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Introduç ao ao modelo de Hubbard e

Diagonalizaç ao exata

Jonas da Silva Nascimento

24 de setembro de 2013
0.1 Introdução
As teorias modernas de transições de fase e fenômenos críticos tiveram sua ori-
gem na década de 60, quando os conceitos básicos de universalidade e escala de
funções termodinâmicas foram introduzidos, bem como os princípios do proce-
dimento de cáculo associado, o grupo de renormalização. Referências pioneiras
clássicas são o artigo de Kadanoff e colaboradores [1], e o livro de Stanley [2].
Livros texto mais recentes incorporam progressos posteriores [3, 4], e detalham
implementações do grupo de renormalização (GR).Todas as referências acima
tratam tanto de fluido quanto de magnetos. No campo dos sistemas magnetos o
artigo de De Jongh e Miedema [5] é uma excelente fonte de dados experimentais
e comparação com a teoria cobrindo o período até 1974.
O método do GR que tem um enorme sucesso na resolução de problemas
da Mecânica Estatística, tais como expoentes críticos, tem sido aplicado a uma
enorme gama de problema sde matemática aplicada. Em particular, nas décadas
subsequentes aos anos 70, o interesse em problemas exibindo auto-similaridade
tem aumentado enormemente, levantando a questão se o GR pode ser aplicado
a tais problemas. Um texto particularmente esclarecedor de Creswick, Farach
and Poole [6] descreve um número de tais problemas, tais como caminhada
auto-excludente, fractais, etc. Por exemplo, suponha uma caminhada aleatória
consistindo de n passos cada um em direção aleatória. Tipicamente, estamos
interessados em propriedades de grande escala. Podemos acompanhar isso inici-
ando com uma distribuição de probabilidades, p(r), para cada passo, dado por
uma Gaussiana, por exemplo, como

p(r) = (2πσ02 )−d/2 exp −|r|2 /(2σ02 ) .


 
(1)
0
Pn
onde σ0 é a largura da Gaussiana. Definindo r = i=1 ri como um passo rees-
calado, temos uma nova caminhada aleatória com uma nova variável aleatória r.
Calculando a integração sobre todas as variáveis, podemos mostrar que a nova
distribuição de probabilidade será

p(r) = (2πnσ02 )−d/2 exp −|r0 |2 /(2nσ02 ) .


 
(2)
sendo que as duas expressões diferem na medida que o parâmetro σ0 muda, ou
seja, σ é σ = n1/2 σ0 . O segundo passo no procedimento do GR é fazer uma
reescala redefinindo uma unidade de comprimento definida por r0 = n1/2 r00 , tal
que a forma original da distribuição de probabilidade (eq. (1)) é estabelecida
em termos de r00 . Agora poderíamos calcular o ’rms’ da distância R(M ) abran-
gendo uma caminhada de M passos em um comprimento médio σ. Como σ é
apenas um comprimento de escala no problema, a análise dimensional implica
que R(M ) = σM ν , sendo ν o expoente de escala. Reescalando em termos de n
passos, podemos reescrever

σM ν = n1/2 σ(M/n)ν (3)


e concluímos que ν = 1/2. Obtemos este resultado por meio da metodologia
moderna do GR que é uma ilustração desta pespectiva que pode ser apreciada
sem o uso da Mecânica Estatística Extensiva ou Teoria Quântica de Campos.
As aplicações do método de GR em equações diferenciais é especialmente
importante em vista das inumeras aplicações que ela pode apresentar. Recente-
mente, a filosofia do GR tem sido usada para o entendimento de alguns aspectos

