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Módulo 1

Modelo de execução Programa de


do Programa Nacional Capacitação
de Educação a para o PN-EAD
Distância (PN-EAD)
Módulo 1
Modelo de Execução Programa de
do Programa Nacional Capacitação
de Educação a para o PN-EAD
Distância (PN-EAD)
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Robson Braga de Andrade


Presidente

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

Conselho Nacional

Robson Braga de Andrade


Presidente

SENAI – Departamento Nacional

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor-Geral

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações
Módulo 1
Modelo de Execução Programa de
do Programa Nacional Capacitação
de Educação a para o PN-EAD
Distância (PN-EAD)
© 2013. SENAI – Departamento Nacional

© 2013. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina

A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.

Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.

SENAI Departamento Nacional


Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP

SENAI Departamento Regional de Santa Catarina


Núcleo de Educação – NED

FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491m
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Modelo de execução do programa nacional de educação a
distância (PN-EAD) : módulo 1 / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília :
SENAI/DN, 2013.
45 p. : il.; 30 cm. (Programa de capacitação para o PN-EAD).

1. Ensino a distância. 2. Educação. 3. Gestão educacional –


Ensino a distância. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título. III. Série.

CDU: 37.018.43
_____________________________________________________________________________

SENAI Sede

Serviço Nacional de Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto


Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-
Departamento Nacional 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de Ilustrações
Figura 1 -  Processos de um sistema de EAD............................................................................................................21
Figura 2 -  Responsabilidades nas etapas de desenvolvimento e execução do PN-EAD.........................30
Figura 3 -  Livros didáticos..............................................................................................................................................32
Figura 4 -  Materiais on-line.............................................................................................................................................33
Figura 5 -  Plano de Curso...............................................................................................................................................33
Figura 6 -  Plano de Ensino.............................................................................................................................................34
Figura 7 -  Plano de Situação de Aprendizagem.....................................................................................................34
Figura 8 -  Especificação de Kits e Simuladores ......................................................................................................35
Figura 9 -  Estrutura organizacional de polos e unidades sede para o PN-EAD..........................................36

Quadro 1 - O que é Educação a Distância (EAD).....................................................................................................12


Quadro 2 - História da EAD.............................................................................................................................................16
Quadro 3 - Gerações da EAD..........................................................................................................................................17
Quadro 4 - Cursos técnicos.............................................................................................................................................26
Quadro 5 - Qualificações básicas..................................................................................................................................26
Sumário
Apresentação.......................................................................................................................................................................11

1 Fundamentos Gerais da EAD........................................................................................................................................9


1.1 Conceituando a educação a distância..................................................................................................12
1.1.1 Características da EAD..............................................................................................................13
1.2 Uma breve pincelada da história da EAD............................................................................................14
1.3 As gerações da educação a distância....................................................................................................17
1.4 Quanto à regulamentação da EAD........................................................................................................17
1.5 importância da visão sistêmica em EAD..............................................................................................21

2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI ( PN-EAD)...............................................................25


2.1 Conhecendo o PN-EAD..............................................................................................................................26
2.1.1 Cursos técnicos...........................................................................................................................26
2.1.2 Qualificações básicas................................................................................................................26
2.2 Metodologia do PN-EAD............................................................................................................................27
2.3 Arquitetura organizacional do PN-EAD................................................................................................29
2.3.1 O processo de desenvolvimento de cursos e recursos no PN-EAD.........................31
2.4 O processo de execução de cursos no PN-EAD................................................................................36

Referências............................................................................................................................................................................43

Minicurrículos das Autoras.............................................................................................................................................45


APRESENTAÇÃo
9

Apresentação
Olá! Seja bem-vindo ao Módulo 1 da Capacitação para o PN-EAD!
Neste módulo, você entenderá o significado mais amplo de educação a distância, bem como as
orientações legais para a educação profissional a distância. Você também conhecerá o modelo de
execução do PN-EAD para cursos técnicos e qualificações básicas, podendo, assim, conduzir as me-
lhores estratégias de EAD do SENAI.

Objetivos de aprendizagem

a) Ampliar seu conhecimento sobre os fundamentos da educação a distância.


b) Conhecer em linhas gerais o Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD).
c) Familiarizar-se com o modelo de execução dos cursos do PN-EAD.
Em sua rede neural existem vários conhecimentos prévios conectados sobre tudo o que você já
aprendeu. Você sabia que ativar seus conhecimentos prévios sobre o assunto a ser estudado ajuda
você a compreender e internalizar muito mais rápido novos conhecimentos?
Que tal fazer um teste? Leia as perguntas a seguir e responda como se você estivesse contando a
um amigo o que já ouviu, leu ou pesquisou.
a) Qual sua familiaridade com educação a distância (EAD)?
b) Você já utilizou algum Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)?
c) Você sabe o que é PN-EAD?
E aí? Alguma dificuldade em responder a essas perguntas? Vamos fazer o seguinte: ao final deste
módulo, volte a essas questões e reveja suas respostas iniciais, considerando que agora você faz par-
te de uma equipe dedicada à implantação e execução do PN-EAD no seu Departamento Regional.
Bons estudos!
iStockphoto ([20--?])
Fundamentos Gerais da EAD

A educação a distância (ou simplesmente EAD) é uma realidade cada vez mais presente em
diversos setores – ensino superior, educação corporativa e até educação profissional – e tem
contribuído para a ampliação das oportunidades educacionais em nosso país.
Mas, o que é Educação a Distância?

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Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
12

1.1 Conceituando a educação a distância

Muitas são as definições a respeito dessa modalidade educacional. Veja algu-


mas delas.

O que é Educação a Distância (EAD)


Família de métodos instrucionais em que as ações dos professores são executadas à parte das
ações dos alunos, incluindo aquelas situações continuadas que podem ser feitas na presença dos
estudantes.
A comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios impressos, eletrônicos, mecâ-
nicos ou outro. (MOORE, 1973).
MOORE, M. Toward a theory of independent learning and teaching. Journal of Higher Educa-
tion, 44(12): 661-679. Disponível em: <http://www.ajde.com/Documents/theory.pdf>. Acesso
em: 21 nov. 2008.

Separação física entre professor e aluno, que a distingue do ensino presencial, em que o estudante se
beneficia de um diálogo e da possibilidade de iniciativas de dupla via com possibilidade de encontros
ocasionais com propósitos didáticos e de socialização. (KEEGAN, 1991).
KEEGAN, D. Foudations of distance education. 2. ed. Londres: Routledge, 1991.

Qualquer metodologia de ensino que elimina as barreiras da comunicação criadas pela distância ou
pelo tempo. (ROMISZOWSKI, 1998).
Romiszowski, A.J.; Romiszowski H.P. Dicionário de terminologia de educação a distância.
Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 1998.

Ensino que ocorre quando o ensinante e o aprendente estão separados (no tempo ou no espaço).
No sentido que a expressão assume hoje, enfatiza-se mais a distância no espaço e propõe-se que ela
seja contornada através do uso de tecnologias de telecomunicação e de transmissão de dados, voz
e imagens (incluindo dinâmicas, isto é, televisão ou vídeo). Não é preciso ressaltar que todas essas
tecnologias, hoje, convergem para o computador. (CHAVES, 1999).
CHAVES, E. Conceitos Básicos: Educação a Distância. EdutecNet: Rede de Tecnologia na Edu-
cação, 1999. Disponível em: <http://www.edutecnet.com.br/>. Acesso em: 15 set. 2008.

Quadro 1 - O que é Educação a Distância (EAD)

Analisando as definições anteriores, organizadas cronologicamente, observa-


mos em primeiro lugar que o conceito de EAD não é tão novo como a princípio
pode parecer. Apesar de muitas pessoas acreditarem que a EAD é uma maneira
nova de aprender e ensinar, ela possui uma longa trajetória.
Ainda neste módulo, você verá um breve histórico da educação a distância,
que nos remeterá a um passado ainda mais remoto.
1 Fundamentos Gerais da EAD
13

1.1.1 Características da EAD

Você pode perceber que as várias definições citadas utilizam dois elementos
comuns:
1. a distância física entre docente e aluno;
2. o uso intensivo de tecnologias para apoiar o estudo e a comunicação
didática.
 Assim, com uma boa dose de segurança, pode-se definir EAD como um pro-
cesso de ensino-aprendizagem mediatizado, em que docente e aluno estão sepa-
rados física e/ou temporalmente.
Porém, além da separação física e temporal entre quem aprende e quem ensi-
na, a EAD possui outras características que a distinguem da educação presencial.
Veja:

Autogestão da aprendizagem
Devido à separação física e temporal entre quem ensina e quem aprende, o
aluno pode definir o melhor horário e local para estudar. Ele também administra
seu próprio ritmo de estudo, ou seja, é o responsável por gerenciar seu aprendiza-
do. Isso pressupõe grande autonomia do estudante, a ponto de se considerar que
a EAD é mais adequada a adultos. A natureza flexível da EAD possibilita que o alu-
no concilie o estudo com o trabalho e as demais responsabilidades da vida adulta.

Comunicação mediatizada
Como docente e aluno estão separados física e/ou temporalmente, o processo
de comunicação é diferenciado na EAD. Ele acontece de forma indireta, com o
apoio de tecnologias.

Modelo de produção industrial


Diferentemente da educação presencial, em que o professor concentra as ati-
vidades de planejamento e execução, a EAD é baseada na divisão de trabalho
entre diferentes profissionais. Isso ocorre porque o uso intenso de mídias e tec-
nologias torna o processo de ensino-aprendizagem mais complexo. A proposta
do curso e os materiais didáticos são preparados antecipadamente por equipes
multidisciplinares, que desempenham tarefas especializadas e bem definidas,
baseadas em competências pedagógicas, tecnológicas, comunicacionais e ad-
ministrativas. A estrutura do curso e os recursos produzidos são padronizados,
normatizados e formalizados para serem utilizados por docentes em diferentes
situações didáticas.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
14

Alcance geográfico ampliado


Os cursos na modalidade EAD reduzem grandemente a necessidade de insta-
lações físicas para abrigar as interações docente-aluno e, por essa razão, podem
atender a alunos de diversas regiões geográficas, principalmente das zonas pe-
riféricas, que as instituições convencionais geralmente não alcançam. Além de
possibilitar o alcance de áreas não atendidas pela rede física das escolas, isso sig-
nifica, também, atender a um público mais diversificado, composto por pessoas
de localidades diversas e com realidades sociais e profissionais distintas.

Reconhecimento pela sociedade


Com a acelerada evolução das tecnologias de informação e comunicação, que
potencializam esses elementos e abrem novos horizontes de pesquisa e prática
em educação, a EAD deixou de ser vista como uma modalidade educacional de
segunda classe (suplementar para aqueles que não completaram seus estudos no
período regula) e vem tornando-se cada vez mais uma solução contemporânea,
adequada às demandas da sociedade por maior acesso ao conhecimento e mais
qualidade nas ações de formação, capacitação e atualização, seja no ensino supe-
rior, na educação corporativa ou, mais recentemente, na educação profissional.

1.2 Uma breve pincelada da história da EAD

Acompanhe uma breve história da EAD.

O ano de 1728 é considerado o marco inicial da EAD no mundo. Na ocasião, o jornal


1728
Gazeta de Boston anunciou um curso, em que o docente Caleb Philipps oferecia ma-
terial para ensino por correspondência. Tratava-se da primeira iniciativa educacional
oficial na qual as pessoas não se encontravam face a face.

1829
É inaugurado, na Suécia, o Instituto Líber Hermondes, que possibilitou a mais de
150 mil pessoas realizarem cursos na modalidade a distância.

1840
Na Inglaterra, Isaac Pitman sintetiza os princípios da taquigrafia em cartões postais
que trocava com seus alunos.

1856
Em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundam a primeira escola por
correspondência destinada ao ensino de línguas.
1 Fundamentos Gerais da EAD
15

1873
Em Boston, Anna Eliot Ticknor cria a Society to Encourage Study at Home.

1891
Thomas J. Foster, em Scarnton (Pennsylvania), inicia o International Correspondence
Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.

No Brasil, a literatura não é precisa quanto à real origem da EAD. Diferentes estudio-

1923 sos da área apontam ações diversas como marco desta modalidade educacional no
país. No entanto, a maioria concorda que a primeira experiência com EAD no Brasil
aconteceu em 1923, quando um grupo liderado por Henrique Morize e Edgard
Roquette-Pinto criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que oferecia cursos de
literatura, radiotelegrafia e telefonia.

1939 Surge em São Paulo o Instituto Radiotécnico Monitor, a primeira instituição de


ensino nacional a oferecer sistematicamente cursos profissionalizantes a distância
por correspondência.

É fundado o Instituto Universal Brasileiro, por um ex-sócio do Instituto Monitor.


1941
Outras organizações similares juntam-se aos dois institutos e foram responsáveis
pelo atendimento de milhões de alunos em cursos abertos de iniciação profissiona-
lizante a distância.

Somente na década de 1960 a EAD teve maior expressão em território brasileiro,


com o início de ações sistematizadas do Governo Federal. Paralelamente, institui-
ções privadas e governos estaduais também começaram a desenvolver projetos
próprios. A expansão do sistema de escolas radiofônicas aos estados nordestinos
fez surgir o Movimento de Educação de Base (MEB), sistema de ensino a distância
não formal. Destaca-se, ainda nessa década, a fundação do Centro de Ensino Tec-
Década
de 1960 nológico de Brasília (CETEB), voltado à formação profissional, com cursos voltados
ao atendimento das necessidades do mercado de trabalho. Um dos trabalhos
mais conhecidos do CETEB foi o Projeto Acesso, desenvolvido em convênio com a
Petrobrás.
Em Porto Alegre, no ano de 1967, é constituída a Fundação Educacional Padre
Landell de Moura (FEPLAM), instituição privada sem fins lucrativos, com metodo-
logia sem ensino por correspondência e via rádio. Já em São Paulo, a Fundação
Padre Anchieta (FPA) inicia suas transmissões em 1969, com o objetivo de promover
atividades educativas e culturais através do rádio e da televisão.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
16

Marcos históricos da EAD no mundo são as universidades abertas criadas na Europa:


em 1970, é fundada a United Kingdom Open University (UKOU), até hoje uma das
mais respeitadas instituições que oferecem ações formais a distância; em 1972,
nasce a Universidade Nacional de Educação a Distância, (UNED), em Madri, que
desde então serve de modelo para vários outros países; em 1975, a Alemanha cria
a Fern-Universität, tendo como primeiro reitor o ilustre Otto Peters, um dos autores

Década mais conhecidos na área.  


de 1970 No Brasil, surge o Projeto Minerva, convênio entre o Ministério da Educação, a FE-
PLAM e a FPA, que, utilizando o rádio para a educação e inclusão social de adultos,
oferecia cursos para os níveis de primeiro e segundo graus. Também nesta década
foi lançado, no Rio de Janeiro, por meio do Projeto SACI (Sistema Avançado de
Comunicações Interdisciplinares), a primeira experiência por satélite (televisão) para
fins educacionais no Brasil.
 E, no final dos anos 1970, é criado o Telecurso 2º Grau, uma parceria entre a FPA (TV
Cultura) e a Fundação Roberto Marinho (TV Globo). Este projeto gerou, em 1980, o
Telecurso 1º Grau e, na década de 1990, o Telecurso 2000.

Década A partir dos anos 1980, a Universidade de Brasília, pioneira no uso da EAD no
de 1980
ensino superior no Brasil, começa a oferecer cursos veiculados por jornais e revistas.
Enquanto isso, Portugal funda, em 1988, a Universidade Aberta (UAB), a única insti-
tuição de ensino superior público no país a ofertar EAD.

Na década de 1990, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do


Laboratório de Ensino a Distância (LED), passou a conceber, desenvolver e executar
cursos de pós-graduação pela Internet e por videoconferência. Em 1992, é criada a
Década
de 1990 Universidade Aberta de Brasília, acontecimento bastante importante na educação a
distância no Brasil.  
Em 1995, é criado o Programa TV Escola, pelo MEC, com o objetivo de capacitar
professores das escolas públicas de ensino fundamental e médio. As aulas eram
transmitidas em mais de um período e as escolas eram orientadas a gravarem as au-
las, para que os professores pudessem ter a aula disponível na videoteca da escola.

No abrir do século XXI, é inaugurada a primeira Universidade Aberta do Brasil (UAB),


uma parceria entre o MEC, estados e municípios para integrar cursos, pesquisas e
2000
programas de educação superior a distância (2005).  
Em 2007, é lançado o sistema Rede e-Tec Brasil, que visa ampliar e democratizar a
oferta de educação profissional e tecnológica por meio da educação a distância, em
regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Quadro 2 - História da EAD


1 Fundamentos Gerais da EAD
17

Como você pôde perceber, com a explosão dos computadores pessoais e de-
pois da Internet comercial, a EAD ganhou fôlego redobrado e hoje são inúmeras
as instituições e iniciativas que ofertam essa modalidade no Brasil e no mundo.
Cada vez mais presente na escola, na universidade e no ambiente de trabalho, a
EAD vem transformando-se em referência para uma mudança profunda nas for-
mas de ensinar e aprender.

1.3 As gerações da educação a distância

Ao analisar a evolução das mídias e tecnologias usadas em EAD, podemos re-


conhecer diferentes gerações da EAD. Veja no quadro.

Geração Modelo de EAD Mídias e tecnologias utilizadas


Primeira geração Ensino por Correspondência Materiais impressos, livros, apostilas.
Segunda geração Transmissão por rádio e televisão Rádio, vídeo, televisão, fitas cassetes.
Materiais impressos, televisão, rádio, telefone
Terceira geração Universidades abertas
fitas cassetes.
Quarta geração Teleconferência Teleconferência interativa com áudio e vídeo.
Internet, MP3, Ambientes Virtuais de
Quinta geração Educação on-line Aprendizagem (AVAs), vídeos, animações,
ambientes 3D, redes sociais.

Quadro 3 - Gerações da EAD


Fonte: Moore e Kearsley (2008, p. 26)

É importante destacar que, embora seja possível reconhecer uma evolução


histórica no uso de mídias e tecnologias empregadas, uma geração de EAD não
substituiu a outra. Elas foram se complementando, chegando à convergência atu-
al, na qual diversos meios são utilizados em um mesmo curso ou programa.
Outro assunto que você, gestor de EAD, precisa conhecer, é a regulamentação
da EAD. Confira esse assunto, na sequência.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
18

1.4 Quanto à regulamentação da EAD

Apesar de a EAD ser uma modalidade com longo histórico de ações, no Brasil,
ela foi reconhecida oficialmente apenas em 1996, com as bases legais estabe-
lecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
Nesse mesmo ano, o Ministério da Educação criou a hoje extinta SEED – Se-
cretaria de Educação a Distância, com o objetivo de fomentar a incorporação das
tecnologias de informação e comunicação (TICs) e das técnicas de educação a
distância aos métodos didático-pedagógicos.

iStockphoto ([20--?])

Em 1998, começaram a ser publicadas, pelo MEC, as primeiras regulamenta-


ções do art. 80º da LDB 9.394, resultando num fortalecimento da modalidade no
meio acadêmico, principalmente no ensino superior. Com a revogação do Decre-
to nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 e do Decreto nº 2.561, de 27 de abril de
1998, o Decreto Oficial da União nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, passa a ser
o principal documento regulamentador da EAD no Brasil.

Conheça, na íntegra, esses decretos, acessando:


• Anexo 1.Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°
SAIBA 9.394
MAIS • Anexo 2.Decreto no 2.494;
• Anexo 3.Decreto no 2.561.
• Anexo 4.Decreto Oficial da União no 5622
1 Fundamentos Gerais da EAD
19

A educação profissional técnica de nível médio a distância começa a se expandir


apenas em 2007, quando é lançado o sistema Rede e-Tec Brasil. A Rede e-Tec visa a
oferta de educação profissional e tecnológica a distância e tem o propósito de am-
pliar e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos,
em regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

SAIBA Saiba mais sobre a Rede e-Tec Brasil, visitando o site <http://
MAIS redeetec.mec.gov.br/>.

