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Aula-5

Capacitância
Curso de Física Geral F-328
2º semestre, 2013

F328 – 2S20123 1
Capacitância
Capacitores
Dois condutores carregados com cargas +Q e –Q e isolados, de
formatos arbitrários, formam o que chamamos de um capacitor .

A sua utilidade é armazenar energia potencial no campo


elétrico por ele formado .

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História – Garrafa de Leiden e bateria
Quatro capacitores carregados formando uma “Bateria”.
Esse sistema foi usado por Daniel Gralath para armazenar energia
potencial no campo elétrico existente no interior dos capacitores -
1756.
Daniel Bernoulli, e Alessandro Volta, mediram a força entre
placas de um capacitor, e Aepinus em 1758 foi quem que supôs que
era uma lei de inverso-de-quadrado. (Em 1785 - Lei de Coulomb).

Réplica do sistema de
Gralath exitente no
museu de Ciência da
Cidade de Leiden
(Holanda).
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Capacitância
Capacitores
O capacitor mais convencional é o de placas paralelas . Em
geral, dá-se o nome de placas do capacitor (ou armaduras) aos
condutores que o compõem, independentemente das suas formas.

Outros capacitores
Capacitor de placas paralelas
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Capacitância
Capacitores
Como as placas do capacitor são condutoras, elas formam
superfícies equipotenciais. A carga nas placas é proporcional à
diferença de potencial entre elas, ou seja:
Q = CV ,
onde C é a chamada capacitância do capacitor. Então:
Q
C=
V
A constante C depende apenas da geometria do capacitor.
No SI a capacitância é medida em farads (F).
1farad = 1F = 1coulomb/volt = 1C/V
−6
1 µ farad = 10 F
Importante: ε 0 = 8,85 pF/m
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Cálculo da Capacitância
Esquema de cálculo
Em geral, os capacitores que usamos gozam de alguma simetria,
o que nos permite calcular o campo elétrico gerado em seu interior
através da lei de Gauss:
  qint
ϕ = ∫ E( r ) ⋅ n̂ dA =
S
ε0
De posse do campo elétrico, podemos calcular a diferença de
potencial entre as duas placas como:
rf
  
V = V f − Vi = − ∫ E ( r ) ⋅ dl

ri
E, finalmente, usamos o resultado anterior em Q = CV , de onde
podemos extrair C.
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Capacitância: Exemplos
Capacitor de placas paralelas

  qint q
φ = ∫ E ( r )⋅nˆdA = E=
S
ε0 ε0 A

rf
  
V f − Vi = − ∫ E ( r ) ⋅ dl V = Ed

ri

ε0 A
q = CV C=
d
Nota-se que a capacitância é proporcional a um comprimento e
só depende de fatores geométricos do capacitor.
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Capacitância: Exemplos
L

L
Capacitor cilíndrico
(L>> b) superfície
gaussiana

  qint Q
Φ = ∫ E ⋅ dA = E=
S
ε0 2π ε 0 Lr

rf
   Q ⎛b⎞
V f − Vi = − ∫ E ( r ) ⋅ dl V= ln⎜ ⎟

ri
2πε 0 L ⎝ a ⎠
L
Q = CV C = 2πε 0
⎛ b⎞
ln ⎜ ⎟
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⎝a⎠ 8
Capacitância: Exemplos

S
Capacitor esférico

  qint Q
φ = ∫ E ( r )⋅nˆdA = E=
S
ε0 4π ε 0 r 2

rf
   Q b−a
V f − Vi = − ∫ E ( r ) ⋅ dl V=

ri
4πε 0 ab

ab
Q = CV C = 4πε 0
b−a
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Capacitância: Exemplos
Esfera isolada ( R = a)

ab a + + E
C = 4πε 0 = 4πε 0 + +
b−a a a
1− +
+
b + +
b→∞

b→∞ +
+
+

C = 4πε 0 a
Exemplo numérico:
R = 1 m, ε 0 = 8,85 pF/m C ≈1,1×10−10 F

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Capacitância
Carregando o capacitor
Podemos carregar um capacitor ligando as suas placas a uma
bateria que estabelece uma diferença de potencial fixa, V , ao
capacitor. Assim, em função de V

Q = CV ,
cargas +Q e –Q irão se acumular nas placas
do capacitor estabelecendo entre elas uma
diferença de potencial –V que se opõe à
diferença de potencial da bateria e faz cessar o
movimento de cargas no circuito.

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Associação de capacitores
Associação de capacitores em paralelo
q1 = C1V , q2 = C2V e q3 = C3V
q = q1 + q2 + q3 ⇒ q = (C1 + C2 + C3 )V

Como q = Ceq V

Ceq = C1 + C2 + C3
ou
Ceq = ∑C
i
i

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Associação de capacitores
Associação de capacitores em série
q = C1V1 , q = C2V2 e q = C3V3
⎛ 1 1 1 ⎞
V = V1 +V2 +V3 = q ⎜⎜ + + ⎟⎟
⎝ C1 C2 C3 ⎠
q
Como V = :
Ceq

1 1 1 1 1 1
= + +
Ceq C1 C2 C3
ou
Ceq
= ∑
i Ci
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Energia armazenada no campo elétrico

Um agente externo deve realizar


trabalho para carregar um capacitor. dq’ 
E
Este trabalho fica armazenado sob a 
dl
forma de energia potencial na região - - - - - - - - - -
do campo elétrico entre as placas.

