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São Luís
2017
FRENA LORENA BARROS DA ROCHA
São Luís
2017
SUMÁRIO
1.1 TEMA
1.4 HIPÓTESES
2 JUSTIFICATIVA
Não vemos isso como questões femininas que são auxiliadas por homens.
Discuto que essas são questões masculinas primeira e principalmente. Obviamente, claro, que
também são problemas femininas, mas chamar a violência de gênero de “questão feminina” é
parte do problema, por inúmeras razões.
Sabemos que culpar a vítima é algo difundido nesse campo, o que significa
culpar a pessoa que sofreu o abuso, em vez de culpar a pessoa de cometer o abuso. É uma
forma ingênua de entender o problema social muito mais profundo e mais sistemático. Então,
a questão é o que estamos fazendo aqui em nossa sociedade e no mundo? Uma vez que
começamos a fazer essas conexões e fazer estes grandes e importantes questionamento, aí
podemos falar sobre como sermos transformadores, e em outras palavras como podemos
mudar as praticas? Como podemos mudar a socialização de rapazes e as definições de
masculinidade que levam as tais resultados?
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3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
A alteração do Código Penal serve para mostrar e deixar claro não só para
os julgadores como para a população que não estamos diante de crimes passionais, mas que
são crimes decorrentes da desigualdade na estrutura de poder, típica da nossa sociedade
historicamente patriarcal.
O presente trabalho visa analisar a capitulação do feminicídio, utilizando
como base a criminologia moderna e seus paradigmas como o fracasso do sistema repressivo
clássico, os custos elevados da execução da pena e a intervenção tardia do Estado.
A utilização do Direito Penal como forma de reduzir a criminalidade, tendo
a tipificação do Feminicídio, como a melhor saída para a diminuição da violência contra a
mulher deve ser analisada com cautela, tendo em vista a substituição por medidas mais
eficazes.
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4 EMBASAMENTO TEÓRICO
A pesquisa também apontou que em 43% dos casos a agressão mais grave
foi no domicílio. Para que essa rede de atendimento funcione plenamente é necessário que ela
consiga oferecer opções reais para que a mulher possa sair de um ciclo de violência.
Neste sentido a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor com o intuito de
diminuir e combater a violência doméstica e familiar contra a mulher, sendo a primeira
medida do Estado no sentido de diminuir sua omissão quanto à violência doméstica. Além
disso, Campos atenta para o fato de que a Lei Maria da Penha generaliza a mulher e as
situações de violência doméstica, o que representa um dos maiores empecilhos para que
tenhamos uma medida realmente efetiva no combate à violência doméstica:
A Lei Maria da Penha deve, ou, pelo menos, deveria permitir a proteção das
mulheres nas suas diversas particularidades. Isso porque, como já apontado neste trabalho,
cada mulher vive uma realidade, o que nos leva a discussão de que o sujeito da Lei, do
feminicídio enquanto tipo penal ou ainda como sujeito de qualquer outra medida que vise a
diminuir as mortes das mulheres no âmbito doméstico, este sujeito é múltiplo e isso porque
vivencia diferentes realidades que correspondem justamente a essa multiplicidade.
Outro grande problema da tipificação é a maneira como ela é feita, uma vez
que quase nunca considera as diferentes realidades vividas pelas mulheres. Por mais que todas
vivam numa sociedade patriarcal, sentem a opressão da diferença das relações de poder entre
homens e mulheres de formas distintas. Consequentemente, a violência hoje conhecida como
feminicídio também é vivida de vários modos nos seus diferentes contextos, que devem ser
analisadas em cada caso.
O Júri tem como objetivo fazer com que os autores desses crimes sejam
julgados por membros da comunidade, e não juízes de carreira como é a regra. Apesar de o
Júri Popular ser uma forma democrática de julgamento, algumas dificuldades podem surgir.
Por isso Luiza Nagib no livro “Paixão no banco dos réus” defende que seria mais lógico que
os jurados decidissem apenas se o réu é culpado ou inocente, deixando a análise técnica
intrínseca das questões jurídicas a cargo do juiz togado.
A lei estabeleceu como uma das formas de reduzir a violência contra mulher,
por exemplo, a criação de programas educacionais para disseminação de valores ético, assim
como inclusão no currículo escolar dos alunos do ensino médio conteúdo relativo aos direitos
humanos, à equidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e
familiar contra a mulher, além da criação de delegacias Especializadas, as Defensorias
públicas Especializadas e Juizados de Violência Domestica e Familiar contra a mulher.
5 METODOLOGIA
6 CRONOGRAMA
Escolha do tema e do
orientador
Encontros com o
orientador
Pesquisa bibliográfica
preliminar
Leituras e elaboração
de resumos
Elaboração do projeto
Entrega do projeto de
pesquisa
Revisão bibliográfica
complementar
Coleta de dados
complementares
Redação da
monografia
Revisão e entrega
oficial do trabalho
Apresentação do
trabalho em banca
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REFERÊNCIAS
BIANCHINI, ALICE. Lei Maria da Penha: Lei 11.340/2006: aspectos assistenciais, protetivos
e criminais da violência de gênero.
CERQUEIRA, D., LIMA, RENATO S., BUENO, S., HANASHIRO, O., VALENCIA, LUIS
I., MACHADO, PEDRO H., e LIMA, ADRIANA S., (2017) Atlas da violência 2017, Ipea e
Fbsp, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/170602_atlas_da_violencia_2017.pdf
FBSP. Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. São Paulo, março de 2017.