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Princípio do prazer versus princípio da realidade em contos infantis

Princípio do prazer versus


princípio da realidade em contos infantis
Pleasure principle versus
reality principle in fairy tales
Renata Franco Leite

Resumo
O presente trabalho tem por objetivo relacionar o princípio do prazer e o princípio da realida-
de com os contos infantis. Tais princípios apresentam conceitos bastante complexos, estudados
com muita frequência principalmente por psicólogos, médicos e psicanalistas. Neste artigo, a
intenção não é aprofundar essas definições, mas estabelecer a relação entre esses princípios e
os contos infantis como busca para a satisfação do sujeito e o vínculo que se estabelece com as
realidades interna e externa.

Palavras-chave: Princípio do prazer, Princípio da realidade, Contos infantis, Satisfação,


Realidade.

Introdução Bergeret (1998) aponta o princípio do pra-


O princípio do prazer e o princípio da rea- zer como um direcionamento de energia ou
lidade podem ser considerados importan- uma descarga pulsional que tem por objetivo
tes conceitos psicanalíticos. Apesar de, em atingir a satisfação desejada. Tendo em vista
alguns momentos, serem colocados como que essa satisfação não atingirá completamen-
opostos, percebe-se que são conceitos que se te as expectativas do sujeito, seja por conta de
complementam e se manifestam corriqueira- frustrações eminentemente internas, seja por
mente em nosso dia a dia. conta de questões socioculturais, é nesse mo-
Faremos referência a esses conceitos, des- mento que o princípio da realidade se mani-
tacando sua relação com os contos infantis. festa: uma censura interna impede que o sujei-
É importante apontar que será estabelecido to desobedeça a questões éticas e morais para
um recorte, ou seja, serão destacados aspec- atingir a satisfação de seus desejos internos.
tos específicos da teoria para que se possa A partir da leitura de Zimerman (1999),
analisar o que está associado aos princípios compreende-se que o princípio do prazer
do prazer e da realidade. descrito por Freud ([1920] 1969) direciona
toda a ação psíquica e orgânica, com a inten-
O princípio do prazer e o princípio ção de atingir um prazer idealizado, igno-
da realidade: algumas considerações rando ou mesmo evitando as frustrações. Já
Laplanche e Pontalis (1988) esclarecem que o princípio da realidade se manifesta a partir
o conceito do princípio do prazer surgiu das da adaptação sociocultural e da formação
ideias de Fechner e depois foi desenvolvi- dos conceitos morais e éticos, ou seja, o in-
do por Freud ([1920] 1969). Através desse divíduo passa a entender o funcionamento
princípio, antigos conceitos ganharam ainda da descarga pulsional e, com isso, a respeitar
mais sentido, além de novas teorias terem os limites impostos, controlando a maneira
sido criadas. como se comporta.

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Princípio do prazer versus princípio da realidade em contos infantis

