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víspera
HECTOR BORRAT
Secretario de Redacción
CARLOS LOPEZ MATTEO
Secretario Gráfico
HORACIO AÑON
Administrador
CESAR F. BARAIBAR Montevideo, agosto de 1972 — A ño 6, número 28
Redacción y Administración:
C errito 475, M ontevideo, U ruguay. Situaciones
Teléfono 8 59 03. Dirección Cable-
gráfica: Víspera. La abstención del 70%
Las áreas y el gabinete
Redactores III UNCTAD, tercer fracaso
Raúl Abadie Aicardi (Montevideo),
César Aguiar (Montevideo), Rolan De chinos y chilenos
do Ames Cobián (Lima), Gonzalo Sinamos; sin amos
Arroyo (Santiago), Carlos Baráibar Falangistas y /o movim ientistas
(Montevideo), Horacio Bojorge (Mon Las reservas de EE.UU.
tevideo), Ernesto Cardenal (Solenti-
name, Nicaragua), Luis A. Carriqui- Echeverría en W ashington
ry (Montevideo), José Croatto (Bue La m ontaña parió un ratón
nos Aires), Enrique Dussel (Mendo Preparando el complejo
za), Bayardo José García Núñez (Ma La paz de Stroessner
nagua), Lucio Gera (Buenos Aires),
Gilberto Giménez (Asunción), Gusta La misión Godber
vo Gutiérrez Merino (Lima), Helan
Jaworsqui (Lima), Enrique Mareque
(Buenos Aires), Alberto Methol F e
Encuentros
rré (Montevideo), José Alfonso de Mario Kaplún: Los medios de in-comunicación popular
Moura Nunes (Belo Horizonte), Bryan
Palmer (Montevideo), Romeo Pérez
(Montevideo), Guillermo Rodríguez Perspectivas
Melgarejo (Buenos Aires), Alberto H enrique C. de Lim a Vaz: Ateísmo y mito 13
Silva (París), Paulina Spinoso (Bue Héctor B orrat: El encuentro de Santiago 21
nos Aires), Carlos Horacio Urán 25
(Medellín). César Aguiar: Ideología y burguesía
Las opiniones vertidas en los artícu
los son de exclusiva responsabilidad Lecturas
de los autores. 29
Las venas abiertas de América Latina
Se autoriza la reproducción del m a Teología protestante 30
terial publicado con mención de la
Operación bum erang 31
fuente y envío de dos números de la 31
publicación a la sede editorial de Comunidad de base y civilización técnica
VÍSPERA. La nueva teología protestante 31
Penetration culturelle et presse religieuse 32
La revista se reserva el derecho de
retener los originales que se le en
víen, así como decidir sobre su p u Informe: La ofensiva contra e! Papado 33
blicación. 34
Un ataque a varias puntas
Impreso en Talleres Gráficos “33" S.A. En plena em bestida 36
Piedras 522, Montevideo. 38
Depósito legal N<? 31.237 Rompiendo lanzas
Precio de Venta $ 200. Un salto hacia el abismo 50
A R G E N T IN A . — B u e n o s A ire s: R o d o lfo d e v e n ta USS 0.70, S u sc rip c ió n t e r r . T e rtu lia , B o r in q u e ñ a 20. S a n t a R ita , R ío
R a ffo , J o s é M á rm o l 1025, P . 2. A p. 4. USS 3 50 A é re a USS 6.00. P ie d r a , 00925. P r e c io d e v e n t a U $ S 1.00,
P re c io do v e n ta U $S 0.80, S u sc rip c ió n E C U A D O R . — Q u ito : F ra n c is c o R o n , C h ile S u s c rip c ió n t e r r . U $S 5.00, A é r e a U $ S 8.00.
to rr. U$S 4.00, A é re a U $S 6.00. C ó rd o b a: 451 P re c io do v e n ta U $S 0.70, S u s c rip - R E P . D O M IN IC A N A . — S a n to D o m in g o :
H é c to r B ru n o , 9 d e J u lio 508. P re c io de c ió ñ t e r r . U $S 3.50, A é re a U $S 6.50. G u a - L u is J . P im e n te l, C a lle 18 S u r N 9 18,
v e n ta U $S 0.80, S u sc rip c ió n t e r r . U$S 4.00, y a q u ll: J o r g e B o h o rq u e z , A p a r ta d o 5230. E n s a n c h e L u p e r ó n . P re c io d e v e n ta
A é re a 6.00. S a n ta F e : A lb e rto E s tru b ia , P re c io d e v e n ta U§S 0.70, S u s c rip c ió n U$S 0.70, S u s c r ip c ió n t e r r . U $ S 3.50, A é-
G ra l. P a z 5051. P re c io d e v e n ta U ?S 0.80, t e r r . U$S 3.50, A é re a U $S 6.50. r e a U §S 6.50.
S u sc rip c ió n t e r r . U $S 4.00, A é re a U $S 6.00. E L SA LV A D O R . — S an S a lv a d o r: P . E s- P A N A M A . — P a n a m á : P e d r o M o ra s a S.
B R A S IL . — S a n P a b lo : L iv r a r la D u a s C i- te b a n A llie t, A p a rta d o 1112. P re c io d e J ., A p a r ta d o 3500. P re c io d e v e n ta
d ad es, R ú a B ifn to s F r e ita s 158. P re c io do v e n ta U $S 0.80, S u sc rip c ió n t e r r . U §S 4.00, U $S 0.70, S u s c r ip c ió n t e r r U SS 3 50 A é-
v e n ta U$S 0.70, S u sc rip c ió n t e r r . U $S 3.50, A é re a U $S 6.50. r e a U §S 6.50.
A é re a 6.00. M E X IC O . — — M é x ico : L ib ro s d e H o y ', C A N A D A . — M o n iie a l: P i e r r e B e e m a n s
BOLIVLA. — L a P a z : L ib r e r ía S a n P a b lo , S e ra p io R e n d ó n 43. P re c io d e v e n t a 5145 C o te S a in t- L u c P r e c io d e v e n ta
C asilla 3152. P re c io d e v e n ta U ?S 0.70, U $S 0 80, S u s c rip c ió n t e r r . U $S 4.00, A é- U $S 1.50, S u s c r ip c ió n t e r r . U $S 6.50, A é
S u sc rip c ió n t e r r . 3.50, A é re a U $S 5.00. r e a U ?S 6.50. r e a U $ S 10.00.
C O L O M B IA . — B o g o tá : L ib r e r ía N u e v a , N.I CA R ^ G, yA o “ B ? y a r d o G a r - E U R O P A . — B ru x e U e s : H u g o N e ira , A v.
C a rr e r a 69, N9 12-85. P re c io d e v e n ta A9cmCa¿ le S : ° / , 10?7- . 2 * v ! n t a L e g r a n d 45. P r e c io d e v e n ta U $S 1.50,
U $S 0.70, S u sc rip c ió n t e r r . 3.50, A é re a U ?S 0.80, S u sc rip c ió n t e r r . U $S 4.00, A é r e a S u s c r ip c ió n te rr. USS 6.50, A é r e a
U$S 6.00. M e d e llín : C a rlo s H . U rá n , C a- U §S 6.50. USS 10.00.
r r r e r a 45 N9 42-58. P re c io d e v e n ta P A R A G U A Y . — A s u n c ió n : A . C. E s p e c ia - U R U G U A Y . — M o n te v id e o : C a n e lo n e s
U$S 0.70, S u sc rip c ió n t e r r . U$S 3.50, A é re a liz a d a , A p a r ta d o 394. P r e c io d e v e n t a 1436. P r e c io d e v e n ta ? 200.00, S u sc rip -
U§S 0.80, S u s c rip c ió n t e r r . U SS 4.00, A é- c ió n a n u a l S 1.250.00.
U$S 6.00. C alí: J u l i á n A rb o le d a , c a llle 2 r e a U ?S 6.00.
S u r N 9 1243. P re c io d e v e n ta U ?S 0.70, P E R U . — L im a : J u a n M o n d e t, C a silla L o s p re c io s se ñ a la d o s “su s c rip c io n e s te -
S u sc rip c ió n t e r r . U $S 3.50, A é r e a U $S 6.00. 5132. P re e io d e v e n ta U §S 0.80, S u s c r ip - r r e s t r e s ” c o r re s p o n d e n a e n v ío s d esd e e l
C H IL E . — S a n tia g o : P a tr ic io L e ó n G ál- ció n t e r r . U §S 4.00, A é r e a $ 6.50. d is tr ib u id o r m á s p ró x im o o d e s d e M on-
vez, E z e q u ie l F e r n á n d e z 2180 B . P re c io P U E R T O R IC O . — S a n J u a n : L ib r e r í a L a te v id e o p o r la m ism a v ía.
BOGOTA abstención diciendo que
eran elecciones de “M ita
En ios sectores
ca”, sin nin g u n a im por populares
tancia para nadie. No es C laro que es difícil
cierto que siem pre las c u a n tific a r ex actam en te
La a b s t e n c ió n elecciones de M itaca sean
inferiores a las p re sid e n
todas las m otivaciones
q ue se o cu ltan en la ab s
ciales: en las elecciones tención, p ero sí re su lta
p ara la C ám ara en 1947 y u n ta n to in g en u o creer
1949 el po rcen taje de p a r que se p u ed e co n siderar
ticipación llegó resp ecti como u n voto de confian
v am ente al 64% y 73%, za al sistem a b ip artid ista.
cuando en las p resid en Lo q ue sí se p u ed e d e
U n tono color de rosa electoral es reflejo de una ciales de 1946 hab ía sido m o stra r en b ase a los po
adorna la m ayoría de los crisis estructural profun del 61%. Esto se debió cos sondeos y encuestas
com entarios sobre los re da de n uestra nación: si probablem ente a que en realizados, es q ue la g ran
sultados de las elecciones la m ayoría del país no ese m om ento intensificóse m ayoría de la abstención
celebradas el 16 de abril. tiene participación en la la lucha e n tre partidos. se localiza en los sectores
Se h abla de “la d esapa vida nacional, tampoco Es cierto que h a b itu a l populares. A lgunos creen
rición del m ito de la p a rtic ip a rá lógicam ente m ente la votación des que el ascenso so rp re n
A napo”, de la “consoli en la vida política, que ciende en este tipo de d en te de la A napo en las
dación definitiva del bi- es u n sim ple reflejo de elecciones; esto puede de p asadas elecciones se d e
partidism o” en la n a aquélla. Si el 25% de la berse a que n i los m is bió al hecho de q ue logró
ción: las elecciones son la población no tiene em mos políticos n i los elec m o vilizar u n p o rcen taje
“condena de toda av en pleo, así sea m al rem u tores le conceden m ayor del sector h a b itu a lm e n tc
tu ra hacia la ex trem a n erad o ; si el 37% es an al im portancia. P ero esto ú l abstencionista, q u e re g re
izquierda” y u n “v eto ” fa b e ta ; si el 72% tiene tim o no ocurrió en estas só a su a p a tía en las p re
contra las refo rm as a b un ingreso in fe rio r a elecciones, a las que se sentes elecciones.
surdas y antieconóm icas. $ 1.000 m ensuales; si la quiso d ar casi un carác E n todo caso, los p ro
m ayoría de la población te r de plebiscito con la blem as p resen tes d el país
Reflejo no tiene acceso a la ed u altern a tiv a “D em ocracia” no se deben a la p re p o n
de una crisis cación superior; si p a rti
cipa sólo en grado ín fi
o A napo”. S altaro n a la
liza política los gran d es
d eran cia de la A napo en
los pasados C oncejos ^ y
En realidad, con base m o de la p ropiedad de de n uestro estab lecim ien A sam bleas sino al rev és:
en las elecciones pasadas la tie rra , ¿cómo va a h a to nacional; encabezaron la p rep o n d eran cia d e la
no se puede h acer n in b er u n a participación las listas lib erales p a ra A napo es u n síntom a, ta l
gún pronóstico definitivo: electoral sup erio r al 30 %? el Concejo de Bogotá, L ó vez pasajero, de q ue algo
el 70% de población que pez M ichelsen y Ju lio Cé de v ita l im p o rtan cia está
se m arginó de las u rnas
puede h acer v a ria r sus
"Democracia sar T u rb ay , p relu diando,
6egún algunos, lo que se
podrido en C olom bia. U na
te ra p é u tic a ad ecu ad a no
tancialm ente cu alq u ier o ANAPO rá el en fren tam ien to de consiste en co m b atir los
resultado electoral: como A lgunos h a n querido las can d id atu ras p resi síntom as de la e n fe rm e
sucedió en 1970 con la ex p licar la volum inosa denciales. dad que p u eden cam b iar,
crecida votación anapis-
ta, que se logró al cap tar
la A napo m o m en tán ea
m en te u n b uen p orcen LAS ÁREAS Y EL GABINETE
ta je de los h ab itu alm en te L a sustitu ció n de seis de los q u in reform ista, u n cam ino pusilánim e, e l
abstencionistas. Así que ce m iem bros del gabinete chileno, el cam ino del retroceso, el cam ino q u e
c u alq u ie r análisis que no 18 de junio, im plica la re e stru c tu ra envuelve aliarse con el PD C y e n
ten g a en cu e n ta este fac ción m ás p ro fu n d a de los cuadros g u co n trar apoyo i n s ti tu c i o n a l del P a r
to r carece de base. b ern ativ o s desde que A llende asum ió lam en to .” , , ,
C ausa asom bro el poco la presidencia. Se orien taría ella, se P a ra Tom ic, u n acuerdo del PD C
in te ré s q ue se m uestra, g ú n los observadores, hacia la b ú s con la U P po d ría serv ir p ara co n ti
e n tre la m ay o ría de los q ueda de u n ritm o “m ás seren o ” p a n u a r cu m pliendo” el program a, o en
políticos, p o r an a liz a r se ra tra n s ita r por la vía al socialism o otros casos “p a ra em pezar a cu m p lir
ria m e n te el p ro b lem a de y de m ejores relaciones con la oposi lo ” v tam b ién “p a ra hacer bien lo que
la abstención: sólo el P r e ción dem ócrata-cristiana. A estos ú l se está haciendo m al”. De m an ten erse
sid en te P a s tra n a y el e x tim os efectos re su ltaría decisivo el es el antagonism o, preguntó, q u ién g a
p resid e n te C arlos L leras tablecim iento, de un a vez p o r todas, n a ría en esta em presa de recíproca d e
R estrep o — cada uno d es del “á re a social” que asegure el con m olición?” Su propia respuesta: “Los
de su p e c u lia r p u n to de tro l de la econom ía por el estado. golpistas confesos o disfrazados de
v i s t a— se m o straro n am bos extrem os de la política c h ile n a ”
preocu p ad o s p o r el fe n ó p uLlaasr yd iferenla D
cias en tre la U nidad P o
em ocracia C ristian a r a
L a reestru ctu ració n del g ab in ete
m eno. au m en ta la representación del P e
d ican fu n d a m e n ta lm e n te en la lim ita (tenía 3 carteras, ahora son 4) y del
D e n tro de A m érica L a ción de las á reas de la econom ía, la
tin a, C olom bia su ele o cu definición de la p eq u eñ a y m ediana P S (que de 4 pasa a 5). Y e n c u e n tra
p a r generalmente puesto s em p resa y del p a p el de los tra b a ja su cam bio m ás espectacular en el reem
in term e d io s en las e s ta dores. L a U P p o stula la estatización; plazo del m in istro de Econom ía P e d ro
dísticas de c u a lq u ie r fa c V uskovic p o r Carlos M atus (PS), h a s
to r q u e se to m e : en cam el PD C, la ad m in istración p o r los tra
b ajadores, q u e tam bién d istrib u irían ta entonces p residente de la e s ta tiz a
bio, re g is tra u n a p a rtic i da C om pañía de Acero del P acífico.
pació n ele c to ra l de las las utilid ad es. Se calcula que de las
91 em p resas que la U P se propone es L ejos de h a b e r sido elim inado de los
m ás b ajas del co n tin en te. cuadros del gobierno, V uskovic in c re
M u y p o r d eb ajo de p a í ta tiz a r la DC aceptaría en principio
so lam en te 40. P a ra las restantes, la DC m e n ta rá sus poderes al asu m ir la je f a
ses com o A rg en tin a, V e tu ra de u n C om ité E jecu tiv o E co n ó
n ezu ela, U ru g u ay , Chile y p ro p o n d ría u na distribución en las
mico, cu y a creación anunció A lle n d e
Bolivi a. H a sta p aíses que o tra s dos zonas del “área social”: las ju n to con las n u ev as desig n acio n es
no tienen voto universa] em p resas m ix tas y las ad m in istrad as m inisteriales: d ep e n d e rá n del C om ité,
sino cualificado nos supe p o r tra b a ja d o re s con supervisión es el P re su p u e sto N acional, el B anco C en
ran en p a rtic ip a c ió n elec tatal. tra l, la O ficina d e P lan ificació n , el
to ra l: casos d e P a n a m á , S eg ú n Miguel H enríquez, secretario
Perú, Ecuador y Brasil, j g e n e ra l del M IR, este es “un cam ino C om ercio E x te rio r y d iv erso s serv icio s
La no p a rtic ip a c ió n i especializados.