Em 2011, o Governo Federal cria, por meio da Lei nº 12.513, o Programa Na-
cional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com o objetivo de ex-
pandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e
Tecnológica. Desde o princípio, o Pronatec incentiva a utilização da modalidade
a distância, incorporando a Rede e-Tec Brasil.
 Em 2012, é publicada a Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012, que define
novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio, incluindo normativas sobre o uso de EAD.
No que se refere à utilização de atividades a distância no ensino técnico
presencial, diz a Resolução nº 6 (2012):

Art. 26 A carga horária mínima de cada curso de Educação Pro-


fissional Técnica de Nível Médio é indicada no Catálogo Nacio-
nal de Cursos Técnicos, segundo cada habilitação profissional.
Parágrafo único. Respeitados os mínimos previstos de dura-
ção e carga horária total, o plano de curso técnico de nível
médio pode prever atividades não presenciais, até 20% (vinte
por cento) da carga horária diária do curso, desde que haja
suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por do-
centes e tutores.

SAIBA Saiba mais sobre a Resolução nº 6 no site: <http://portal.


mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&i
MAIS d=17417&Itemid=866>
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
20

No que se refere a cursos técnicos de nível médio a distância, a Resolução


nº 6 exige, para a maioria dos eixos tecnológicos, um mínimo de 20% (vinte por
cento) de carga horária presencial, nos termos das normas específicas definidas
em cada sistema de ensino:

§ 1º Em polo presencial ou em estruturas de laboratórios mó-


veis devem estar previstas atividades práticas de acordo com o
perfil profissional proposto, sem prejuízo da formação exigida
nos cursos presenciais.

Resumindo, então, no que tange à educação profissional, a regulamentação


atual determina que:
a) em cursos presenciais: até 20% da carga horária dos cursos técnicos
de nível médio presenciais pode ser realizada a distância;
b) em cursos a distância: no mínimo, 20% da carga horária do curso
deve ser realizada presencialmente, incluindo-se aí, avaliações e ati-
vidades práticas em polo presencial ou em estruturas de laboratórios
móveis.
Em 25 de junho de 2013, foi assinada e publicada a Portaria nº 562 do MEC,
referente à oferta de cursos na modalidade a distância, por intermédio da Bolsa-
-Formação, no âmbito do Pronatec.
A Portaria regula a participação dos Serviços Nacionais de Aprendizagem
(SNA), entre eles o SENAI, na Rede e-TEC, reforçando as determinações estabele-
cidas na Lei nº 12.513, inclusive o dever de “assegurar condições de infraestrutura
física, pedagógica, tecnológica e de pessoal para desenvolvimento adequado dos
cursos em todos os locais de oferta”.

Mais informações sobre todas essas leis e diretrizes comen-


SAIBA tadas neste módulo você encontra nos seguintes anexos:
MAIS • Anexo 9.Portaria 562 do MEC;
• Anexo 6.Lei nº 12.513.

Regulamentações legais, modelos de EAD baseados na evolução das tecno-


logias e das mídias, implicações de natureza socioeconômica e discussões de
cunho pedagógico – todos esses aspectos que, mencionados até este momento,
requerem do profissional que trabalha com educação a distância um olhar e uma
postura diferenciados, uma visão sistêmica da educação.
1 Fundamentos Gerais da EAD
21

1.5 importância da visão sistêmica em EAD

O uso intenso das tecnologias de informação e comunicação na mediação


pedagógica torna o ato de ensinar mais complexo e sujeito à segmentação em
várias tarefas.
Como defendem Moore e Kearsley (2008), dois dos autores mais respeitados
quando se trata de educação a distância, a visão sistêmica é de fundamental im-
portância tanto para a compreensão teórica quanto para a prática bem-sucedida
da EAD.
Um sistema de educação a distância é formado por todos os processos que
operam quando ocorrem o ensino e a aprendizagem a distância. Podem-se incluir
aí, os processos de:

Desenvolvimento Relativos à criação e à manutenção dos recursos


de cursos didáticos.

Pertinentes aos aspectos pedagógicos propriamente


Ensino-aprendizagem
ditos.

Suporte Relacionados à supervisão e à logística dos cursos.

Concernentes à avaliação e ao controle da qualidade por


Avaliação todo o ciclo de vida do produto.
Diego Fernandes (2013)

Gestão
Associados ao planejamento e à gestão institucional.
propriamente dita

Figura 1 -  Processos de um sistema de EAD

Embora cada um desses processos possa ser considerado separadamente


como um subsistema do sistema principal, é fundamental entender, também, as
relações entre eles. Isso porque, como define Bellinger (2004), um sistema é “uma
entidade cuja existência se deve às mútuas interações entre seus componentes”.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
22

A inter-relação entre os componentes do sistema de educação a distância é


tão grande a ponto de Keegan (1983) afirmar que “em EAD quem ensina é uma
instituição”.
De fato, na EAD muitos profissionais podem reivindicar suas contribuições à
tarefa de ensinar. Observe:
a) o professor-autor, também conhecido como conteudista, selecio-
na conteúdos, elabora textos didáticos, encomenda diagramas, grá-
ficos e imagens;
b) o editor ou redator busca dar maior qualidade comunicacional aos
textos;
c) o designer educacional organiza pedagogicamente os materiais, as-
segurando a clareza e o alinhamento aos objetivos educacionais;
d) o artista gráfico e o web designer refinam a interface visual dos
suportes midiáticos;
e) o programador traduz para linguagem computacional as instruções
necessárias para que as máquinas executem os procedimentos defi-
nidos pelos especialistas.
E tudo isso antes de entrarem em cena docentes e estudantes, e de ocorrer a
mágica da interação e da mediação pedagógica.
Incrível, não é mesmo?
Assim, aos processos de desenvolvimento que incluem a preparação e a auto-
ria de unidades curriculares, cursos ou programas inteiros, e de recursos didáticos
em diversos suportes midiáticos (livros, programas em áudio, vídeos ou formatos
multimídia), bem como a produção e a distribuição desses recursos, soma-se a
função de orientação e acompanhamento do processo de aprendizagem, com a
tutoria, a monitoria e as atividades relacionadas à avaliação.
Fazer com que todos esses processos operem sob um mesmo sistema inte-
grado e coeso exige um grau considerável de sofisticação gerencial, que articule
todos os profissionais e competências envolvidos.
1 Fundamentos Gerais da EAD
23

iStockphoto ([20--?])

