0,39
Associações esportivas e recreativas. 21 - 245 0,24 0,59 0,85
Associações de empregadores 145 - 451 0,28 0,68 0,70
Associações de empregados 89 - 89 0,27 0,61 0,61
Assoc. de autônomos e profissionais liberais 286 - 286 0,25 0,14 0,14
Outras associações 93 - 493 0,13 0,51 0,88
Sindicatos de empregadores do setor secundário 109 - 109 0,26 0,63 0,63
Sindicatos de empregadores do setor terciário 60 - 60 0,30 0,69 0,69
Sindicato de empregados do setor terciário 123 - 123 0,24 0,53 0,53

7
Administração direta federal 25 - 1143 0,23 0,54 0,77

01
Irrigação federal 113 - 113 0,21 0,18 0,18
Administração direta estadual 9 - 1050 0,37 0,48 0,81

2/2
Administração autárquica estadual 150 - 2040 0,42 0,32 0,49
Administração direta municipal 67 - 482 0,32 0,49 0,80

8/1
Outros meios de transporte 1094 -1094 0,39 0,37 0,37
Tratamento e distribuição 22 - 3320
-1 0,73 0,55 0,70
Esgoto 237 - 607 0,50 0,34 0,41
Saneamento 130 - 920 0,38 02,60 0,66
A

Fornecimento grosso para revenda 156 - 156 0,70 0,51 0,51


AD

Residencial casa 58 - 58 0,24 0,45 0,45


Residencial serviço 40 - 443 0,34 0,20 0,51
L

Residencial vila operária 27 - 27 0,06 0,39 0,39


RO
NT
CO
O

A
PI

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ANEXO V – ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA

 Memorial Técnico 01 - Medição de Resistividade e Estratificação do Solo

Para medição da resistividade do solo utiliza-se o método dos 4 pontos, método de Wenner, que
consiste na utilização do aparelho “Megger de terra” de 4 ou 5 terminais ( C1, P1, C2, P2 e G
opcional ), conforme figura abaixo.

 Método para Cálculo da Resistividade

a) Escolhe-se o ponto a ser medido (P) e a direção de alinhamento dos eletrodos.

7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO

b) Efetua, em cada ponto, 5 medições, cada uma com afastamento diferentes entre os
eletrodos. Os espaçamentos (a) são: 2 m, 4 m, 8 m, 16 m e 32 m . Para cada espaçamento,
O

enterre no solo (b) 20 cm de cada eletrodo, nas posições indicadas na figura acima. Observe que

os eletrodos devem ficar alinhados na direção escolhida e o ponto P não deve ser alterado ao se
mudar o espaçamento. Conforme figura abaixo. Uma forma prática de marcar a posição em que
A

são enterrados os eletrodos é utilizar duas trenas, fazendo os zeros das mesmas coincidirem com
PI

o ponto P e alinhando-as na direção escolhida. Depois, basta ir deslocando os eletrodos


conforme cada espaçamento, lembrando sempre que os eletrodos adjacentes ao ponto P distam
a/2 dele.
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c) Para cada espaçamento, faça a medição ajustando o potenciômetro e os multiplicadores


do megger até que o galvanômetro indique “zero”. O valor lido no aparelho tem a dimensão de
resistência. Preencha uma tabela conforme modelo seguinte:

Medição da Resistividade do Solo


Espaçamento (a)=(metros) Resistência (R)=(ohms) Fator K Resistividade()=(ohm x m)
2 12,78
4 25,24
8 50,32
16 100,6

7
32 201,1

01
2/2
R – É o valor da resistência lido no megger

8/1
O valor da resistividade se obtém multiplicando-se o valor R pelo fator K.
-1
Quando forem realizadas medições para mais de um ponto P, como no caso de determinação de
A

resistividade do solo de uma localidade, calcula a média aritmética das resistências encontradas
AD

para cada espaçamento adotado e preenche a tabela para estas resistências médias. Caso, para
algum dos espaçamentos, a resistência apresente um desvio em módulo superior a 50 % em
L
RO

relação à média, o ponto deve, temporariamente, ser desprezado e nova verificação ser feita com
os pontos restantes.
NT
CO

 Estratificação do Solo
O

Utiliza os valores de resistividade () obtidos na Tabela - Medição da Resistividade do Solo, para
cada espaçamento, como dados de entrada para o programa “Estratificação do Solo”. O
A

programa fornece uma estratificação do solo conforme figura abaixo. O número de camadas
PI

obtidas na estratificação depende das características do solo.