III UNCTAD, TERCER FRACASO
La III UNCTAD term inó en un los europeos. L a U.R.S.S. se abs m ás allá de la in flam ad a o ra to
: tercer fracaso de este foro in ter- tuvo, y tras ella el bloque so ria que exhibieron sus delegados.
| nacional, el 21 de mayo. cialista. P ero todo este bloqueo qu e sobre
Casi nada obtuvieron los 77 con el T ercer M undo arm aro n los
El resultado m ás im portante es otros no puede d isim u lar las
i lu adopción del principio de ay u - respecto al m ejor acceso de las
m aterias prim as a los m ercados q u erellas in tern as que lo a q u e
! da privilegiada en favor de los ja n a él mismo. E llas saliero n a
veinticinco países m ás pobres. industrializados m ediante la eli
m inación de trabas arancelarias la luz, lastim osam ente. A frica,
Los países ricos se com prom etie Asia y A m érica L atin a chocaron
ron a asociar al T ercer M undo a y no arancelai'ias. Y sobre la p a r
ticipación del T ercer M undo en en tre sí. A la vez, fu ero n in cap a
las próxim as negociaciones m o ces de concentrarse en unos pocos
netarias y comerciales. A ceptaron las grandes negociaciones in te r puntos prioritarios, perd ien d o las
una resolución que “in sta ” a u n a nacionales de 1973 en el A cuerdo
G eneral sobre A ranceles y Co pocas fuerzas que le q u ed ab an en
m ayor transferencia de tecnolo la defensa de un a lista dem asiado
gía y al estudio de u na declara m ercio (GATT), quedó m uy en ab u n d an te de proyectos. Y e v i
ción de derechos y obligaciones claro que la voz can tan te la te n denciaron u n vacío de liderazgo:
económicas de los estados, que d rán EE. UU., Jap ó n y el M erca ningún Nasser, n in g ú n N ehru,
fuera propuesta por el presidente do Com ún Europeo.
m exicano. ningún Ché.
Los intereses electoreros de U n tei'cer fx'acaso es p eo r que
El grupo de los 77 (que son 96, N ixon increm entaron el aislacio dos prim eros: ensancha y ah onda
del T ercer Mundo) pedía que una nism o sin m áscaras que EE. UU. la zanja en tre los estados ricos y
parte de los derechos especiales despliega en estos eventos. Los los estados pobres. Costosísim o y
de giro (DEG) o “papel oro” que estados ricos de E uropa siguieron lax'go de 39 días, el foro in te rn a
em ite el Fondo M onetario In te r este m al ejem plo. Tam poco hubo cional sólo h a sei~vido pax-a com
nacional se dedicara al desarrollo apoyos al T ercer M undo del bloque p ro b ar (¿acaso hacía falta?) la
de las naciones pobres. EE. UU. socialista. Ni, incluso, de la de iixcom patibilidad de intexreses e n
esquivó el compromiso ju n to con b u tan te R epública P o p u lar China, tre los unos y los otx'os.
sino en atacar el m al de
raíz, si se quiere que sa
ANAPO: ascenso puede im punem ente des
conocer una elección p re
descubrir el c a rá c te r seu-
do revolucionario de la
ne nuestro enferm o. y retroceso sidencial, p a ra aceptar platafox*ma an ap ista.
No conviene descartar luego u na jugosa pensión O tros d irán que se t r a
a la Anapo, de buenas a de ex-px-esidente de p a r ta de u na absten ció n tá c
Muchas incógnitas prim eras: m edio m illón te del gobierno “fra u d u tica: a la A napo no le
¿Quién va a responder de votos es un buen ca lento”. F inalm ente, h ay convenía g an ar en estas
a las expectativas de los pital p ara iniciarse como quienes creen que las elecciones. S u triu n fo h a
abstencionistas? ¿Quién pax'tido iixdependiente. Si m asas h an term inado por bría llevado al golpe m i
va a m otivar esos secto se tienexx exx cuenta sólo lita r o a la unión de to
r-es para hacerlos pax'ti- las elecciones de “M ita dos los grupos políticos
cipar en la vida nacio ca”, se ve que la Anapo en contx-a suya. H ay u n
nal? ¿Cuál va a ser el es el único p artid o que hecho evidente: la A napo
vocex'o de los inconfor- asciende eix ios x-esulta- rebajó la in ten sid ad de
mistas? dos electorales: alcanza su cam paña en los b a rrio s
Es m uy difícil h acer 309.000 votos en 1964, populares con relació n a
predicciones en política; 400.000 en 1968 y 460.000 anteriores elecciones. E s
siem pre hay m uchos im en 1972. to es claro en los b a rrio s
C hina otorgó a Chile populares de Bogotá, so -
ponderables que escapan Pero si se com paran uxx préstam o sin interés
a todo análisis, que p u e estos datos con las elec bx’e todo en el sur, que
por 65 m illones de dó trad icio n alm en te es “L a
den h acer v a ria r las con- ciones presidenciales p a lar-es p ara colaborar en
clusioixes. P ero por aho sadas, se descubre un M eca” anapista.
el desaiTollo de su in
ra es claro que no se ve retroceso de m ás de du stria liviana, anunció P ero ta m b ié n es claro
ninguna salida política 800.000 votos, perdidos en Pekín, el 9 de junio, que la A napo p re se n ta
que m odifique necesaria de la noche a la m añana. el m inistro de P lanifica problem as in te rn o s m u y
m ente la situación p re Los analistas del fenóm e ción chileno, Gonzalo serios, q ue p u e d e n lle v a r
sente. no atrib u y en este descen M artner García. la a la rá p id a descom po
El problem a fu n d a so a causas m uy diversas: U n grupo de técnicos sición. Incluso h a y a n a -
m ental es qué va a pasar unos d irán que esto de chinos irá a Chile para p istas q u e p ie n sa n q u e e l
con la población m arg i m uestra la popularidad ay u d ar en la construc proceso de descom posi
nada del proceso electo de Pastx-ana y la im popu ción de p lan tas in d u s ción y a se h a iniciado y
ral: ¿irán a la A napo p a larid ad de L leras R estre triales; técnicos chilenos se a p re su ra n a ab a n d o
ra x-epetir “el susto” de po (pero en este caso, el efectuarán breves visitas n a r el b arco q u e hace
las elecciones de 1970? “progresism o” liberal de a la R epública P opular. agua. P e ro p u ed e tra ta rs e
¿O su actual m arginación bería h a b e r salido peor El px'éstamo sex'á reem de p ro b lem as pasaderos y
de la A napo es ya defi librado y el conservatis- bolsado en el curso de su p erab les, q ue incluso
nitiva pox-que h an des mo h u b iera m ejorado). los px-óximos 20 años, y p u e d e n fa v o re c e r la co
cubierto que no es la so Otx*os creen que las elec su pago se e fectu ará en h esió n d el grupo a largo
lución a sus px’oblemas? ciones demuestx-an que en m ercaderías. plazo.
En ese caso, ¿reforzarán Colombia no puede pros Al m ism o tiem po, C hi L a A napo aparece co
el sistem a b ip artid ista p e ra r un te rc e r partido: n a ad q u iere 65.000 to n e m o u n grupo m uy h e te
tx-adicional o apoyarán a el erro r de la A napo fue ladas de cobre al precio rogéneo, tan to en sus
los incipientes grupos de q u erer ser p artid o in d e co rrien te en el m ercado gente como en sus ideas.
izquierda? ¿En este ú lti pendiente. m undial. Con lo cu al se L a base p o p u lar del m o
mo caso, ta l apoyo sería P a ra otros, el descenso convierte, d e trá s del J a vim iento fue ^ conserva
causado p o r sus fru s tra se debe a la decepción pón y de la R epública dora en sus orígenes. P e
ciones anteriores, o sería de las m asas, p o rque los F e d e ra l A lem ana, en el ro en sus directivas y ¡
una tom a clax'a de con directivos de la A napo no te rc e r cliente del cobre m andos m edios h ay gen
ciencia de la lucha de supieron h acer v aler su tes con ideas m ás claras
chilexxo. sobre el cam bio social.
clases? triu n fo en 1970: no se
lidad ninguno de los dos p la n ta r “el control d e
partidos trad icionales h a m o g ráfico ”.
logrado a u m e n ta r sus Es ev id en te que este
efectivos al m ism o ritm o grupo, p o r la m entalidad
El gobierno p e ru a n o decretó la liquidación de de aum ento de la p o b la y las perso n as que lo
la Sociedad N acional A g raria (SNA) y la Asocia ción. Es otro síntom a re p re se n ta n , no tiene
ción de G an ad ero s del P e rú (AGP) después de que debería p reo cu p ar m ucho que decir al g ru
disolverlas y c re a r n u ev as organizaciones agrarias un poco m ás a los jefes po ab sten cio n ista, al m e
“p a ra d a r u n a a u té n tic a rep resen tativ id ad a los de los partidos colom nos en ideas de cam bio.
tra b a ja d o re s”. bianos. P e ro tie n e en sus m anos
F u n cio n ario s del Sistem a N acional de Apoyo la m a q u in a ria p artid ista
a la M ovilización Social (SINAMOS) iniciaron el que le p e rm ite lle g a r m ás
proceso de liquidación. L as sedes de am bas ins
Ueras C. eficazm ente a los secto
titucio n es fu ero n in terv en id as por fuerzas de la El sector “tu rb a y ista ”, res p o p u lares a trav és de
policía. SIN A M O S explicó q ue la SNA y la AGP apoyado por el ex-presi- los “caciques de b a rrio ”.
“p re te n d ía n re p re se n ta r a la ag ricu ltu ra y gana dente A lberto L leras Ca-
dería nacional. P e ro los hechos d em uestran otra m argo, rep resen ta a l sec
cosa. E ra n organizaciones típicam en te p atrcnalcs to r lib eral tradicional: Lleras R.
que sólo co n tab an en tre sus afiliados a 33.679 su alianza con los g ra n E l secto r “llero -lo p ista” ¡
personas, es decir m enos del dos por ciento dé des em presarios fue m a aparece, teó ricam en te al ¡
la población ocupada en el sector agropecuario. nifiesta en estos comi menos, m ás ab ierto a las t
No po d ían arro g arse la representación de todos los cios. Es un poco m ás re reform as, sobre todo re s
agricultores, sobre todo en u n país donde se ha ticente al desarrollo, la pecto a la red istribución
realizado u n a ra d ic a l transfo rm ació n de la estru c capitalización y el aho de la riqueza. E l lib e ra
tu ra de ten en cia y p ro p ied ad de la tie rra bajo el rro, acom pañado de la lismo debe in d ependizar- i
principio de q u e la tie rra es de quien la trab aja. incorporación de los m a r se de los gran d es in te - !
Jam á s u n cam pesino, u n au tén tico tra b a ja d o r del ginados y la extensión reses p a ra poder recoger i
cam po, llegó a la d irectiv a de la SN A ”, cuyos de la seguridad social. las aspiraciones de la ¡
princip ales ingresos p ro v en ían de la C ám ara Algo El ex-presidente L leras clase p o p u lar h acia el ¡
d o n e ra del P erú . Camargo, en quien algu cam bio social: es este un j
Los d irig en tes de las nuevas organizaciones nos h an querido v er “la principio en el que in- ¡
a g ra ria s serán elegidos p o r el voto de todos los tra em inencia gris” del tu r- sisten L leras R estrepo y
b ajad o res del cam po. Todos, incluso los an alfab e bayism o aunque él se si López.
tos. L a política p a rtid a ria o de lucro fue prohibida. tú a por encim a de la d i V ivim os en u n a socie- j
L as organizaciones se rá n con stitu id as a nivel dis visión, presentó o sus dad en proceso acelerado j
trita l, p rovincial, de fed eraciones d ep artam entales “electores” un liberalis en cam bio: esto exige u n |
y u n a confederación nacio n al a g ra ria como entidad mo un tan to trasnocha Estado m arcad am en te in- ¡
m áxim a. do: h asta con ribetes de tervencionista que coor
anticlericalism o, algo p a dine la labor de la e m p re
sado de m oda en tre los sa priv ad a “pensando
S u organización es m ás m a r que no existe ánimo actuales jefes liberales. siem pre en las clases m e
débil de lo q u e ap arece de unió n en el sector A taca a la Iglesia de nos favorecidas”. No b a s
a p rim e ra v ista: es p u ra progresista. A sí que por avanzada, porque sólo ta com batir verb alm en te
m en te electo rera y ca u - ah o ra q u ed an cancelados a h o r a descubre q u e a la A napo: hace falta
dillista. H ay in tereses los esfuerzos de “unión”, hay pobres, precisam en m ejo rar las condiciones
p erso n ales y b u ro c rá ti que no in te re sa n re a l te “cuando están desapa de vida p ara q u itarle su
cos en p u g n a: no h a y m en te a n inguno de los reciendo” ; y a la Iglesia base popular. E n concre
cohesión in te rn a n in g u sectores. jerárq u ica como reaccio to, L leras R estrepo de
na. Lo único que u n e a E n conjunto, la v o ta naria, ya que no perm ite fiende la necesidad de
los d iversos g ru p o s son ción c o n tin ú a estaciona al Estado colom biano increm en tar la R eform a
las p erso n as de R ojas y ria con respecto a las p a “rom per los vínculos A g raria como p rerreq u i- ¡
de su h ija M aría E ugenia. sadas elecciones: en re a m atrim o n iales” ni im | sito p a ra el desarrollo.