1
básicos das equações diferenciais não-lineares. Assim como os expoentes críticos
em Mecânica Estatística, o potencial destas pesquisas é direcionado na capaci-
dade de determinar os expoentes de escalas característicos usando um cálculo
relativamente simples. No caso dos expoentes críticos o parâmetro dependente
é a quantidade termodinâmica que diverge enquanto o parâmetro independente,
isto é, a temperatura, é a medida da distância da sigularidade à temperatura
crítica, isto é, Tc .
Como as equações diferenciais são o miolo de muita matemática aplicada, é
importante examinar o GR neste contexto, particularmente dentro das equações
para os quais podemos verificar alguns resultados independentemente. Existem
vários aspectos das equações diferenciais nos quais a auto-similaridade é exibida
em um ponto fixo assintótico. Isso inclui (i) decaimento de soluções no tempo
e no espaço, (ii) soluções explodindo em tempo finito (ponto crítico), and (iii)
extinção da solução em tempo finito. Em particular um ponto chave envolve os
expoentes que caracterizam o decaimento, a explosão ou extinção.
Problemas de decaimento usando técnicas de grupo de renormalização foi
estudado por Goldenfeld, Martin, Oono e Liu [7], Bricmont, Kupiainen e Lin
[8]. Em particular, Goldenfeld et al usaram o GR para calcular o expoente de
decaimento de equações de meios porosos tendo um termo não-linear pequeno,
e mostrando que é diferente da equação clássica do calor.
Um conjunto de objetivos para se buscar neste contexto seria (a) usar o
método de GR mais sistemático dentro do contexto de métodos matématicos
aplicados, (b) definir uma grande classe de equações diferenciais para os quais
este método tem um papel importante no decaimento assintótico das soluções,
(c) entender esta classe de equações em termos da classe de universalidade no
qual diferentes equações têm comportamento semelhante, (d) determinar se os
métodos podem ser implementados em ordem maiores de ε, (e) verificar os re-
sultados dos expoentes pelo método de GR usando diferentes tipos de cálculos,
(f) provar os resultados pelo método de GR rigorosamente, (g) verificar os re-
sultados numericamente.
Para os objetivos acima (particularmente (a)-(c)), o primeiro passo foi usado
em [9] onde a equação
1
ut = uxx + εF (x, u, ux , uxx ) (4)
2
num domínio finito, em que F (x, u, ux , uxx ) é da forma xm un upx uqxx , e ε é um
parâmetro pequeno. Os parâmetros (m, n, p, q) são vinculados por dimensiona-
lidade tal que o termo não-linear tem as mesmas dimensões físicas de uxx , ou
seja, eles satisfazem os seguintes vínculos:

n + p + q = 1 e p + 2q − m = 2. (5)
O decaimento para tempo longo (acima de ϑ(ε)) é da seguinte forma:
1
u(x, t) ∼ t− 2 −α u∗ (xt−1/2 , 1) (6)
onde α = εA é uma função simples das potências de x, u, ux , uxx em F . Observe
que análise dimensional padrão não pode ser aplicada para calcular o expoente
α.
Em muitos casos, tais expoentes originam como um resultado de um limite
de um comprimento de escala tendendo a zero que é singular no limite [10].

2
A dimensionalidade de ε aparece para fornecer as correções para o expoente
clássico. Estes resultados foram também generalizado para sistemas de equações
parabólicas [11].
As equações da forma da Eq. (4) surgem, em sua grande maioria, de pro-
blemas de difusão levando em consideração detalhes físicos [12]. As discussões
sobre as limitações da teoria linear da difusão com bases termodinâmicas po-
dem ser encontradas em [13]. Exemplos particulares envolvendo (1) condução
de calor dependente da temperatura, (2) equações do fluxo de fluidos compres-
sível [14], (3) transições de fase envolvendo ligas [15], (4) campo magnético com
permeabilidade dependente da intensidade do campo [16], (5) difusão de ca-
lor e problemas de transições de fase com dependência em (temperatura)−1 é
considerada [13], e muitos outras aplicações [17].

0.2 Cálculo do grupo de renormalização


Seja ε muito, positivo, admensional e considere a equação de difusão com uma
não-linearidade da forma

Cp ut0 = Kuxx + 2εF (x, u, ux , uxx ) (7)


onde Cp e K são constantes (com D = K/Cp ) e o termo não-linear F , é uma
soma linear dos termos da forma xm un upx uqxx em que os inteiros m, n, p, q sa-
0
tisfazem a Eq. (5). Definindo t = 2Dt (que tem unidades de (comprimento)2
igual a área) simplificamos a notação da Eq. (7) da forma
1
uxx + εF (x, u, ux , uxx )
ut = (8)
2
como está no artigo [9]. Consideramos
 2
Q0 −x
u(x, 0; t) = g(x, l) = exp (9)
(2πl2 )1/2 ) 2l2
como a condição inicial em que l é um parâmetro pequeno no sentido de estudar
um pacote gaussiano e Q0 = T0 Q1 com T0 tendo unidade de temperatura e Q1
unidade de comprimento. Nosso procedimento é extrair, para cada ordem em
ε, tal que apenas as contribuições positivas para o decaimento são significan-
tes em ordem ϑ(ε2 ) e superiores. Um passo importante neste procedimento é
obter uma transformação que reescala as variáveis. Enquanto o método de GR
normalmente envolve uma identidade nesta transformação, utilizamos as idéias
básicas pelo uso de uma identidade até uma determinada ordem particular de
ε. A seguir obteremos uma solução obteremos uma solução básica para Eq. (8)
com condição inicial dada pela Eq. (9). Usando a função de Green
 2
1 −x
G(x, t) = exp (10)
(2πl2 )1/2 ) 2l2
e tomando a não-linearidade F como um termo fonte podemos expressar a
solução da Eq. (8) e (9) como

