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Rev. Nº: 03
Elab. em: Set/2010
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Rev. em: Jan/2018
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1. INTRODUÇÃO
A S.A. Paulista de Construções e Comércio entende que o meio ambiente é patrimônio de todos e que
temos o dever de zelar por ele. Por este motivo, dentre outros, a empresa estabeleceu uma sistemática
para gerenciar os resíduos oriundos de suas atividades, visando o melhor aproveitamento dos recursos,
evitando o desperdício e destinando seus inservíveis de forma adequada e sustentável.
2. OBJETIVO
Estabelecer critérios para a classificação, armazenamento temporário, transporte, reutilização, reciclagem,
tratamento e disposição final dos resíduos gerados nos processos e atividades da S.A. Paulista de
Construções e Comércio a fim de promover o gerenciamento dos resíduos e efluentes, visando a
minimização de impactos ambientais e riscos à saúde e segurança do trabalhador.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento se aplica às áreas do Sistema de Gestão de Segurança e Meio Ambiente da
S.A. Paulista de Construções e Comércio, e/ou Consórcios quando a S.A.Paulista for Líder, bem como
fornecedores de produtos ou serviços, quando estas estiverem diretamente envolvidas com a geração,
segregação, classificação, manuseio, acondicionamento, transporte e destinação final de resíduos.
4. REFERÊNCIAS
MSSO/MA: Manual do Sistema de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional da S.A.
Paulista de Construções e Comércio.
NBR 7500:2005: Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos.
NBR 7503:2008: Ficha de Emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos –
Características, dimensões e preenchimento.
NBR 9735:2005: Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos.
NBR 10004:2004: Resíduos sólidos – Classificação.
NBR 11174:1990: Armazenamento de resíduos sólidos não perigosos.
NBR 12235:1992: Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
5. DEFINIÇÕES
Geradores de Resíduos: São considerados geradores todas as atividades que produzam rejeitos sólidos,
líquidos, pastosos e gasosos durante todas as fases de seu processo, desde o recebimento dos insumos
até a geração do produto final.
Resíduos: São materiais usados ou restos de materiais diversos que podem ser inúteis, indesejáveis ou
descartáveis. As operações associadas à gestão de resíduos são as seguintes:
- Segregação: É o ato de separação de resíduos mediante processos manuais ou mecânicos, sem
alteração das suas características, com vista à sua valorização ou outras operações de gestão;
- Armazenamento Temporário: É a retenção temporária de resíduos, por prazo de um ano. Esta
operação não necessita licenciamento, desde que esteja em condições legalmente apropriadas;
Resíduos Classe IIB: São aqueles que, quando amostrados de forma representativa (NBR 10007), e
submetido a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente
(NBR 10006), não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos
padrões de potabilidade de água, executando-se padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor.
obras, não são consideradas resíduos perigosos (p.e. resíduos de escritórios, cozinhas, etc.). Os solos e
rochas não contaminados não são considerados perigosos e devem ser reutilizados na obra de origem,
caso não seja possível, podem ser reutilizados de uma ou mais formas:
6. RESPONSABILIDADES
TAREFA RESPONSABILIDADE
Equipe de coordenação de
Providenciar classificação dos resíduos.
SSO/MA
Responsável pela área
Avaliação das possibilidades de redução e reaproveitamento dos
geradora do resíduo e/ou
resíduos no processo.
Departamento de SSO/MA
Informar ao Departamento de Engenharia sobre investimentos
necessários para o gerenciamento de resíduos, a fim de considerar esse
Departamento de SSO/MA
requisito na elaboração de propostas comerciais e/ou solicitar alteração
contratual.
Definir a rota do resíduo. Departamento de SSO/MA
As empresas Contratadas deverão fazer as gestões dos seus resíduos, disponibilizando todos os
documentos descritos acima, de forma mensal ou na destinação final dos mesmos.
Caso isso não seja possível pelas empresas, deverá ser preenchida a ficha de resíduos de empresa
terceira (em anexo) devidamente assinado por essas e a S.A deverá ficar responsável por todos os
tramites legais de destinação e documentações e descontados – os em medição.
7. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
7.1 GENERALIDADES
Caso uma obra tenha a necessidade de criar um PO para o gerenciamento de resíduos específicos de suas
atividades (requerido pelo cliente e/ou órgão de controle), deve seguir as diretrizes estabelecidas neste PG.