Partido liberal:
dividido
Los dos gru p o s en que
¿LosFALANGISTAS Y /0 MOVIMENTISTAS?
arre sto s tem porarios de V íctor ra resolver por un golpe las c o n tra
se d ivide el P a rtid o P az E stenssoro y G onzalo Rom ero, al dicciones actuales en tre falangistas y j
L ib eral m an ifiestan su a fe c ta r e n u n caso a la cabeza indis m ovim entistas; y que en la capital !
“sincera v o lu n ta d de cu tid a del M NR y en el otro al ex rusa se h ab ría entrevistado con el ■
u n ió n ”. Son dem asiado su b jefe de la F alan g e Socialista, se líd er m inero Ju a n Lechín, cuya ú lti
parejo s en su fu e rz a elec ría n u n índice de las no resu eltas m a referencia cierta es que huyó de ¡
to ra l como p a ra q u e uno contradicciones de la ap o y a tu ra polí B olivia escondido en un ataúd. Mi- ¡
se som eta v o lu n ta ria m e n tica de B anzer, q u e reu n ió de m uy ran d a viajó a la U.R.S.S. como p re
te al o tro: a n tes de in te re p re c a ria m a n e ra a quienes an tañ o sidente de la Corporación M inera de
sarse en c o n c re ta r las p o ap a re c ía n como enem igos irreco n ci Bolivia, COMIBOL, y obtuvo un acu er
sibilid ad es de unión, a m liables, los m o v im entistas y los fa la n do de com pra de una fábrica de v o la
bos tr a ta r á n de g an arse gistas. tilización de estaño p a ra in sta la r en
el apoyo de los p e q u e O tro índice su rg iría de dos pedidos Potosí, con capacidad p ara 300 to n e
ños g ru p o s in d e p e n d ie n de ay u d a form ulados con u na dife ladas de m inerales p o r día, que e n
tes, q u e ju e g a n así el p a ren cia de apenas 24 horas a una y otra tra rá en servicio en junio de 1974, y
p e l d e á rb itro . de las dos su perpotencias, el prim ero la com pra de m áquinas y m aterial
L as p ro p u e sta s hech as (colaboración técnica) a la U.R.S.S., p ara uso m inero, por v alo r de ocho
l h a s ta a h o ra p a ra con —p o r p resió n del sector m ás in te re m illones de dólares.
c r e ta r la u n ió n h a b ía n sado en ro m p e r la fé rre a dependencia En cuanto al p réstam o n o rte a m e ri
sido re c h a z a d as de a n te q u e a ta al p aís a la m etrópoli n o rte a cano, alcanza los v ein te m illones de
m a n o p o r el secto r “p ro m erican a—, el segundo (crédito) a los dólares y fin an ciará u n nuevo p ro g ra
g re s is ta ” : e ra p u es de E stados Unidos. m a de em ergencia que, según el m in is
e s p e ra r el rech azo e x Los acuerdos con la U.R.S.S. ten tro de Finanzas, consistirá en “la re a c
p líc ito d e L le ra s R es drían por gestor a Rogelio Miranda, tivación de créditos ex tern o s p a ra liz a
tre p o . quien los firmó en Moscú. Dicen que dos por la falta de ap o rtes n acio n ales”.
E sto d a p ie a los jefes Miranda sería el hombre indicado pa
4 tu rb a y is ta s p a ra procla-
En teoría, el sector
progresista p resen ta una
m ayor oportunidad de
i a tra e r a las m asas abs-
LAS RESERVAS M EE. UU.
i tencionistas, lo m ismo O rganizada p o r la OEA, la Confe los países com pradores de tecnología
j que a los sectores progre rencia sobi'e A plicación de la Ciencia u tilizarla librem ente:
sistas del conservatism o. y la Tecnología de A m érica L atin a a) restricciones vinculadas a la ex
Pero debe su p erar la ma- —CACTAL—, que culm inó el 19 de portación de los bienes fabricados bajo
i la organización popular m ayo en B rasilia, puso o tra vez de licencia.
que caracterizó a varios m anifiesto las divergencias en tre E s b) com pra de m aterias prim as.
■ de sus dirigentes en el tados Unidos y los (antaño ta n dóci c) exigencia de en tre g a r a las e m p re
debate de 1970: en este les) rep resen tan tes latinoam ericanos. sas exportadoras de tecnología las in
aspecto, está en inferio Una de las recom endaciones básicas novaciones y m ejoras obtenidas p o r el
ridad de condiciones p ara estos últim os consistía en el m e com prador.
frente al turbayism o. joram iento de la capacidad negocia d) prohibición p ara fa b ric a r p ro d u c
¡ Tampoco sería difícil dora de las em presas latinoam ericanas tos sim ilares.
que tra ta ra de captarse a fren te a los países exportadores de Tam bién hubo “re se rv a ” de E stados
algunos grupos de iz tecnología. Con la “reserv a” de E sta Unidos cuando la C onferencia acon
quierda que propugnan dos Unidos, se proclam ó la urgencia sejó que las em presas e x tra n je ra s
una dem ocracia burg u e de tom ar m edidas para la elim ina dediquen presupuestos a la realización
sa como paso previo a la ción de los obstáculos que im piden a de investigaciones en A m érica L atin a.
revolución socialista: es-
j tos grupos insisten tam -
¡ bién en radicalizar la g u ir “el m odelo b rasile dría ju g a r algún papel a P o r ahora, los únicos
; Reform a A graria, con- ño”. P id en u na n ueva la larga, si consiguiera grupos que a p arecen con
i iiscando tierras para oportunidad p a ra la li ag ru p ar los grupos y su b alguna posibilidad de
1 rom per la estru ctu ra feu- b re em presa: no puede grupos de n u estra iz conseguir efectivos n u e
■ dal que im posibilita la h ab er progreso social sin quierda en u n “F re n te vos son la A napo y el
i nueva democracia. P a ra previo desarrollo. A m plio”. sector “pro g resista” (L le
j esto, el progresism o ten- P ero no todos los con La m ás segura p ers ras R estrepo y L ópez Mi-
¡ dría que su p erar la “m a- servadores aceptan los pectiva está en que los chelsen) del liberalism o:
j la im agen” que tiene el planteam ientos ta n ra d i próxim os años presen ta pero el av an ce de estos
¡ Dr. L leras R estrepo con cales de su actu al caudi rán una vida política tan grupos quizás obligue a
: esos grupos, estudianti- llo, A lvaro Gómez H u r m ala como la que hem os los sectores “tu rb a y is ta ”
¡ les en su m ayoría. tado. El sector “v alde- venido llevando. y conservador a u n irse
I rra m ista ” antioqueño se H ay tres varian tes que electoralm ente, lo que
m uestra opuesto a esos pueden establecer m odi llevaría a u n eq u ilib rio
Conservatismo: planteam ientos. E n el ficaciones que en n ingu de la m uy m en g u ad a b a
una unión “C entro de Estudios Co
lom bianos” se produjo
n a form a serían sustan
ciales: la conducta de la
lanza electoral.
De p arte de los grupos
! no tan sólidas u na reacción d entro de un Anapo, la unión o divi de izquierda o de a v a n
El conservatism o es el grupo de jóvenes conser sión de los liberales, la zada, la ten d en cia h acia
: grupo m ás perjudicado vadores contra Gómez búsqueda de coaliciones la participación electo
por la Anapo, que lo H urtado. E l contenido por p arte del conserva ra l se h ará cada d ía m ás
despojó de m uchos de reaccionario de las tesis tismo. débil.
sus efectivos populares. de Gómez H urtad o no es
¡ Su núm ero de votantes —según los jóvenes— ME X I C O -
no le p erm itiría asp irar com patible con el con
al poder sino en coalición servatism o, que ha in
con otro grupo, p resu corporado en sus tesis las
Ed leveirría en
m iblem ente el “tu rb a - encíclicas sociales de los
y ista”’ con el q ue tiene Papas.
algunas afinidades.
A lgunos creen en la
posibilidad de u n a alian
Los grupos menores
za con Anapo, cuya base Tres variantes
popular era orig in aria
m ente conservadora: p e
ro parece difícil, p o r el
A parecen con pocas
perspectivas: el “belisa-
W iashiington
proceso de consolidación rism o” prácticam ente d e
que debe em p ren d er saparece del m apa polí “México es pied ra a n inclina B rasil se in c lin a
Anapo. T al vez sería po tico. Su jefe dem ostró po g u lar de la política ex rá L atin o am érica”.
sible en el caso de que ca h abilidad política en terior norteam erican a”,
A napo no lograra su p e el p resen te debate, del proclam ó R ichard N ixon
r a r sus dificultades in que salió “con quem adu ante el licenciado E che Los patíos y
ternas y siguiera dism i
nuyendo en sus efectivos.
ras de tercer grado”. P o
dría ta l vez ag lu tin ar al
verría, en W ashington,
el 15 de junio. E l p resi
las sospechas
O tra a lte rn a tiv a p a ra el gunos grupos, como D e dente m exicano es “jefe Com o L anusse, E che
conservatism o sería “ju m ocracia C ristiana y si de estado de u n a g ran v e rría h a b u scado en
g ar” a la división liberal: m ilares. nación y gobern an te u n a din ám ica política
acen tu ar las divisiones El P a rtid o Com unista m u n d ial de p rim e ra fila” . in te rn a c io n a l u n a de sus
entre los sectores lib e tradicional (moscovita) El p a r de frases sona m ay o res m arcas de pres
rales y lan zar can d id a aparece b astan te estan ban a desagravio. Como tigio. E l reconocim iento
to propio a últim a hora, cado: alcanzó el 0.5% de otros grandes de la A m é de la R epública P o p u lar
o sea, re p e tir el triunfo la votación. S egún alg u rica n u estra, M éxico se C hina, el v iaje en gran
de O spina sobre G aitán nos, ya ha agotado sus había visto poco m enos potencia económ ica al
y G abriel T urbay. posibilidades. E l MOIR que agredido p o r la in Jap ó n , los encuentros
La m ayoría del con (Línea P ekín) con su v e stid u ra de g ra n p o te n con Velasco A lvarado en
servatism o se opone ce “n ueva dem ocracia” a l cia que N ixon dio al B ra L im a y con A llende
rrad am en te a la R efor canza el 0.2% de la vo sil en la p ersona de su en Santiago, su excelen
m a A graria. Insiste en tación. A corto plazo, p resid en te al decirle en te discurso en la III
proponer al país el “g ran poco tiene que h acer en fáticam ente, el año p a UNCTAD (que reseña
esfuerzo del desarrollo” : el panoram a político n a sado, ta m b ié n en W as m os en la últim a V ÍS
algunos ya h ab lan de se cional. Sin em bargo, po hington: “H acia donde se PERA ) fueron jalonando
u n a m ovilidad in u sitad a, b res braceros que cru m exicana de un cam ino p ropio B rasil. A l fin y al
u n a sólida im aginación zan el Río G rande en propio, chanceó el p re cabo, B rasil y M éxico
política. N adie com o él, busca de trabajo, sacán sidente en u n a ru e d a de o cu p an la m itad de la su
en los ú ltim o s años, h a dole el cuerpo a las le prensa. C om pártase o no p erficie c o n t i n ental,
bía m an ifestad o ig u al yes de inm igración pero su optim ism o, b ueno es c u e n ta n con el 52% de
in terés p o r sus h e rm a no a la feroz represión aguzar la m irad a a n te la su población y el 50,5% ¡
nos del sur, n ad ie como n orteña. E l tráfico de gran nación h erm a n a so d el p ro d u cto to tal, tres
él se h a b ía arro g ad o ta n drogas que sólo red u ci bre la cual seguim os p a razo n es — ¡si no h u b iera
m ilita n te iden tificació n ría la producción m exi deciendo, nos parece, la ta n ta s o tras!— m ás que
con el T e rc e r M undo. cana de narcóticos si Es m ism a distracción colosal su ficien tes p a ra que no
M ás d rástico a ú n que en tad o s U nidos intensifi que h asta hace unos m e sigan p asan d o d esap erci
la UNCTAD, dijo an te c aran la represión sobre ses acusábam os a n te el bidos. hb
el S enado y la C ám ara sus propios gangsters,
de R e p re se n ta n te s de que son quienes después EL M A N IF IE S T O B E LOS TEO LO G O S
EE. UU.: “E l fin de la los tra fic a n en áreas m e
G u e rra F ría no será el tro p o litan as. L a salini
com ienzo de u n a época d ad del río Colorado,
de paz m ie n tra s los p a í que llev a del lado m exi
ses débiles estén ex clu i cano ag u a de m ucho peor
dos de sus beneficios. calidad que la del otro
( . . . ) Los países del T e r lado de la fro n tera.
cer M undo se a le g ra n
de v e r to d a negociación €©n la
y todo acuerdo q u e tie n
da a re d u c ir las te n sio benevolencia
nes in tern acio n ales, p e de Lensn
ro sien ten sospechas de
los pactos e n tre las A diferen cia de La- H ace poco m anifestaron L a in tención es sana. P e
g rand es p o ten cias q ue nusse, E ch ev erría acom en el N orte 33 teólogos oc ro de b u en as intenciones
ignoren los d erechos e p a ñ a estos viajes espec cidentales de nom bradla. está em pedrado el cam i
intereses de las n acio ta c u la re s con u n a política P or lo m enos nos son fa no del lim bo d onde irá n
nes m enos d esarro llad as. in te rn a d inám ica que, si m iliares o nos suenan sie los que no son frío s ni ca
( . . . ) Es n ecesario e n te n ta m b ié n h a dado en lla te u ocho, como D ew art, lientes. E n efectos, los
d e r q u e u n a paz d u ra m a rse “de a p e rtu ra de K arrer, K asper, Kííng, 33 teólogos m an ifiestan ¡
dera d ep en d e d el re s p e m o crática”, po d ría lleg ar Vogt, S c h i 11 ebeeckx, —u rbi c t orbe— su p ro
to absoluto p o r el cam i a co n cretar lo que m u H aag. A los otros, confe p u esta de acción q u e r e
no que cada p aís h ay a chos em piezan y a a e n ten samos, los ignorábam os. sum en en cinco consig
elegido p a ra lo g ra r el d e r com o “la vía m exica Se no ta sí, la ausencia nas: 1) No callar. 2) A c
progreso. ( . . . ) R esu lta na al socialism o” (y al de m uchos teólogos im tu a r personalm ente. 3)
im posible e n te n d e r p o r rango de potencia in d u s p o rtantes. Se nota la C am inar juntos. 4) E s
q ué los EE. UU. no u san tria l, populista y resp e preponderancia g erm án i forzarse por soluciones
la m ism a a u d acia e im a tuosa de los g ran d es em ca sobre la latina. P o r interm edies. 5) No re n
ginación que d ed ican a presario s y el cap ital p ri ejem plo, la to tal omisión dirse.
