Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 2
MODULAÇÃO................................................................................................................................. 3
Funcionamento: ........................................................................................................................ 3
Equacionamento: ...................................................................................................................... 4
Índice de modulação e potência do sinal modulado: ............................................................... 5
Análise teórica: .......................................................................................................................... 6
PROCEDIMENTO PRÁTICO............................................................................................................. 7
CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 8
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 9
INTRODUÇÃO
MODULAÇÃO

Funcionamento:

Figura 1 - Circuito modulador implementado

Nesta topologia de modulador é inserido em uma das entradas do circuito um sinal de

tensão alternada chamado modulador, representado na figura 1 por V1, o qual tem como função
limitar a amplitude do sinal a ser transmitido. Este sinal passa por um divisor resistivo controlado
por um potenciômetro, a partir da regulação feita no neste elemento faz-se o controle da
amplitude do sinal da saída do circuito. Posteriormente, o sinal tem sua componente contínua
filtrada pelo capacitor C1, e então este sinal é ligado a base do transistor Q1. Na transistor Q1 o
sinal modulador é somado com um sinal de tensão contínua, representado por V3.

Por outro lado, o sinal da portadora, representado por V2, é aplicada a base do transistor
Q2. A configuração do circuito implementado faz com que o transistor Q2 opere como um
interruptor no circuito e a frequência de chaveamento deste é definida pela frequência da
portadora. Sendo assim, a tensão no emissor de Q1 é chaveada em alta frequência, por fim este
sinal passa por um filtro.
Equacionamento:

Para o equacionamento, no domínio do tempo, define-se os seguintes sinais:

 Portadora:

𝐸𝑜 (𝑡) = 𝐴. cos⁡(𝜔𝑐 . 𝑡) (1)

A é a amplitude do sinal da portadora;

ωc é a velocidade angular do sinal da portadora.

 Moduladora:

𝑎(𝑡) = 𝐵. cos⁡(𝜔𝑎 . 𝑡) (2)

B é a amplitude do sinal da moduladora;

ωa é a velocidade angular do sinal da moduladora.

Para que ocorra a modulação é necessário que a frequência da portadora seja maior que
a frequência da moduladora (ωc>ωa) e que a amplitude da portadora seja maior ou igual a
amplitude da moduladora (A≥B).

O sinal resultante do processo de modulação pode ser escrito como:

𝑆(𝑡) = [𝐴 + 𝑎]. cos⁡(𝜔𝑐 . 𝑡) (3)

Substituindo a (2) em (3)

𝑆(𝑡) = [𝐴 + 𝐵. cos(𝜔𝑎 . 𝑡)]. cos⁡(𝜔𝑐 . 𝑡) (4)

Aplicando propriedades trigonométricas, a equação (4) pode ser reescrita como (5).
𝐵 𝐵
𝑆(𝑡) = 𝐴. cos(𝜔𝑐 . 𝑡) + . cos(𝜔𝑐 + 𝜔𝑎 ) . 𝑡 + . cos(𝜔𝑐 − 𝜔𝑎 ) . 𝑡 (5)
2 2
O sinal da saída do modulador consiste na soma de três sinais senoidais, sendo que o
primeiro sinal está relacionado à portadora, já os outros sinais correspondem as larguras de
banda superior e inferior, respectivamente.

No domínio da frequência, o sinal da saída do modulador pode ser obtido aplicando a

transformada de Fourier ao sinal S(t), ou seja:
𝐵
𝑆(𝜔) = 𝐴[𝛿(𝜔 − 𝜔𝑐) + 𝛿(𝜔 + 𝜔𝑐 )] + . [𝛿(𝜔 − 𝜔𝑐 − 𝜔𝑎 ) + 𝛿(𝜔 + 𝜔𝑐 + 𝜔𝑎 )]
2
𝐵
+ . [𝛿(𝜔 − 𝜔𝑐 + 𝜔𝑎 ) + 𝛿(𝜔 + 𝜔𝑐 + 𝜔𝑎 )] (6)
2
 Índice de modulação e potência do sinal modulado:

O índice de modulação é a relação entre as amplitudes dos sinais da moduladora e da

portadora, como indicado na equação (7). Esse fator indica o grau de transferência de
informação para o sinal modulado, sendo assim é importante para a determinação da forma de
onda do sinal modulado.
(7)
𝐵
𝑚=
𝐴
B – amplitude da moduladora;

A – amplitude da portadora.

Quando tem-se a amplitude da portadora maior que a amplitude da moduladora, ou

seja, m <1, diz-se que ocorreu submodulação do sinal. Para o sinal moduladora com mesma
amplitude do sinal da portadora, m=1, o sinal está 100% modulado. Por fim, diz-se que o sinal
está sobremodulado quando a amplitude da moduladora é maior que a amplitude da portadora,
sendo assim m>1.

A figura 2 mostra a variação da amplitude do sinal ao longo do tempo, nesta imagem é

possível analisar o índice de modulação do sinal.
Sinal Modulado Sinal Modulado Sinal Modulado
160 160 160

sin( 3000   t ))  sin( 200000   t ) 0 ( 60 60 sin( 3000   t ) )  sin( 200000   t ) 0 ( 60 100 sin( 3000   t ) )  sin( 200000   t ) 0

 160  160  160

0 0.0002 0.0004 0.0006 0.0008 0 0.0002 0.0004 0.0006 0.0008 0 0.0002 0.0004 0.0006 0.0008
(a)t (b)
t (c)
t

Figura 2 - (a) m<1 (b) m=1 (c) m>1

Na prática, o índice de modulação é calculado com base no sinal obtido na saída do

modulador, como mostrando em (8).
𝐸𝑚á𝑥 − 𝐸𝑚𝑖𝑛
𝑚= (8)
𝐸𝑚á𝑥 + 𝐸𝑚𝑖𝑛

Obtido o valor do índice de modulação e conhecendo a amplitude do sinal da portadora

é possível calcular a potência média do sinal modulado pode equação:
𝑚2 .𝐴2 𝐴2
𝑃𝑚 = + (9)
4 2
 Análise teórica:

Considerando uma situação hipotética, um sinal de áudio 15. 𝑠𝑒𝑛(2. 𝜋. 1500. 𝑡) faz
uma modulação de amplitude de uma portadora 60. 𝑠𝑒𝑛(2. 𝜋. 100000. 𝑡), no domínio do
tempo temos:

Moduladora:

𝑎(𝑡) =Moduladora
15. 𝑠𝑒𝑛(2. 𝜋. 1500. 𝑡)
20

10

15 sin( 3000   t ) 0

 10

 20
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005
t
Figura 3 - Sinal da moduladora

Portadora:

𝐸𝑜 = 60. 𝑠𝑒𝑛(2. 𝜋. 100000. 𝑡)

Portadora

50

60 sin( 200000   t ) 0

 50

0 0.00002 0.00004 0.00006 0.00008

t da portadora
Figura 4 - Sinal

O sinal resultante, utilizando a equação (5), Modulado

Sinal será:

75

0   t ))  sin( 200000   t ) 0

 75
0 0.0005 0.001 0.0015 0.002
t
Figura 5 – Sinal modulado

Gráficos no domínio da frequência

 Potência e índice de modulação

PROCEDIMENTO PRÁTICO
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA