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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Instituto de Ciências Sociais


Disciplina: Técnica de Pesquisa I
Professor: Doriam Borges
Aluno: Anderson Ribeiro da Silva

“Marginalização da pobreza: racismo como espólio de pautas reacionárias.”

Nas democracias liberais, onde a economia de mercado funciona como braço inconteste
das gestões públicas, as desigualdades sociais sempre foram um desdobramento recorrente. Não é
difícil notarmos questões como superpopulação, estratificação, gentrificação, além de outras mais
persistirem em meio aos processos de aberturas políticas e liberalizações econômicas,
influenciando também em indicadores decorrentes como informalidade, favelização e
cartelização.
No entanto um traço precisa ser tratado com especial enfoque, em nome de seu caráter
ancestral. O racismo produz uma demarcação étnica da pobreza, fomentando segregações fixas
baseadas na origem das populações. Na primeira tabela podemos ver que cerca de trinta por cento
da população amostral americana possui algum tipo de formação superior ou a estaria cursando.

Highest degree

Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa

Válido LT High school 430 15,2 15,2 15,2

High school 1500 53,0 53,2 68,4

Junior college 209 7,4 7,4 75,8

Bachelor 478 16,9 16,9 92,7

Graduate 205 7,2 7,3 100,0

Total 2822 99,6 100,0


Ausente NA 10 ,4
Total 2832 100,0
O dado é relevante sobretudo quando contextualizado, pois podemos visualizar
determinados fenômenos intrigantes sobre a questão de raça e de pobreza. Na segunda tabela
deste trabalho podemos perceber uma maior penetração de pessoas brancas em cursos de
graduação. É possível notarmos um clarividente descompasso ao checarmos os cruzamentos de
dados relativos à fase universitária de negros e brancos nos Estados Unidos.
Já no período intermediário da vida acadêmica, identificado no survey como “Junior
college”, vemos a desaceleração da participação de negros neste momento do processo. Esta
desaceleração mantém a toada, influenciando nos dados sequencias, a ponto de dobrar o
percentual de brancos em relação a negros seguindo no bacharel e triplicar o número esta mesma
relação de graduados.

Highest degree * Race of respondent Tabulação cruzada

Race of respondent

White Black Other Total

Highest degree LT High school Contagem 299 95 36 430

% em Highest degree 69,5% 22,1% 8,4% 100,0%

% em Race of respondent 13,4% 23,8% 18,9% 15,2%

High school Contagem 1168 232 100 1500

% em Highest degree 77,9% 15,5% 6,7% 100,0%

% em Race of respondent 52,3% 58,0% 52,6% 53,2%

Junior college Contagem 168 28 13 209

% em Highest degree 80,4% 13,4% 6,2% 100,0%


% em Race of respondent 7,5% 7,0% 6,8% 7,4%

Bachelor Contagem 405 37 36 478

% em Highest degree 84,7% 7,7% 7,5% 100,0%

% em Race of respondent 18,1% 9,3% 18,9% 16,9%

Graduate Contagem 192 8 5 205

% em Highest degree 93,7% 3,9% 2,4% 100,0%

% em Race of respondent 8,6% 2,0% 2,6% 7,3%


Total Contagem 2232 400 190 2822

% em Highest degree 79,1% 14,2% 6,7% 100,0%

% em Race of respondent 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


Outros dados que expõe imperfeições na aplicação de políticas públicas que visem
reparações históricas são os que concernem ao planejamento familiar. A próxima tabela vai nos
apontar uma correlação intrigante, onde se pode verificar com nitidez a influência da escolaridade
no planejamento das famílias.
Enquanto cerca de sessenta por cento dos entrevistados que dizem não ter filhos são
ingressantes ou concluintes de cursos superiores, portanto escolarizados, na outra ponta da tabela
percebemos a inversão na relação “escolaridade x natalidade”. Cerca de vinte e cinco por cento
dos entrevistados daqueles que afirmam ter cinco ou mais filhos possuem baixa escolaridade.

