Вы находитесь на странице: 1из 8

ILMA. SRA.

PROFESSORA DA DISCIPLINA DE PRATICA SIMULADA DE


TRABALIHO/PROCESSO DO TRABALHO DA UNIVERSIDADE CEUMA –
CAMPUS RENASCENÇA

JEFFERSON ARAÚJO DA SILVA, brasileiro, portador do RG n. XXX,


estudante do curso de direito, 9º período, sala 60901, CPD: 27135, campus Renascença, do
turno matutino sob matrícula n., residente e domiciliado na rua XXX, São Luís, MA, não se
conformando com a nota obtida no estágio V de prática simulada de Direito do Trabalho e
Processo do Trabalho, vem, respeitosamente, no prazo legal, com amparo regimental
estabelecido por esta instituição para a realização do pedido de retificação de nota, interpor
RECURSO, e o faz pelas razões de fato e de direito a seguir elencadas.

I – DO DIREITO
I.I QUESTÃO n. 01
I.I.I – QUESITO 2.2
No tocante ao item 2.2 que refere-se sobre a nulidade da citação, no espelho da
resposta da prova a docente atribuiu nota 0,0, quando, de fato, eu tenho direito à nota
máxima (0,50) meio ponto no mencionado ponto, pela subsequente justificativa.
Verifica-se que na situação apresentada na questão, NÃO aduz que a sentença
fora proferida em audiência inaugural, muito menos faz referência sobre se houve ou não
citação/intimação dos interessados.
Portanto, em virtude do comparecimento das partes na audiência onde foi
proferida tal sentença, é cristalino, que ambos saem da audiência devidamente intimados
pessoalmente do teor da sentença, assim, tiveram irrefutável ciência do ato processual,
motivo pelo qual não restam violados os dispositivos de lei que regem sobre a matéria, não
restando qualquer ofensa ao contraditório e a ampla defesa, com inteligência do inciso I da
Súmula nº 74 do C. TST.
Vale destacar que a ausência do tópico na resposta peça pratica profissional de
direito do trabalho/direito processual do trabalho fundamenta-se por não ser apropriado ao
caso o espelho de correção utilizado.
Perante o exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima de (0,50) meio
ponto no referido quesito do item 2.2 que trata da nulidade da citação.

I.I.II – QUESITO 2.3


Em relação ao item 2.3 do espelho de correção da prova, que trata do
cerceamento de defesa da reclamada. Na resposta da prova, no item 5 feito no mérito, a
docente atribuiu-me nota 0,0(zero), quando, na verdade, eu tenho direito à nota máxima
(0,50) meio ponto no referido quesito, pela seguinte justificativa.
No mérito do recurso fora pedido o reforma da sentença, justificando a nulidade
processual devido o cerceamento de defesa para com a Reclamada.
Ora, vossa ilustríssima docente a fundamentação fora no sentido de que o
magistrado prejudicou a Reclamada, quando indeferiu o pedido para a realização da prova
pericial e a oitiva de testemunha. Portanto, entende-se que há cerceamento de defesa
quando o julgador indefere a produção de perícia técnica e a oitiva de testemunha,
entendendo que não produziu prova suficiente. Diante disso, fundamentei minha resposta
com base nos artigos 156, 464 e 465 do CPC.
Art. 156 do CPC – O juiz será assistido por perito quando a prova do fato
depender de conhecimento técnico ou científico. Art. 464 do CPC – A prova pericial
consiste em exame, vistoria ou avaliação. Art. 465 do CPC – O juiz nomeará perito
especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo.
Importante se faz que apesar de não ter colocado o referido artigo 795 da CLT e
os incisos XXXV e LV do artigo 5ª da Constituição Federal, que está no espelho da prova, é
imprescindível destacar que a fundamentação da questão está de acordo com a letra da lei
dos mencionados artigos e do espelho de prova de correção.
Diante do exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio
ponto no referido quesito do item 2.3 que trata do cerceamento de defesa da reclamada.
I.I.III – QUESITO 2.5
Relativamente ao item 2.5 do espelho de correção da prova, que trata da
indevida estabilidade e da garantia provisória de emprego ao empregado. Na resposta da
prova prática simulada, no ponto 1 do mérito, a docente atribuiu-me nota (0,0) zero,
quando, de fato, eu tenho direito à nota máxima (0,50) meio ponto no mencionado item,
pela subsequente justificativa.
No mérito do recurso pedir a reforma da sentença, justificando ser indevido a
estabilidade provisória e a reintegração do empregado, fundamentando a questão, no
conteúdo do artigo 10, inciso II, apesar de não ter explicitado-o, na qual consta que o
empregado ELEITO não pode ser dispensado de forma arbitrária ou sem justa causa.
Ora, vossa ilustríssima docente a fundamentação é no sentido de que somente
empregado eleito não poderá ser dispensado […]. Portanto, no caso em comento, como o
empregado foi apenas DESIGNADO pela reclamada para exercer cargo da CIPA, assim, ele
não terá garantia provisória e estabilidade.
É relevante mencionar que apesar de não ter colocado o referido artigo 10,
inciso II, alínea “a”, do ADCT, que está no espelho da prova, é considerável destacar que a
letra da lei do mencionado artigo foi citado.
Perante o exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio ponto
no referido quesito do item 2.5 que refere-se sobre a indevida estabilidade e garantia
provisória de emprego ao empregado.