Sabemos que o princípio de prazer é próprio relação entre os princípios e a ligação se-
de um método primário de funcionamento quencial entre eles.
por parte do aparelho mental, mas que, do Zimerman (1999) cita a percepção de
ponto de vista da autopreservação do orga- Freud e Bion com relação a esse aspecto:
nismo entre as dificuldades do mundo exter-
no, ele é, desde o início, ineficaz e até mesmo Freud descreveu o surgimento de ambos os
altamente perigoso. Sob a influência dos ins- princípios de uma forma sucessiva e sequen-
tintos de autopreservação do ego, o princípio cial, porém, na atualidade, principalmente a
de prazer é substituído pelo princípio de rea- partir de Bion, considera-se que de alguma
lidade. Este último princípio não abandona a forma os “princípios do prazer e realidade”
intenção de fundamentalmente obter prazer; estão sempre presentes, de forma simultânea,
não obstante, exige e efetua o adiamento da e interagem ao longo de toda vida, mesmo
satisfação, o abandono de uma série de possi- que, no adulto, as demandas imediatistas e
bilidades de obtê-la, e a tolerância temporária mágicas do princípio do prazer possam ser
do desprazer como uma etapa no longo e in- ocultadas (Zimerman, 1999, p. 78).
direto caminho para o prazer (Freud, [1920]
1969, p. 20, grifo do autor). É importante ressaltar neste momento a
importância das estruturas psíquicas: o id, o
Laplanche e Pontalis (1988) esclarecem ego e o superego. Didaticamente falando, a es-
que o princípio do prazer é um princípio trutura do id é regida pelos impulsos incons-
econômico, já que se trata do princípio res- cientes, e nele não existem inibições ou cen-
ponsável pelo controle da quantidade de suras, conceitos de certo e errado. Podemos
excitação entre a relação do prazer e des- colocá-lo como a estrutura mais primitiva do
prazer para a manutenção da homeostase organismo e, consequentemente, a mais difí-
psíquica. cil de ser acessada. Já o superego é a estrutura
Além disso, o princípio do prazer é regido em que o sujeito é ciente de suas obrigações
pelo funcionamento do id, já que sua prin- sociais, e nisso as inibições e censuras estão
cipal característica é justamente reduzir os atuando ativamente. O superego é formado
níveis de tensão existentes no aparelho psí- ao longo da vida do sujeito, através das cas-
quico (Hall; Lindzey, 1984). trações e frustrações que são vivenciadas.
Com relação ao princípio da realidade, Por fim, o ego é a estrutura que pondera es-
Laplanche e Pontalis (1988) consideram-no ses extremos, lidando com os conflitos inter-
como um princípio regulador, já que ele mo- nos e externos. Pode-se dizer que o ego seria
difica o princípio do prazer no que diz res- a estrutura intermediária que dá equilíbrio
peito aos caminhos percorridos para se atin- aos impulsos do id e ao superego, proporcio-
gir a satisfação. nando, assim, a ordem (Zimerman, 1999).
De acordo com Fadiman e Frager (1986), Freud ([1920] 1969) acredita que existe
esse funcionamento se dá porque o ego é o uma dominância do princípio do prazer so-
responsável por operar esse princípio, já que bre o princípio da realidade na vida mental
essa estrutura está ligada diretamente à reali- por causa de uma necessidade psíquica em
dade externa, controlando as pulsões do id, o manter o equilíbrio pulsional. A partir dessa
princípio do prazer e proporcionando assim ideia, é desenvolvido o princípio da constân-
uma satisfação real para o sujeito. cia, que não será aprofundado no decorrer
Tendo essas questões em vista, percebe- deste artigo. Entretanto, é importante afir-
se que os princípios descritos anteriormente mar que ele é pensado em decorrência da re-
não podem, nem devem, ser vistos de ma- lação entre os princípios do prazer e da rea-
neira separada. Alguns autores falam dessa lidade e do consequente equilíbrio entre eles.

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Sendo assim, após essas considerações mesmo e com as situações vivenciadas no dia
iniciais e breves referências a conceitos rele- a dia.
vantes, pode-se dar início à discussão que re- Com relação aos contos infantis, os prin-
laciona os princípios do prazer e da realidade cipais trabalhos não se distanciam muito da
com as manifestações vivenciadas em contos época em que foi publicada A interpretação
infantis. dos sonhos (1900). Deve-se dar destaque a
Bruno Bettelheim, que foi inovador ao rela-
Os contos infantis: busca da satisfação cionar a psicanálise aos contos de fada e con-
e conflito com a realidade tos infantis, e a Diana Corso e Mário Corso
Bettelheim (2007) afirma que os contos in- (2006), que apresentam um ponto de vista
fantis surgiram como uma forma de litera- mais recente a essa relação. Esses autores
tura e que, ao longo dos anos, passaram a ser abordam de maneira diferenciada a impor-
utilizados para diversos fins, por exemplo, tância dos contos infantis e a maneira como
para questões ligadas principalmente à dis- eles atingem tanto crianças quanto adultos.
ciplina e à religião. Ao longo deste trabalho são colocadas al-
Além disso, deve-se destacar a existên- gumas questões referentes ao sonho presente
cia de uma ampla diversidade de contos que no conto Alice no país das maravilhas, e tendo
tiveram seus primeiros registros no século essa perspectiva em vista, podemos entender
XVII, inicialmente através de Giambattista e relacionar aqui as questões anteriormente
Basile e depois pelos irmãos Grimm. Além citadas. Ao afirmar que no princípio do pra-
deles, houve autores como Charles Perrault, zer as pulsões são direcionadas para que haja
Johann Karl August Musäus e Des Knaben satisfação o mais rápido possível, podemos
Wunderhorn (Corumba; Ramalho, 2008). pensar nos relatos de sonhos para satisfazer
Bettelheim (2007) defende ainda que os necessidades fisiológicas como a vontade de
contos infantis, distintamente da literatu- ir ao banheiro e/ou alimentar-se. Através do
ra infantil em geral, permitem às crianças o sonho, a descarga pulsional flui de maneira
acesso a mensagens importantes carregadas inconsciente, já que nesse momento o id está
de sentido em todos os níveis da estrutura em ação, com o objetivo de gerar satisfação
psíquica (id, ego e superego) no âmbito tanto no sujeito, nesse caso, o alívio da necessidade
psicológico quanto emocional. fisiológica (Zimerman, 1999).
Corumba e Ramalho (2008) ressaltam Os sonhos e os contos infantis podem
a importância dos contos para a análise do se assemelhar quando temos em vista uma
comportamento humano, pois é através dos perspectiva dos conflitos internos do funcio-
contos que as peculiaridades de cada socie- namento psíquico para a obtenção de prazer
dade podem ser percebidas e transmitidas de e a vivência da realidade. Os conflitos entre
uma geração para outra, e ainda acrescentam: as estruturas psíquicas – id, ego e superego
– acontecem a todo momento, sem que haja,
Os contos de fadas, tal como nos sonhos, na prática, uma separação entre elas.
nos falam de tudo que vivenciamos, respon- Por outro lado, os sonhos são manifesta-
dem às nossas questões sobre a vida, narram ções do id, enquanto os contos de fada ma-
o que fazemos e como fazemos (Corumba; nifestam questões culturais e perspectivas de
Ramalho, 2008, p. 14). certo e errado para estimular as crianças a
perceber o mundo ao seu redor, tendo as leis
Freud ([1900] 2013) destaca uma série sociais sempre muito próximas a si. Sendo
de questões relacionadas aos sonhos e a di- assim, os sonhos seriam dominados pelo id,
versos aspectos que surgem a partir deles e à enquanto os contos infantis pelos conflitos
maneira como o sujeito se relaciona consigo do ego (Bettelheim, 2007).