Obviamente, no escopo deste módulo, não será possível detalhar cada uma
dessas atividades, nem aprofundar as macroquestões relacionadas ao macrocon-
texto filosófico, político-econômico e sociocultural mais amplo no qual a educa-
ção a distância está inserida. Seu estudo se concentrará nos principais proces-
sos dentro do sistema de educação a distância, particularmente no âmbito do
PN-EAD.
Continue atento, porque ainda serão tratados muitos temas importantes para
sua atuação na EAD. Até mais!
Programa Nacional de Educação a
Distância do SENAI (PN-EAD)

O Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD) é uma iniciativa do SENAI que visa
assegurar a expansão da oferta de cursos a distância, com qualidade equivalente à ofertada nos
cursos presenciais.
 Preparado para conhecê-lo?
Então, siga em frente!
iStockphoto ([20--?])
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
26

2.1 Conhecendo o PN-EAD

A execução do PN-EAD envolve um esforço nacional de desenvolvimento, im-


plantação e execução de 10 cursos técnicos e 30 cursos de qualificação básica na
modalidade a distância. Veja a lista de cursos.

2.1.1 Cursos técnicos

1. Automação Industrial 6. Manutenção e suporte em Informática


2. Controle Ambiental 7. Meio Ambiente
3. Edificações 8. Petróleo e Gás
4. Eletroeletrônica 9. Redes de Computadores
5. Logística 10. Segurança do Trabalho

Quadro 4 - Cursos técnicos

2.1.2 Qualificações básicas

1. Almoxarife 18. Mecânico de Manutenção de Motores Ciclo


2. Assistente Administrativo Otto
3. Assistente de Contabilidade 19. Mecânico de Manutenção em Freios, Sus-
4. Assistente de Recursos Humanos pensão e Direção Automotiva
5. Colorista Automotivo 20. Mecânico de Manutenção em Transmissão
6. Desenhista de Produtos Gráficos WEB Automática
7. Desenhista Técnico de Edificações 21. Mecânico de Manutenção em Transmissão
8. Eletricista de Automóveis Manual
9. Eletricista de Redes de Distribuição de Energia 22. Montador de Andaimes
Elétrica 23. Montador de Equipamentos Eletrônicos
10. Eletricista Industrial 24. Montador de Sistemas de Construção a Seco
11. Eletricista Instalador Residencial 25. Montador e Reparador de
12. Instalador de Acessórios Automotivos Microcomputadores
13. Instalador de Linhas, Cabos e Equipamentos de 26. Operador de Microcomputador
Redes Telefônicas 27. Operador de Telemarketing
14. Instalador e Reparador de Redes de Computadores 28. Mecânico de Usinagem Convencional
15. Instalador e Reparador de Redes de TV a Cabo 29. Polidor Automotivo
16. Instalador Hidráulico 30. Preparador de Superfícies para Pintura
17. Mecânico de Manutenção de Motocicletas Automotiva
Quadro 5 - Qualificações básicas
2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
27

Os cursos do PN-EAD são projetados para serem realizados em um Ambiente


Virtual de Aprendizagem (AVA), com materiais on-line que orientam os alunos a
realizarem atividades virtuais e presenciais, além de contar com apoio de livros
didáticos e acompanhamento educacional sistemático.
Mas, como é a metodologia utilizada no PN-EAD?
Isso você vai conhecer agora. Siga em frente!

2.2 Metodologia do PN-EAD

Os cursos do PN-EAD seguem a metodologia de formação baseada em


competências aplicada a todas as ações de Educação Profissional e Tecnológica
ofertadas pelo SENAI, tanto na modalidade presencial quanto a distância.

Para o SENAI (2012, p. 15):


Competência profissional é a mobilização de
VOCÊ conhecimentos, habilidades e atitudes neces-
SABIA? sários ao desempenho de funções e atividades
típicas de uma ocupação, segundo padrões de
qualidade e produtividade requeridos pela natu-
reza do trabalho.

De acordo com a metodologia SENAI de Educação Profissional, o desenvolvi-


mento de competências se dá, principalmente, por meio das Situações de Apren-
dizagem, que são desafios propostos aos alunos para solucionar problemas, to-
mar decisões, testar hipóteses e aplicar o que aprenderam a outros contextos.
As Situações de Aprendizagem podem ser realizadas por meio de diferentes
estratégias. Veja, a seguir.

Situação-problema
Apresentação de uma situação real ou hipotética, de ordem teórica e prática,
própria de determinada ocupação e dentro de um contexto significativo que en-
volva elementos relevantes na caracterização de um desempenho profissional,
levando os alunos a mobilizarem conhecimentos, habilidades e atitudes na busca
de soluções para o problema proposto.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
28

Projeto
Conjunto de ações planejadas, executadas e controladas com objetivos cla-
ramente definidos, dentro de um período limitado de tempo, com início e fim
estabelecidos; integra teoria e prática e pode visar à construção de algo tangível
como, por exemplo, o desenvolvimento de um protótipo, um relatório, uma ma-
quete, a descrição de uma experiência em um laboratório ou mesmo a elabora-
ção de um esquema ou mapa mental.

Estudo de caso
Apresentação de um fato ou um conjunto de fatos, reais ou fictícios, que com-
põem uma situação problemática, juntamente com a sua respectiva solução, pro-
piciando ao aluno a análise do contexto apresentado, do problemas evidenciado
e da solução dada ao problema.

Pesquisa
Oportunidade dada ao aluno de conhecer e aprofundar diferentes contribui-
ções científicas disponíveis sobre determinado tema, a partir de leitura, análise e
interpretação de materiais diversos como livros, textos, periódicos, artigos, docu-
mentos, mapas etc., disponíveis em ambientes físicos e virtuais.
As Situações de Aprendizagem são, também, o fio condutor da metodologia
dos cursos. Isso significa que, nos cursos técnicos e de qualificação básica a distân-
cia, os alunos estudam a partir de desafios apresentados em formato multimídia
(vídeo, simulação, animação, texto, ilustração etc.) e realizam atividades tanto em
um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) como presencialmente, utilizando
as várias estratégias de aprendizagem e de avaliação previstas.
Assim, no PN-EAD as entregas das Situações de Aprendizagem podem ser rea-
lizadas a distância usando as ferramentas de comunicação do próprio AVA (como
fóruns e bate-papo) ou mesmo nos encontros presenciais; além de utilizar, nesses
encontros, os simuladores digitais, quando for o caso.
Devido a distância física e temporal entre quem aprende e quem ensina na
EAD, a mediação é realizada por meio de tecnologias de informação e comunica-
ção, apresentando e explorando conteúdos.
Dessa forma, mantendo como pressuposto metodológico mais amplo a for-
mação por competências, o PN-EAD procura fazer o melhor uso de mídias e tec-
nologias para oferecer aos estudantes uma experiência de aprendizagem signi-
ficativa, mediada pedagogicamente, que assegure o pleno desenvolvimento das
capacidades necessárias a cada perfil profissional.
2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
29

Agora que você já conhece o PN-EAD, os pressupostos e as orientações princi-


pais para o projeto, chegou a hora de você conhecer a arquitetura organizacional
para a execução dos cursos a distância.
Então, vamos lá?!

iStockphoto ([20--?])