Todas as unidades operacionais ou administrativas devem identificar, segregar, acondicionar, armazenar,
transportar, emitir toda documentação necessária, manter arquivo e destinar seus resíduos conforme as
legislações aplicáveis.
Nota 1: Caso não haja necessidade de desenvolvimento de um PO específico para o gerenciamento dos
resíduos gerados nas obras, cabe ao Responsável pela área geradora do resíduo, com auxílio
Departamento de SSO/MA elaborar a rota de resíduos, de modo a identificar e mapear todo o processo de
gerenciamento de resíduo local para possibilitar o adequado controle e gestão, conforme as diretrizes deste
procedimento.
Nota 2: Toda empresa contratada que, em decorrência de suas atividades, manuseie ou gerem resíduos,
deve observar este procedimento gerencial e os anexos contratuais com a S.A. Paulista de Construções e
Comércio, bem como definir junto com o Responsável pela área geradora do resíduo, antes do início das
atividades, os procedimentos a serem seguidos, para o adequado gerenciamento dos resíduos, definindo as
atribuições e os responsáveis pela sua implementação e eficácia.
Nota 3: Caso as atividades da S.A. Paulista de Construções e Comércio sejam realizadas em unidades de
cliente ou em obras de parceiros que possuam seus procedimentos internos, o gerenciamento de resíduos
pode ser realizado por eles, porém cabe a S.A. Paulista de Construções e Comércio acompanhar o
processo e arquivar as documentações pertinentes, quando apropriado.
Cada Obra ou unidade administrativa deve avaliar a possibilidade de redução na geração de resíduos. Os
resíduos recicláveis devem ser, quando possível, reaproveitados na própria Obra/ unidade administrativa ou
realizar todo procedimento de registro e então encaminhados para a reciclagem.
Os processos e atividades, em geral, devem ser avaliados permanentemente buscando sua otimização para
a redução na geração de resíduos e a substituição de insumos para a diminuição do potencial de
periculosidade.
Para minimizar a geração dos resíduos é atendida a seguinte hierarquia:
Nota 5: Todos os resíduos gerados pelas Obras da S.A. Paulista de Construções e Comércio são
identificados e gerenciados através da Rota de Resíduos (RG-SSO/MA-024), onde será descrito o tipo de
resíduo gerado e suas respectivas características, classificação, segregação, acondicionamento,
armazenamento temporário, tratamento e destinação final.
Nota 6: Quando não houver possibilidade de identificação do resíduo, deve-se encaminhar uma amostra do
resíduo líquido ou sólido para a caracterização em laboratório credenciado ou este será tratado e disposto
como resíduo de Classe I.
Os resíduos recicláveis que não forem aproveitáveis na Obra/ unidade administrativa devem seguir para
empresas licenciadas. De acordo com o volume destes resíduos, a S.A. Paulista poderá ou não obter algum
rendimento, cabendo ao responsável da obra esta verificação.
Nota 7: Os resíduos orgânicos (alimentos) deverão ser registrados no formulário de MTR – Manisfesto
de Transporte de Resíduos e dispostos em aterro sanitário municipal.
Todos os coletores de resíduos devem ser inspecionados periodicamente e, caso seja verificado
algum dano, deverão ser substituídos.
A coleta dos resíduos deve ser realizada periodicamente em todas as Obras. A responsabilidade por
assegurar a coleta é do Responsável pela área geradora do resíduo. Na eventualidade de haver
resíduos gerados após a coleta, o responsável deve requerer a remoção desses resíduos, caso
esses estejam em condições de armazenamento não adequada e/ou obstruindo a área operacional.
Os resíduos gerados nas Obras são encaminhados para as áreas de armazenamento temporário. As
áreas de armazenamento temporário de resíduos são identificadas segundo o padrão definido
abaixo:
• RESÍDUOS PERIGOSOS (Classe I);
• RESÍDUOS NÃO-INERTES (Classe II A);
• RESÍDUOS INERTES (Classe II B).
Nota 8: O pessoal envolvido no manuseio dos resíduos devem receber orientação prévia quanto aos
cuidados e EPI’s recomendados, caso aplicável.
procedimento.
