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BIBLIOLOGIA

Resumo: Estudo das Escrituras de Deus - Bíblia

Bibliologia: O estudo da Bíblia a Palavra de Deus.

1) Quais as diferentes formas da Palavra de Deus?

a) Forma de Pessoa: Jesus Cristo - Apoc 19:13; João 1:1,14.

b) Forma de comunicação verbal: Decretos de Deus - Gen 1:3 (todos os vs.


que tem a expressão "e disse Deus").

c) Forma de palavras humanas: Profetas - Jeremias 1:9.

d) Forma escrita: Bíblia - Ex 31:18; 32:16; 34:1,28; Dt 31:9-13; 24-26; Js


24:26; Is 30:8; Jr 30:2; João 14:26; 16:12-13; 1Cor.14:37; 2Pe3:2.

A Palavra de Deus escrita traz estas bençãos:

a) Preserva com precisão a Vontade de Deus.

b) Possibilidade de exame cuidadoso das Palavras usadas por DEUS para


comunicar Sua Vontade.

c) O que está Escrito pode alcançar muito mais pessoas em mais lugares.

Toda a Palavra de Deus nos conduz para a Palavra de Deus (Cristo), que é
o REDENTOR, o REMIDOR ÚNICO, que vem de Deus para salvar do
próprio DEUS - A Palavra de Deus nos salva dELE mesmo. Assim é para o
bem de Deus que o ser humano precisa examinar (degustar, saborear,
nutrir-se) a Palavra de Deus - Salmo 1:1-2; Josué 1:8; 2 Tm 3:16 ...

2) Como a Bíblia foi formada – O que é Palavra de Deus e o que não é.

É importante pensar sobre isso uma vez que a Palavra de Deus é vital para
tudo – Dt 32:47.

Não se pode aumentar nem diminuir nada da Palavra de Deus – No


primeiro conjunto de Escrituras (Pentateuco – 5 livros de Moisés ou Torá)
O SENHOR inicia com a mesma cláusula com que finaliza Suas Escrituras,
são perfeitas, completas, imutáveis, inerrantes – Dt 4:2 e Apoc 22:18-19.

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A este conjunto de Escrituras de Deus, recebe o nome de CANON (Padrão
de medir). Assim, para se conhecer a “boa, agradável e perfeita vontade de
Deus”(Rom 12:2), temos que examinar as Escrituras com todo o critério
inteligente com que O SENHOR utilizou para comunicar-se conosco.

A própria Bíblia testemunha sobre a formação do CANON de DEUS –


Exodo 31:18. Estas tábuas originais eram de pedra. (Ex 32:16; Dt 4:13;
10:4). Estas tábuas foram depositadas na arca da aliança (Dt 10:5). Que
eram as cláusulas, os termos do Pacto com o povo.

Estas Escrituras de Autoridade Absoluta, foram aumentando com o passar


da história de Israel.

(Dt 31:24-26; Jos 24:26; 1 Sm 10:25; 1 Cr 29:29; 2 Cr 24:34; 1 Rs 16:7; Jr


30:2). Todo o Canon do A.T. foi aumentando até Malaquias, por volta de
435 a.C. Após este período não há mais registro profético.

Os livros que aparecem nesta época da história que é chamada na teologia


de “período interbíblico” pelo silencia profético entre o A.T. e no N.T.,
assim toda literatura que surge nesta época é produzida pelos literários
deste período, sem qualquer ideal profético, mas apenas histórico, como no
caso de Macabeus e outros desta época que não fazem parte do CANON de
Deus e foram acrescentados pela igreja católica romana oficialmente pelo
Concílio de Trento em 1546, talvez como resposta ao movimento da
Reforma de Martin Luter que estava ocorrendo naquela época. Estes livros
são chamados apócrifos ou escritos paralelos, foram incluídos e apenas tem
função histórica, mas também contém expressões de heresias teológicas,
como Baruc 3:4 onde se autoriza orações pelos mortos. Os livros de Judite,
Tobias contém erros históricos, geográficos, cronológicos e autorizam a
falsidade a fraude e a salvação é obtida por obras. Eclesiástico e Sabedoria
de Salomão incluem uma moralidade conveniente. Sabedoria ensina uma
criação do mundo através de uma matéria pré-existente (11:17). Assim,
estes escritos não tem qualquer parte com as Escrituras de Deus.

