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Belo Horizonte
Fevereiro de 2013
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RESUMO
Este é um trabalho de conclusão de curso do Aluno Pedro Henrique Alves, que em
2011 terminou o curso técnico em mecatrônica pelo Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais-CEFET-MG.
Este trabalho tem como foco o desenvolvimento de máquinas de solda que utilizam
arco elétrico, incluindo a explicação sobre seu funcionamento e principais componentes.
Também é abordada a manutenção corretiva nessas máquinas, envolvendo os principais
defeitos apresentados e as mais prováveis causas.
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SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................... página 8
2.1. Desenvolvimento .................................................................................. página 10
2.1.1. Ciclo de trabalho ........................................................................ página 11
2.2. Transformador de solda ....................................................................... página 12
2.2.2. Manutenção................................................................................ página 14
2.3. Retificador............................................................................................. página 19
2.3.2. Retificador comercial e suas características técnicas................ página 28
2.4. Máquinas tiristorizadas ........................................................................ página 29
2.5. Fontes inversoras ............................................................................... página 33
2.5.2. Funcionamento ......................................................................... página 35
2.5.3. Principais componentes ............................................................ página 38
2.5.4. Manutenção ............................................................................... página 46
3. Conclusão ................................................................................................... página 50
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 8 Cooler 16
Figura 41 IGBT 41
1. INTRODUÇÃO
Como dito na definição acima, o processo de soldar só é possível, pois existe uma
fonte de calor que possibilita todo o processo. Estas fontes de calor tiveram um
desenvolvimento muito grande nas últimas décadas, o que só foi possibilitado pelo avanço
da eletrônica em geral. O desenvolvimento dessas máquinas de solda, seus princípios de
funcionamento aliado ao avanço da eletrônica será o tema abordado neste trabalho de
conclusão de curso.
Todo este avanço tecnológico surgiu diante a necessidade da indústria por obter
processos de solda com maior qualidade, mobilidade e praticidade para seus trabalhos. Daí
surgiu diferentes tipos de processos de solda e diferentes máquinas de solda para um
mesmo processo. Entre os principais processos estão listados abaixo:
2.1. DESENVOLVIMENTO
2.1.1.CICLO DE TRABALHO
A manivela citada acima é um mecanismo mecânico que esta máquina usa para
obter a regulação da corrente requerida pelo processo. Esta variação ocorre da seguinte
maneira:
2.2.2. MANUTENÇÃO
· Cooler em curto
Figura 8 Cooler
· Bobinas “queimadas”;
· Ruído excessivo devido a falta de lubrificação nas partes mecânicas móveis e/ou
excesso de vibração do transformador (quando o mesmo não está bem soldado);
2.3. RETIFICADORES
· Meia onda
· Onda completa:
Estas pontes por dissiparem uma quantidade de excessiva de calor ficam presas a
um dissipador. Dissipadores são estruturas metálicas que ajudam a dissipar o calor e a
resfriar, uma vez que possui fendas que permitem a circulação de ar.
Figura 20 Imagem de um dissipador preso a carcaça da máquina e embaixo dele está a ponte
retificadora
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Como toda máquina de solda, o retificador também precisa ter mecanismos que
possibilitem que o operador regule a intensidade da corrente de acordo com a sua
necessidade. Esse mecanismo no retificador de solda é o mesmo do usado no
transformador de solda. Ou seja, a tensão que irá ser retificada pela ponte é originada dos
terminais do enrolamento secundário de um transformador. E este transformador possui um
núcleo móvel (preso a uma manivela) que quando girado irá entrar ou sair do núcleo fixo,
alterando a corrente que passa no enrolamento secundário.
· Cooler danificado
Também pode ser causado por uma ligação incompatível da máquina com a fonte
de tensão, ou seja, ligar uma máquina de 220 V em uma rede de 440 V, por exemplo.
· Problemas no transformador
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O grupo dos tiristores é uma evolução dos diodos usados nas máquinas
retificadoras. Denomina-se como tiristor uma família de componentes eletrônicos que
possuem três terminais (com exceção do grupo dos DIAC’s), um á mais do que os diodos
usados nas máquinas retificadoras. Este terminal á mais é chamado de “gatilho”. Para um
tiristor entrar em condução é necessário que seja aplicada uma determinada corrente
elétrica no terceiro terminal, o gatilho. Quando isto ocorre, o tiristor entra em condução.
Existe um grupo dentro dos tiristores, os DIAC’s que não serão descritos aqui uma
vez que eles não são usados neste tipo de máquina. Porém um diac tem ampla aplicação
em outras áreas, como em placas eletrônicas em circuitos de sinal de máquinas de solda
inversora, que será explicada mais para frente.
Voltando a falar sobre máquinas tiristorizadas, nesta nova tecnologia não existe
mais manivelas para o operador controlar a intensidade da corrente. Agora o operador
controla a máquina através de “Knobs” que são acoplados em potenciômetros.