I.I.IV – QUESITO 2.7


Com relação ao item 2.7 do espelho da prova de correção, que versa sobre a
indevida de equiparação salarial ao empregado com o paradigma demitido. Na resposta da
prova, no mérito feito no item 2, a docente atribuiu-me nota 0,0, quando, de fato, eu tenho
direito à nota máxima (0,50) meio ponto no mencionado ponto, pela subsequente
justificativa.
No mérito do recurso pedir o reforma da sentença, justificando que o nobre
julgador está errado em deferir a diferença salarial, tendo em vista que não houve
simultaneidade na prestação de serviço entre o empregado (Renato Saraiva) e o paradigma
(Goldinho Delgado) demitido, e consequentemente não preenchendo os requisitos para a
equiparação salarial que consta na Súmula 159, inciso II do TST (Tribunal Superior de
Justiça).
Pertinente frisar que na resposta da prova indiquei apenas a súmula do TST, não
mencionando o artigo 461 da CLT que consta no espelho de correção. Entretanto, apesar de
não mencioná-lo, não menção do artigo da CLT não interfere, na resolução correta da prova
e consequentemente não interfere para a obtenção da nota máxima referente a esse quesito.
Assim, destarte que a fundamentação da súmula do TST é a mesma que conta no artigo da
CLT, não prejudicando tal entendimento.
Ora, vossa ilustríssima docente a fundamentação fora no sentido de que é
indevido a equiparação salarial. Tendo em vista que, no caso, apesar de o empregado
exercer função idêntica, com igual valor, mesma perfeição técnica e mesma produção do
paradigma, vale destacar que o paradigma fora demitido um ano antes da contratação do
empregado, ou seja, não existia simultaneidade na prestação de serviço entre o empregado
(Renato Saraiva) e o paradigma (Goldinho Delgado), sendo indevido a equiparação salarial.
Perante o exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio ponto
no referido quesito do item 2.7 que trata da indevida equiparação salarial.

I.I.V – QUESITO 2.9


Quanto ao item 2.9 do espelho de correção que discorre sobre o indevido
adicional de periculosidade ao empregado. Na resposta da prova, no item 4 feito no mérito,
a examinadora docente atribuiu-me nota (0,0) zero, quando, de fato, eu tenho direito à nota
máxima (0,50) meio ponto no mencionado ponto, pela subsequente justificativa.
No mérito do recurso pedir a reforma da sentença, justificando que o
magistrado está equivocado em deferir o adicional de periculosidade ao empregado, tendo
em vista que o empregado não se enquadra nos parâmetros legais do artigo 193 da CLT,
tendo em vista o caso não mencionar tais quesitos.
Art. 193 da CLT – São consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que,
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente do trabalhador.
Ora, vossa ilustríssima docente a fundamentação é no sentido de que é indevido
o adicional de periculosidade ao empregado. Destarte que, no caso em comento, na decisão
de nº 9 o MM. Juiz se baseou pela perícia realizada nos autos, sendo que na decisão 2 ele
indeferiu à produção de técnica pericial, ou seja, não há subsídio suficiente para tal decisão.
Perante o exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio ponto
no referido quesito do item 2.9 que trata do indevido adicional de periculosidade ao
empregado ou a anulação de tal requisito da prova, atribuindo-me de ante mão a pontuação
máxima.

I.I.VI – QUESITO 2.10


No tocante ao item 2.10 do espelho de correção, que disserta sobre o indevido a
indenização por dano moral ao empregado. Na resposta da prova, no item 3 feito no mérito,
a examinadora docente atribuiu-me nota (0,0) zero, quando, de fato, tenho direito à nota
máxima (0,50) meio ponto no mencionado ponto, pela subsequente justificativa.
No mérito do recurso pedir a reforma da sentença, justificando que o
magistrado está equivocado em deferir a indenização por dano moral ao empregado, haja
vista que com base nos requisitos de responsabilidade civil, dos artigos 186 e 927 caput do
Código Civil, a culpa, o dano e o NEXO CAUSAL, não se acham configurados na presente
situação. Apesar de não mencionar na resposta a súmula e artigo da CLT a resposta da
prova está completamente correta, no que pertine a fundamentação, baseando-se no código
Civil.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
Ora, vossa ilustríssima docente a fundamentação foi no sentido de que é
indevido a indenização por dano moral ao empregado. Observa-se que, no caso, a decisão o
MM. Juiz relata que o empregado adquiriu hérnia de disco na lombar por conta das horas
dedicadas a escrever livros jurídicos. É claro que o magistrado incorre em erro com sua
fundamentação, considerando não haver nenhum nexo de causalidade entre o motivo que
ensejou adquirir a doença e o trabalho realizado pelo empregado, como fundamentado na
resposta da prova de prática simulada de trabalho/processo do trabalho.
Perante o exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio ponto
no referido quesito do item 2.10 que trata ser indevido a indenização por dano moral ao
empregado.