No Novo Testamento, o CANON começa com os escritos dos apóstolos.


Jesus prometeu aos apóstolos esta capacidade para esta obra (João 14:26) e
Jesus acrescenta que aos apóstolos será dado ainda mais conteúdo a
respeito da Vontade de Deus que deveria ser Escritura também (João
16:13-14). Os apóstolos então recebem a mesma autoridade que os antigos
profetas (2 Pe 3:2) e mentir para um apóstolo era como mentir ao Espírito
Santo (Atos 5:2,3) e para Deus (Atos 5:4).

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Paulo afirma que seus escritos não são capacidade humana, mas recebeu
coisas que como ser humano jamais saberia (1 Cor 2:9), palavras que lhes
foram ensinadas pelo Espírito Santo (1Cor 2:13) e que Cristo fala nele (2
Cor 13:3).

O Senhor deu a outros não apóstolos autoridade para produzir Suas


Escrituras como Marcos, Lucas, Atos, Hebreus, Judas.

Hebreus 1:1-2 apresenta a questão do fechamento do CANON, com a


presença do Alvo das Escrituras: JESUS CRISTO, onde todo o testemunho
era para ELE, assim quando chegou, todo o CANON se encerrou e selado
por Apocalipse 22:18-19.

3) As quatro características das Escrituras

Observação: É importante perceber que a Palavra de Deus afirma sua


Inerrância – A Bíblia não contém erros – João 17:17; Numeros 23:19.
Então conclue-se estas 4 características:

a) Autoridade – A Bíblia afirma que é a Palavra de Deus – 2 Timóteo 3:15-


16; 2 Pedro 1:19-21.

b) Clareza – A Bíblia é muito clara no que se propõe a comunicar, mesmo


que encontremos pontos “difíceis de entender” como Pedro fala (2 Pe 3:15-
16), no geral, até uma criança pode receber a mensagem de Deus – Dt 6:6-7

c) Necessidade – A Bíblia traz a notificação do coração de Deus para o


coração do ser humano, para que este seja salvo – Romanos 10:13-17. Para
que o ser humano tenha maturidade – Dt 8:3, citado por Jesus em Mt 4:4.
Para que o ser humano conheça a Vontade de Deus – Jr 17:9; Rm 2:14-15;
1 Cor 8:10; Hb 5:14; 10:22.

d) Suficiência – A Bíblia é a Palavra de Deus e tudo que ELE quis


comunicar de Sua parte ao ser humano para que nossa necessidade última
fosse satisfeita ELE fez – João 20:31; 2Tm 3:15,16, Tg 1:18.

4) Algumas regras básicas para o estudo da Palavra de Deus:

a) Na maioria das vezes, observar as palavras em seu sentido usual e


comum. Na maioria das vezes as palavras escritas terão o significado
normal que tem. Não é normal que se utilize alguma palavra para se dar a
entender outra coisa totalmente diferente. A Palavra de Deus em geral foi

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dirigida ao povo comum, assim a linguagem é normalmente clara e
popular.

b) Tome as palavras em seu sentido que indica o conjunto da frase. O que


ocorre é que muitas palavras tem significados vários, assim é importante
que se procure o sentido de toda a frase para entender a palavra que se esta
estudando. Procurar ver qual o pensamento principal do escritor em todo o
contexto imediato.

c) Ver o contexto amplo, isto é, o texto que vem antes e o texto que vem
após, algumas vezes é necessário ler um contexto mais amplo para se saber
o sentido e o significado da palavra que se está estudando.

d) Observar o propósito geral de todo o livro que se está estudando. Não


haverá contradição dos escritos com o propósito do tema do livro. Isto vai
ajudar em alguns pontos que possam parecer obscuros na leitura do texto.

e) É importantíssimo procurar apoio na própria Bíblia, pesquisando os


textos afins, isto é, paralelos. Passagens que tenham relação umas com as
outras e que explicam por adição umas as outras. Uma não exclui a outra,
mas uma inclui a outra para se ter um entendimento mais amplo de alguma
verdade estudada.