solucio n ar los com plejos v ado en lo intern o ). N i ca de F ran cia (aunque hay
pro b lem as con sus e n e
m igos, a la solución de
p ita lista ni com unista, el canadienses). Tam bién la
to tal om isión del T ercer
Ni espacio
nuevo m odelo que déla ni tiempo
p ro b lem as sim ples con e n tre v e r E ch ev erría (y M undo.
sus am igos.” que algunos ap ro x im an al Lo im p o rtan te es que, A nte estas norm as de
T a m b ié n hab ló claro socialism o escandinavo) ante la notoria crisis que acción, uno queda ató n i
el m ex ican o sobre g ra com ienza a to m a r form a, atraviesa la Iglesia C ató to. ¿P ara eso se reú n en ?
ves p ro b lem as q u e si apoyándose en u n a eco lica, estos teólogos h a ¿P ara eso u n m anifiesto?
g uen p e n d ie n te s e n tre nom ía en p len a —pero yan sentido la necesidad P are c e n consejos de
los dos estados. L a e x h a rto d esp areja— ex p an de reu n irse y pro p o n er a ab u e lita en arre b a to in
plotació n de los “e sp al sión. L en in v e ría “con be los católicos u n a conduc fan til. Digam os las cosas
das m o ja d a s”, esos p o n ev o len cia” la búsqueda ta como via de rem edio. p o r su nom bre, y que lo
lam en tab le sea la m e n ta
ble. Q ue lo indigno sea
indigno, sin edulcorarlo
PREPARANDO EL COMPLEJO con el consabido alm íbar,
o invocaciones al am or
desde 1963 conjuntos de “tracción p ara m ejor falta ai
El a c tu a l re e q u ip a m ie n to del e jé rc i am or, procedim iento que
to b rasileñ o in clu y e a rm a m e n to m u y to ta l” que sirven, con m odificaciones,
m oderno a d q u irid o en E u ro p a y E s ta ta n to a oi’ganizaciones civiles como se em plea h ab itu alm cn te
dos U nidos p ero a p u n ta a algo m u m ilitares. Se en co n traría ahora en fase en dosis repelentes, y
cho m ás im p o rta n te : la e v e n tu a l in s de ejecución u n tipo de carro b lin d a que el m anifiesto tam b ién
talac ió n en el país de u n a in d u stria do anfibio, de p a te n te brasileña, que aplica. Lo p rin cip al es
de arm am en to s. Con u n doble o b je p ro d ría ser producido en escala a fin que, si m uchas veces, se
tivo. P rim e ro : p a ra la m a y o r se g u ri de año. ha reprochado al M agis
d ad n acio n al en caso de conflicto. S e P o r su p arte, el diario “O Estado de terio eclasiástico h a b la r
gu n d o : p a ra a h o rra r las d ivisas con que Sao P a u lo ” inform ó sobre el envío a de m odo dem asiado g e n é
a c tu a lm e n te B rasil tien e que p a g a r los A lem ania de u na m isión de especialis rico, aquí estos co m peti
a rm a m e n to s n o rte a m e ric a n o s a d q u i tas m ilitares designada p o r el m inis dores am ateurs, quizá p o r
rid o s en operacio n es e x tre m a d a m e n te tro del ejército O rlando Geisel p ara novatos, se rem o n tan a la
d esv en tajo sas, d e n tro del p ro g ram a e stu d ia r las cualidades técnicas del m áxim a a ltitu d de la in
d e “a y u d a ” m ilita r. cohete a n tita n q u e M ilán, cuya ad q u i determ inación y v a c u i
Según la ag en cia “J o rn a l do B ra sición está siendo negociada con los dad. Las 5 reco m en d acio
s il”, el e jé rc ito v ien e fa b ric a n d o ya gobiernos de F ran cia y la R epública nes son índice de a u se n
a lg u n a s a rm a s com o fu siles belgas F e d e ral A lem ana. cia to tal de u n a po lítica
F A L y a m e tra lla d o ra s tip o B e re tta , y A la com pra de an n am en to s en el eclesiástica conc r e t a.
se p re p a r a p a ra fa b ric a r a m e tra lla d o e x te rio r —aclaró la agencia “Jo rn a l do A quí no h a y e strateg ia,
r a s p e s a d a s M AG, d e p a te n te belga. B ra sil”—, el gobierno procura v in c u sólo tácticas, y éstas se
U na firm a in d u s tria l e n te ra m e n te la r la adquisición de la p a te n te p ara red u cen a a c titu d e s m o
rales. R ecom endaciones
b ra s ile ñ a , la E ngesa, está p roduciendo su p o sterio r fabricación en el país.
6 i ta n generales, d irig id as
todos los católicos (¿o sentido todavía tal a p e la un p lan teo genei'al de fx'audados y vengativos.
no?) o por lo m enos a los lación?" O sea que, sin la situación de la Iglesia, Ju sta m e n te , el m anifiesto
disconform es — que son fo rm u lar nin g ú n p ro g ra pero de hecho sólo a p a de los 33 a rra n c a con el
una vasta gam a que g u a r m a coherente, global, in rece de m odo concx-eto la últim o Sínodo como
da en tre sí las m ás v a ria sisten m onótonam e n t e cuestión del celibato. Es m u estra de la "crisis de
das contradicciones— es sobre la supu esta in capa el único cangrejo debajo dirección y de co n fian za"
recom en d ar a la vez to cidad del "sistem a ecle de la piedra: "la ley del ex isten tes h o y en la Ig le
das las políticas, y por siástico” p a ra toda refo r celibaio, cuestión en sí sia. A llí hu b o dos tem as:
ende ninguna. Es la polí m a, como si no hubiei'a periférica, se ha co n v erti ju sticia y paz in te rn a c io
tica de la ausencia de po ocurrido nada en estos do inm erecidam ente en nales y celibato sacerdo
lítica. Es la irresponsabi últim os diez años. Es, por u n test de la renovación tal. D eclai’an los 33 su in
lidad política por antono lo dem ás, im posible ju z de la Iglesia". Si algo es conform idad en los dos
m asia. H ay carencia de g ar si u n sistem a puede periférico y no m erece asuntos. P ero n ad ie p o
u n a perspectiva global, o no re a liz a r ta l p ro g ra ser cen tral ¿por qué lo d rá sab er jam ás, y lo la
con prioridades y o b jeti ma, si no se form ula lím conviex'ten en el único m entam os sin ceram en te,
vos a cum plir, con m e pidam ente. N uestros teó centx'o? Claro, los 33 se qué pien san los 33 sobre
dios apropiados y u n r it logos ponen el carro de previenen astutam ente, los problem as de la ju s ti
mo en etapas para esa fi lan te de los bueyes. No tienen conciencia de la cia y la paz en el m undo.
nalidad, y d entro de un tien en tam poco la p a inflacióix del asunto. P ero E n el T ercer M undo nos
m arco com prensivo de ciencia y la fuei'za de los no tienen otro, y se curan h u b ie ra g ustado que
los m ovim ientos actuales bueyes p a ra m over co en salud. ¿Por qué algo ab o rd aran esta cuestión
en la Iglesia, y la sin g u sas, sino la levedad de periférico es “te st” de la y nos d ije ra n q ué h u b ie
la r posición geopolítica los ocurrentes. No pro- renovación? P o r lo m e ra n dicho ellos en lu g a r
de la Iglesia en el m undo ponexr nada, y se decla nos, parece, deberían ex de los obispos. N os q u e
de hoy. A quí no h ay n a ra n incrédulos de a n te plicarlo. Y si no lo ex p li dará siem pre la incógni
da de esto. Se hace m e m ano. Y p a ra escam otear can, entonces es legítim o ta de qu é p ien san es+''<’
ram en te un “pot p o u rri” que nada dicen, declaran: pensar que no tien en otra nórdicos sobre su pro]
de fines y métodos, sin proponem os a los que se cuestión en que estuvie sociedad alem ana, yanq
espacio ni tiem po. Y no proponen algo, que em ra n acoi'des, pues en la holandesa, canadiense,
es a te n u a n te sino a g ra pujen, con ruido, juntos, econom ía del m anifiesto cétera, y su relació n c
van te que estos teólogos y que lleguen a tx'ansac- es la única concreta. nosotros. P ero no sean
se excusen diciendo: cioxies sin capitular. P a ra inoportunos, y q u e d é r
"tam poco se puede p ro ta l plan no hace fa lta que nos en la p e rife ria >
yectar aq u í u n detallado se x-eúnan ni dos teólogos. Defraudados, celibato. Q ue es, sí,
program a de reform a Sexáa ya vergüenza para vengativos “test” de los 33.
I porque no faltan p ro g ra uno solo.
Sin duda el m anifiesto
A b u rre p ro seg u ir <
m as sino realizaciones". u n m anifiesto que ta n ;
Lo que no es cierto. Q ui El m anifiesto de los 33 de los 33 es u n a reacción co m anifiesta. P e ro :
zá h ay a alg ú n program a, es cortina de hum o, subli co n tra el últim o Sínodo referirem os a la crisis
pero lo m enos exigible es m ación de u n a sola y ex y la m ayoría de las con desorientación y de c
que los señalen selectiva clusiva preocupación: el ferencias episcopales. P a fianza y sus m otivos,
m ente, con razones. Lo celibato sacerdotal. S im u recen colegialistas de- gún los m an ifestantes.
que h a y sí, es ab u n d a n
cia de intenciones vagas
ensueños, deseos in a rtic u
lados, tendencias, que to
davía no alcanzan el n i
vel de p rogram a práctico. “A l echax*me en la cam ioneta —me- presa el P. Caravias. “H e sido a rro ja
P o r eso los 33 to m an la mox'iza el p a d re José L uis C aravias do del P arag u ay como si fu e ra u n
pendiente m ás cómoda: S J, español, de 36 años, en P arag u ay perro, sin m ediar ni u n a sola gestión
no articu lar tam poco ellos desde 1961 h asta que seis hom bres oficial, sin ser acusado de n ada, sin
n ingú n program a. Sospe de civil le ex p u lsaron por la fuei'za darm e el m enor derecho de defensa
cham os que no h an h e el 5 de m ayo p o r la tard e— m e in su l y ni dejarm e siquiex-a i'ecoger los m ás
cho ese trab ajo sim ple taro n fu ertem en te. D espués, en vista m ínim os ensex-es personales.”
m ente porque no saben de que yo no m e in m utaba, m e h a b la Cax-avias m olestaba al rég im en por
qué hacer. Y es m uy g ra ro n con tra n q u ilid a d sobre las causas el mism o m otivo que dió lu g a r a la
ve no sab er qué hacer, y de m i expulsión del país, a u n q u e n u n expulsión de un cu ra p arag u ay o , V i
m an ifestar a l m undo p ro ca m e decían con claridad a donde me cente B arreto, el 22 de feb rero : su t r a
posiciones de acción tan llevaban. E n n in g ú n m om ento m e h i bajo en las Ligas A g rarias C ristian as,
pueriles, que dem u estran cieron u n a acusación concreta. Casi que hace tiem po son objeto p rio rita rio
que los 33 no saben de toda la conversación fue sobre tem a de la represión gubex'nativa. L a r é
acción. Sin em bargo, esto religioso, considex'ándose ellos los de- plica de la iglesia no se hizo esp erar.
no es tan raro, por cu an fensox*es de la pureza de la fe cristia En u na carta p asto ral firm a d a p o r el
to algunos de estos teó na. Me dijex'on claram ente que me presid en te de la C on feren cia E pisco
logos profesan eclesiolo- echabaxi del P a ra g u ay por haberm e pal Mons. R am ón B o g arín la iglesia
gías de disgregación (por ap artad o de la verdadex'a docti'ina de objetó el uso del té rm in o “su b v e rsi
ejem plo un K üng) y se Cxústo, p o r m i form a de pensar, por vo” contx’a aquellos q u e p erm an e cen
hace difícil que puedan no co laborar con la paz de Stroessner, fieles a las enseñ an zas de C risto y su
así sostener a la vez una porque yo decía a los cam pesinos que iglesia y que se abocan a u n a a u té n ti
vocación y capacidad " a r te n ía n hambx'e. D ijei'on que enseguida ca ay u d a cristia n a p o r el pobre o p ri
quitectónicas”. Eso es só ib an a e x p u lsa r tam bién a otros sa- m ido. T am b ién p ro testó p o r el in ten to
lo nostalgia e im potencia. cex'dotes. Y que si la iglesia p arag u ay a g u b ern ativ o de d e sa c re d ita r a los sa
seguía por el cam ino que va, dentx-o cerdotes p o r p re s u n ta inm oralidad.
El único cangrejo de cinco años no iba a q u ed ar n ad a de
ella. C uando yo in ten tab a arg ü irles con
Con an te rio rid a d , el arzobispo de
A sunción M ons. Ism ael Rolón habja
Este curioso m anifiesto el m agisterio del episcopado y del P apa, cancelado el Te D eum con el cual año
program ático que calla ellos, contestaban siempx’e con lo m is a año se celeb ran el aniversario de
toda responsabilidad de mo: «Los obispos que se m u eran » ”. la in d ep en d en cia p araguaya, donde
program a, acota en se Los secuestradoi’es cruzaron la fron- S tro essn er g usta ex h ib irse codo a co
guida que "pero quizá sa tei'a con la Ai’g en tin a y dejaro n al P. do con la jex'arquía eclesiástica. Y
puede responder hoy a C aravias en C lorinda, sin n in g ú n efec anunció la federación de escuelas xeli-
esta cuestión ta n a p re to personal. “P ro testo p o r el secuestro giosas: los alum nos no participai'ían en
m ian te y angustian te: violento del que h e sido v íctim a”, e x los tradicionales desfiles de ese dxa.