2.3 Arquitetura organizacional do PN-EAD

Como você já sabe, a educação a distância é um sistema composto por di-


versos subsistemas e processos. Cada especialista ou equipe de especialistas é
responsável por uma área limitada em cada fase do complexo processo de con-
cepção, planejamento, execução e distribuição de cursos e recursos didáticos.
No PN-EAD, esses processos são agrupados em duas grandes etapas: desen-
volvimento e execução. Nessas etapas, os Departamentos Regionais assumem
responsabilidades.
Na etapa de desenvolvimento, representada na figura a seguir, você pode ver
os Departamentos Regionais, chamados “desenvolvedores”, que produzem os
recursos para o PN-EAD , incluindo livros didáticos e materiais on-line para os es-
tudantes. Para a equipe pedagógica, são disponibilizados Planos de Curso, Planos
de Ensino e Planos de Situação de Aprendizagem. Para a equipe técnica e de ges-
tão, o PN-EAD reúne uma série de especificações de kits e simuladores.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
30

Na etapa de execução, veja que os Departamentos Regionais, chamados “exe-


cutores”, iniciam suas responsabilidades quando o processo de desenvolvimen-
to dos cursos e recursos é concluído. Os Departamentos Regionais que desejam
aderir ao PN-EAD implantam um ou mais Cursos Técnicos ou Qualificações Bási-
cas produzidos, assumindo o papel de DRs executores.
Veja mais detalhes, na figura a seguir.

Departamento Regional Departamento Regional


Departamento Nacional
desenvolvedor executor

Concebe e produz materiais Define, em conjunto com


didáticos inéditos (livros DRs, proposta pedagógica, Planeja e gerencia a oferta
didáticos e recursos política de direitos autorais, de cursos na unidade da
multimídia) para cada padrões de interoperabili- federação, incluindo ações
unidade curricular dos dade e compatibilidade de divulgação, seleção de
cursos técnicos e de técnica, identidade visual, e candidatos, inscrições e
qualificação básica do custos médios para todos matrículas.
PN-EAD. os cursos do PN-EAD.

Planeja e produz situações Coordena as ações de


de aprendizagem em desenvolvimento de cursos Gerencia o processo de
formato multimídia para realizadas pelos DRs, ensino-aprendizagem, por
cada unidade curricular dos desenvolvedores e as ações meio de ações de tutoria,
cursos a distância, incluindo de implantação assistida monitoria, coordenação
atividades de aprendizagem dos cursos realizadas pelos pedagógica e técnica.
e de avaliação. DRs, executores.

Coordena registro nacional


Avalia a aprendizagem
Elabora documentação de de preços, quando economi-
realizada a distância, emite
apoio técnico-pedagógico camente justificado, para
certificados de conclusão
(plano de curso, planos de aquisição de produtos ou
de curso e implementa
ensino, planos de situação serviços, como impressão e
ações de melhoria no
de aprendizagem) para cada distribuição de livros
processo de ensino-
curso do PN-EAD. didáticos, kits e simuladores,
aprendizagem.
LMSs etc...

Define infraestrutura e Coordena a atuação


recursos didáticos institucional do SENAI em
Provê infraestrutura física e
necessários à execução de todo o território nacional
Diego Fernandes (2013)

virtual para a realização das


cada curso, incluindo nos projetos de governo,
atividades presenciais e
especificações de kits como o Pronatec para
a distância.
didáticos móveis e cursos a distância
simuladores digitais. (Rede e-Tec).

Figura 2 -  Responsabilidades nas etapas de desenvolvimento e execução do PN-EAD

Tanto o desenvolvimento quanto a execução do PN-EAD são coordenados


pela equipe de EAD do Departamento Nacional, que, em conjunto com repre-
sentantes de todos os Departamentos, também elabora diretrizes relacionadas a
custos, plano de marketing, registros de preço para aquisição de recursos e nego-
ciações governamentais de alcance nacional.
2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
31

 Você deve ter percebido que seu trabalho como gestor de EAD na etapa de
execução é fortemente impactado pela etapa de desenvolvimento. Por isso, é im-
portante que você conheça alguns aspectos relacionados à produção dos mate-
riais e da documentação de apoio aos cursos. Esse é o assunto do item seguinte.

2.3.1 O processo de desenvolvimento de cursos e recursos no


PN-EAD

No PN-EAD, o processo de desenvolvimento de cursos antecede a execução


propriamente dita e é realizado por equipes multidisciplinares distribuídas em
seis Departamentos Regionais.
 As equipes dos DRs desenvolvedores são formadas por muitos profissionais,
como você pode ver na animação abaixo.
a) Conteudista - Profissional com competência reconhecida na área de
conhecimento do curso; produz o conteúdo a ser tratado pedagógica
e tecnologicamente pela equipe de desenvolvimento.
b) Revisor técnico - Profissional que, com competência reconhecida
na área de conhecimento do curso, coordena tecnicamente a elabo-
ração dos livros didáticos dos materiais on-line, aplicando uma visão
transdisciplinar e conferindo unicidade aos recursos produzidos para
um mesmo curso.
c) Designer educacional - Profissional cujas atividades principais estão
relacionadas à elaboração do projeto pedagógico do curso a distân-
cia e, juntamente com conteudistas e o grupo de produção multimí-
dia, ao desenvolvimento do curso a distância.
d) Grupo de produção multimídia - Conjunto multidisciplinar de pro-
fissionais responsáveis por produzir os livros didáticos e materiais on-
-line conforme encomendado pelos conteudistas, revisores técnicos
e designers educacionais. Pode incluir programadores de animações,
jogos digitais, banco de dados, designers gráficos, web designers, web
desenvolvedores, ilustradores, roteirista, diretor de vídeo, cinegrafis-
ta, técnicos de áudio e vídeo, etc.
A partir do Desenho Curricular dos cursos que compõem os Itinerários Forma-
tivos Nacionais, ou seja, os currículos que são adotados em todo o território na-
cional, esses profissionais de formação e experiência multidisciplinar trabalham
de maneira estruturada e sinérgica, visando à produção de cursos e recursos para
o PN-EAD.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
32

 Assim, os Departamentos Regionais executores se beneficiam de um conjun-


to de materiais e documentos para os estudantes e também para a equipe peda-
gógica e de gestão.
Para os alunos, os materiais são os seguintes:
a) livros didáticos - os livros didáticos do PN-EAD são materiais em for-
mato impresso que têm por função apresentar aos estudantes todos
os itens de conhecimento relacionados a uma Unidade Curricular;

