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Lógica para Computação

Rafael Magalhães Borges Rafael Machado Duarte


Francisco de Assis Mesquita Valadares

Lista de Exercı́cios para a 1.a Prova

Esta lista de exercı́cios foi um trabalho de pesquisa e avaliação das questões


propostas em prova pelo prof. Ruy. Devido à má qualidade das fontes, a mo-
nitoria efetuou a resolução de todas as questões, modificando ou retirando da
lista aquelas que apresentaram problemas. Mesmo assim, nesta lista, existem
questões que a monitoria ainda não chegou a uma conclusão sobre a resposta
esperada e, por isso, destacamo-as com uma ?.
Também gostarı́amos de esclarecer que, de maneira nenhuma, esta lista es-
gota as possibilidades de questões adequadas à prova; e, de maneira alguma,
substitui o material oferecido em sala de aula pelo professor.

1 Conjuntos Indutivamente Definidos e Livremen-


te Gerados
1.1
Considere o conjunto BITS das cadeias de bits definido da seguinte forma:

(i) λ ∈ BITS; (“λ” é a cadeia vazia);

(ii) se ω ∈ BITS, então 0ω ∈ BITS;

(iii) se ω ∈ BITS, então 1ω ∈ BITS;

(iv) nada mais é uma cadeia.

Identifique o conjunto base da geração indutiva (i.e., X) e o conjunto de


funções geradoras (i.e., F ). Uma vez definidos, responda se BITS é o fecho
indutivo de X sob F e se BITS é livremente gerado.

1
1.2
O conjunto dos números naturais é livremente gerado a partir de {0} e {sucessor}.
Por outro lado, esse mesmo conjunto (i.e., os naturais) é o fecho indutivo de {0}
sob {sucessor, predecessor} (admitindo-se que predecessor de 0 é 0), mas
nesse caso não é livremente gerado.
Usando as definições de fecho indutivo e conjunto livremente gerado, justifi-
que cada uma das afirmativas anteriores. Justifique ainda por que, para a defi-
nição recursiva de funções sobre os naturais, utiliza-se apenas {0} e {sucessor}.

1.3
Seja A = {a, b, c} e f : A × A → A uma função binária sobre A. Defina os
valores de f para que A seja o fecho indutivo de X = {a, b} sob F = {f } sem
que A seja livremente gerado por X e F . Justifique.

1.4
Uma substituição é uma função i : P S → P ROP . Considerando que PROP é
livremente gerado a partir de PS ∪ {⊥} aplicando-se as funções ∨, ∧, ¬, →, a
toda substituição i corresponde uma extensão homomórfica única i : PROP →
PROP definida por recursão. Seja ϕ uma proposição qualquer contendo os
sı́mbolos proposicionais {P1 , . . . , Pn }, e i1 e i2 duas substituições quaisquer tal
que para todo Pk ∈ {P1 , . . . , Pn }, as proposições i1 (Pk ) e i2 (Pk ) são equivalentes
(ou seja, i1 (Pk ) ↔ i2 (Pk ) é uma tautologia).
Demonstre que as proposições i1 (ϕ) e i2 (ϕ) são equivalentes.

2 Sintaxe da Lógica Proposicional


2.1
Seja a função p : PROP → N uma função que calcula o posto (em inglês, rank)
de uma fórmula:

 p(ϕ) = 0, se ϕ é uma fórmula atômica;
p(ϕ2ψ) = max(p(ϕ), p(ψ)) + 1, onde 2 ∈ {∧, ∨, →};
p(¬ϕ) = p(ϕ) + 1

Mostre que se ϕ é uma subfórmula própria de ψ (ou seja, ϕ é subfórmula de


ψ mas não é igual a ψ), então p(ϕ) < p(ψ).

2
2.2
Defina recursivamente uma função para calcular a altura da árvore geradora de
uma fórmula da lógica proposicional, e demonstre que para toda fórmula ϕ, se a
altura da árvore geradora de ϕ for n, então a fórmula ϕ tem no máximo 2n + 1
subfórmulas.