I.II QUESTÃO nº 02
LETRA A
Com referência letra “A” da 2 questão, a ilustríssima docente atribuiu-me nota
(0,0) zero, quando, de fato, eu tenho direito à nota máxima (0,50) meio ponto no
mencionado ponto, pela subsequente justificativa.
A resposta da letra “A” da prova está correta, a julgar que fora colocada a
fundamentação que consta no espelho de correção da prova.
Ocorre que na questão 02, letra “A”, a pergunta é sobre se há impugnação de
acordo celebrado em audiência. A fundamentação da resposta está no artigo 831 paragrafo
único em que, no caso de conciliação, o termo que foi lavrado valerá como decisão
irrecorrível, salvo para previdência social quanto às contribuições que lhe forem devidas,
súmula 259 termo de conciliação ação rescisória só por ação rescisória é impugnável o
termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT.
Ora, Vossa excelentíssima professora, eu respondi “não” pois tal questão não
fala sobre matéria previdenciária. Entretanto, indiquei sobre a ressalva ao citar o referido
artigo 831 da CLT.
Diante do exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio
ponto na referida letra “A” da questão 2.

I.III QUESTÃO nº 03
LETRA A
Em referência a letra “A” da 3 questão, a examinadora docente atribuiu-me nota
(0,0) zero, quando, de fato, eu tenho direito à nota máxima (0,50) meio ponto no
mencionado ponto, pela subsequente justificativa.
A resposta da letra “A” da prova está correta.
Ocorre que na questão 03, letra “A”, a pergunta é sobre qual penalidade deverá
ser aplicada À empresa reclamada, quando na audiência comparecer apenas o reclamante
com seu advogado e o advogado da reclamada, sem o preposto. A fundamentação da
resposta fora com base no artigo 795 CLT, em que apesar de mencioná-lo na prova,
justifiquei a resposta que não caberá nenhuma penalidade à empresa. Tendo em vista que o
advogado dever arguir a nulidade e requerer uma nova data de audiência.
Vale salientar que apesar de não mencionar na prova o referido artigo, a
fundamentação da questão está correta e de acordo com a lei.
Perante o exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio ponto
na referida letra “A” da questão 3.

LETRA B
Em relação a letra “B” da 3 questão, a ilustríssima docente atribuiu-me nota
(0,0) zero, quando, de fato, eu tenho direito à nota máxima (0,50) meio ponto no
mencionado ponto, pela subsequente justificativa.
A resposta da letra “B” da prova está correta, pois fora colocada a
fundamentação que consta no espelho de correção da prova.
Ocorre que na questão 03, letra “B”, a pergunta é sobre qual o juízo competente
para a propositura da demanda trabalhista, em que a empregada labora em diversas cidades
no território nacional. A fundamentação da resposta é no sentido de que a competência será
na localidade onde ela foi contratada ou no da prestação dos respectivos serviços, ou seja,
como colocado na resposta em que a propositura demanda deverá ser feita perante a Justiça
do Trabalho na cidade de Floripa, onde fora realizada a contratação.
O artigo 651 CLT, § 3º: em se tratando de empregador que promova realização
de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar
reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
Ora, Vossa excelentíssima professora, a resposta da prova está de acordo com o
espelho de correção da prova e de acordo com o previsto em lei, apesar de não mencionar o
artigo na resposta.
Perante o exposto, requer que seja atribuído-me nota máxima (0,50) meio ponto
na referida letra “B” da questão 3.

I.IV – VALORES DOS QUESITOS


Importante se faz que no espelho de correção, os valores que constam nos
quesitos de avaliação, não preenche a forma correta que é a pontuação de 0 à 7, visto que o
somatório de todos os quesitos, a pontuação máxima atingida é de 6,5.
Perante o exposto, requer seja redistribuído a pontuação dos valores dos
quesitos de avaliação, na qual o somatório seja 07, ou que seja atribuído-me (0,50) meio
ponto na nota final da prova, pois falta meio ponto no somatório dos requisitos da prova
prática simulada V de Direito do Trabalho/Processo do Trabalho.

II – A CONCLUSÃO
REQUER A VOSSA SENHORIA:

1) A Reapreciação das questões acima mencionadas, atribuindo a elas nota máxima.


2) À vista de todo o exposto, demonstrada a insubsistência e improcedência da nota obtida,
espera e requer o recorrente seja acolhido o presente recurso para o fim de assim ser
modificada a nota anteriormente lançada.

Termos em que
Pede Deferimento.

São Luís, 11 de dezembro de 2017

JEFFERSON ARAÚJO DA SILVA


Acadêmico de Direito – CPD: 27135

Вам также может понравиться