SENAI DN (2013)
Figura 3 -  Livros didáticos

Os itens de conhecimento são desenvolvidos na forma textual e gráfica, usan-


do linguagem dialógica, em grau e abrangência compatíveis com os fundamen-
tos e as capacidades relacionados na Unidade Curricular.
b) materiais on-line - os materiais on-line do PN-EAD utilizam texto,
imagem, som e movimento para apresentar aos estudantes os con-
ceitos essenciais de uma Unidade Curricular, bem como Situações de
Aprendizagem e exercícios recomendados para o desenvolvimen-
to dos fundamentos técnicos e científicos, e das capacidades téc-
nicas, sociais, organizativas e metodológicas previstas no Itinerário
Formativo.
Além das Situações de Aprendizagem, os estudantes respondem
a exercícios com autocorreção. São questões de associação, múl-
tipla escolha, resposta breve, verdadeiro ou falso, palavras cruza-
das ou preencher lacunas que contam com feedbacks exibidos
automaticamente.
2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
33

SENAI DN (2013)
Figura 4 -  Materiais on-line

A documentação de planejamento para a equipe pedagógica e de gestão é a


seguinte:
c) Plano de Curso - documento elaborado pela equipe técnico-peda-
gógica com decisões relacionadas a justificativas e objetivos, requisi-
tos de acesso, perfil profissional de conclusão, organização curricular,
critérios de aproveitamento de estudos e competências, critérios de
avaliação, instalações e equipamentos, pessoal docente e técnico, e
certificados e diplomas;
SENAI DN (2013)

Figura 5 -  Plano de Curso


Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
34

d) Plano de Ensino - documento elaborado pela equipe docente, com


as decisões relacionadas ao ensino de cada Unidade Curricular, em
determinado período letivo, contendo principalmente: título, objeti-
vos, conteúdos, estratégias, recursos e avaliação. Tem como referên-
cia o plano de curso;

SENAI DN (2013)
Figura 6 -  Plano de Ensino

e) Plano de Situação de Aprendizagem - formulários eletrônicos com


informações para o aluno e para o tutor a respeito do tipo de estra-
tégia de aprendizagem a ser utilizada (Situação-Problema, Projeto,
Pesquisa, Estudo de Caso), contexto e problemas a serem soluciona-
dos, além de orientações sobre mediação pedagógica e avaliação.
Eles complementam os materiais on-line com conceitos essenciais e
atividades interativas que visam, principalmente, a articulação entre
teoria e prática; SENAI DN (2013)

Figura 7 -  Plano de Situação de Aprendizagem


2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
35

f) Especificações de kits didáticos móveis, simuladores digitais e


softwares - descrição técnica e funcional desses recursos, sua vincu-
lação às Unidades Curriculares e capacidades técnicas relacionadas; a
previsão de carga horária por aluno e por Unidade Curricular; a capa-
cidade de atendimento simultâneo; a estratégia de utilização e exem-
plos de produtos, entre outras informações.

SENAI RS (2013)

Figura 8 -  Especificação de Kits e Simuladores

Como resultado do trabalho conjunto dos DRs desenvolvedores, o PN-EAD


contempla, no total, a elaboração, o desenvolvimento, a validação e a distribui-
ção de aproximadamente 300 livros didáticos, 400 Situações de Aprendizagem
embutidas em formato multimídia nos materiais on-line e 800 Planos de Situação
de Aprendizagem, tudo isso organizado em mais de 250 Planos de Ensino, equi-
valentes a quase 18 mil horas de curso para os 10 Cursos Técnicos e as 30 Qualifi-
cações Básicas que compõem o programa.
Essa grande produção está disponível aos 27 Departamentos Regionais do SENAI
para implantação descentralizada, conforme as políticas e os procedimentos es-
pecíficos de cada Diretoria Regional e de cada Núcleo de Educação a Distância.
Que ótimo, não é mesmo? E você, como um dos profissionais das equipes de
execução do PN-EAD – seja no papel de tutor, monitor de EAD, coordenador pe-
dagógico, coordenador técnico de curso, responsável por polo ou gestor de EAD
- tem como desafio, apropriar-se de toda essa produção para propiciar aos estu-
dantes uma experiência de aprendizagem significativa e com a mesma qualidade
ofertada em todo território nacional.
Seguindo no estudo deste módulo, você verá como é o processo de execução
de cursos do PN-EAD.
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
36

2.4 O processo de execução de cursos no PN-EAD

Concluído o processo de desenvolvimento dos cursos e recursos pelos DRs


desenvolvedores, os Departamentos Regionais que desejam aderir ao PN-EAD
iniciam a implantação de um ou mais Cursos Técnicos ou Qualificações Básicas
produzidos.
Para isso, cada Departamento se estrutura a partir do seu Núcleo de Educação
a Distância (NEAD), que, entre outras funções, faz a interlocução com o Departa-
mento Nacional.

Curso A Polo 1 - em UOp

Unidade sede 1
Polo 2 - fora UOp NE
AD
/D
R

Polo 3 - fora UOp

Curso B Polo 4 - em UOp


Unidade sede 2
Curso C Polo 5 - em UOp

Polo 6 - em UOp

Luiz Meneghel (2013)


Polo 7 - fora UOp Unidade sede 3
Rede de polos Curso D
Polo 8 - fora UOp

Figura 9 -  Estrutura organizacional de polos e unidades sede para o PN-EAD

Cada DR executor seleciona, então, entre suas Unidades Operacionais, aquelas


que funcionarão como unidades sede para ancorar determinados cursos. É nas
unidades sede que os estudantes serão matriculados e delas obterão seus certifi-
cados de conclusão de curso.
O DR executor também organiza uma rede de polos de apoio presencial, den-
tro e fora de Unidades Operacionais. É nos polos que os estudantes realizarão as
atividades presenciais, conforme carga horária definida no Plano de Curso e nos
Planos de Ensino de cada Unidade Curricular.
Você percebeu que, na figura anterior, cada Departamento Regional conta
com uma rede formada de polos e unidades sede? Cada sede pode ancorar um
ou mais cursos a distância autorizados pelo Conselho Regional do SENAI. As ati-
vidades presenciais de cada curso podem ser realizadas em um ou mais polos
credenciados também pelo Conselho Regional do SENAI.
2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
37

Por definição, “polo de apoio presencial é a unidade operacional, no país ou


no exterior, para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas
e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”. (BRASIL,
2007).

SAIBA Você encontra mais informações sobre o polo de apoio pre-


MAIS sencial no Anexo 8.Decreto nº 6.303. Confira!

Em alinhamento com as diretrizes da Rede e-Tec, a infraestrutura física dos po-


los inclui recepção, sala de administração e reuniões, salas de aula convencionais
para atividades e avaliações teóricas, biblioteca e acervo, laboratório de informá-
tica com computadores e acesso à Internet, banda larga para acesso aos materiais
on-line, interação via AVA e uso de simuladores e/ou softwares), laboratórios e ofi-
cinas para aulas e avaliações práticas com kits didáticos e simuladores, sanitários
e bebedouros.
iStockphoto [(20--?)]