 Dimensionamento do Sistema de Aterramento Resultante

A partir dos valores obtidos na estratificação do solo (p1, d1, p2, d2,) e, utilizando o programa
“TERRA”, calcula o valor da resistência de aterramento de uma haste padronizada (2400 mm x 16
mm).

Caso a utilização de uma única haste não seja suficiente, de forma a obter-se o valor desejado da
Resistência de aterramento, projeta uma malha de terra.
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Utiliza inicialmente uma malha de terra na configuração hastes alinhadas interligadas por cabo de
aço cobreado. Utiliza no máximo 6 hastes espaçadas de 3 metros nesta configuração.

Caso, ainda assim, não se obtenha o valor desejado, utiliza uma configuração retangular de
comprimento igual ao máximo obtido na configuração anterior e largura, no mínimo igual a 3 m.
conforme figura seguinte

7
01
2/2
 Medição da Resistência de Aterramento Resultante
8/1
-1
A

Efetua as medições de resistência de aterramento, utilizando um megger de terra de quatro ou


AD

cinco terminais. Para obter resultados confiáveis, o aparelho utilizado deve ser de corrente
alternada e possuir um filtro para eliminação de correntes de interferências. Verifica se estão
L

disponíveis as informações sobre a dimensão e a configuração do sistema de aterramento a ser


RO

medido e procede conforme a seguir:


NT

a) Caso sejam conhecidas as dimensões e configuração do sistema de aterramento a ser


CO

medido, verifica qual a maior dimensão do sistema de aterramento, e com este valor na tabela
abaixo, determina o valor de “D” e “X” a serem utilizados na medição. O valor de “D” depende das
O

dimensões e configuração do sistema de aterramento a ser medido. A resistência real do


aterramento se dá quando a distância entre o terra a ser medido e o eletrodo de potencial (X) é
de 61,8% da distância entre o terra a ser medido e o eletrodo de corrente (D), ou seja, “X” = 0,618
A

x “D”.
PI

Configuração do Sistema de Aterramento


Número de Distância do terra a ser medido ao Distância do terra a ser medido
Hastes eletrodo de potencial: X (m) ao eletrodo de corrente: D (m)
1 16,1 26
2 21,0 34
3 24,5 40
4 27,5 45
5 30,0 48
6 32,5 52
7 34,5 56
8 36,5 59
9 38,0 62
10. 40,0 65
11 41,5 67
12 42,5 69
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Nota: As distâncias de “X” e “D” da tabela acima são valores mínimos para se obter um valor de
resistência de aterramento com erro razoável. Portanto, podem-se utilizar distâncias maiores que
as tabeladas, porém, nunca menores, sob o risco de se ter erros inaceitáveis.

b) Desconecta a malha de terra do sistema energizado;


c) Localiza o aparelho “Megger” próximo ao sistema de aterramento a ser medido e efetua as
ligações conforme instruções abaixo:

 Conecta os terminais de corrente “C1” e de potencial “P1” entre si e liga ao sistema de


aterramento a ser medido.
 Liga o terminal de potencial “P2” a um eletrodo cravado no solo, a uma distância “X” do

7
01
sistema de aterramento, o qual é chamado eletrodo de potencial ou móvel. – Observe-se
que o eletrodo de potencial e o terra auxiliar, descritos no subitem “c” abaixo, devem formar

2/2
uma linha reta com o sistema de aterramento a ser medido.