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Princípio do prazer versus princípio da realidade em contos infantis

Devido ao funcionamento psíquico, os Não podemos controlar o que se passa em


contos infantis se manifestam de forma di- nossos sonhos. Embora nossa censura inter-
ferenciada. Neles, em geral, existe um pudor na influencie aquilo que venhamos a sonhar,
em aceitar que a satisfação seja atingida, o que esse controle ocorre num nível inconsciente.
dificulta a existência do princípio do prazer O conto de fadas, por outro lado, é em grande
como há no sonho. Exemplificando, em Alice parte o resultado de o conteúdo comum cons-
no país das maravilhas (1951), a criança, em ciente e inconsciente ter sido moldado pela
seu sonho, busca a todo tempo encontrar o mente consciente, não de uma pessoa em par-
coelho branco e, nessa jornada pela busca ticular, mas pelo consenso de várias a respeito
de sua satisfação – o encontro do coelho – daquilo que consideram problemas humanos
diversos aspectos a atrapalham (os conflitos universais e do que se aceitam como soluções
socioculturais e internos). A dificuldade em desejáveis.
atingir essa satisfação culminaria na existên-
cia do princípio da realidade. Dessa maneira, Ainda em Alice no país das maravilhas
no sonho, a busca pela satisfação é movida (1951), pode-se destacar o conflito entre o id
pelo id, enquanto a dificuldade em atingi-la e o ego, quando a menina encontra o gato de
e o caminho correto para encontrá-la seriam cheshire, ou gato risonho. Nesse momento, a
controlados pelo princípio da realidade e, menina questiona que caminho deve tomar
consequentemente, pelo ego. e, em resposta, o gato diz que não importa
É importante apontar que o conto Alice o caminho que ela tome se não sabe aon-
no país das maravilhas foi escrito em 1865 de quer chegar. A vontade ou necessidade
por Lewis Carrol e em 1951 utilizado por de encontrar o caminho, mesmo sem saber
Walt Disney como inspiração para um filme aonde quer chegar, seria uma representação
de animação. Destacaremos, assim, a histó- do funcionamento do princípio do prazer,
ria adaptada por Walt Disney em 1951, uti- enquanto a necessidade de saber o que se
lizando algumas passagens como exemplos. deseja para então seguir o caminho corre-
Deve-se destacar que a escolha desse to está diretamente atrelada ao princípio da
conto infantil não foi aleatória, mas porque realidade. Mais uma vez, podemos destacar a
já existe uma relação entre ele e o sonho. manifestação dos conflitos entre a satisfação
No enredo de Alice no país das maravilhas e a realidade, entre o id e o ego.
(1951), trata-se de um sonho vivenciado
pela protagonista. Assim, a relação que ao Nos sonhos, quase sempre a realização do
longo do conto surge entre Alice e a realiza- desejo é disfarçada, enquanto que no conto
ção de seus desejos através do sonho não se de fadas é expressa abertamente. Num grau
distancia da realidade psíquica do ser huma- considerável, os sonhos são o resultado de
no, pois, segundo Freud ([1916-1917] 2006), pressões interiores que não encontraram
o sonho se caracteriza essencialmente como alívio [...] O conto de fadas faz o oposto: ele
uma satisfação de um desejo inconsciente projeta o alívio de todas as pressões e não só
do sujeito. oferece caminhos para resolver os problemas
É importante ressaltar que não serão rea- como promete uma solução “feliz” para eles
lizadas interpretações com relação ao sonho (Bettelheim, 2007, p. 52).
ou conto infantil aqui citado, pois o objetivo,
neste momento, é apenas relacioná-los aos Sabe-se das inúmeras diferenças existen-
princípios do prazer e da realidade descritos tes entre sonhos e contos infantis, porém essa
por Freud ([1920] 1969). análise é uma maneira de tornar prático o
Sobre os sonhos e os contos de fadas conhecimento relacionado ao funcionamen-
Bettelheim (2007, p. 52) afirma: to dos princípios do prazer e da realidade, já