Suponha que haja q′ e – q′ armazenadas nas placas de um


capacitor. O trabalho para se deslocar uma carga elementar dq′ de uma
placa para a outra é então: q
q′ q′ q2
dW = V ′ dq′ = dq′
C

W = dW =
0
C ∫
dq ′ =
2C
q2 1
U= = CV 2
2C 2
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Energia no capacitor
Densidade de energia
energia potencial
u=
volume
Em um capacitor de placas paralelas sabemos que:
ε0 A
C= e V = Ed
d

1 1 ε0 A 2 2
U = CV =
2
Ed (Apesar de a demonstração
2 2 d ter sido feita para o
capacitor de placas
paralelas, esta fórmula é
U 1
u≡ = ε0E2 sempre válida!)
Ad 2
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Exercício: energia de uma esfera
Considere um condutor esférico de raio R carregado com uma carga q.
Qual a energia total neste condutor?
Duas interpretações:
–q a)  Energia potencial de 1 q2
U= q2
um capacitor esférico 2C U=
de raio R: C = 4πε 0 R 8πε 0 R
+q

b) Integração da densidade de energia u:


1
u = ε0 E2 ∞
1 q 2
2 q U = ∫ ε 0 E 2 (r)4π r 2 dr =
E (r) = 2 8πε 0 R
4πε 0 r 2 R

c) Qual o raio R0 que contém metade da energia total?


R0 ∝
1 dr 1 dr 1 1 11
U ( R0 ) = U ⇒ ∫ (...) 2 = ∫ (...) 2 ⇒ − = ⇒ R0 = 2 R
2 R
r 2R r R R0 2 R
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Uma nova visão de U
A, εo V=Ax x
a) Qual é o trabalho W necessário para

aumentar em x a separação das placas? d E


a energia adicional que apareceu no
volume Ax, que antes não existia. Então: σ Q
E= =
ε0 ε0 A
1
W = U = u Ax = ε 0 E 2 Ax =
2
1 Q 1
= E A xε 0 = QEx
2 ε0 A 2
b) Qual é a força de atração entre as placas?
1
- Como W = F x F = QE
2
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Dielétricos
Visão atômica
Dielétricos são materiais isolantes que
podem ser polares ou não-polares.
um dielétrico polar: molécula de água

E0

E′
−σ ′ +σ ′

E0

E
-+ -+ -+ -+ - E´ +
E
E E′ 
-+ -+ -+ -+ - + p
 
E0==0  
-+ E
E
- + 00 - + -+ E
- E00 +

dielétrico não-polar
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Dielétricos
Capacitores com dielétricos
Ao colocarmos um material dielétrico entre as placas de um
capacitor, se V é mantido constante, a carga das placas aumenta; se
Q é mantida constante, V diminui. Como Q = CV, ambas as situações
são compatíveis com o fato de que o dielétrico entre as placas do
capacitor faz a sua capacitância aumentar.
Vimos: C0=ε0L, onde L é uma função que depende apenas da
geometria e tem dimensão de comprimento.
Então, na presença de um
dielétrico preenchendo totalmente o
capacitor: Cd = κε0L = κC0, onde κ >1

No vácuo, κ =1
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Dielétricos
Material Constante Resistência
dielétrica Dielétrica (kV/mm)
Ar (1 atm) 1,00054 3
Poliestireno 2,6 24
Papel 3,5 16
Pirex 4,7 14
Porcelana 6,5 5,7
Silício 12
Etanol 25
Água (20º) 80,4
Água (25º) 78,5
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Lei de Gauss com dielétricos
+q
  q q
(a): E0 =
∫ E0 (r ) ⋅ nˆdA =
S
ε0 ε0 A 
E0
  q − q′ q − q′ superfície

(b): ∫ E ( r ) ⋅ nˆdA = E= gaussiana

S
ε0 ε0 A −q
E0 q − q′
q q (a)
E= = = ′
∴ q−q =
κ κε 0 A ε 0 A κ
  q +q
Em (b): ∫ E ( r ) ⋅ nˆdA =
S
κε 0 −q ′ 
+q′ E κ
  superfície

∫ D(r ) ⋅ nˆdA = q ,
gaussiana
Ou:
−q (b)
A
   
onde D ( r )≡κε 0 E ( r ) é o vetor de deslocamento elétrico.

Então, na lei de Gauss expressa com o vetor D , aparecem apenas
as cargas livres (das placas).
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Dielétricos: Exemplo
Exemplo
Capacitor de placas paralelas com A=115 cm2, d=1.24 cm,
V0=85.5 V, b=0.78 cm, κ = 2.61.
Calcule:
superfície
a) C0 sem o dielétrico; gaussiana I

b) a carga livre nas placas;


c) o campo E0 entre as placas
e o dielétrico;
d) o campo Ed no dielétrico;
e) a ddp V entre as placas na
presença do dielétrico; superfície
f) A capacitância C com o gaussiana II

dielétrico.
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Lista de exercícios do Capítulo 25

Os exercícios sobre Lei de Gauss estão na página da disciplina :


(http://www.ifi.unicamp.br).
Consultar: Graduação à Disciplinas à F 328-Física Geral III

Aulas gravadas:
http://lampiao.ic.unicamp.br/weblectures (Prof. Roversi)
ou
UnivespTV e Youtube (Prof. Luiz Marco Brescansin)

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