¿tiene, a fin de cuentas,
Cuando el aplauso de la particip ació n en la j
Iglesia, teniendo en cuen- I
es fácil LA MISION COÍDBER ta las actu ales estructu- !
ras económ ico-sociales y
L os 33 no s d ic e n : "La E n vísp eras de la P rim era G uerra M undial 1/5
dirección de la Iglesia, políticas. Si no lo sa
d e las inversiones ex tran jeras de G ran B retañ a se ben, callen. Y si lo sa
que an tes d el C oncilio h a lo calizab an en A m érica L atina, 2/3 del to tal de
bía abordado an tigu os y ben, entonces h ab len con
in v ersio n es en nuestro continente eran británicas. lim pidez y precisión.
n u evos problem as e in H oy las cifras no sobrepasan el 3 y 4%.
ten tad o darles una so lu E n fin, las letan ías del
D u ra n te los últim os 30 años —destaca H ugh feudalism o y el a u to ri
ción d e gran alcance, p a O ’S h au g h n essy en u n artículo p a ra el F inancial
rece incapaz desp u és d el tarism o son com odín fá
T im es del q ue extraem os estos datos— pocas in i cil p a ra escam otear los
C oncilio de lleg a r a re ciativ as d el gobierno británico, fu ere laborista o
su ltad os con stru ctivos en problem as concretos de
co n servador, h a n estado sujetas a tantos com ien hoy. P o r o tra p arte, la
problem as.O sea: zos fallidos, frustraciones, reform as y negligencias
"antes" d e l C oncilio, con nostalgia q ue m an ifiestan
com o la adopción de u na actitu d oficial proclive los 33 p o r u n Pío X II nos
P ió X I y P ío X I I n o h a b ía h a c ia la región latinoam ericana. Londres encaraba
e x is tid o d e so rie n ta c ió n . dice que p a ra orientacio
a A m érica L a tin a —a diferencia de Á frica y Asia— nes, en todo caso, no le
A h o ra , "luego", con P a com o u n a reserv a política de EE. UU. L a situ a
b lo X I h a y d e s o rie n ta ció n a c tu a l es d iferente según O’Shaughnessy. fue obstáculo su a u to ri
ción. ¿ P o r q u é esa d eso U n a p ru e b a de ello sería el reciente viaje de Joseph tarism o, que tam poco se
rie n ta c ió n ? A q u í a p a r e G o d b er, brazo derecho de S ir Alee D ouglas-H om e puede co m p ren d er sin su !
cen lo s c o n sab id o s slo g an s en el F o rein g Office, por P erú, Chile, A rgentina contexto histórico. Sin
a c e rc a d e l a u to rita ris m o , y B i'asil. Si bien el comercio ex terio r con A m e duda, Pío X II nos h a b ría
lo fe u d a l, etc. C o n v e n g a ric a L a tin a no abarca m ás del 5% del comercio ahorrado so p o rtar m an i
m o s q u e e n la e ra d e l c a e x te rio r to ta l de G ran B retaña, los valores m one fiestos como éste. A los
p ita lis m o m onopolista^ y ta rio s h a n crecido y ahora se com ercian, en am bas 33 n i se les h u b ie ra ocu
d e l so cialism o b u r o c r á ti direcciones, bienes por valor de 300 m illones de rrido. Con P ablo V I hay,
co a ta c a r a la s a u to r id a lib ra s esterlinas. D u ran te los dos últim os años L a p o r cierto, u n a lib e rta d
d e s fe u d a le s es c o n ta r con tin o a m é ric a h a hecho e n trev er a G ran B retaña antes desconocida.
la a p ro b a c ió n s im u ltá n e a los g ra n d e s pedidos que le interesan y p ara los
d e N ix o n y M ao, d e M us- cuales tie n e capacidad adquisitiva. En 1970 B rasil Comencemos por
so lin i y S ta lin , d e P o m p i-
d o u y B o u m e d ie n n e . T o
a d q u irió barcos por valor de 100 m illones de libras
e ste rlin a s; C hile solicitó una cantidad m enor, a u n
la aufocrífica
d o s e s tá n a sí co n n o so tro s. q u e im p o rta n te . B razil P etroleum obtuvo un con Sin duda, el m ism o
E l a p la u so es u n iv e rs a l y tra to a largo plazo p a ra abastecer a U ruguay. U n m anifiesto es índice elo
fá c il, n o m o le s ta a n a d ie . consorcio b ritán ico desarrolla un com plejo m inero cuente de la d eso rien ta
P e r o es so sp ech o so ese m asiv o en P erú . U n grupo anglo-germ ano explota ción que hoy ex iste en
m a n o se o b a r a to d e t é r u n oleoducto que cruza el istm o de P anam á. La la Iglesia. Luego de la
m in o s p o lític o s a n a c ró n i in v ersió n b ritá n ica com ienza a crecer a razón de euforia del Concilio, m u
cos (m o n a rq u ía , fe u d a l) 20 m illones de lib ras anuales. chos tienen sensación de
p a ra c a lific a r e le m e n to s G odber se preocupó por aseg u rar a los latin o fracaso. P ero no se ha
d el sis te m a eclesiástico . am ericanos que el ingreso de G ran B retañ a a la hecho u n análisis a fo n
P u e s es u n m o d o de e lu C om u n id ad Económ ica E uropea —contra lo que do de sus m otivos. Y
d ir e l a n á lisis d e q u é sig ellos tem en — no p erju d icará las relaciones m u bien ¿por qué no h a c e r
n ific a c o n c re ta m e n te u n tuas. Si bien G ran B retañ a puede sentirse obli todos auto crítica h o n ra
" a g g io rn a m e n to ” in s titu g ad a a a d q u irir m ás productos alim enticios del da, en vez de a p re su ra r- i
cio n a l e n ré g im e n de c a c o n tin en te europeo —en d etrim en to de A rgentina nos a culpar, como niños,
p ita lis m o in d u s tria l im y U ru g u ay —, G odber h ab ría garantizado que "el a otro, a la Iglesia, al
p e ria lis ta o d e socialism o ingreso de G ran B retaña en la C om unidad Eco P apa, a los obispos, etc.,
o d e p a íse s d el T e rc e r nóm ica E uropea significará que L atinoam érica va etc.? ¿No vale que los 33
M undo, e n sus in te r r e la a c o n ta r con un poderoso sim patizante cuando esta se p reg u n ten qué p a rte
cion es recíp ro cas. E sto se ú ltim a b u sq u e nuevos convenios com erciales con tien en ellos en esta c ri
r ía u n a a u d a c ia de la q u e a q u e lla ”. Según expertos de la Casa B lanca, In sis? A unque sea como h i
c are c e n los 33 teólogos. pótesis. Es sano com enzar
g la te rra —h abiendo negociado con el nacionalism o por uno mismo. ¿Tienen
U n M etz, q u e h a d e n u n de países en desarrollo, desde S ierra L eona h asta
ciado la "p riv a tiz a c ió n ” los 33 bien en claro q ué
S in g ag u r -—está en condiciones de co m p ren d er las es lo que proponen a i a
d e la teología, co n v ierte n u ev as co rrien tes del nacionalism o latinoam ericano.
a la vez su teología p o lí Iglesia U niversal? ¿N ues
"C om p ren sió n ” altam en te ren tab le, y a se sabe. tros cam inos están p e n
tica e n u n p la to volador,
a je n a a las d e te rm in a c io sados realm en te como
n es co n cretas y c o n tra d ic no h a b la n de esto, senci el p aís ¿por qué no va viabilidades efectivas p a
ciones re a le s del m u n d o a m a n ip u la r a los electo
lla m e n te p o rq u e no p u e ra la Iglesia U niversal?
co n tem p o rán eo , y p e rm ite den. Y si pu ed en, pues res? ¿Cómo im pedirlo? A nuestro criterio, el
a l m an ifiesto la felicidad q u e m a n ifie ste n en serio.¿Con q ué criterios o b jeti m anifiesto pone de re lie
n irv á n ic a de u n a visión vos? V ale reco rd ar que ve la insignificancia de
p u ra m e n te "in tra -e c le - Jugando a en R om a se creó el cole ciertas eclesiologías hoy
gio de cardenales para en boga, su inepcia op e
sia l”. Se m a n tie n e u n a v i
sión “p riv a tiz a d a ” de la
las elecciones e v ita r que la aristo cra rativa, constructiva. M u
Iglesia m ism a. Q uien lea E sta visión ciega de cia, a trav és de sus clien chos están afónicos, p o r
el m an ifiesto , no te n d rá "m u n d o ” les p erm ite, telas, eligiera los papas que su decir les n ieg a
la m ás re m o ta noción de p o r eiem plo, ju g a r con a su placer. Y hoy el p ro todo h acer eclesial. Y si
cu ál es el m u n d o en que cosas g rav es como la blem a, bajo o tras form as, no es así, en este caso,
I se in s e rta la Iglesia. No elección de los obispos signe en pie. La co-par- que los 33 se re ú n a n o tra
I h a y diag n ó stico de la es- con la p articip ació n de I ticipación episcopal y p a vez y m an ifiesten algo
I tru c tu r a re a l de la Iglesia sacerd o tes y pueblo. Co p al h a sido un modo de m ás real. Y p o r fav o r,
en el m u n d o actu al. Y sa deseable, p ero aq u í es in te n ta r lib e ra r — en lo sin ch arla ta n e ría . No h a y
no tienen diagnóstico ob lig ato rio ir a lo con posible— a la Iglesia de d uda q ue sectores d e la
I p o rq u e n o tie n e n p ro g ra - creto y detallado. P o n g a ; la in terv en ció n de los po- teología occid en tal e stá n
! m a, y n o tie n e n diagnós- m os u n ejem plo: en ré g i ! deres seculares. Si se e n - en un im passe. N o p u e
í tico ni programa , p o rq u e m en dictatorial ¿cómo c u e n tra salida m ejor, que d en p e rm itirse a sí m is- j
| n o tie n e n p rin c ip io s ade h a c e r p a rtic ip a r al p u e los 33 la ex p liq u en con m os fracasos com o los a
cuados para fo rm u la r h o y blo? ¿A todos los que se clarid ad y no se lim iten este m anifiesto. T oda
u n d ia g n ó stic o y u n p ro - digan católicos? Si el r é a re p e tir m onsergas. Que Iglesia de C risto f |
I grama. E n to n ces, los 33 I gim en m a n ip u la a todo p la n te e n los p ro blem as p o r ello.
M ario K aplún
LOS MEDIOS DE
IN-COMUNICACION
POPULAR
VÍSPERA: E n grandes líneas, Han sido prolíficos los casi 30 de la com unicación, en n u e stra s
• ¿cuáles son las características bá- años de trabajo con medios de sociedades los M CS en re a lid a d se
I sicas de los m edias de com unica- comunicación de Mario Kaplún dirigen al m ercado. V astos sec
j ción social (MCS) en A m érica L a- —argentino, 49 años, desde 1952 tores quedan, en m uchos sentidos,
j tina? ¡ en Uruguay—, dedicado a radio- al m argen de la com unicación si
plays educativos, programas de no p u ed en com prar. Si los M CS
KAPLÚN: Bueno, creo que el TV de intención problematizado- llegan a ellos es accid en tal y se
rasgo m ás im portante — quizás no ra — "Sala de Audiencias" y cundariam ente: no están dirigidos
ol m ás visible, pero sí el m ás im "Cristianos sin censura" lograron a ellos.
portan te— es el carácter com er puntos m uy altos en el raling
cial de los MCS. E l 86% de las nacional—, series latinoamerica VÍSPERA: ¿Y qué pap el ju e g a n
em isoras radiales de A m érica L a nas —"El Padre Vicente", un en todo esto las relaciones de d e
tina son com erciales, y tam bién radio-play que le permitió ganar pendencia?
lo son el 83% de los canales de el Premio Internacional UNDA/
TV. Y eso contando las em isoras Sevilla—, experto del Departa KAPLÚN: E ra lo que m e re s
y los canales, sin h a b la r sobre su mento de Comunicaciones Socia taba indicar. E l rasgo que fa lta b a
calidad y alcance. Y este carácter les del CELAM. Su libro sobre señalar, íntim am en te v in cu lad o
com ercial, creo, es aún de m ás "Los medios de comunicación So con los anteriores, es el c a rá c te r
peso en la configuración de los cial en América Latina", a ser altam ente dependiente, desde el
MCS que las influencias políticas editado a la brevedad, es un es punto de vista cultu ral, de loa
e ideológicas. tudio enjundioso, fundamentado y MCS.
renovador sobre el punto.
VÍSPERA: ¿Sólo desde el p u n
VÍSPERA: ¿Cómo influye? to de vista cultural?
KAPLÚN: D eterm inando u na KAPLÚN: No, no sólo desde el
buena cantidad de consecuencias. VÍSPERA: Esto se relaciona, punto de vista cu ltural. P ero im
Sin q u e re r ser exhaustivo se p u e claro está, con el papel de la p u porta señalar tam bién esta m u y
den señ alar las m ás relevantes. blicidad. im portante dim ensión de la d e
E n p rim e r lugar, la m uy b aja pendencia, que en m a te ria de
calidad. El m edio se tien e que KAPLÚN: Sí, por supuesto, y MCS es central. F íja te que en
vender, y p ara eso no h ay que con otras cosas más. Los m edios P erú, en 1969, el 30.8% de la in
p la n te a r m ás exigencias que las de com unicación m asiva juegan form ación de la pren sa m a tu tin a
que p lan tea la conciencia n o r u n papel m uy claro en la estruc escrita se refería a los E stados
m al del consum idor. Se tien e que tu ra de dom inación, y por eso Unidos; 25.1% a los v ein te países
ab arc a r in discrim inadam ente p ú —a trav és de la publicidad, pero de A m érica L atin a; 23.9% a todos
blicos vastos, y cuanto m ás vas- no sólo de la publicidad— exal los países de E uropa O ccidental.
i tos m ejor. En segundo lugar, pe- tan los estím ulos al consum o y E n cine, el 55% de las películas
I ro en relación con lo anterior, los valores de la sociedad de con que se pasan en 17 países de A m é
el carácter fu n d am en talm en te de sum o en general. El 25,7% de la rica L atin a es n o rteam ericano. Y
entreten im ien to y de evasión que program ación de la TV latinoam e en televisión, el 31.4%. U n país,
tienen los MCS: claro está, un ricana está ocupada por la p u b li entonces, produce p o r lo m enos
contenido p roblem atizador no tie cidad. Y en la prensa, vem os pui ia c u arta p a rte de lo qu e co n tie
ne ta n ta d e m a n d a . . . ¿A lgunos eJemplo que en los m atutinos pe nen los MCS. P o r eso pienso q ue
datos? A nivel latinoam ericano, ruanos la publicidad ocupaba un acierta u n español q ue escribe en
el prom edio de la program ación 46% del espacio del diario. Claro Chile, Jesú s M anuel M artínez,
que puede calificarse como “de está, la publicidad se orienta en cuando dice que el té rm in o “m e
educación y c u ltu ra ” en TV es el el m ism o sentido de la sociedad dios de com unicación” cum ple
17.5%, “de inform ación” es el 6.3%, de consumo. De tal modo se eli funciones ideológicas: ¿cómo p u e
y de “diversión” el 76.2%. Y eso m ina la presencia de realidades de afirm arse q ue estos son m edios
que se conoce aun poco: por ejem problem áticas, lo que tiene inci de “com unicación” ? L a com uni
plo, sabem os poco del papel y del dencia en el aspecto político, n a cación supone siem pre bidireccio-
alcance de las revistas, que p a re turalm en te. Como dice M arcuse, nalidad, supone ab o lir el esque
cen ser hoy el m edio de com uni la sociedad de consum o tien e cier m a dem asiado sim ple de un em i
cación escrito de m ayor alcance. tas exigencias políticas: debe te n sor y uno o m ás receptores. L a
En toda la A rgentina, por ejem d e r a s e r una sociedad sin opo v e rd a d e ra com unicación im plica
plo, se editan 268 diarios, que sición real. E n general p u ede d e u n em iso r-recep to r y u n receptor-
tira n 3:300.000 ejem plares, en ta n cirse q ue los MCS, en A m érica em isor. Los grandes m edios m asi-
L atina, se caracterizan p o r e sta r sivos, entonces, no son m edios de
to que sólo las 20 revistas de
dirigidos a grupos de rela tiv a m e n “com unicación”, sino de poder,
m ayor circulación ed itan casi te alto p oder adquisitivo, p o r lo
4:200.000. E n Brasil, sus 192 dia al servicio de la clase dom inante.