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que nesse momento eles estão diretamente Referências


relacionados. Afinal, trata-se de um sonho
vivenciado em conto infantil que elucida as
vivências do sujeito no dia a dia, mesmo que BERGERET, J. Psicologia patológica. Lisboa: Climepsi,
1998.
não haja essa percepção.
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada.
Conclusão 21. ed. Tradução de Arlene Caetano. São Paulo: Paz
Os princípios do prazer e da realidade regem e Terra, 2007.
a vida do ser humano e é através deles que
o sujeito é capaz de lidar consigo mesmo, e CARROL, L. Aventuras de Alice no país das maravi-
com seus conflitos e com outros indivíduos. lhas & através do espelho e o que Alice encontrou por
lá (1832-1898). Tradução de Maria Luiza X. de A.
É fundamental acrescentar que os contos
Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
infantis têm muito valor principalmente para
as crianças, pois são importantes ferramen- CORSO, D. L.; CORSO, M. Fadas no divã. Porto
tas que permitem ao sujeito interagir, identi- Alegre: Artmed, 2006.
ficar e manifestar suas próprias questões du-
rante a narrativa e, com isso, podem atingir CORUMBA, R.; RAMALHO, C. Descobrindo enigmas
de heróis e contos de fadas - entre a psicologia analítica
um efeito terapêutico bastante eficiente.
e o psicodrama. Aracaju: PROFINT, 2008.
Por fim, é importante apontar que neste
trabalho o conto Alice no país das maravilhas DISNEY, W. Alice no país das maravilhas. Estados
foi resgatado nos auxiliando a esclarecer o Unidos: RKO Pictures, 1951.
funcionamento dos princípios do prazer e da
realidade. FADIMAN, J.; FRAGER, R. Teorias da personalidade.
Tradução de Camila Pedral Sampaio, Sybil Safdié. São
Paulo: Harbra, 1986.
Abstract
This study aims to understand the pleasure FREUD, S. A interpretação dos sonhos (1900).
principle and the reality principle, relating Tradução de Renato Zwick. Porto Alegre: L&PM,
them to fairy tales. It is known that these are 2013.
very complex concepts and they are studied
with great frequency by psychologists, doctors FREUD, S. Além do princípio do prazer [1920]. In:
_______ Além do princípio do prazer, psicologia de
and psychoanalysts, so at this point their de-
grupo e outros trabalhos. (1920-1922). Direção-geral
finitions will not be deepened, being the focus da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago,
of this study the relationship between these 1969. (Edição standard brasileira das obras psicológi-
principles and fairy tales as a search for satis- cas completas de Sigmund Freud, 18).
faction of the subject and the relationship with
the internal and external realities. FREUD, S. Conferências introdutórias sobre psica-
nálise [1916-1917]. In: _______ Conferências intro-
dutórias sobre psicanálise (1915-1917). Direção-geral
Keywords: Pleasure principle, Reality princi- da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago,
ple, Fairy tales, Satisfaction, Reality. 2006. (Edição standard brasileira das obras psicológi-
cas completas de Sigmund Freud, 15).

HALL, C.; LINDZEY, G. Teorias da personalidade.


Tradução de Maria Cristina Machado Kupfer. São
Paulo: EPU, 1984.

LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J.-B. Vocabulário de


psicanálise. Tradução de Pedro Tamen. 10. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1988.

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Princípio do prazer versus princípio da realidade em contos infantis

ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos: teo-


ria e clínica - uma abordagem didática. Porto Alegre:
Artmed, 1999.

Recebido em: 08/05/2015


Aprovado em: 11/05/2015

S OB R E A AU TOR A

Renata Franco Leite


Psicóloga graduada
pela Universidade Tiradentes (UNIT).
Membro candidato à formação em psicanálise
pelo Círculo Psicanalítico de Sergipe (CPS).

Endereço para correspondência


Rua Leovegildo Martins Fontes, 200/103
Bairro Farolândia
49032-450 - Aracaju - SE
E-mail: <renatafrancoleite@hotmail.com>

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