Da Interpretação das Escrituras:

Estamos lidando com a Inteligência de Deus revelada de forma inteligente


para alcançar inteligências, logo necessitamos desta mesma base para
examinar qualquer documento e imprescindível quando se trata das
Escrituras de Deus.

A ciência que lida com esta área do conhecimento leva o nome de


Hermenêutica, que é a arte de interpretar textos e é parte da Teologia
Exegética que trata da reta inteligência e interpretação das Escrituras de
Deus.

Algumas disposições importantes no ser humano como condições


necessárias para o exame do Texto de Deus. Para este ponto podemos
utilizar alguns próprios textos das Escrituras:

Salmo 119:18 – Uma atitude de buscar o SENHOR para que no contato


com a Palavra dELE, não prevaleça a visão pré-concebida do leitor, mas
todo entendimento existente se rende ante o que diz a Palavra, assim a

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autoridade está no AUTOR das Escrituras e não no leitor. Uma oração de
súplica a Deus para que “desvende os olhos”, tirando assim toda a
particular interpretação que é incabível na exposição que se faz de si
mesmo perante a PALAVRA DE DEUS, e somente desta forma é que se
concluirá “para que eu contemple as maravilhas de tua lei”.

Salmo 119:55, 147 – Separar tempo para se estar exposto perante a Palavra
de Deus, que é estar exposto perante DEUS.

Isaías 53:1-3 – Fala do Messias de DEUS como alguém desprovido daquele


padrão de beleza com que o ser humano avalia os elementos e por isso
passaria despercebido por este tipo de verificação. Assim como Cristo é a
Palavra de Deus, como vimos acima, assim a Palavra de Deus, Escritura de
Deus, tem as mesmas características de Cristo “nenhuma beleza havia que
nos agradasse” (Is 53:2), desta mesma forma a Bíblia carrega um tipo de
distração e não atração, um tipo de ocultação e não de revelação no sentido
humano de ver, pelos padrões humanos, as Escrituras não vão atrair
qualquer pessoa para o propósito de Deus, talvez atraia para propósitos
humanistas, progressistas, políticos, positivistas, religiosos,
marcadológicos, psíquicos, etc... Assim, ao se expor diante da Palavra de
Deus, somente o olhar da fé, pode abrir o ser para receber os divinos
desígnios da Graça suficiente.

Salmo 119:18 – Fala das “maravilhas da Tua Lei” – O espírito do ser


humano para estar diante da Palavra de Deus e não apenas diante de um
livro chamado Bíblia, necessita um espírito quebrantado, em humilhação, e
abatido em seu orgulho e prepotência, uma reverência e adoração. Sem
estas virtudes, o que se terá no máximo é apenas uma espécie de teologia a
ser estudada.

1 Coríntios 2:14 – afirma que podemos tratar o que é de Deus de forma


puramente “carnal” (Psiquê – grego), isto é apenas como uma pessoa
racional trata de qualquer negócio. A docilidade, a gentileza, o
quebrantamento, uma vida no Espírito e vivida a partir de valores do Alto,
é a ligação pela via correta para que se estabeleçam os entendimentos nesta
dimensão do sagrado (Salmo 25:9).

João 3:19-20 – Outra virtude que deve acompanhar o que se expõe às


Escrituras no sincero desejo de ouvir DEUS, precisa ser amante da
VERDADE, amar a VERDADE. O ser humano tem em si mesmo a
capacidade para ouvir e perceber a coerência e o bom senso as intenções de
Deus em SUA Palavra, mesmo sem estar na condição espiritual de um
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salvo. Assim este tipo básico de discernimento que Paulo fala em Romanos
1:19-21. E este discernimento básico primordial e universal da raça
humana, tem sido deliberadamente usado por muitos para depreciar, para
rejeitar, para negar a exposição que Deus faz de si mesmo tanto nas coisas
criadas, quanto na SUA PALAVRA, por causa do amor que há no coração
destas pessoas, mas este amor está dirigido para seguir outros interesses
que não os de DEUS, mas apenas os seus próprios interesses. Logo, para
estar diante da Palavra de Deus, como Palavra de Deus, é imprescindível
que nosso amor esteja focado nELE, Jesus Cristo o SENHOR (1 Pe 2:1,2;
Efésios 1:17; Salmo 25:14).