cual deben conform arse a esos
rios tira n 2:800.000 ejem plares, y intereses. A un cuando to d a la teo VÍSPERA: U n tem a q ue se
el grupo de revistas de la E dito ría sociológica sobre las com uni vincula con esto es to d a la re la
rial A bril (grupo C ivita), con 14 caciones m asivas h ab la d e “p ú ción e n tre contenido y form a de
revistas, edita 4:100.000. blico” p a ra referirse al “rec e p to r” la com unicación, y la relación en- 9
tr e m edio y m ensaje, que Me en abolidos: los MCS parecen im V ÍS P E R A : Si te e n tien d o bien,
L u h a n p lan teo con su fam osa prescindibles en una sociedad eso a ta c a alg u n o s sup u esto s bas
te o ría — que u n día h a b rá que e n com pleja; pero no poder abolidos ta n te claro s d e c ie rta “c u ltu ra de
fr e n ta r seriam en te— de que “el no im plica no poder tran sfo rm ar iz q u ie rd a ” b a s ta n te d ifu n d id a en
m edio es el m en saje”. ¿Qué nos su carácter, aún radicalm ente. A m érica L a tin a .
puedes d e c ir de lo que dicen los K A P L Ú N : C laro. H asta ahora
m edios, y de cóm o lo dicen? V ÍSPERA: Pero no bastan las
intenciones. Sería in teresan te sa la iz q u ie rd a h a adolecido de fa
K A PL Ú N : E n m i opinión, hay b er si hay algunos ejemplos, dón llas m u y g ra v e s en el m an ejo de
correlació n e n tre contenido y for de, cómo se trabaja, quiénes son la com u n icació n social. E n gene
m a. Me L u h a n no tien e toda la los que innovan. ra l se h a n ig n o ra d o y a u n despre-
razó n , p ero algo de lo q ue dice es i ciado las fo rm as d e exp resió n de
cierto. E l efecto de dom inación, KAPLÚN: Ejem plos hay, y ¡ la c u ltu ra del pu eb lo . S e las ha
en realid ad , es producido p o r la voy a n a rra rte algunos. Son bas j desconocido. N a tu ra lm e n te , no
coherencia, la relació n consisten tantes y, en general, nuevas e x I propongo u n a a lte rn a tiv a inversa,
te, e n tre lo q ue se tra n sm ite y la periencias. Y se tra ta de ex p e ! “p o p u lista ”, q ue crea q ue toda
fo rm a en que se lo transm ite. riencias que deben continuarse. ex p resió n de la c u ltu ra del p u e
C reo q u e en este sentido tiene No sería posible reseñarlas todas, blo es a u té n tic a , lib erad o ra. No.
ra z ó n A rm a n d M attelart. P o r porque sería m uy largo, pero im Eso sería ig n o ra r la alienación de
ejem plo, trad ic io n a lm e n te se ha po rta sí indicar algunos ejem plos. la c u ltu ra del pu eb lo , la alien a
p en sad o en la izq u ierd a que algu Veamos uno: un conjunto de p e r ción populai'. P e ro p a re c e claro
nos m en sajes, p o r ejem plo, los con sonas de algún país está iniciando q u e sin m itific a r esa c u ltu ra , d e
ten id o s en alg u n as 'telenovelas, una experiencia que llam a “cine be h a b e r u n a d ialéctica e n tre el
son a lie n a n te s, y se h a propuesto po p u lar”. A no engañarse: “cine len g u aje del com unicado!' y e l len
tra n s m itir o tro s m ensajes. P ero lo p opular” no quiere decir cine “de gu aje del pueblo. N o h a y que
q u e no se h a estu d iad o —y creo izquierda”, de tipo proselitista y caer en el m ito d el p u eb lo es
q u e e ste es u n g ra n te m a — es panfletario, como “La H ora de los p o n tá n e a m e n te lib erad o . P e ro eso
h a s ta q u é p u n to la pro p ia teleno H ornos”, por ejemplo. Más bien, no significa ig n o ra r el v a lo r de
v ela, com o g énero, no tie n e cier la idea viene de una crítica a ese ciertas form as de c u ltu ra popular.
ta s re g la s de construcción que tipo de cine proselitista y pan fle
son e n sí a lie n a n te s y antisocia tario que cree que sus m ensajes V ÍSPE R A : ¿O tros ejem plos?
listas. N o afirm o q u e sea así, digo son inm ediatam ente reconocibles
ta n solo q u e es u n p ro b lem a real, p ara todo el m undo, y que tra ta n K A PLÚ N : B ueno, h a y ex p e
q u e h a y q u e in v e stig a r. Sí, puedo de im poner un contenido, que no riencias d e “socio d ram as” y de te a
decir, sin em bargo, q ue el m ero inducen a que la gente piense y tro p o p u lar que son im p o rta n tes.
cam b io d e l m en saie de la te le n o elabore un pensam iento crítico. Sí, ¿En q ué se basan? B ueno, en que
v e la m a n tie n e la m ism a pasividad la “H ora de los H ornos” sirve de no se usa n in g ú n te x to v en id o de
d e la m a sa re c e p to ra . P o r eso no ejem plo: en ciudades del in terio r fu e ra del propio pueblo. E s el
se tr a ta d e in v e s tig a r ta n solo de A m érica L atina en que la p e grupo el que crea el esp e c tá c u
d e te rm in a d o m ed io o d e te rm in a lícula fue difundida, el público no lo, con su p ro b lem ática, con su
do tip o de m e n sa je s: h a y que in reconoció al Che. Es u n cine pro lenguaje. Como pu ed es e n te n d e r,
v e stig a r e l fen ó m en o de la co selitista que busca m ás im poner p a ra este grupo q u e in te n ta las
m u n icació n e n g en eral. un contenido que in d u cir a la experiencias de te a tro p o p u la r, no
g ente a pensar p o r sí misma. sólo es elitista re p re s e n ta r a
V ÍS P E R A : Y e n A m érica L a La g ente de “cine po p u lar” en A nouilh o a C alderón: ta m b ié n es
tin a, ¿se e stá tra b a ja n d o en esa tien d e que hay que su p erar ese elitista re p re se n ta r a B rech t.
linea? “cine de izquierda” que, según
p iensan ellos, estaba hecho m ás V ÍSPERA : ¡In teresan te! P e ro
K A P L Ú N : B ueno, sí. E n re a li bien p ara g an ar algún prem io creo que se puede p la n te a r legi-
d ad to d o esto son p re g u n ta s, in en E uropa que para u tilizar el j tim am en te u n a p re g u n ta : todas
te rro g a n te s q u e nos p lan team o s lenguaje cinem atográfico como i esas experiencias son e x p é rie n -
q u ien es de u n m odo u o tro esta u n in stru m en to de contacto con ! cías de com unicación en g ru p o s
m os v in cu lad o s con el problem a. el pueblo. Y por eso la gente de j relativ am en te restrin g id o s, q u e en
P e ro creo q u e se p u ed e afii*mar “cine p o p u lar” tra ta de que el alg u n a de sus in stan cias fu n c io -
sin riesgo de equ iv o carse que guión sea elaborado por el propio ! n an p ro p iam en te “cara a c a ra ”.
A m érica L a tin a está elab o ran d o p ueblo ñlm ado. A ctualm ente fil I ¿Pero h a sta qué p u n to sirv e n esas
u n p en sam ien to propio, original, m an u n a aldea de pescadores. I experiencias p a ra re so lv e r las li-
e n esta m a te ria , y que las e x p e Ellos ponen “la técnica”, y los i m itaciones de los m edios de co
rien c ia s realizad as, las discusio pescadores elaboran el guión. m unicación p ro p iam en te m asiv a?
nes ten id as, las investigaciones K A PLÚ N : Claro. E n re a lid a d
encam in ad as, v a n a fru c tific a r. V ÍSPERA : M uy in teresan te,
pero ¿qué uso piensan d arle a esa estas son experiencias de co m u
película? ¿cómo p iensan d istri nicación directa que te n d rá n q Uo
V ÍS P E R A : ¿Cómo d efin irías ese ser luego volcadas en u n a re in
p en sam ien to propio? ¿De q u é v e r b u irla? terp retació n y refo rm u lació n
tie n te s se form a? K A PLÚ N : Bueno, ju stam en te, la p roblem ática de los m edios m a
ellos no están interesados en la sivos. P ero no parece h a b e r otro
K A PL Ú N : Creo, en p rim e r lu cam ino que ir poco a poco. p n
gar, q ue es u n p en sam ien to e m i d istrib u ció n com ercial. Se e n tre
g a rá a grupos sindicales y popu Colom bia, p o r ejem plo, h a y ’ Urn
n e n te m e n te crítico, q u e n ace en com binación in teresan te: en Unl
fo rm a de rechazo de las in te rp re lares, y la hipótesis de tra b a jo es
tacion es em p iricistas y fu n cio n a- que la p elícula se rv irá p a ra cual p arro q u ia se edita u n periódico
listas q u e esta b a n y e stán au n en q u ie r otro gru p o de trab ajad o res. —.“D enuncia”— especialm ente o ri
boga resp ecto a la com unicación P o r eso siem pre se dará en p e ginal en su e stru c tu ra : no tra e
social, y q u e se o rien ta a c re a r u n a queños grupos, po rq u e se quiere “conclusiones” sino in te rro g a n te s,
com unicación p a rtic ip a n te , d ia lo q ue no sólo sea “v ista ” sino que y los artículos son reflex io n es de
gal, bidireccio n al, a u té n tic a m e n te i adem ás y fu n d am en talm en te sea grupos que se in te rc o m u n ic a n e n
com unicación. C om o decía antes, discutida. Como puedes d arte tre sí. P o r eso, “D e n u n c ia ” no
lo c e n tra l es q u e no hay puros cuen ta, d e trás de esto está el su circula e n tre el pú b lico d el m e r
emisores y p u ro s recep to res, y las p u esto de q ue Ja com unicación cado, sino p ro p ia m e n te e n tr e los
e x p e rie n c ia s se can alizan en dos p u ed e se r bidireccional, Jo que grupos incorporados a la e x p e
grandes lín eas. E n p rim e r lugar, o p e ra tiv a m en te im plica que el riencia. No h a y q ue creer, sin em
la crea c ió n de nuevas formas de p u eb lo p u e d e expresarse, con su bargo, q ue es fácil in n o v a r. P e
comunicación; y en segu n d o Ju lenguaje, su cu ltu ra, y que esta ejem plo: en m uchos p aíses se ^
g ar, la tra n sfo rm a c ió n de Jos m e ex p resió n es in tersan te, atrae, in te n ta d o co m u n icar de
1© dios d e m asas. Es ilusorio p e n s a r j problernatiza, sirve p a ra avanzar. contenido socialista a t í a
historietas. A lgunas investigacio acierta, todas estas experiencias davía no está en condiciones de
nes m ostraron luego que el p u e en com unicación social son ex p e sustituirlos.
blo rechaza v erse caricaturizado rim entales, y se investigan y co
en las historietas. Y p o r eso, un rrig en en la m edida en que viven. VÍSPERA : ¿Y las E scuelas de
grupo está in ten tan d o refo rm u lar P o r eso el investigador y el co Com unicación de las U n iv ersid a
el trab ajo con las historietas: los m unicador tien en que ser una des, en P e rú y en otros países
dibujantes, antes de h acer pro m ism a persona o tra b a ja r m uy de A m érica L atina, no h a n p e n
piam ente la historieta, com ienzan juntos. sado este problem a?
por re tra ta r personas, situaciones, K A PLÚ N : H asta el m om ento
dejando de lado el instrum ento de VÍSPERA: Pasam os a otro p u n son m uy pero m uy contadas las
ia caricatu ra. Otros intentos se to. Todo el análisis de los medios escuelas que trababan en b u e n a
hicieron con las fotonovelas, u ti de com unicación que hiciste línea. E n P erú, en general, no es
lizando al principio el m ism o g é antes parece m uy claro y tiene el caso. E n V enezuela h a y a lg u
nero con un m ensaje distinto. Pues influencia en casi toda A m érica nos intentos im portantes. P e ro en
bien: pudo dem ostrarse que para L atina. Pero, ¿qué ocuiTe en paí general no puede esp erarse que
algunos grupos sociales, la foto- ses como Chile y Perú? el problem a sea resuelto p o r las
novela es “leída” de u n modo es escuelas.
pecial, foto por foto, sin atención KAPLÚN: Bueno, no quiero
ál argum ento. Como puede e n te n h acer el papel del viaJero que VÍSPERA : ¿En síntesis?
derse, cam bian, de ta l modo, las luego de estar una sem ana en un
“reglas de juego”, y el problem a país se siente capacitado para h a KAPLÚN: E n síntesis: en la
no es sim plem ente darles un “con cer u n diagnóstico sobre la situ a m edida en que a la izq uierd a se
tenido”, un “m ensaje” diferente. ción de ese país, pero creo que le ha cerrado en m uchos países el
igualm ente se pueden afirm ar cam ino de la com unicación de
VÍSPERA: ¿Y cuál es, actu al ciertas cosas. E n Chile, por ejem masas, h a em pezado a exploi'ar
m ente, tu propia experiencia? plo, parece h ab er un descuido por in teligentem ente otras respuestas,
KAPLÚN: A ctualm ente trabajo p a rte de la U P con respecto al de com unicación p o p u lar bidii'ec-
en series radiales, y en g eneral son trab ajo de form ación política del cional, pero aún no p u ed e p e n
program as que no tienen, en su pueblo, y, en esa m edida, conse sarse que esas respuestas nu ev as
propio texto, u na solución sino que cuentem ente, una negligencia en h ay an resuelto todo el pro b lem a
la solución debe darla el grupo el uso inteligente de los m edios de los MCS. P o r eso, en países co
discutiendo los casos presentados. de com unicación. En realidad, me mo Chile y P e rú — que creo que
Para ello se incorporan al texto, corrijo, creo que es algo m ás que son casos distintos y con problem as
para analizarlos, la m ayor p arte u n descuido, es falta de conciencia com unicacionales diversos— donde
de los prejuicios que m anejan los clava y total de lo que se está ya h ay condiciones g en erales p a ra
jugando. En todas las elecciones, utilizar inteligentem ente los MCS,
grupos dom inantes, y se tra ta de por ejem plo, que se h an venido las soluciones actuales no h a n sido
que el grupo se identifiq u e con dando, la g ran defección respecto las m ejores. La línea, creo, v a p o r
personajes cuestionados, que des- a la U P viene por p arte de la m u el camino de afirm ar que el cam
i pues serán discutidos. P ero tam - bio de papel de los MCS no d ep en
¡ poco se puede ser radicalm ente jer. Sin em bargo, si analizam os
los m edios de com unicación, no de solam m ente del cam bio de io
! innovadores. P o r ejem plo: uno de quo se dice, sino tam bién y m u y es
; los program as actuales tiene su hay n inguna respuesta a ningún
nivel p ara este problem a, que p u e pecialm ente del cam bio de ia fo r
“personaje positivo” en u n cura, m a de decirlo. Y en esto se cho
i un sacerdote, y algunos grupos de costarle el futuro.
ca con ciertos prejuicios del p en
i —especialm ente de sem inaristas— sam iento tradicional de la iz
| creen que eso es m an te n e r una V ÍSPERA : ¿Y en Perú?
quierda sobre el punto.