 Além da infraestrutura física dos polos, destinada à realização das atividades


presenciais (no mínimo, 20% da carga horária dos cursos), os DRs executores uti-
lizam um sistema informatizado de gerenciamento da aprendizagem, que é co-
mumente denominado Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
38

O AVA é um conjunto integrado de ferramentas e soluções informatizadas


com funcionalidades para publicação de conteúdo digital (texto, vídeo, locução,
animação, simulação etc.), para comunicação interativa (com bate-papo, fórum,
webconferência, etc.) e para gestão do processo de ensino e aprendizagem (ras-
treamento, logs, rendimento, etc.).

Cada Departamento Regional utiliza o Ambiente Virtual


de Aprendizagem de sua preferência, desde que seja com-
patível com os padrões de interoperabilidade definidos
FIQUE para o PN-EAD. O que há de comum entre esses AVAs é a
ALERTA disponibilização de espaços para publicação e download
de conteúdos, ferramentas para comunicação entre alunos
e docentes, funcionalidades para entrega de atividades, e
ferramentas de avaliação.

Definida a infraestrutura física (rede de polos) e virtual (AVA), o DR executor


define também os profissionais que atuarão na execução dos Cursos Técnicos e
de Qualificação Básica a distância, conforme os papéis previstos para o PN-EAD,
que são:
a) gestor de EAD;
b) tutor;
c) monitor de EAD;
d) coordenador pedagógico;
e) coordenador técnico do curso;
f) responsável pelo polo.

Veja as funções de cada papel, a seguir:


a) gestor de EAD - gerencia todos processos relacionados ao Núcleo de
Educação a Distância, assegurando a implantação do PN-EAD no DR;
b) tutor - domina o conteúdo da área tecnológica do curso e a meto-
dologia de ensino. Interage com os alunos por meio do AVA e, con-
forme a configuração da equipe no DR, atua também nas práticas
presenciais;
c) monitor de EAD - orienta os alunos em questões técnicas e adminis-
trativas, tanto no AVA quanto presencialmente;
2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
39

d) coordenador pedagógico - orienta a atuação da tutoria e da moni-


toria e cuida dos aspectos didático-pedagógicos intra e intercursos,
conforme definido nos Planos de Ensino e nos Planos de Situação de
Aprendizagem;
e) coordenador técnico do curso - orienta o tutor tecnicamente e as-
segura a qualidade da execução do curso conforme definido no Plano
de Curso;
f) responsável pelo polo - organiza e monitora a execução das ativida-
des e encontros presenciais.

No Módulo 2, você conhecerá detalhadamente o papel, as competências e as


atividades relacionadas ao seu perfil no PN-EAD.
Aproveite bem o curso e... siga para o módulo 2!
Hemera ([20--?])
Modelo de execução do Programa Nacional de Educação a Distância (PN-EAD)
40

Encerramento

Você chegou ao final deste módulo. Lembra-se dos questionamentos fei-


tos lá no início?
Vamos relembrar:
• Qual sua familiaridade agora com a EAD?
• Você já sabe o que é um Ambiente Virtual de Aprendizagem?
• Os princípios gerais do Programa Nacional de Educação a Distância do
SENAI estão claros pra você?
Esperamos que seus conhecimentos sobre EAD e sobre o PN-EAD tenham
sido ampliados neste módulo. Qualquer dúvida, volte às telas anteriores,
troque ideia com seus colegas, pergunte ao seu tutor.
Estaremos por aqui! Até mais!
2 Programa Nacional de Educação a Distância do SENAI (PN-EAD)
41

Anotações:
Referências
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em: <http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf>. Acesso em:
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_______. Decreto nº 2.561, de 27 de abril de 1998. Altera a redação dos arts. 11 e 12 do Decreto
nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o disposto no art. 80 da Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996.
_______. Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007.Altera dispositivos dos Decretos nos
5.622, de 19 de dezembro de 2005 e 5.773, de 9 de maio de 2006.
_______. Lei nº 12.513 de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e dá outras providências.
_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
_______. Portaria nº 301, de 7 de abril de 1998. Diário Oficial de 9 de abril de 1998. Normatiza
os procedimentos de credenciamento de instituições para a oferta de cursos de graduação e
educação profissional tecnológica a distância.
_______. Resolução CNE/CEB 6/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 21de setembro de 2012,
Seção 1, p. 22. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de
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WALL, P.; MARCUSO, N.& TELLES, M. Tecnologia e Aprendizagem - Tópicos de Integração -
Volume I. Coleção “Tecnologia e Educação”. São Paulo: Comunidade Práxis, 2006.
Minicurrículos das Autoras
Rita Guarezi é pedagoga, mestra e doutora em Engenharia de Produção, Mídia e Conhecimento
pela Universidade Federal de Santa Catarina. Consultoria em EAD, atuando principalmente em
planejamento e gestão de educação a distância; competências e atribuições da equipes multidis-
ciplinares na EAD; formação de tutores e monitores; desenvolvimento, operação e avaliação na
EAD; sistemas tecnológicos para EAD.

Andrea Filatro é mestra e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de


São Paulo. Pedagoga pela FE/USP e formada em Gestão de Projetos pela FIA/USP. Atua como es-
pecialista em educação a distância no Senai Nacional. É consultora em educação on-line no setor
acadêmico, público e corporativo.
SENAI - DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP

Rolando Vargas Vallejos


Gerente Executivo

Felipe Esteves Morgado


Gerente Executivo Adjunto

Paula Martini
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Cursos a Distância

SENAI - Departamento Regional de Santa Catarina

Thiago Geremias de Oliveira


Coordenação do Desenvolvimento do PN-EAD no Departamento Regional

Gisele Umbelino
Coordenação de Apoio Educacional

Fausto Alcântara de Lima Júnior


Coordenação do Projeto

Valter Jose Rangel Monteiro


Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos

Andrea Filatro
Rita Guarezi
Elaboração

Andrea Filatro
Revisão Técnica

Evelin Lediani Bao


Design Educacional

Diego Fernandes
Giulia Cechetto Mazzolli
Luiz Eduardo Meneghel
Ilustrações, Tratamento de Imagens
Carlos Filip Lehmkuhl Loccioni
Diagramação

Juliana Vieira de Lima


Revisão e Fechamento de Arquivos

Luciana Effting Takiuchi - CRB-14/937


Bibliotecária - Ficha Catalográfica

DNA Tecnologia Ltda.


Sidiane Kayser dos Santos Schwinzer
Revisão Ortográfica e Gramatical

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Sidiane Kayser dos Santos Schwinzer
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