Z ∞ Z tZ ∞
u(x, t) = G(x − y, t)g(y), dy + ε G(x − y, t − s)F [y, u(y, s, ...)], dyds.
−∞ 0 −∞
(11)

3
Resolvemos a Eq. (11) usando uma expansão assimptótica para um ε pe-
queno e escrevemos a soma formal como

u(x, t; ε, l) = u0 (x, t; l) + εu1 (x, t; l) + ε2 u2 (x, t; l) + ε3 u2 (x, t; l) + ... (12)

tal que l ainda não é tratado como um número pequeno em comparação com ε.
Seguindo [9] escrevemos

−x2
 
Q0
u(x, t; l) = exp , (13)
[2π(t + l2 )]1/2 ) 2(t + l2 )
∂u(x, t; l) −x
= u0 , (14)
∂x (t + l2 )

t + l2
 
Q0 −1/2 −x2 /(2t)
u1 (x, t; l) = t e (−1)p (1 · 3 · ·· | 2p − 3 |) log , (15)
(2π)1/2 l2

para p ≥ 1 e q = 0, e

Q0 −1/2 −x2 /(2t)


u1 (x, t; l) = t e (16)
(2π)1/2
 
q
t + l2
X   
j+p
× (−1) (1 · 3 · ·· | 2p + 4q − 2j − 3 |) log ,
(17)

j=0
 l2

para q 6= 0. A derivada de u1 é dada por ∂u(x,t;l)


∂x = − xt u1 , e a reescrevemos
como
    2
∂u1 −x −x l
= 2
u1 + 2
u1 , (18)
∂x t+l t+l t
usando a igualdade

l2
    
x x −x
+ = . (19)
t + l2 l t + l2 t
Procedemos usando u0 e u1 para gerar o próximo termo da Eq. (12), a saber
u2 , e usamos u0 , u1 e u2 , geramos u3 , e assim por diante. O termo não-linear é
tomado da forma xm un upx uqxx sujeito à Eq. (5) para simplificar os cálculos como
em [9]. Assim como [9], neste trabalho consideramos somente o caso q = 0, tal
que a não linearidade será completamente especificada por p ≥ 1, como n = 1−p
e m = p − 2 (veja Eq. (5)), e o termo não-linear é dado por F = xp−2 u1−p upx .
Deve-se ser mensionado também que p será tomado quando p ≥ 1. Além disso,
na análise subsequente os cálculos são formalmente válidos para

εA log(t/l2 )  1. (20)
Em outras palavras, para um dado ε muito pequeno a expansão é válida para
alguma região intermediária de largura t. Argumento de continuidade pode ser
usado para conjecturar que o decaimento exponencial obtido permanece válido

4
para uma região de tempo arbitrária. Isto envolve teoremas rigorosos, o que
não será feito aqui.
Vamos considerar a Eq. (8) com a condição inicial dada pela Eq. (9). Temos
uma ordem importante de l na faixa de ϑ(εr ), em que a solução
r
Q0 2 X 1  j
u(x, t; ε, l) = √ t−1/2 e−x /(2t) εA log(t/l2 ) , (21)
2π j=0
j!

para p ≥ 1 e q = 0, onde A = A(p) = (−1)p (1 · 3 · ·· | 2p − 3 |), em que apenas


os termos não negativos contribuem para ϑ(ε2 ) e maiores. A dedução é feita
por indução. Primeiro calculamos o termo u2 e depois usamos a indução (sobre
k para k ≥ 3) no sentido de calcular os termos restantes da Eq. (12), ou seja
u3 ,... ,uk etc. Os detalhes não serão apresentados aqui porque envolve muita
conta. Para maiores feito de curiosidade [11].