Figura 30 Os gráficos acimam descrevem o exemplo relatado acima. A parte colorida representa a
área da onda do gráfico da corrente
Circuito de
controle
A tensão alternada de alta frequência irá ser retificada para que a corrente usada
na solda seja contínua. Um conjunto de diodos rápidos (especiais para operarem em ondas
com frequência elevada) é usado para realizar esta retificação. Sendo que estes diodos são
também preparados para trabalharem com elevadas correntes e altas temperaturas.
No final tem-se uma corrente elétrica contínua que pode ser facilmente ajustada
pelo operador.
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Pode se concluir através dos gráficos acima que uma fonte inversora fornece uma
corrente mais estável comparado com outras máquinas. Isso reflete na qualidade da solda
durante o processo.
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Entrada do Frequência
Circuito de controle elevada
transformador
Outro fator importante é a tensão e corrente que uma ponte retificadora suporta.
Esta informação vem na região marcada na imagem acima, 35/12, ou seja, suporta uma
corrente de até 35 A e uma tensão de 1200 V.
Imagine que nesta figura existe uma tubulação em que o fluído no tubo principal
(vertical) é controlado pela vazão do fluído no tubo de controle (está na horizontal).
Inicialmente na situação (a) não há vazão de fluído passando pelo tubo de controle,
impedindo o fluxo no tubo principal. Na situação (b) já existe certa quantidade de fluxo no
tubo de controle, permitindo que pouco líquido ainda passe pelo tubo principal. Já na
situação (c) o fluxo de líquido no tubo de controle está saturado, permitindo o fluxo máximo
no tubo principal.
Figura 41 IGBT
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2.5.4. MANUTENÇÃO
· Capacitores “estourados”;
· Trilha da placa arrebentada;
· Fio solto;
· Componente em “aberto”;
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· Componente em curto-circuito;
· Componente mal soldado;
· Carbonização da placa eletrônica;
· Circuito integrado danificado;
· Potenciômetro estragado;
· Relé danificado (não fecha contato);
· Fusível em aberto;
· Chave liga/desliga com defeito;
Entre as causas mais comuns dos defeitos citados acima estão relacionadas
abaixo:
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· Principais modelos:
· CST 280 (Miller)
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3. CONCLUSÃO
Através deste trabalho pode ser afirmado o avanço tecnológico que a área da
soldagem sofreu nas últimas décadas. Isso só foi possível devido ao desenvolvimento de
áreas como a eletrônica, que ajudaram a substituir peças mecânicas (como o núcleo móvel
de um transformador) por circuitos eletrônicos (como ocorre nas máquinas tiristorizadas e
inversoras) para a regulação de potência da máquina. Essas novas tecnologias ajudaram a
tornar as máquinas de solda mais compactas e eficientes na qualidade.
É evidente que isso trouxe também um maior custo para se comprar máquinas de
ponta e para realizar manutenções, porém cabe aos interessados avaliarem a relação custo
benefício que irão ter. Há situações em que um simples transformador de solda irá ser
satisfatório. Já numa situação que exige um nível de qualidade alto, uma fonte inversora
seria bem recomendada.
solda) dominaram o mercado japonês, mas a partir da década de oitenta, esse cenário já
passa a mudar. No Brasil, em virtude do fato de ainda existir muitos retificadores e
transformadores de solda, concluímos que sua produção ainda tenha alguma participação,
logo essa curva se fosse adaptada para o Brasil, teria que ser deslocada para a direita.
4. Referências bibliográficas
· Livro Circuitos Elétricos, Nilsson, James William, 8 edição, editora Pearson;
· Física, volume 3, Antônio Máximo e Beatriz Alvarenga, 2006, editora Scipione
· Apostila Fontes de energia para a soldagem a arco, Prof. Paulo J. Modenesi,
2005,UFMG.
· http://www.abnt.org.br/
· http://universodasoldagem.wordpress.com/2010/01/22/soldagem-por-
eletrodo-revestido-smaw-shielded-metal-arc-welding/
· http://www.emalto.com.br/imagens/equipamentos/soldaarcosumerso2.jpg
· http://www.esab.com.br/br/por/Instrucao/processos_soldagem/soldagem_tig.c
fm
· http://pt.wikipedia.org/wiki/Soldagem#Processos_de_Soldagem
· http://www.cimm.com.br/portal/noticia/material_didatico/6294#.URl_WqX7JBw
· http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6288-principais-processos-
de-soldagem-classificacao
· ftp://ftp.fem.unicamp.br/pub/Fogagnolo/apostila%20de%20soldagem.pdf
· http://www.brasoldanet.com.br/assistencia.php?area=5
· http://www.lincolnelectric.com.br/index.php?page=produtos
· http://www.millerwelds.com/pdf/spec_sheets/DC29-55.pdf
· http://www.electronica-pt.com/index.php/content/view/105/55/
· http://www.shopdomecanico.com.br/ecommerce_site/produto_9052_7934_Ma
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