8/1
 Liga o terminal de corrente “C2” a um eletrodo cravado no solo a uma distância “D” do
sistema de aterramento, o qual é chamado eletrodo de corrente ou terra auxiliar. Monta o
-1
terra auxiliar com uma ou mais hastes metálicas de aproximadamente 0,50 m, cravadas
firmemente no solo em local úmido e livre de pedras e cascalhos. Caso o solo no local
A
AD

esteja muito seco, pode ser adicionado ao terra auxiliar, água ou solução de água e sal.
 Efetua a leitura da resistência da malha de terra.
L
RO

d) Caso as dimensões e configurações do sistema de aterramento sejam desconhecidas:


NT

 Crava o eletrodo terra auxiliar a uma distância entre 12 e 30 metros (“D”) do sistema de
CO

aterramento a ser medido;


 Crava o eletrodo de potencial a uma distância igual a 61,8 % da distância entre o terra a
O

ser medido e o terra auxiliar (“x”);


 Liga o megger e executa a primeira medida, que deve ser tomada como referência.
 Executa mais quatro medidas, aumentando e diminuindo o afastando entre o eletrodo de
A

potencial (eletrodo móvel) e o ponto a ser medido, de 3 m e 6 m em relação à posição da


PI

primeira medida. Os eletrodos devem estar sempre alinhados;


 Verifica os valores encontrados. Se tiver uma variação menor que 5 % em relação ao valor
da medida tomada como referência, considerarmos então, o valor da primeira medida como
a resistência de aterramento do sistema;
 Se os valores encontrados tiverem uma variação maior que 5 %, aumenta-se a distância
entre o terra medido e o terra auxiliar. A seguir, efetuar novas medições, repetindo todos os
passos deste procedimento;
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ANEXO V – ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA

Memorial Técnico 2 - Cálculo da Demanda de Unidades Consumidoras de BT

 Demanda Diversificada das Unidades consumidoras Residenciais

A demanda diversificada média das unidades consumidoras residenciais monofásicas e bifásicas


ligadas em baixa tensão, para fins de projetos de melhoramentos na rede secundária de
distribuição deve ser calculada da seguinte forma.

a) Determina as demandas individuais diversificadas em kVA, das unidades consumidoras

7
01
comerciais ou industriais de baixa tensão, atendidas pelo circuito do transformador, a partir da
substituição da base (kWh) da potência:- kVA = 0,0058kWh x 0,94724, pelos respectivos

2/2
consumos médios das unidades consumidoras nos últimos 12 meses;

8/1
b) Obtém o registro gráfico de tensão e corrente, com duração mínima de 72 horas, nos
transformadores de distribuição e pontos mais desfavoráveis do sistema;
-1
c) Verifica a hora da demanda máxima do transformador e a contribuição dos consumidores
trifásicos na hora da ponta;
A
AD

d) Subtrai da demanda do transformador a parcela da demanda dos consumidores trifásicos


coincidente com a ponta de carga;
L

e) Corrige o resultado quanto à sazonalidade, utilizando como fator de correção sazonal a


RO

relação entre a demanda máxima anual do alimentador e a demanda do alimentador no dia da


medição do transformador;
NT

f) Corrige o resultado obtido acima quanto à melhoria de tensão, utilizando o fator de


CO

correção de tensão determinado por interpolação na curva correspondente a tensão secundária


do circuito conforme Gráfico 3 e Gráfico 4 do Anexo 7. Caso não haja possibilidade de determinar
O

o valor, adota-se 1,05 como valor médio;


g) Subtrai-se da demanda corrigida a carga correspondente à iluminação pública;


h) Divide-se o resultado obtido pelo número de consumidores monofásicos e bifásicos,
A

obtendo-se a demanda diversificada média desses consumidores sob o ponto de vista do


PI

transformador;

i) A partir da quantidade de unidades consumidoras consideradas e do valor da demanda


diversificada encontrada, deve ser identificado o tipo da unidade consumidora predominante no
trecho;

Demanda de Unidades com Carga Perturbadora

A demanda dos Consumidores com Cargas Perturbadoras, (Fornos a Arco, Aparelhos de Solda,
Aparelhos de Raio X, Motores com Potência Superior a 2 cv por Fase), deve ser calculada a partir
das características elétricas e regime de funcionamento das cargas, considerando-se os
transitórios.