Tiago 5:7 – O amado irmão do Senhor nos fala por uma parábola, sobre a
paciência, virtude necessária para o ser humano por motivos óbvios de
nossa humanidade. O tempo é para nós a benção onde a eternidade nos toca
e por onde o milagre da Presença do SENHOR nos alcança, onde operamos
em cooperação com o ETERNO. A paciência neste sentido e nesta
dimensão apenas possibilita a fecundação e a geração de elementos
sublimes se realizam com o sentido último para o qual fomos criados,
conforme a equação elaborada por Paulo em Romanos 11:36. Desta forma
estando diante das ESCRITURAS de DEUS, a paciência nos fará manter
acordados, isto é, em acordo permanente com o SENHOR, mesmo diante
de circunstâncias que aos olhos não representem para os observadores mais
superficiais, que algo em profundidade esteja ocorrendo, mas que de fato
está, e o tempo então há de revelar os desígnios e as intenções do coração
do ETERNO para nossos corações pela paciência o veremos e saberemos,
pela nossa limitação e pela forma como o SENHOR encontrou de falar
através dela nos mantendo a dignidade das virtudes da fé, esperança e amor
(1 Corintios 13:13), que validam a relação verdadeira.

Marcos 4:34 e Lucas 24:45 – Prudência é essencial para que na pesquisa


dos Textos de Deus se descubra seus significados conforme revelado em
SUA PALAVRA. Sempre perguntando a própria Palavra de Deus, como
fizeram os discípulos e dELE tiveram a resposta, assim ao ter alguma
dúvida quanto ao texto lido, faça-se a pergunta ao próprio TEXTO de
Deus, que é a interpretação de SI mesmo. A Bíblia interpreta a própria
Bíblia. Quanto mais claro um texto ele elucida outros mais obscuros e
assim sempre a partir do texto mais simples e claro vai lançar luz sobre
outros mais difíceis. Se não houver luz sobre algum ponto, então é porque o
SENHOR não revelou sobre este ponto e não se pode aventurar a fazer
doutrinas sobre pontos onde o próprio Deus não revelou claramente algum
tema. É portanto essencial perceber que nossas próprias limitações podem

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nos impulsionar a buscar algo que não está nas Escrituras e isso deve ser
cuidadosamente aferido, se não estamos nos desviando das Escrituras para
posturas teológicas extra-bíblicas para formular alguma doutrina
fundamental. Sempre pedindo em oração ao SENHOR por sabedoria
(Tiago 1:5), para não ultrapassarmos os limites que ELE mesmos traçou em
Sua Palavra e nem ficarmos aquém do que deveríamos ir.

Observações finais – Um kit básico:

Ter sempre um bom dicionário da língua pátria (Português em nosso caso).

Ter sempre um dicionário de antônimo, pois muito se esclarece sobre


alguma palavra ao estudar seu oposto.

Ter sempre um bom dicionário bíblico.

Ter sempre uma boa chave bíblica ou concordância bíblica.

Ter sempre algumas boas versões das Escrituras.

Existem algumas excelentes Bíblias de estudo, mas também tem algumas


bastante perigosas, mas é importante ter ao menos uma ou duas para apoio
no texto original.

E sempre que possível, ler estudiosos que tenham de fato se comprometido


com esta visão conservadora das Escrituras. Não um radicalismo
fundamentalista que gera fanatismos exarcebados com tendências
imprevisíveis, nem o liberalismo teológico que gera a degeneração do
entendimento pela diluição do texto pelo favorecimento das interpretações
pessoais.

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