Todos os resíduos são segregados de acordo com sua Classe (I, IIA e IIB), como rege a NBR 10004.
7.9 TRANSPORTE
O transporte dos resíduos deve ser realizado por empresa transportadora contratada e que seja cadastrada
e licenciada junto ao órgão ambiental competente para os tipos de resíduos a serem transportados.
Os veículos da empresa contratada devem atender aos requisitos legais estabelecidos pelos órgãos
competentes, conforme Resolução ANTT N 420/04 e Decreto N 96044/98 e especificamente em SP serem
registrados na AMLURB.
Para cada remessa de resíduos é emitido um MTR - Manifesto de Transporte de Resíduos em
5 vias carbonadas (em anexo), para melhor controle de gerador/local, quantidade, transportador
destinação final e outros.
As saídas de resíduos das Obras da S.A. Paulista de Construções e Comércio ou Consórcios para
transporte e destinação devem ser controlados através do RG-SSO/MA-026: Inventário de resíduos, de
modo a possibilitar o controle quantitativo dos resíduos gerados/ destinados, bem como auxiliar na emissão
anual do inventário de resíduos, quando aplicável.
Nota 9: O veículo e os recipientes utilizados no transporte de resíduos devem estar sinalizados com painéis
de segurança e rótulo de risco e contar com equipamento de emergência. O transporte deve ser
acompanhado de Documento Fiscal, Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte. O condutor do
veículo deve possuir habilitação para transporte de cargas perigosas.
Lâmpadas
As lâmpadas fluorescentes queimadas geradas nas dependências da S.A. Paulista de Construções e
Comércio são coletadas no momento de sua troca e serão acondicionadas em caixas ou de forma a evitar
que a mesma não quebre e armazenadas em local compatível.
Óleo Usado
Os óleos usados, retirados das máquinas, automóveis e outros equipamentos para a manutenção, serão
classificados como resíduos perigosos conforme NBR 10004:2004 e serão coletados e armazenados em
tambores em área específica, com sistema de contenção para este tipo de resíduo, quando necessário.
Local este de onde será coletado, transportado e encaminhado para re-refino por empresa devidamente
licenciada, conforme Resolução ANP Nº 22, de 16/07/2008/ Portaria ANP Nº 127, de 30/07/1999/ Portaria
ANP Nº 128, de 30/07/1999/ Portaria ANP Nº 159, de 05/11/1998/ Resolução Conama N° 362, de
23/06/2005, junto Órgão Ambiental competente e Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Obs.: Para este resíduo em especial, além do manifesto de resíduo, será emitido um certificado de
coleta de óleo usado, juntamente com a respectiva nota fiscal de entrada.
A S.A. Paulista de Construções e Comércio deve manter atualizados os registros de coleta e destinação
através de Notas Fiscais para o óleo lubrificante, usado ou contaminado, bem como documentos legais
relativos às mesmas, disponíveis para fins fiscais, pelo período de cinco anos.
As empresas de coleta do óleo usado ou contaminado devem apresentar com antecedência (no ato da
coleta), documento que comprove o cadastramento junto a ANP.
Pilhas e Baterias
Pelas regras da Resolução Conama N° 401/2008 as pilhas e baterias comuns de acordo com os teores
definidos pela Resolução podem ser dispostos nos aterros sanitários controlados.
Caso na cidade não tenham aterros sanitários controlados, a empresa deve optar pelo serviço de empresa
licenciada para destinação final. Quando identificada uma prática de devolução de pilhas e baterias pelos
pontos de vendas, cabe a Equipe de coordenação de SSO/MA registrar essas devoluções a fim de
assegurar sua correta destinação.
As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos,
devem ser entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência
técnica autorizada pelas respectivas indústrias. Esses resíduos serão encaminhados aos fabricantes ou
importadores para reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final.
As orientações e/ou esclarecimentos de dúvidas sobre os tipos de pilhas e baterias (zinco-manganês e
alcalina-manganês) devem ser realizadas por Equipe de coordenação de SSO/MA sempre que ocorrer o
processo de destinação final, observando a identificação nas embalagens do produto, à respeito do
percentual de mercúrio, cádmio e chumbo em sua composição (tais baterias devem ser repassadas
diretamente a empresas licenciadas para reciclagem). A cada retirada dos resíduos dos coletores
identificados e destinação aos postos de coleta, cabe ao Equipe de coordenação de SSO/MA realizar o
registro no RG-SSO/MA-024: Rota de Resíduos.
