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AULA 00
Noções de Administração
Financeira e Orçamentária e
Orçamento Público
Orçamento Público – Conceito, tipos e princípios
Professor Luciano Zanzoni
www.pontodosconcursos.com.br
De antemão, é importante dizer que vale a pena se dedicar pois, em meio à grave
crise fiscal por que passa o país, possibilidades de acesso à Administração Pública
tendem a se mostrar cada vez mais concorridas. Assim, preparo, foco e prioridade
são 3 palavras que deverão lhe acompanhar durante todo o processo.
Para que você possa se programar, vamos repassar agora o conteúdo de nossas
aulas relacionadas a essa disciplina:
Sumário
CONCEITO .......................................................................................................................................... 4
TIPOS DE ORÇAMENTO ....................................................................................................................... 7
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS .......................................................................................................... 17
CICLO ORÇAMENTÁRIO..................................................................................................................... 31
ORÇAMENTO PÚBLICO
CONCEITO
Vejamos o exemplo:
Em compensação, creio que não haveria muito interesse em implantar sua rede
de telefonia em estados mais longínquos da nação, como Roraima ou o Acre. Isso
porque o custo para implantação dos serviços seria elevado e o mercado
consumidor não é tão grande, o que poderia causar prejuízos financeiros à sua
empresa. Então, diante disso, chegamos à conclusão de que o que move a
iniciativa privada é o lucro.
Ocorre que, como brasileiros que são, os habitantes do Acre ou de Roraima têm
tanto direito de possuírem acesso aos serviços de telefonia celular quanto os de
São Paulo, concorda?
Pois é. É aí que entra o Estado. Como o que deve mover o poder público é bem-
estar da sociedade, o Estado procura aplicar seus recursos para assegurar que
todos possuam acesso aos mesmos serviços. Sabemos que isso ainda está longe
de ocorrer, mas estamos caminhando.
Mas aí você diz: “Peraí, Zanzoni!!! Você está me dizendo que o Estado só pode
gastar ou aplicar recursos públicos se eles estiverem devidamente expressos no
orçamento? Não se pode fazer nada fora desse tal orçamento?”
ENTÃO ANOTE AÍ: O orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo,
autorizado mediante uma lei aprovada pelo Poder Legislativo, estima a
arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas da máquina pública para
um exercício financeiro.
Ora, não tem como saber antecipadamente o quanto será arrecadado pela
Administração, pois pode ser que alguém decida não pagar seus impostos. O
máximo que se consegue é estimar essa arrecadação. Opa!!! Entendeu porque
se ESTIMAM as receitas??
TIPOS DE ORÇAMENTO
Orçamento tradicional;
Orçamento de desempenho;
Orçamento-programa;
Orçamento de base zero;
Orçamento participativo, etc.
Só pra você não esquecer quais os principais tipos de orçamento abordados pelas
bancas, vale a pena decorar a seguinte frase:
Vale salientar o que diz Giacomoni, em seu livro Orçamento Público em relação
às características do orçamento tradicional:
ORÇAMENTO TRADICIONAL
Conceito:
C) ORÇAMENTO-PROGRAMA:
Esta técnica ficou bem evidenciada após a publicação do Decreto 2.829/98 que
determinava que, a partir do ano 2000, todas as ações finalísticas (destinadas
diretamente à sociedade) do estado deveriam ser estruturadas em programas
que seriam orientados para buscar o atingimento de objetivos estratégicos
definidos. Tal obrigatoriedade passou a valer tanto para o PPA (planejamento)
como para a LOA (orçamento).
ORÇAMENTO-PROGRAMA
D) ORÇAMENTO BASE-ZERO:
E) ORÇAMENTO PARTICIPATIVO:
-Processo orçamentário em que fica Apresenta valores para as despesas com pessoal,
determinado apenas o objeto de material, serviços etc., sem relacionar os gastos a
Orçamento
gasto. nenhuma finalidade
Tradicional
(programa ou ação). Também é conhecido como
Orçamento Clássico.
• objeto de gasto;
Orçamento de
• programa de trabalho, contendo as
Desempenho
ações desenvolvidas.
-Enfatiza o desempenho
organizacional.
•o acompanhamento físico-
financeiro;
• a avaliação de resultados;
tomada de decisões.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
PRINCÍPIO DA UNIDADE
O orçamento deve ser uno, isto é, cada unidade governamental deve possuir
apenas um orçamento. Unidade orçamentária tende a reunir em um único total
todas as receitas do Estado, de um lado, e todas as despesas, de outro. Em
conformidade com esse princípio não deve haver orçamentos paralelos, ou seja,
as propostas orçamentárias de todos os órgãos e Poderes devem estar contidas
numa só lei orçamentária, mesmo considerando a independência dos Poderes ou
a autonomia administrativa, orçamentária e financeira dos órgãos.
a) Legalidade
b) Unidade
c) Especificação
d) Competência
e) Exclusividade
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE
De acordo com este princípio, o orçamento deve conter todas as receitas e todas
as despesas do Estado. Essa regra tradicional é considerada indispensável para
o controle parlamentar sobre as finanças públicas. Tal princípio é indispensável
para o controle parlamentar sobre as finanças do Estado. O princípio da
universalidade possibilita ao Legislativo:
Parágrafo único. “Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e
passivo financeiros.
