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Pessoas inteligentes

são as que mais


reforçam estereótipos,
diz estudo
No entanto, elas também são mais propensas a reverem suas opiniões

novo estudo publicado na Journal of Experimental Psychology: General. Os


resultados também mostram que pessoas espertas têm mais facilidade em
desconstruir conceitos pré-definidos quando confrontadas com novas informações.

“Habilidades cognitivas superiores são comumente relacionadas com resultados


bons e positivos, como conquistas acadêmicas e de mobilidade social”, disse Dadic
Lick, pós-doutorando no Departamento de Psicologia da Universidade de Nova
York e autor da pesquisa.

“No entanto, nosso diagnóstico mostra que ser inteligente pode ter consequências
negativas. Especialmente para as pessoas que detectam padrões fortalecendo
estereótipos.”

De acordo com Jonathan Freeman, professor assistente no Departamento de


Psicologia da Universidade de Nova York e co-autor do estudo, esses indivíduos
também são melhores em mudar suas opiniões quando expostos a padrões que
desafiam seus conceitos já existentes.

“Estereótipos são generalizações de características de grupos sociais que são


aplicados em membros individuais desses grupos”, afirmou Lick na análise. “Para
fazer essas generalizações, as pessoas primeiro precisam detectar um padrão entre
os membros e então categorizar um indivíduo pertencente aquele grupo.”
“Como detectar padrões é um componente central da inteligência humana, pessoas
com maior habilidade cognitiva podem estar aptas a intensificar estereótipos de
grupos sociais”, complementou.

Método da pesquisa
Para comprovar a tese, os pesquisadores realizaram seis experimentos onlines com
mais de 1.200 assuntos do Mechanical Turk da Amazon — site que chama pessoas
do mundo para participar de pequenas tarefas, como responder estudos científicos.

Os participantes foram colocados para observar rostos masculinos, sendo que


alguns tinham narizes grandes e outros pequenos. Além disso, eram atribuídas
características a cada face, como comportamento amigável e hostil. Ao fim, os
narizes maiores foram associados como pessoas rudes.

Em outra fase do estudo, os pesquisadores selecionaram novos rostos e informaram


que os participantes deveriam indicar para qual eles confiaram seu dinheiro.
Novamente, eles deram menos quantia para as faces de nariz maior.

O teste final foi sobre estereótipos de gênero: homens foram apresentados como
autoritários e mulheres como submissas. Depois os cientistas inverteram as
posições, como forma de combate aos estereótipos. Os resultados mostraram que os
participantes que tomaram decisões consideradas negativas nos testes anteriores
tiveram mais facilidade para mudarem de opinião.

(Com informações de NYU)

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