2.3
Dado que o conjunto PROP das fórmulas-bem-formadas da lógica proposicional é
um conjunto livremente gerado (a partir do conjunto dos sı́mbolos proposicionais
PS e das funções (H¬ , H∨ , H∧ , H→ ) podemos definir recursivamente funções
sobre PROP. Defina uma função que associa a cada proposição o conjunto das
suas subproposições. A partir de sua definição, demonstre que se uma proposição
ψ tem k conectivos, então o conjunto de suas subproposições terá, no máximo,
2k + 1 proposições.

3 Semântica da Lógica Proposicional


3.1
Suponha que tenhamos um conectivo novo “|” com a seguinte tabela-verdade:

0 | 0 = 1
0 | 1 = 0
1 | 0 = 0
1 | 1 = 0

Mostre que toda fórmula da lógica proposicional (com os conectivos ¬, ∧, ¬,


→) é logicamente equivalente a uma fórmula que usa apenas esse novo conectivo
“|”. Isso mostra que conjunto de conectivos {|} é funcionalmente completo (ou
seja, qualquer fórmula da lógica proposicional pode ser escrita usando somente
o conectivo “|”).

3.2
Seja Γ um conjunto de fórmulas da lógica proposicional e ϕ uma fórmula. Di-
zemos que ϕ é uma conseqüência lógica de Γ (em sı́mbolos: “Γ |= ϕ”) se, para
toda valoração v : PS → {0, 1} tal que v(γi ) = 1 para todo γi ∈ Γ, temos que
v(ϕ) = 1. Mostre que Γ |= (ψ → ρ) se e somente se Γ ∪ {ψ} |= ρ.

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4 Compaccidade, Satisfatibilidade, Consistência
4.1
Justificando sua resposta, diga se cada uma das afirmativas abaixo é verdadeira
ou falsa (a justificativa é indispensável; não basta dizer se é verdadeira ou falsa).
Seja Γ um conjunto de fórmulas.

(a) Se algum subconjunto finito de Γ é insatisfatı́vel, então Γ não é maximal


satisfatı́vel.

(b) Se Γ é inconsistente, então nenhum subconjunto finito de Γ é satisfatı́vel.

(c) Um conjunto de fórmulas é consistente se nenhum de seus subconjuntos


finitos é insatisfatı́vel;

(d) Todo conjunto satisfatı́vel é subconjunto de um conjunto maximal consis-


tente.

(e) Se todo subconjunto finito de Γ é satisfatı́vel, então Γ é maximal satis-


fatı́vel.

(f) Se Γ é inconsistente, então nenhum subconjunto de Γ é satisfatı́vel.

4.2
Usando o teorema da compaccidade (“Um conjunto Γ de proposições é satis-
fatı́vel se e somente se todo subconjunto finito de Γ é satisfatı́vel”), demonstre
que, dada uma fórmula ψ e um conjunto de formulas Σ, se Σ |= ψ então existe
um subconjunto finito Σ0 de Σ tal que Σ0 |= ψ.

5 Métodos para Verificação de SAT e Correlatos


5.1
Verifique, utilizando os métodos da Resolução, dos Tableaux Analı́ticos e da
Dedução Natural, se:

(a) {C ∨ (B → A), A → R, (B → R) → S} |= (¬C → S).

(b) {¬A → B, C → (D ∨ E), D → ¬C, A → ¬E} |= (C → B).

(c) {R ∨ (S ∧ P ), ¬U, (R ∨ S) → (Q ∨ U ), ¬R} |= (P ∧ Q).

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(d) {(A ∧ B) → C, ¬D → ¬(E → R), C → (E → R)} |= (A → (B → D)).

(e) {(C ∧ N ) → T, H ∧ S, (H ∧ ¬(S ∨ C)) → P } |= ((N ∧ ¬T ) → P ).

(f) {¬A ∨ B, C ∨ ¬(A ∧ B)} |= (¬A ∨ (B ∧ C)).

(g) {X ∨ (Y ∧ P ), ¬(P ∧ Q), (X ∨ Y ) → (Q ∨ S), ¬X} |= S.

(h) {(¬P ∧ Q) → R, P → (¬P → Q), R → ¬Q} é SAT.

