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ASSUNTOS:TEORIA GERAL DA PROVAPODER DE POLÍCIABUSCA E
APREENSÃOPODER DE POLÍCIA NO DIREITO DA SEGURANÇA PÚBLICA
Busca pessoal, abordagem pessoal, revista, "dura", "baculejo" etc. são
referências técnicas e vulgares ao ato de procurar, no corpo ou "a borda" do
indivíduo realizador de conduta possivelmente criminosa, elementos que
comprovem esse comportamento.
Resumo: A busca pessoal é ato realizado pela Policia Militar que, diariamente,
utiliza este procedimento como instrumento de promoção da segurança
pública. Contudo, a utilização deste meio de proteção atinge determinados
direitos individuais, instituindo assim, conflitos entre o direito da coletividade e a
observância do princípio da dignidade da pessoa humana. Além disso, a
subjetividade do elemento "fundada suspeita" fornece lastro para diversas
interpretações, o que possibilita a realização de atos lesivos aos direitos do
cidadão, sob o manto de fundamentações ilegítimas.
1.INTRODUÇÃO.
2.1.CONCEITO.
Todo ato de abordar deve estar embasado numa motivação legal. Não deve
ser um ato isolado do Estado, ali representado pelo policial, arbitrário ou ilegal.
Essa motivação deve ser explicitada para o abordado assim que for possível a
fim de fazê-lo compreender a ação da polícia, o uso do poder do Estado para
limitar ou impedir direitos individuais em prol de um bem maior, de um bem
social ou coletivo [09].
O artigo 184 completa o artigo 182, informando que a busca pessoal por
mandado será executada por oficial de justiça ou, no inquérito, por oficial mais
antigo ou superior, sendo militar.
2 - Não transcorrido lapso temporal superior a 2 (dois) anos entre a data do fato
e o recebimento da denúncia, ou entre este e a publicação da sentença penal
condenatória, não há falar em prescrição. APELAÇÃO IMPROVIDA [22].
Sobre o abuso de autoridade, em face a busca pessoal, A lei 4.898, de 09 de
Dezembro de 1965 versa através do artigo 3º, e em suas letras a, c e i, que:
ninguém pode agir em nome da Administração fora do que a lei lhe permite. O
excesso de poder torna o ato arbitrário, ilícito e nulo. É uma forma de abuso de
poder que retira a legitimidade da conduta do administrador público, colocando-
o na ilegalidade e até mesmo no crime de abuso de autoridade quando incide
nas previsões penais da Lei 4.898, de 9.12.65, que visa a melhor preservar as
liberdades individuais já asseguradas na Constituição [23].
em carro particular não pode ser feita em pessoa que goza de foro com
prerrogativa de função. Ou seja, um magistrado ou um membro do ministério
publico não pode ser revistado por agentes policiais, desde que se identifique;
e, caso haja duvidas sobre a sua identidade, o fato deverá ser encaminhado à
unidade policial mais próxima, para que o respectivo chefe da instituição
compareça e proceda a revista, ou da forma que entender cabível [30].
As revistas realizadas em aeroportos são reguladas através do Decreto nº
7.168, de 05 de maio de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de
Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita, disciplinando a
busca pessoal como revista corporal, vestual, e em demais objetos realizada
por policial ou por agente de proteção da aviação civil, com consentimento do
inspecionado, na existência de suspeita de que haja arma ou algum objeto
proibido ou na impossibilidade da inspeção por outro método, sendo vedado o
embarque do passageiro que não permitir a inspeção. Távora e Alencar
discordam, afirmando que abordagens realizadas em aeroportos, boates e
festas não são reguladas pelo CPP, e devem "atender a razoabilidade e
respeitar a intimidade. Estão afetas ao lado contratual. Aquele que não desejar
se submeter à mesma, tem a opção de não se valer do serviço ofertado ou
simplesmente não frequentar o estabelecimento [31]".
5.Considerações Finais.