As baterias utilizadas nos automóveis, máquinas e equipamentos eletrônicos, são recolhidas em coletores
identificados e ao atingir o fim de sua recarga, a bateria usada é trocada por uma nova, e devolvida ao
fornecedor, sendo comprovada através da NF de expedição e demais registros mencionados neste
procedimento.
Pneus Usados
Os pneus utilizados que chegarem ao fim de sua vida útil devem ser entregues ao fornecedor no momento
de sua troca, conforme Resolução CONAMA nº. 258/1999. Quando não for possível, o pneu substituído
deve ser armazenado em local coberto protegido de chuva para posterior destinação. Os pneus serão
acondicionados em forma de pilhas para posterior envio a empresa licenciada por órgãos ambientais para
reciclagem.
Madeiras
Este tipo de material, quando empregado para fôrmas, deve ser substituído sempre que possível por metais
que poderão ser reutilizados.
As madeiras não contaminadas deverão ser descartadas em empresas licenciadas pelo órgão ambiental.
As madeiras contaminadas deverão ser consideradas como resíduo classe I ou classe II devendo ter a
disposição final em empresas licenciadas pelo órgão ambiental.
Lixo Comum
O lixo comum gerado em toda a S.A. Paulista inclui os restos de comida, embalagens contaminadas por
materiais orgânicos e lixo gerado nos sanitários. Esses materiais são armazenados em pequenas lixeiras
nos locais de geração (cozinha, banheiros, local de refeição, etc), sendo direcionados posteriormente para o
aterro sanitário através de coleta pela rede pública, conforme diretrizes do condomínio ou da própria S.A.
Paulista.
7.12.4 OBRAS REALIZADAS PELA SA. PAULISTA EM CONSORCIOS E/OU COM SUBEMPREITEIRAS
Nas Obras/ Instalações em que se existam subempreiteiros ou outro líder do consórcio, deve ser definido o
regime contratual, relativamente à responsabilidade da gestão dos resíduos produzidos. Se a
responsabilidade pela gestão de resíduos ficar contratualmente a cargo de um responsável, cada uma das
empresas (S.A. Paulista e subempreiteiro) deverá efetuar a gestão autônoma dos resíduos, conforme
diretrizes de cada organização, desde que estejam alinhadas e apropriadas.
A S.A. Paulista de Construções e Comércio deve assegurar que cada responsável perante o cliente esteja
gerenciando adequadamente os resíduos, com base nas exigências estabelecidas e diretrizes
implementadas, conforme este procedimento.
Transportadores
- Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC) da ANTT;
- Licença de Operação emitida pelos Órgãos Ambientais Estaduais;
- Atestado de capacitação dos veículos emitida pelo INMETRO;
- Motoristas habilitados e atualizados pelo MOPP;
- Plano de Atendimento a Emergências;
- Cadastro Técnico Federal do IBAMA;
- Registro na ANP para coleta e transporte dos Resíduos Oleosos.
Destinadoras
- Licença de Operação emitida pelo Órgão Ambiental Estadual;
- Averbação de Licenças Ambientais;
- Cadastro Técnico Federal do IBAMA.
- Registro na ANP para atividade de re-refino dos óleos lubrificantes usados e contaminados.
8. CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE, SAÚDE E RESPONSABILIDADE SOCIAL
8.2. EPI
Na realização das atividades pertinentes ao gerenciamento de resíduos, deve-se ter atenção e cuidado
redobrado, além da utilização de EPI’s que se faz necessária principalmente no caso de resíduos perigosos
como óleo lubrificante e lâmpadas fluorescentes. Os cuidados com os resíduos oleosos ou resíduos de
construção civil contaminados devem ser tomados de forma a evitar o derramamento acidental desse
resíduo em solo desprotegido.
9. REGISTROS
Manifesto de Resíduos ou outro similar a depender da Região;
Ficha de Registro de Gestão de Resíduos às Empresas Terceirizadas;
RG-SSO/MA-024: Rota de Resíduos;
RG-SSO/MA-025: Histórico de Resíduos da Obra
RG-SSO/MA-026: Inventário de resíduos.