Art. 4o A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no
artigo 2o.”
CERTO. Todas as receitas e despesas devem estar contidas na LOA para fins de
controle pelo Legislativo, pelo menos na teoria.
Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções.
Este período varia entre os países. A maioria, entre eles o Brasil, faz coincidir
o ano financeiro com o ano civil, ou seja, o exercício financeiro no Brasil
se inicia em 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro do mesmo
ano.
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias
A CF 88 diz:
“Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos”.
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
Matérias que podem ser inseridas na LOA e que não afetam o princípio da
exclusividade:
PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO
ao das despesas. Isso não significa que ao final da gestão (exercício financeiro)
os valores serão iguais, aliás, essa possibilidade é quase improvável.
Ainda existe previsão na LRF de que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita
e despesa. (art. 4º, inciso I, alínea a). De acordo com as regras da LRF,
atualmente não mais se busca o equilíbrio orçamentário formal, mas sim o
equilíbrio das finanças públicas. O Estado deverá pautar sua gestão pelo equilíbrio
entre receitas e despesas.
(...)
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE
financeiros.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
a) princípio da periodicidade
b) princípio da exclusividade
c) princípio da universalidade
d) princípio da unidade
e) princípio da legalidade
PRINCÍPIO DA CLAREZA
PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO
CICLO ORÇAMENTÁRIO
Mas você deve estar se perguntando: “O que é esse negócio de PPA, LDO,
LOA???”.
Essas são as três leis ordinárias que regulam todo o processo de planejamento e
orçamento no Brasil:
Já vimos que, no Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja,
inicia-se em 1.° de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano,
conforme dispõe o art. 34 da Lei 4.320/1964 (princípio da anualidade).
Uma vez elencadas todas as ações que deverão ser realizadas no próximo
exercício, bem como os recursos necessários à sua realização, ambos são
consolidados na Proposta Orçamentária que deverá ser encaminhada pelo
Presidente da República ao Congresso Nacional até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro (31/08). Isso está previsto no Art. 84 da
CF/88, que diz:
(...)
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis
Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento
vigente.
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos adicionais
e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
b) serviço da dívida;
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar
o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais,
os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta
dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados
pela lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 49. Se for necessário efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira de que
trata o art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo apurará o montante necessário e
informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário e do MPU, até o vigésimo
segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no § 4o.
Como vimos, a proposta orçamentária deverá ser analisada pelas duas casas
legislativas, conforme o que diz o art. 166 da CF/1988:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma
do regimento comum. (grifo nosso)
b) serviço da dívida;
Como vimos, é permitido aos membros das duas Casas apresentarem emendas
ao orçamento. Ocorre que nos três itens acima (gastos com pessoal, serviço da
dívida e transferências tributárias para Estados, Municípios e Distrito Federal, isso
NÃO É PERMITIDO.
• Avaliação e controle:
Além disso, tal avaliação acaba por contribuir quando da elaboração da proposta
orçamentária do exercício seguinte pois, por meio dela, pode-se chegar à
conclusão que determinada ação não está surtindo o efeito desejado na
sociedade, o que pode resultar na exclusão da mesma da próxima proposta
orçamentária. Ao contrário, algumas ações podem estar dando um resultado
prático acima do esperado, o que permite que sejam ainda mais aprimoradas no
próximo exercício.
O controle nos gastos sempre foi uma das principais funções orçamentárias. No
caso do orçamento, busca-se o controle na utilização dos recursos e nos
resultados obtidos.
Quando colocamos o ciclo junto com as 3 leis que disciplinam todo o processo de
planejamento e orçamento (Lei do PPA, LDO e LOA), temos o seguinte esquema:
Essa fases, segundo o autor, não poder ser aglutinadas, tendo em vista seu
ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.Ainda segundo o
autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui
ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O plano plurianual,
por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração do orçamento,
porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como evidenciado
pelo cenário institucional articulado pela Constituição de 1988.
Art. 50. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2013 não for sancionado pelo Presidente da
República até 31 de dezembro de 2012, a programação dele constante poderá ser executada para o
atendimento de:
VIII - importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor da cota fixada
no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda;
§ 1o Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 37 aos recursos liberados na forma deste
artigo.
§ 4o As despesas descritas no inciso VII serão limitadas a um doze avos do valor previsto em
cada ação no Projeto de Lei Orçamentária de 2013, multiplicado pelo número de meses decorridos
até a sanção da respectiva Lei.
Caso não tenha sido aprovado o orçamento, o valor constante do projeto de lei
orçamentária para atendimento das obrigações legais da União deverá ser
liberado para tal fim.
Já no que diz respeito ao item VII, o Estado terá 1/12 do valor constante do
projeto de lei orçamentária para pagamentos de despesas correntes (de
manutenção), desde que sejam inadiáveis. Esse valor será liberado mensalmente
até a aprovação do orçamento. Uma vez aprovado o orçamento, aquilo que foi
liberado antecipadamente deverá ser abatido do valor do orçamento (conforme
§ 2o).
CERTO. Essa é mais fácil que tirar doce da boca de criança né? Convenhamos...
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema
de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União;