0.3 As transformações do grupo de renormaliza-


ção
Se temos uma relação assintótica como a Eq. (20), podemos então calcular os
expoentes anômalos explicitamente, e obter a solução similarmente para tempos
e espaços longos. Os argumentos abaixos estão dentro do contexto de análise
aplicada e sem referência a procedimentos numéricos ou analogia física. Segui-
mos a metodologia em [9] e [11] que foi motivado por [7].
Suponha que podemos expressar u como

−1/2 r
t0

0 T0 2
/(4Dt0 )
X 1  j
u(x, t ; ε, l) = √ e−x εA log(2Dt0 /l2 ) , (22)
2π Q21 /D j=0
j!

onde A é independete de x, t0 , ε e l, e apenas os termos positivos contribuem


para singularidade. Então, para a principal ordem em εr , u pode ser expresso
como
− 12 +εA
t0
  
x Q1 2
u(x, t; ε, l) = u∗r , (23)
Q21 /D 0 2
(Dt /Q1 )1/2 D
tal que o expoente anômalo é dado apenas por εA. A função ponto fixo u∗r tem
a seguinte forma
r j
−ε2
 X  
T0 1 2D
u(ε, τ ) = √ exp εA log τ . (24)
2π 4Dτ j=0
j! l2

A verificação é feita primeiro determinando o termo para r = 2, e então


generaliza-se para r arbitrário (isso não será feito aqui). Particularmente, a
verificação foi feita para r = 1 em [9].

0.3.1 Verificação para r = 2


Precisamos obter uma identidade (acima de ϑ(ε2 )) da forma

5
u(bφ x, bt0 ) = Z2 (t)u(x, t0 ) (25)
que é válida para uma escolha particular de Z2 e φ e todo b > 1. Observe que o
termo exponencial na Eq. (21) força φ = 1/2 para cada r. Reescrevendo a Eq.
(21) para ordem ϑ(ε2 ), temos

−1/2
t0
  
T −x2 /(4Dt0 ) 1  0 2 2
1/2 0
√0 0 2

u(b x, bt ) = e 1 + εA log(2Dt /l ) + εA log(2Dt /l )
2π Q2 /D 2!
 1 
1 2
× b−1/2 1 + εA log(b) + [εA log(b)] , (26)
2!

tal que a Eq. (22) é satisfeita com φ = 1/2 e

 
1 2
Z2 = b−1/2 1 + εA log(b) + [εA log(b)] . (27)
2!

Podemos então definir o operador (veja [6] e [9])


1
Rb,φ u(x, t0 ) = u(b1/2 x, bt0 ). (28)
Z2 (b)
Iterando, obtemos (suprimindo ε e l e ignorando termos de ordem ϑ(ε3 ))

u(bk/2 x, bk t0 ) = Z2 (b)k u(x, t0 ) (29)


e um ponto fixo desta iteração existirá somente se

u∗2 (x, t0 ) = lim Z2 (b)−k u(bk/2 x, bk t0 ) (30)


x→∞

que é bem definido. Agora, assumindo a existência de um ponto fixo nesta


dedução, reescreveremos a Eq. (30) para k grande, mas finito, como

u(bk/2 x, bk t0 ) ∼
= Z2 (b)k u∗2 (x, t0 ). (31)
Note que b > 1 foi necessário para considerar espaço e tempo longos. Seja
x̄ = b1/2 x e t̄ = bk t0 , temos (para k grande)

 
u(x̄, t̄) ∼
= Z2 (b)k u∗2 x̄b−1/2 , t̄b−k . (32)

Isso significa que para qualquer valor grande de t̄ podemos determinar o perfil de
u fazendo bk = t̄/(Q21 /D), tal que o segundo argumento permanece inalterado
quando examinamos valores diferentes de t̄. Fazendo t1 = Dt̄/Q21 , podemos
então reescrever a Eq. (32) como

h ik  
−1/2
u(x̄, t1 ) ∼
1/k
= Z2 (t1 ) u∗2 x̄t1 , Q21 /D . (33)

O expoente de escala será determinado pelo limite

6
ik
(  2 )k
h
1/k −1/2 εA log(t1 ) 1 εA log(t1 )
lim Z2 (t1 ) = lim t1 1+ + , (34)
x→∞ x→∞ k 2! k

se ele existe. Para calcular isso, primeiro fazemos uma mudança de variável do
tipo

εA log(t1 )
y= , (35)
k
tal que

 2   
εA log(t1 ) 1 εA log(t1 ) y y
1+ + = 1+ 1+ . (36)
k 2! k 1+i (1 − i)
Utilizando agora a expansão assintótica eδ ∼
= 1 + δ para pequeno δ, temos

(  2 )k
εA log(t1 ) 1 εA log(t1 ) ∼
1+ + =
k 2! k
   
εA εA
exp log(t1 ) exp log(t1 ) = tεA
1 . (37)
(1 + i) (1 − i)
Então temos, da Eq. (34), que
h ik −1
1/k +εA
lim Z2 (t1 ) = t12 . (38)
x→∞
Usando a Eq. (38) e a (33), e retirando as barras desde que a (33) seja válida
para t̄ arbitrariamente grande, temos
−1
 
u(x, t0 ) = (Dt0 /Q21 ) 2 +εA u∗2 x(Dt0 /Q21 )−1/2 , Q21 /D (39)
tal que o expoente anômalo ou "dimensão"é α = εA.
Com o cálculo explícito de u∗2 é possível reescrevendo a Eq. (22) como