■ im agen clericalista. Y en un sen-
| tido lo es, pero en otro sentido KAPLÚN: E n m ateria de MCS, VÍSPERA: Y la Iglesia, ¿qué
¡ se abren, a trav és del program a, los peruanos acaban de d ar dos
pasos m uy im portantes: en prim er papel juega en todo esto? ¿y qué
i pu ertas p ara que el propio cleri lugar, la ley de Radio y T elevi papel puede jugar?
calismo sea superado. Y aq u í nos
j encontram os n u ev am en te con el sión, cuyo principio básico es que KAPLÚN: L a posición de la
i problem a que ya conversam os: los MCS tienen una función so Iglesia fre n te a los M CS h a evo
cial y que quedan som etidos a lucionado con el tiem po. Em pezó
j hay que situ arse críticam ente en control del E stado p ara que vele
! un nivel de conciencia que no es por el repudio de algo q ue típ ica
por su cum plim iento; y en se m ente era un producto del lib e
necesariam ente el del com unica- gundo lugar, la radicación de la
dor sino el del público. H ay una ralism o positivista, “dem oníaco”,
D irección de Com unicación Co “intrínsecam ente m alo”. L uego se
tensión e n tre la situación de alie lectiva en el m arco del M inis
nación y el establecim iento de elaboró —como en otros cam pos—
cam inos p ara su perarla. En cierto terio de Educación. P ero la situ a la respuesta de te n e r sus propios
sentido, el com unicador tien e que ción de P e rú es una m uestra ca m edios —“la b u en a p re n sa ”— .
ser pragm ático. bal de la falta de im aginación con Más adelante, suavizada la situ a
que hasta el m om ento se había ción conflictual, la Ig lesia co
VÍSPERA : Y supongo que p a ra trab ajad o en esta m ateria aú n en m ienza a p ra c tic a r u n a especie
! establecer todas las determ inacio- m edios progresistas: el equipo de
profesionales en MCS con que de “ coexistencia pacífica”, para,
i nes de ese nivel de conciencia y el finalm ente, en e l Concilio, lleg ar
i tipo de acciones que perm iten cu enta el P erú es estrictam ente
ex p erto en los m edios tradiciona a la h o ra de la reconciliación y
i tran sfo rm arla es necesario h acer de las “cuasi-canonización” de los
| investigación, ¿no? les, y es m uy b aja su capacidad
de in n o var creativam ente p a ra elem entos seculares.
K A PLÚ N : Si, p o r supuesto, pe- u tilizar en sus m áxim as p o tencia VÍSPERA.: U n a “cuasi-canoni
| ro pienso que la investigación en lidades los MCS al servicio de la zación” de lo tecnológico, esen
! este cam po tiene que te n e r algu- revolución. Y en otro orden de cialm en te apolítica, como creo
j ñas características especiales. H ay cosas: el Canal de m ás audiencia que es b u e n a p a rte de la visión del
¡ que su p erar el esquem a de inves- de P e rú es Canal 5, perten ecien te m undo que m an eja el Concilio,
I ligación p revia a la acción. H ay al cubano G oar M estre, u n zar ¿no?
i que concebir u na creciente inte- latinoam ericano de la TV. C anal
¡ gración en tre am bas cosas. La se- 5 fue nacionalizado, pero G oar K A PLÚ N : Exacto, y por eso
¡ paración de investigación y acción M estre había escindido, por un cae en u n idilio ingenuo, del cual
es u na m ala herencia de algunas lado el Canal, y p o r otro la p ro es u na excelente m u estra el do
corrientes de la sociología n o rtea ductora (PANTEL). Sobre esa cum ento del Concilio sobre los
m erican a de que antes h ab lab a en base, al nacionalizarse C anal 5, el MCS —“In te r M irifica”—. Y hasta
m ateria de com unicación social. G obierno se queda sin estudio, ahora, en general, no ha habido
Como dice M attelart, y creo que sin equipo, sin profesionales, y to dem asiada lucidez pai*a supeiai
esa in g en u id ad . E l axiom a básico KAPLÚN: Bueno, luego de M e ! electrónico. P o r eso, esa lin ea op- I
d iría q u e es casi “te ilh a rd ista ” dellín, y en la m edida en que el i tim ista, in g en u a, lle v a a u n a uti-
—en u n sentido “o p tim ista ”, inge sector especifico que trabajó en | lización ac rític a de los m edios, no '
nuo— y a firm a de “los m edios son m ateria de MCS y que tra b a ja i cuestio n an d o su pap el, y en esa
buenos en sí” con p rescindencia actualm ente en ello no h a p a rti i m edida, y lo q u e es peor, lleva a
to ta l de su u tilizació n en u n a si cipado de esta inquietud, se sigue i no c u e stio n a r la sociedad de la
tu ació n social co n c re ta y m ás allá en gen eral en una línea “optim is q ue los m edios son p a rte y a cuyo
de su p a p e l e n los m ecanism os de ta ”. Y creo que esta línea, inclusi servicio están.
dom inación. Y creo que se puede ve, se ha acentuado, gracias a la
a firm a r q u e ese ax io m a to d av ía no influencia de Me L uhan, ca n a VÍSPERA: Y en to n ces, ¿qué
h a sido to ta lm e n te superado. En diense, católico, que ha dado peso hacer?
M edellín ap en as consigue aflo rar y fundam entación teórica a esa
alg ú n p a rra fito de análisis crítico, visión idílica. Me L uhan h a acen KAPLÚN: H acer q ue la Iglesia
p e ro es significativ o que las ideas tuado que los m edios de com uni asum a su p ap el p ro féíico de d e
m ás in te re sa n te s sobre el pun to cación contem poráneos producen nuncia, en p rim e r lu g a r. Que
no e sté n en el docum ento sobre ponga todo su esfuerzo en crear
p o r sí solos una revolución a es m edios a u té n tic a m e n te al servicio
M CS sino en el te x to de las co cala m undial, con prescindencia
m isiones de P a z y Ju sticia, donde, de la lib eración, los cuales no
to tal de quien controla esos m e te n d ría n qu e se r sie m p re y n ece
se p id e a los m edios que cum p lan
su fu n ció n social, que desem peñen dios y con sim ilar prescindencia sariam en te eclesiales. L a Iglesia,
u n p a p e l crítico, conscientizador. respecto a lo que esos m edios d i en g eneral, debe fa v o re c e r una
L os te x to s concretos —Paz, 21, y cen. Poder y m ensaje, son, así, ig educación p o p u la r de c a rá c te r crí
Ju stic ia , 23— creo que ta m b ié n son norados. No im porta el por qué tico. E d u car p o r e d u c a r no sirve,
ingen u o s, en el sentido que se espe ni el p ara qué de los medios. Sólo sino que h ay q ue p re g u n ta rs e p a
r a u n p a p e l po sitiv o de los MCS, im porta la com unicación en sí y ra qué y se r consciente de las im
sin a n a liz a r las d e te rm in a n te s del por sí. Y sobre esta base se abre plicancias de la resp u esta. O sea
p a p e l q u e las clases dom inantes cam ino la utilización —sum a que, en este aspecto, sería im p o r
les a d ju d ic a n a los m ism os, pero m ente am bigua y engañosa— de ta n te d estacar q ue lo re le v a n te no
m ás a llá de esa in g en u id ad , es cla la p alab ra “hom bre nuevo”, p ro es e n fre n ta r so lam en te el p ro b le
ro q u e los te x to s de M edellín in fund am ente cargada de u n signi m a de la com unicación, sino in te
d ic a n u n com ienzo de p o stu ra c rí ficado teológicam ente m uy impox*L g ra r este pro b lem a en u n a pos
tica fre n te a los m ism os. tu ra global a n te las e stru c tu ra s
tan te, p ara designar al hom bre
VÍSPERA: ¿Y luego de Me producto de los cambios tecnoló totales de la sociedad. C ap acitar
d ellín ? gicos contem poráneos, del im pacto al pueblo p a ra la lib eración.
ME NS AJ E
Una revista mensual dirigida por un grupo de jesuítas y laicos chilenos que busca en
tablar un diálogo serio y abierto con todo hombre y grupo social que anhele más jus
ticia, verdad y fraternidad en América Latina y el mundo.
Una reflexión crítica y renovada sobre la actualidad, inspirada en la Buena Nueva
que Cristo trajo a la tierra, y deseosa de encontrar caminos de solución a los mu
chos problemas que inquietan hoy a los hombres y a los pueblos.
R ED A C C IO N Y A D M IN ISTR A C IO N : A lm irante Barroso 24 - C asilla 10445 - S a n tia g o , C h ile .
A G E N T E EN U RU G U A Y : L ib re ría A m érica L atina, A vda. 13 de Ju lio 2089 - M o n te v id e o .
12
H e n r i q u e C . d e L im a V a z
R euniendo en Santiago del 23 al 30 de abril anunció la realización del E ncuentro p ara ab ril del
a m ás de 400 personas —católicos y protestantes— 72. L a reunión de “los 80” con F idel tu v o lu g ar
el P rim e r E n cu en tro L atinoam ericano de Cristianos en la em bajada de C uba en Santiago, el 30 de
por el Socialism o obtuvo una form idable cobertura noviem bre. Llevó h asta su clím ax el entusiasm o
de la p ren sa internacional. Ayudó a esos efectos, despertado por el líd er cubano en tre los cristianos
sin duda, el e n jam b re periodístico que rondaba la de izquierda. No era la p rim era vez que F id el se
III UNCTAD, a m uy pocos pasos de la doble sede refería a la iglesia a lo largo de su viaje por Chile.
del E n cu en tro (el T eatro N orm andie para las ple- Bien diferente hab ría sido la revolución cubana
narias, P a rro q u ia U niversitaria para las comisiones). —imaginó en Iquique, noviem bre 16— si h u b iera
Pero la n o vedad absoluta que im plicaba este even contado con un m ovim iento revolucionario en el
to se b asta p o r sí sola p a ra hacer h ablar a diestra seno de la iglesia. Debemos ap reciar en toda su
y siniestra. Y seg u irá dando que hablar, segura im portancia —recalcó en Concepción, noviem bre
m ente. 18— la tom a de conciencia política de am plias m a
Si la particip ació n chilena —40%— era muy sas cristianas en este continente, “porque —p erm í
fuerte, correspondía al resto de América^ L atina el tanm e decirles algo— la revolución es el a rte de
po rcen taje m ayor: 50%. De Europa venía un 5%; u nir fuerzas—”. “Les digo sin vacilación —resp o n
el re sta n te 5% procedía de EE.UU. (chícanos, so dió por entonces a un m ilitan te de la Izquierd a
bre todo) y C anadá (Quebec). C ristiana—: nosotros vemos a los cristianos de iz
quierda, a los cristianos revolucionarios, como a lia
Los p a rtic ip a n te s m ás famosos se llam aban dos estratégicos de la revolución.” E l diálogo con
Gonzalo A rroyo, G ustavo G utiérrez, José Míguez “los 80” tom aría como eje esta afirm ación, que el
Bonino, H ugo .Assmann, Julio G irardi, Alex More- P rim er E ncuentro h aría suya.
lli y —único obispo— Don Sergio M éndez Arceo.
Como todos ellos, la gran m ayoría de los concu La Convocatoria al E ncuentro fue firm ada por
rren te s (del 60 al 70%, en tre los latinoam ericanos) una comisión redactora de doce m iem bros, seis de
eran clérigos. Y m uy en especial, clérigos dedica los cuales chilenos, y un séptim o (A ssm ann) b ra si
dos a tra b a jo s de base. leño residente en Santiago. Los chilenos eran m iem
L as resonancias m undiales aseguran desde ya bros del Secretariado C ristianos por el Socialism o.
el logro de uno de los dos objetivos anticipados Los restantes, sacerdotes de A rgentina, B rasil
por la C onvocatoria que comenzó a circular allá (Assmann), Bolivia, Colom bia y P erú , “de paso
por diciem bre últim o: la difusión hacia L atinoam é por Santiago” . L a lucha de clases co nstituía el te m a
rica y el m undo de “la posición de compromiso con dom inante: “Parece m arcar u n a n u ev a lin ea d iv i
la lucha política de liberación que el Evangelio soria en tre cristianos y, a la vez, p arecen b o rrarse
exige a estos cristianos”. El otro objetivo era la o al m enos atenuarse otras líneas divisorias que
reflex ió n y el fortalecim iento interno de los grupos separaban a los católicos de los p ro testan tes, a los
cristianos, ta n to católicos como protestantes, tanto cristianos de los m arx istas”. D estacábase la índole
de clérigos y religiosas como de laicos. La elección no oficial —n i g u b ern ativ a n i eclesiástica— que
de S antiago como sede se explicaba por el interés tendría el E ncuentro y su cará c te r ecum énico, pre
de la exp erien cia política chilena y el clima de sentándolo como u na in iciativ a de grupos c ristia
lib ertad que allí reina. R epresentaba, con toda jus nos no vinculados d irectam en te a instituciones ofi
ticia, u n voto de aplauso a Salvador Allende. ciales de la Iglesia y sus fu e n te s de financiación.