Number of children (grouped categories) * Highest degree Tabulação cruzada

Highest degree

LT
High High Junior
school school college Bachelor Graduate Total

Number of None Contagem 76 403 66 188 65 798


children % em Number of children (grouped
9,5% 50,5% 8,3% 23,6% 8,1% 100,0%
(grouped categories)
categories) % em Highest degree 17,7% 26,9% 31,7% 39,6% 31,7% 28,3%

1-2 Contagem 167 658 96 202 91 1214

% em Number of children (grouped


13,8% 54,2% 7,9% 16,6% 7,5% 100,0%
categories)

% em Highest degree 38,8% 44,0% 46,2% 42,5% 44,4% 43,1%

3-4 Contagem 105 353 39 73 47 617

% em Number of children (grouped


17,0% 57,2% 6,3% 11,8% 7,6% 100,0%
categories)

% em Highest degree 24,4% 23,6% 18,8% 15,4% 22,9% 21,9%

5 or Contagem 82 83 7 12 2 186
more % em Number of children (grouped
44,1% 44,6% 3,8% 6,5% 1,1% 100,0%
categories)

% em Highest degree 19,1% 5,5% 3,4% 2,5% 1,0% 6,6%


Total Contagem 430 1497 208 475 205 2815

% em Number of children (grouped


15,3% 53,2% 7,4% 16,9% 7,3% 100,0%
categories)

% em Highest degree 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


Este traço fica mais dramático quando fazemos um paralelo de raça. A próxima tabela vai
nos mostrar que praticamente o triplo de percentual de negros tem cinco ou mais filhos, o que
corrobora as informações anteriores acerca da escolarização de negros e brancos.

Number of children (grouped categories) * Race of respondent Tabulação cruzada

Race of respondent

White Black Other Total

Number of children (grouped None Contagem 649 82 71 802


categories) % em Number of children
80,9% 10,2% 8,9% 100,0%
(grouped categories)

% em Race of respondent 29,0% 20,5% 37,8% 28,4%

1-2 Contagem 972 172 73 1217

% em Number of children
79,9% 14,1% 6,0% 100,0%
(grouped categories)

% em Race of respondent 43,5% 43,0% 38,8% 43,1%

3-4 Contagem 498 87 35 620

% em Number of children
80,3% 14,0% 5,6% 100,0%
(grouped categories)

% em Race of respondent 22,3% 21,8% 18,6% 21,9%

5 or more Contagem 118 59 9 186

% em Number of children
63,4% 31,7% 4,8% 100,0%
(grouped categories)

% em Race of respondent 5,3% 14,8% 4,8% 6,6%


Total Contagem 2237 400 188 2825

% em Number of children
79,2% 14,2% 6,7% 100,0%
(grouped categories)

% em Race of respondent 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

E esse balanço parece incorrer em distorções da realidade em diversos aspectos, sobretudo


o político. Um exemplo são as agendas punitivas, de ordem conservadora, que são amplamente
defendidas por pouco menos de oitenta por cento da população branca americana, no caso da
questão apresentada na tabela seguinte. Por outro lado, entre negros esse debate produz uma
divisão absoluta, o que sugere maior desconfiança das parcelas minoritárias sobre inclinações
mais reacionárias.
Favor or oppose death penalty for murder * Race of respondent Tabulação cruzada

Race of respondent

White Black Other Total

Favor or oppose Favor Contagem 1616 179 111 1906


death penalty for % em Favor or
murder oppose death penalty 84,8% 9,4% 5,8% 100,0%
for murder

% em Race of
78,3% 49,9% 63,4% 73,3%
respondent

Oppos Contagem 449 180 64 693


e % em Favor or
oppose death penalty 64,8% 26,0% 9,2% 100,0%
for murder

% em Race of
21,7% 50,1% 36,6% 26,7%
respondent
Total Contagem 2065 359 175 2599

% em Favor or
oppose death penalty 79,5% 13,8% 6,7% 100,0%
for murder

% em Race of
100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
respondent

A pobreza é um traço marcante das sociedades pós-industriais e não deixam de ser o pano
de fundo dos processos de marginalização. E em diversos panoramas, sobretudos nos países em
desenvolvimento, a pobreza costuma ter um caráter histórico, consolidando barreiras étnicas
antes estimuladas por colonizações e subjugos escravistas. E muito do que se visualiza
estatisticamente pode ser neutralizado por meio de políticas direcionadas para determinados
indicadores.

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