−1/2 (  0 2 )
t0
  0 
0 T0 −x2 /(4Dt0 ) Dt 1 Dt
u(x, t ; ε, l) = √ 2 e 1 + εA log 2 + εA log
2π Q1 /D Q1 2! Q21
(  2   2 2 )
2Q1 1 2Q1
× 1 + εA log + εA log . (40)
l2 2! l2

Utilizando as expressões acima e fazendo algumas comparações, chegamos ao


cálculo de u∗2 como

  2 
x
Q21 −
 
x T (Dt0 /Q21 )1/2
u∗2 , = √0 exp 

(Dt0 /Q21 )1/2 D 4D(Q21 /D)


(  2 2 )
2Q21
  
1 2Q1
× 1 + εA log + εA log .
(41)
l2 2! l2

7
0.4 Resultados Exatos
Nesta seção consideramos soluções exatas para alguns casos especiais da Eq. (8)
sujeita ao vínculo (5) com o objetivo de checar o cálculo de GR. Em cada um
dos cálculos abaixo, usamos a transformações da Eq. (8) na forma
1
ϕτ = [ϕξξ + ξϕξ + ϕ2ξ ] + εF [ξ, 1, ϕξ , ϕξξ + ϕ2ξ ] (42)
2
utilisando as mudanças de variáveis

u(x, t) = eϕ(ξ,τ ) , τ = log(t + t0 ) e ξ = x(t + t0 )−1/2 (43)


onde F assume a forma discutida na Seção II. Estas transformações serão uti-
lizadas no sentido de obtermos as soluções exatas que serão discutidas nos dois
exemplos que se seguem.

0.4.1 Exemplo 1
Usanso as transformações acima, reescrevemos a equação
1
ut = uxx + εx−1 ux (44)
2
como
1
[ϕξξ + ξϕξ + ϕ2ξ ] + εξ −1 ϕξ .
ϕτ = (45)
2
Encontramos uma soluções não negativa da Eq. (45) da seguinte forma [9]

ϕ(ξ, τ ) = σξ 2 + ατ, (46)


onde σ, α, pertencem aos espaço dos reais, tal que a solução da Eq. (44) tem a
forma
 2
σx
u(x, t − t0 ) = t−α exp . (47)
t
Resultado das substituições, a Eq. (44) tem solução exata (não negativa) da
forma
 2
−1/2−ε x
u(x, t − t0 ) = t exp . (48)
2t

0.4.2 Exemplo 2
Seguindo o procedimento similar ao aplicado no Exemplo 1, encontramos que a
equação não-linear
1
uxx + εu−1 u2x ,
ut = (49)
2
apresenta a seguinte solução exata (não negativa)

x2
 
−1
u(x, t − t0 ) = t 2(1−2ε) exp . (50)
(1 − 2ε)2t
Estes exemplos estão de acordo com os resultados do GR (veja [9]).

8
0.5 Conclusões
Foi desenvolvido idéias de grupo de renormalização neste contexto para ordem
superiores em ε decorrente do operador Z na Eq. (25) que nos permitiu escrever
expressões tais como Eq. (23). Nosso compromisso é extrair, para cada ordem
em ε, os termos mais importantes no comportamento de l−1 , em um intervalo
grande, mas finito, tal que apenas as contribuições positivas para o decaimento
são significantes em ϑ(ε2 ) e maiores. Um passo importante nesse processo é
obter uma transformação que reescala as variáveis. Enquanto o método de GR
usualmente envolve uma identidade nesta transformação, utilizamos as idéias
básicas pelo uso de uma identidade com termos até uma ordem particular de ε.
Por exemplo, a equação

1
ut = uxx + εx−1 ux
2
é caracterizada com seu comportamento para tempos longos como

1
u(x, t) ∼ t− 2 −ε

uma vez que podemos caracterizar todos os termos de ordem superior como uma
exponencial que é a soma de uma série infinita convergente. A exponencial com
termos logaritmos como argumento pode então ser escrita como tε .
A metodologia apresenta aqui pode ser útil em outros problemas em que
existe uma estrutura auto-similar. Exemplos de tais outras situações são ex-
plosões em tempo finito e extinção de soluções em equações diferenciais não-
lineares.

9
Referências Bibliográficas

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10
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11

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