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UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Disciplina: Economia Monetária


Professor: Ricardo Giglio
Alunos: Artur Pacheco Zanatta
César Scott Vilain
Tema: Comportamento dos Bancos Públicos e Privados frente a políticas monetárias.

Introdução:

A presente trabalho busca através do artigo e do material didático apresentado na


sala de aula , demonstrar as relações e as diferenças entre os bancos publico e privados
frente a políticas monetárias.Tendo com enfoque as variáveis apresentadas como a
política os depósitos compulsórios, a taxa SELIC e o volume de recursos de crédito
direcionado.

Desenvolvimento:

No atual estágio da economia capitalista, os bancos são de vital importância para


a sobrevivência de um emaranhado de instituições que congestionam o sistema
produtivo assim como o consumidor. Seja o crédito bancário destinado tanto para
financiamento do consumidor ou industrial, sua função tem como objeto de políticas de
desenvolvimento que tornam-se de suma importância para a lógica do sistema, que se
expande e se conglomera cada vez mais. Contudo, vemos que o comportamento dos
agentes públicos e privados embora fazendo parte de um mesmo sistema se embasam
em decisões diferentes frente a políticas monetárias. Principalmente de acordo com as
políticas de intervenção estatal na economia propunhada por Keynes no período pós
depressão de 29, onde em sua obra a “Teoria Geral” , Keynes considera , que a
economia deve ser deixada em um estado de quase-bom, ou melhor com uma demanda
agregada sempre aquecida para não permitir uma crise e suas conseqüências, portanto
revitalizando o papel do estado na economia e dando ênfase a função estatal do
investimento nos diversos setores da economia.

Os bancos públicos tem por finalidade então , garantir a liquidez do mercado de


crédito, caso os recursos dos bancos privados sejam emprestados aos agentes de certo
risco, cabe ao banco publico assegurar o risco desta assimetria de informações entre os
agentes privados e os que adquiriram o crédito dessas instituições, com intuito de
garantir as possíveis falhas de mercado, no possível caso de inadimplência.
Apresentando, assim apenas um dos diversas justificativas da função dos bancos
públicos visto que ele , pode ser muito mais que uma agente de transmissão de
segurança da saúde bancaria, mas também destinando linhas de créditos específicos para
negócios de alto risco, cujo os agentes privados não se interessam. Consequentemente ,
os bancos públicos muitas vezes acabam assumindo os riscos de não pagamento, como
também de auxilio a instituições privadas.
No Brasil alguns programas foram criados com intuito de garantir que o
mercado bancário detivesse uma maior margem de segurança e credibilidade, como o
PROES e o PROER. Os bancos públicos são justificados também pelo investimento em
áreas extremamente necessitadas de carência de investimentos e ainda no plano
desenvolvimentistas os bancos público, quanto ao desenvolvimento em paises cuja a
estrutura de crédito esteja muito dependente de setores externos, onde possíveis abalos
externos tragam possíveis conseqüências como aumento de remessas enviadas ao
exterior além de enxugamento na linha de crédito. Não distante, existe a linha de
pensamento cuja a critica se foca na existência em grande quantidade de bancos
públicos nos paises em desenvolvimento, pois a gestão publica pode não ter condições
de administrar os recursos financeiros no pais, além de possuir baixo fatores
institucionais permitindo uma maior nível de corrupção nessas instituições.

Após o fim da ditadura e inicio da democratização brasileira no inicio da década


de 90, fizeram com que uma onda de liberalismo econômico avassalasse a economia
nacional, e consequentemente no inicio desta mesma década uma série de políticas
liberais fizeram com que ocorresse um aumento significativo de instituições privadas,
fusões de bancos nacionais e consequentemente aumento do capital estrangeiro.

Mas constatado os fatos sobre os bancos privados e públicos, podemos então


discutir sobre o prolongamento e magnitude que uma política monetária exerce sobre o
comportamento de ambos os agentes e que consequentemente refletem na economia. As
políticas monetárias podem tanto retracionar como expandir a economia através do
facilitamento ou não de crédito. Cabendo aos bancos públicos então garantir credito
para os agentes menos favorecidos de garantias e de certo risco de pagamento, fazendo
dessas instituições causadoras de mudanças quanto o fornecimento da linha de crédito
bancário.

A partir desses dados apresentados vemos que os bancos privados se diferem dos
bancos públicos, e portanto ocorre a necessidade de investigação sobre as diferenças de
ambos em relação a política monetária. Nos teste feito através do modelo SUR, de
variáveis não correlacionadas, obteram-se como resultado “o controle da taxa básica
de juros como instrumento de política monetária por meio do canal do crédito tem
seus efeitos estabilizadores amortecidos pelo comportamento e existência dos
bancos públicos federais. Isso decorre do fato de que os bancos privados
responderem à taxa de juros em sua alocação de ativos no sentido de maximização
de lucros, o que não necessariamente ocorre com os bancos públicos que podem
eventualmente seguir outros objetivos como políticas setoriais e de acesso ao
crédito. (pág 106)”. Os bancos públicos são usados pelas autoridades monetárias para a
execução de credito subsidiado, consequentemente reduzindo mais ainda o saldo para
livre direcionamento em maior grau do que as instituições privadas. Formulando assim
um paradoxo , onde por um lado o subsidio expande o acesso ao crédito e aumenta a
demanda, e do outro um enxugamento dos recursos para livre direcionamento. Além
disso frente as autoridades monetárias “eleva o nível de recolhimentos compulsórios
frente à expectativa de aumento no nível de empréstimos, contrapondo-se ao efeito
expansionista esperado. A suposição que vai ao encontro deste resultado é que os
bancos públicos reagem mais apidamente ao aumento dos recolhimentos
compulsórios do que os bancos privados por estarem mais alinhados às decisões
internas ao governo.(pág 107) ” a elevação dos depósitos compulsórios está
associada a elevação de empréstimos. A taxa selic tanto no curto como no longo prazo
para as instituições publicas (BB e CEF) mostra que essas instituições possuem certa
autonomia sobre a política monetária em relação expansão do credito, visto que as
instituições publicas estão de certa forma mais conectadas e informadas que os agentes
públicos.

Portanto afirma-se que existem diferenças entre os posicionamentos dos bancos


públicos e privados frente distribuição de crédito, modificando em partes as ações das
políticas monetárias, fazendo que o controle da taxa de juros provoque efeitos
esperados nos bancos privados. Fazendo dos bancos públicos um instrumento adicional
da política monetária através do canal de crédito, e de suma importância para as politcas
governamentais.

Acrescentar:

• Apresentar variáveis de estudo no modelo SUR e explicar seu funcionamento.


• Apresentar características dos bancos públicos (Caixa, BB)
• Achar exemplos práticos do funcionamento dos bancos públicos como auxilio da
política monetária

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