 Demanda de Motores elétricos

a) A demanda de motores elétricos deve ser obtida conforme Quadro 9 e Quadro 10.
b) A demanda diversificada das unidades consumidoras residenciais para fins de projeto para
novas extensões envolvendo o dimensionamento da rede secundária e do transformador deve ser
obtida a partir da classificação destas unidades consumidoras e do número de unidades em cada
trecho do circuito.
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 A classificação das unidades consumidoras residenciais em função da carga instalada deve


obedecer ao seguinte critério:

Classificação em Função da Carga Instalada


Total de
Tipo da
Potência
unidade Descrição de equipamentos
Instalada
Consumidora
(W)
Geladeira comum, TV pequena, som, ferro elétrico simples, liquidificador e
A 1320
lâmpadas,etc.
Além do que possui o TIPO A, possui a mais: Ventilador, chuveiro elétrico,
B espremedor de frutas, outra TV pequena, vídeo cassete, secador de 6820

7
cabelo, etc.

01
Além do que possui a do TIPO B, possui a mais: Computador com

2/2
C impressora, freezer, máquina de lavar, microondas, gril, ar condicionado, 18470
cafeteira elétrica, outro chuveiro elétrico, TV grande, mini system, etc.

8/1
Além do que possui a unidade consumidora do TIPO C, possui a mais:
Aquecedor elétrico, banheira de hidromassagem, ar condicionado,
D 39550
-1
máquina de lavar louça, secadora de roupas, um aparelho de fax e
iluminação,etc.
A
AD

As demandas diversificadas das unidades consumidoras residenciais em função do tipo e


quantidade de unidades existentes no trecho considerado foram obtidas a partir de curvas
L
RO

existentes em normas anteriores, da atualização da carga instalada nas unidades consumidoras


padrão, das demandas máximas obtidas a partir do produto da carga instalada pelo fator de
NT

demanda.
CO

Tabela 12 - Demanda Diversificada em kVA por Unidade Residencial


Demanda Diversificada em kVA por Unidade Residencial
O

Quantidade Unidade Tipo A Unidade Tipo B Unidade Tipo C Unidade Tipo D


1 1,26 4,86 8,68 17,79
2 0,81 3,16 5,61 11,49
A
PI

3 0,61 2,35 4,21 8,62


4 0,49 1,91 3,41 6,98

5 0,42 1,61 2,89 5,91


6 0,38 1,46 2,61 5,34
7 0,35 1,37 2,41 4,93
8 0,32 1,23 2,21 4,52
9 0,31 1,19 2,12 4,35
10 0,29 1,14 2,02 4,19
11 0,28 1,11 1,96 4,01
12 0,27 1,05 1,88 3,87
13 0,26 1,01 1,81 3,69
14 0,25 0,96 1,74 3,55
15 0,24 0,94 1,68 3,45
16 0,24 0,92 1,64 3,37
17 0,24 0,91 1,63 3,33
18 0,24 0,91 1,62 3,32
19 0,23 0,91 1,61 3,31
Mais 0,23 0,91 1,61 3,29
TÍTULO: CÓDIGO:

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ANEXO VI - ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DA À REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA -


GRÁFICOS

Gráfico 1 - Limite de Variações Momentâneas

7
01
2/2
8/1
-1
A
AD
L

Gráfico 2 - Demandas Diversificadas


Demanda das Unidades Consumidoras Residenciais de BT
Diversificada
RO

20
NT
Demanda em KVA

15
CO

Tipo A

10 Tipo B
O

Tipo C
5
Tipo D
A
PI

0

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
Núm ero de Unidades
TÍTULO: CÓDIGO:

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ANEXO VI - ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DA À REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA -


GRÁFICOS

Gráfico 3 - Curva De Correção da Demanda em Função da Melhoria da Tensão – 127 V

7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O

A
PI

TÍTULO: CÓDIGO:

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ANEXO VI - ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DA À REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA -


GRÁFICOS

Gráfico 4 - Curva de Correção da Demanda em Função da Melhoria da Tensão – 220 V

7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O

A
PI

TÍTULO: CÓDIGO:

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ANEXO VI - ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DA À REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA -


GRÁFICOS

Gráfico 5 - Coeficientes para Redução da Carga Nominal

7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O

A
PI

TÍTULO: CÓDIGO:

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ANEXO VII - ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DA À REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA -.