(i) {P → (Q ∨ R), ¬(Q ∨ S)} ` ((R → S) → ¬P )

5.2 ?
Verifique se o seguinte argumento é logicamente correto (ou seja, se a inferência
é logicamente segura):

Premissas:

(i) b é pequeno, a menos que seja um cubo.


(ii) Se c é pequeno, então d ou e também é.
(iii) Se d é pequeno, então c não é.
(iv) Se b é um cubo, então e não é pequeno.

Conclusão:

Se c é pequeno, então b também é.

5.3
Verifique, usando os métodos conhecidos de verificação da satisfatibilidade, se o
seguinte conjunto é consistente. Em caso negativo, justifique. Em caso positivo,
diga quais as situações possı́veis.

(i) Se o cobalto está presente, mas o nı́quel não está, uma cor marrom aparece.

(ii) Ou nı́quel ou manganês está ausente.

(iii) Cobalto está presente mas apenas uma cor verde aparece.

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5.4
Use os métodos conhecidos de verificação da satisfatibilidade para avaliar se o
seguinte conjunto de sentenças é satisfatı́vel:

(i) Se o avião caiu então foi bomba ou erro de trajetória.

(ii) Não é verdade que foi bomba ou falha do piloto.

(iii) Se foi erro de trajetória então não foi falha do piloto.

(iv) O avião não caiu.

Em caso positivo, defina uma valoração.

5.5
Codifique as sentenças abaixo na lógica simbólica e verifique, usando qualquer um
dos métodos baseados na noção de valoração-verdade, se há alguma contradição
no texto abaixo.
Se Eurico levou a grana ou Ricardo mentiu, então um crime foi cometido.
Ricardo não estava na cidade. Se um crime foi cometido então Ricardo estava
na cidade. Eurico levou a grana.

5.6 ?
Verifique, usando um dos métodos semânticos de verificação de satisfatibilidade,
se o seguinte argumento está logicamente correto.
O Presidente terá o voto dos trabalhadores somente se ele sancionar a lei.
Ele terá o voto dos ruralistas se ele vetar a lei. Portanto o Presidente não terá
o voto dos trabalhadores ou não terá o voto dos ruralistas.
(Sugestão para abreviação:
“O Presidente terá o voto dos trabalhadores” - T;
“O Presidente terá o voto dos ruralistas” - R;
“O Presidente sanciona a lei” - S;
“O Presidente veta a lei” - W.)

5.7 ?
Pitta, Wagner e Maluf são suspeitos de crime de precatórios. O depoimento de
cada um é o seguinte:

Pitta: “Wagner é culpado e Maluf é inocente.”

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Wagner: “Se Pitta é culpado então Maluf também o é.”

Maluf: “Eu sou inocente, mas pelo menos um dos outros dois é culpado.”

Use os sı́mbolos P, W e M para codificar “Pitta é culpado.”, “Wagner é


culpado.”, e “Maluf é culpado.”, respectivamente. Com base nos depoimentos
acima, e utilizando um dos métodos de busca de valoração da lógica proposicio-
nal, encontre a resposta para as seguintes questões:

(a) Os depoimentos são consistentes? (i.e., existe uma situação em que os


depoimentos são todos verdadeiros?)

(b) O depoimento de um dos suspeitos é conseqüência lógica dos outros dois


depoimentos? Nesse caso, quais são as premissas e qual é a conclusão?

(c) Supondo que todos são inocentes, quem cometeu injúria? (ou seja, quem
deu depoimento falso?)

(d) Supondo que todos os depoimentos são verdadeiros, quem é inocente e


quem é culpado?

(e) Se o(s) inocente(s) estivesse(m) dizendo a verdade e o(s) culpado(s) esti-


vesse(m) mentido, quem é inocente e quem é culpado?

Use o método dos tableaux analı́ticos em pelo menos 2 itens e o método da


resolução em mais 2 itens.

6 Normalização de Provas em Dedução Natural


6.1
Tomando as provas em dedução natural dos argumentos acima (Métodos para
Verificação de SAT e Correlatos), dê um exemplo de uma prova do mesmo
argumento, mas que não esteja na forma normal, que contenha:

(a) uma redundância do tipo introdução seguida de eliminação (i.e., β).

(b) uma redundância do tipo eliminação seguida de introdução (i.e., η).

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