FIGURAS

Figura 1 - Afastamentos Mínimos

7
01
2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O

A
PI

Afastamentos Mínimos (mm)


Tensão k ≤ 2500 k > 2500
a b c e g
(kV) d f d f
15 800 500 800 800 800
350 350 500 350
36,2 900 700 900 1000 1000

Nota: No caso de afastamentos mínimos entre diferentes níveis e tipos de estruturas, os valores entre partes
energizadas devem obedecer aos valores do quadro abaixo:

Tensão (kV) Afastamento Mínimo (mm)


U≤1 200
1 < U ≤ 15 500
15 < U ≤ 36,2 600
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FIGURAS

Figura 2 - Afastamentos de Condutores a Edificações

7
01
2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O

A
PI

Afastamentos mínimos (mm)


Primário
Somente secundário
Figura 15 kV 36,2 kV
A C A C B D
a 1000 3000 1200 3200 500 2500
b - 1000 - 1200 - 500
c - 3000 - 3200 - 2500
d 1500 - 1700 - 1200 -
e 1000 - 1200 - 1000 -
f 1000 - 1200 - 1000 -
g 1500 - 1700 - 1200 -

Notas:

1 - Se os afastamentos verticais das figuras “b” e “c” não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos
horizontais da figura “d”.
2 - Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as
dimensões das Figuras “b” e “c”, não é exigido o afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da
Figura “d”, porém o afastamento da Figura “e” deve ser mantido.
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FIGURAS

Figura 3 - Afastamentos Mínimos entres Circuitos Diferentes

7
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2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O

A
PI

Notas:
1 - Cotas em mílimetros;
2 - Os valores das cotas indicadas são para as situações mais desfavoráveis de flecha.
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FIGURAS

Figura 4 - Afastamentos Mínimos – Condutor ao Solo

7
01
2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O

A
PI

Notas:
1 - Dimensões em milímetros.
2 - Os valores indicados são para o circuito mais próximo do solo na condição de flecha máxima.
TÍTULO: CÓDIGO:

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FIGURAS

Figura 5 - Afastamentos Mínimos – Ramal de Ligação

7
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2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O

A
PI

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FIGURAS

Figura 6 - Fundação Normal para Postes

7
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2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O

A
PI

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FIGURAS

Figura 7 - Fundação Especial para Postes

7
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2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O

A
PI

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FIGURAS

Figura 8 - Limites de Aproveitamento nas Proximidades de Aeroportos

7
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2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O

A
PI

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ANEXO 8 - SUMÁRIO

1. OBJETIVO .................................................................................................................................................................... 1
2. RESPONSABILIDADES............................................................................................................................................... 1
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................................ 1
4. CRITÉRIOS ................................................................................................................................................................... 4
4.1 CRITÉRIOS GERAIS PARA RDU E RDR ................................................................................................................... 4
4.2 CONDUTORES ........................................................................................................................................................... 4
4.3 POSTES ...................................................................................................................................................................... 5

7
4.4 ISOLADORES ............................................................................................................................................................. 5

01
4.5 CRUZETAS ................................................................................................................................................................. 5

2/2
4.6 TOPOLOGIA DA REDE............................................................................................................................................... 5

8/1
4.7 ESCOLHA DO TRAÇADO........................................................................................................................................... 5
4.8 ATERRAMENTO ......................................................................................................................................................... 6
-1
4.9 DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA ................................................................................................................. 7
4.10 TRAVESSIAS ............................................................................................................................................................ 8
A
AD

4.11 PROTEÇÃO .............................................................................................................................................................. 9


4.12 QUEDA DE TENSÃO .............................................................................................................................................. 11
L

4.13 CÁLCULO MECÂNICO ........................................................................................................................................... 13


RO

4.14 ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA .................................................................................................................... 17


NT

4.15 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A REDE DE DISTRIBUIÇÃO RURAL (RDR) .................................................. 18


4.16 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA URBANA (RDU) ...................................... 22
CO

5. REGISTRO.................................................................................................................................................................. 37
O

6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................................... 38

7. ANEXOS ..................................................................................................................................................................... 39
A
PI

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