26
E l lib ro de Cardoso m u estra con claridad que mo modo, a una posición de «burguesía in te rn a
la técnica de encuestas puede ser especialm ente cionalizante» no corresponde, necesariam en te, u na
fecunda, si se la m an eja al servicio de una teoría actitud económica co n traria a la exp an sió n del
adecuada. Esto no q uiere decir —lo aclaram os desde m ercado interno, pero sí a u n a concepción p a rtic u
ah o ra— q ue en él hay a u n a perfecta integración lar del tipo de expansión req uerido p o r el m er- ¡
e n tre teo ría e investigación em pírica: aun cuando cado: a este sector in d u strial le interesa, m ás q ue la
m ay o r que en o tras obras anteriores suyas y sin incorporación de nuevos grupos al m ercado, la in- i
; d ud a m ucho m ay o r q ue en algunos trab ajos en tensificación exponencial de la capacidad de com
! boga sobi'e dependencia, es notoria la distancia pra de las clases sociales ya integ rad as.” (p. 219.)
e n tre la p rim e ra p arte, “teórica”, y la segunda, —“ . . . l a correspondencia en tre el significado
! “em p írica”, en el desarrollo del texto. A ún así, las de las ideologías y la situación estru c tu ra l no in d i
encu estas m u e stra n que pueden ser útiles si se ca nada sem ejante a una falsa conciencia de la
u tiliz a n al servicio de un buen planteam iento teó situación de los intereses verdaderos de clase. S e
rico —buen o p o r adecuado y doblem ente bueno ñala, m ás bien, «intereses de clase» que no im p li
por re le v a n te — . can políticam ente una «visión hegem ónica». L a aco
A lgunas técnicas de análisis de “escalas” y de modación de la burguesía in d u strial a la form a
i “e stru c tu ra la te n te ”, surgidas en el seno de las p articu lar de dependencia que ella vive no im plica
I prácticas “em p irista s” como corrección de defectos «incapacidad histórica» para v islu m b rar sus v e rd a
obvios, p e rm ite n alcan zar un nivel en inform ación deros objetivos, sino el reconocim iento práctico de
que re fu ta alg u n as críticas estru cturalistas excesi la im posibilidad histórica de u n a política hegem ó
v am en te sim ples al m étodo de encuesta. nica. [ . . . ] Ni el sector ideológicam ente «nacional-
L a polém ica sobre el punto no está acabada, y la populista», ni el sector «internacionalizante», e x
única m a n e ra seria de acabarla es aplicar ambos presan en sus ideologías la «vocación de dominio»
con ju n to s de técnicas al m ismo m aterial. M ientras que caracterizaría a una clase ascendente que cons- '
tanto , es posible p e n sa r que el problem a no viene truye una nación. P o r el contrario, como vimos, d e
ta n to p o r el lado de las técnicas sino por el lado sarrollan ideologías favorables a «reacciones ad ap -
de la teoría, y si es cierto que toda teoría prefiere tativas» en el plano político, que los llevan a a cep tar
algú n tipo de técnicas, esta preferencia está de en cada etapa compromisos con cualquier fuerza •
te rm in a d a p o r el tipo de problem as que quiere políticam ente vigorosa. Los lím ites p ara las acomo-
an aliz a r y el tipo de m aterial que m aneja. Parece daciones son m ás económicos [ . . . ] que políticos.” ¡
claro — y este libro es una buena refutación a la (pp. 220-221.)
tesis— q ue m a n e ja r u n a técnica no im plica de modo —“Desde el m om ento en que el sistem a cap ita- ¡
: ab so lu ta m e n te necesario atarse a un conjunto de lista internacional de producción in d u strial se «in
supuestos teóricos que funcionan de contrabando. ternacionaliza» en las naciones dependientes, deja
de existir una relación necesaria en tre «desarrollo,
independencia nacional y burguesía industrial». E n
La escisión actual estas condiciones, encarada desde el ángulo nacio
nal, la política de los em presarios locales parece
C rítica curiosa, esta, que postula que la cien ser sim plem ente económica, porque no im plica un
cia no av an za discutiendo supuestos generales y proyecto de control hegem ónico de la nación.”
que, en vez de d iscu tir las afirm aciones concretas (pp. 221-222.)
de C ardoso sobre la ideología de la burguesía in Las conclusiones a que arrib a Cardoso son de
d u stria l en los países dependientes, se centra en crucial im portancia. P uede anotarse, claro está, que
supuestos m an ejad o s por Cardoso para la produc m ostrar la inviabilidad histórica y el retraso eco
ción de su resu ltad o concreto. O curre que —a mi nómico de los sectores nacional-populistas en países .
e n te n d e r— , el m odo en que Cardoso resuelve esos en los que los modelos de desarx’ollo orientados
tre s p ro b lem as señalados antes, m ás allá de las por grupos de ese carácter fracasaron, no pasa de
tesis q u e sostiene en su trab ajo sobre las ideo ser trivial. Sin em bargo, lo im p o rtan te es p re se n ta r
logías de la burguesía, es de relevancia para el adem ás la escisión actual e n tre los grupos ideoló
conju n to de la sociología latinoam ericana, que en gicam ente opuestos de la burguesía, y la v in cu la
c u e n tra en los problem as metodológicos de la de ción de la escisión indicada con distin tas o rie n ta
pendencia, en la form ulación del papel de los ele ciones económicas.
m entos su p e re stru c tu ra le s y en la discusión ge Queda en pie como problem a el pap el de los
n era l sobre la im plicación m étodo-teoría-técnica, distintos sectores de la b u rguesía en el proceso de
ciertos p u n to s cruciales de confrontación que, a la liberación, descartando que ninguno de ellos p u eda
p ar q u e la fecundan, la paralizan. ju g ar u na carta hegem ónica. Y h asta q ué p u n to
H e a q u í las m ás interesan tes tesis a que llega puede extenderse el análisis de Cardoso sobre las
Cardoso: burguesías arg en tin a y b rasileñ a a o tras clases si- j
— . . . “las ideologías políticas del em presariado m ilares en otros países latinoam ericanos. Si A rgén- ¡
¡ d en o tan la existencia de una orientación homogé tina y B rasil se caracterizan ju sta m e n te p o r ser
nea q u e llam am os ‘elitista’ y ‘aislacionista’, esto países en que fracasaron los m odelos po p u listas de ¡
es, la ten d en cia a u na política de fortalecim iento desarrollo —y que, si algo q u eda de alguno de ;
del p a d ró n convencional de distribución del Poder ellos, como es el caso del peronism o en A rg en tin a, I
y de o rien tació n política en las sociedades subde deberá tra n sita r por otros cauces— , la situación no
sarro llad as. Sin em bargo, tra s esta aparente con és igual en otros países latin o am erican o s: U ruguay,
fo rm id ad distinguim os algunos tipos de orientación donde la política g ran b u rg u esa se e n fre n ta actu al- i
que tie n e n m u y poco que v er con la visión de una m ente a sectores im p o rtan tes de la b u rg u esía p e
clase in d u stria l p u ram en te conform ista: caracteri queña y m edia; P erú , d o nde se g esta u n a b u rg u e
zamos, a p a rte de un grupo de orientación predo sía nacional m uy p ecu liar a l am p aro del régim en j
m in a n te m e n te económ ica y ‘apolítica’, dos secto revolucionario; Chile, donde el m odelo específico
re s fu e rte m e n te orientados por valores políticos. de transición al socialism o im plica m uy peculiares i
E l sen tid o de estos valores es distinto en cada uno relaciones de clase en esa etapa. Y aún, p u ede pre- ;
de estos dos grupos. M ientras uno de ellos todavía g u n tarse h a sta q u é p u n to los datos de la encuesta !
encara, laten tem en te, u na posibilidad de o rienta eran cab alm en te rep resen tativ o s, en qué m edida el
ción política basada en el ‘nacional-populism o’, pequeño nú m ero de casos no afecta u n tratam ien to
o tro secto r se v u elv e hacia los valores «inter estadístico lim itad o a u n análisis p o rcentual, qué
n acio n al - desarrollistas»” (p. 219). vigencia tie n e el análisis en 1970 sobre la base de
— “ . . . e l contenido de las orientaciones econó una encuesta realizad a an tes de 1966. P ero todas
m icas del secto r nacional-populista no es nececa- esas p reg u n tas im p o rtan tes, no afectan —a m i ju i
ria m e n te «progresista» y «desarrollista». Del m is cio— la validez y la u tilid ad esenciales del trabajo.
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LECTURAS
LA OFENSIVA
CONTRA EL PAPADO
M ig u e l A . B a rrió la
A VARIAS
tólico de fondo (sucesión en la
fe y confesión apostólicas) y __del
nexo con el servicio apostólico
(sucesión en el servicio y vida
PUNTAS apostólicos).
L a em ergencia del episcopado
no es de in stitu ció n divina, sino
fru to de u n largo proceso h istó
rico. Según el N uevo T estam ento,
La cuestión es d esarrollada en dos partes. L a en cam bio, todos están llam ados
al anuncio de la P a la b ra , y según
p rim era , se d esp lieg a a su vez en tres sub I Cor. 12 existen los pro fetas y
doctores ju n to a los apóstoles. Y a
divisiones, q u e son puros interrogantes: A) en L a Iglesia hab ía explicado que
¿M agisterio Infalible? (29-67); B) ¿Fundam entos si en C orinto h u b iera h abido una
función de gobierno, P ab lo d eb e
ría h ab erse dirigido ex p re sa m e n
seguros? (69 - 140); C) E l p ro b le ticano I y la m ism a E scritura, te a sus detentores, p a ra e n fre n
m a c e n tra l (143 - 178), q u e sigue p a ra volver de este viaje con la ta r tantos problem as que aq u ella
en sus su b títu lo s se m b ran d o in te - liquidación científica de las p re in q uieta com unidad p lan teab a.
! rro g a tiv a s. L a s e g u n d a p a rte es: tensiones rom anas. Pero no hab ía allí nadie a q u ien
! U n a re sp u e sta (181 - 287). C ondim entando su arg u m e n ta Pablo h u b iera podido decir lo que
ción con com entarios y anécdotas más adelante atestig u arán las c a r
ex traíd o s de u na “In terv iew r a tas pastorales: “He a q u í lo que
“ Una a le g ría d ia l” y de varios periódicos, el debes prescribir y e n señ ar” (I
núcleo de su razonam iento viene Tim. 4, 11). Y esto, ¡ni siq u iera en
e n d is o lu c ió n ” a ser el siguiente: L a “H um anae lo que toca a la cena del S e ñ o r' i
Se a b re el fuego con u n a e n Vitae”, respecto al problem a de la P o r consiguiente, va co n tra el ¡
cen d id a lla m a d a a l o rd en dirig id a lim itación de los nacim ientos, r e pluralism o perm itido en el N uevo
a la p erso n a del p a p a actu al. D es fleja el m agisterio ordinario de T estam ento la posterior n iv e la - •
p u é s de no m en o s en cendidos elo los papas y de los obispos y por ción de sus m odelos con el q u ^ ¡
gios a la m em o ria y o b ra de J u a n lo mismo, au n q u e no h ay a sido p re se n ta n las cartas P asto rales !
X X III se la m e n ta : “Q uien h a po definida como tal, es in falible S ería un abuso la absorción ta r- i
dido c o n trib u ir a c tiv a m e n te a es (dentro de los cánones de la teo día de carism as y m inisterios en I
te re n o v a rse de la Iglesia, se logía tradicional). E sta enseñanza m anos del episcopado. No h a y qu e
sien te h o y co n stern ad o al v e r có es errónea; por lo tanto, el m a o lv id ar que “ju n to a la p a rtic u la r
m o este c a p ita l de confianza, acu gisterio infalible de hecho se re sucesión de los apóstoles ex iste
m u la d o en pocos años, h a sido d ila vela falaz. tam b ién u na p a rtic u la r sucesión
pidado m ás rá p id a m e n te aún, con de los profetas y d o ctores”.
la consecuencia de u n a esperanza La in fa lib ilid a d
y de u n a a le g ría en disolución.”
64U e p © r S Í”
L a a c tu ació n de P ab lo VI, a episcopal
p e sa r de su em peño y b u en a vo Como fondo histórico explica- i
lu n ta d , es co n trap ro d u cen te, ya El capítulo tercero de la “L u
m en g en tiu m ” se contentó con tivo de la definición v a tic a n a so- i
qu e “cu an to m ás el p ap a tra ta de bre el m agisterio pontificio in fa- j
to m a r en serio su m agisterio, re p e tir al V aticano I respecto al
papa. Este capítulo “no m ira ta n lible se echa m ano de los sucesos j
ta n to m ás p arece q u e esto sucede políticos que co n fig u raro n el “ri-
a costa de la cred ib ilid ad de ese to adelante cuanto hacia a trá s ”. Su
fundam entación no la da el N uevo sorgim ento” italiano. L a unidad
m ism o m ag isterio y de la cohe de Italia bajo la casa de S aboya
sión in te rn a de la Ig lesia”. T estam ento, sino el V aticano I.
El mismo conato de “com pen im plicaba el fin del p o d er te m
L a razó n de ta n penosa situ a p o ral de los papas P a ra com pen
ción no h a y q ue b u scarla en la sar la infalibilidad del P ap a es
tableciendo la infalibilidad del sar sem ejan te p érd id a se p ro cu
persona, sino en el a p a ra to ro ra ría b la n d ir el ú ltim o recurso
m ano, organizado sobre la base, episcopado, una te n ta tiv a que el
V aticano II ha retom ado de la que im p ed iría la ru in a to ta l: el
hoy en día inadm isible, de la in poderío e sp iritu al de la cáted ra
falib ilid ad . “Se pone el problem a teología de m anuales con las m e
jores intenciones (¡colegialidad rom ana.
si el papa, con todas sus m ejores L a proclam ación con ciliar de
intenciones en su oficio p asto ral de los obispos con el papa!), in
de anuncio, que, como dem u estra serta en su argum entación y m o este dogm a consagró el a b so lu
el ejem plo de J u a n X X III, puede tivación algunas prem isas h istó tism o p apal: “B asta q u e el p ap a
ricas que al m enos hoy no pueden
te n e r u n a función e x tre m a d a m e n lo quiera, y p u ed e hacei'lo todo,
te positiva en la Iglesia, no esté ! ser adm itidas como justificadas aú n sin la Ig lesia”.
sim p lem en te som etido a u n es por p a rte de la historia m ism a. T al es el sentido de la célebre
fuerzo y u n a ta re a superiores a Toda la p rueba de la infalibilidad frase: “De por sí, no por el con-
sus fuerzas, cuando en cosas teo - ¡ episcopal depende del presupuesto seniim ienio de la Iglesia" son irre-,
lógicas c laram en te I que los obispos son sucesores de
disp u tad as form ables las definiciones papales.
¡ los apóstoles en u n modo cu alifi
q u ie ra e stu d ia r com o u n teólogo, Todo el concilio es v isto como
y p o r en d e como u n rep resen tan -| cado, directo y exclusivo, y que u n a secuencia de m aq u in acio n es
te del m ag isterio científico, y d e los apóstoles mism os reiv in d ica palaciegas en las qu e los obispos
cid ir así p o r la Iglesia e n te ra .” ron para sí una in falib ilid ad .” de la m ay o ría son p resen tad o s
P ero los apóstoles no eran g e como crédulos so stenedores de u na
nios y Pedro es la p ru eb a clásica teología acientífica y m an ejab les
H u m a n a e V ifa e de que el e rro r no vuelve im po a la m erced de P ío IX ; los de la
sible la m isión de la predicación m inoría, en cam bio, fu e ro n los m as
ij ©@Fítrn© t e s t apostólica. inform ados, c la riv id e n te s e im b u i
A continuación, p artien d o de P o r lo dem ás, la m isión y el dos del e sp íritu d e los tiem pos.
las v icisitu d es de esta encíclica, servicio apostólico son c o n tin u a P ero, ¿cuáles1 fu e ro n al fin los
se irá rem o n tan d o h a sta el Va dos p rim ariam en te por to d a la m otivos d e te rm in a n te s de la d e-
íinición? E l hecho q u e la in fa li de una polém ica. “Si todo en u n (los escritos de lo s obispos) se
bilid ad p o n tificia e ra y a cosa ob ciado hum ano de verdad, por su separen en un p u n to de la v e rd a d ;
via p a ra la m ay o ría de los obis lim itación hum ana, confina con el que h asta los concilios, ten id o s en
pos, aú n a n te s de que fuese d e erro r y se convierte tam bién fá zonas y provincias p a rtic u la re s,
finida. “E llos p ro v e n ía n en g ra n cilm ente en error, esto vale en ceden sin preám b u lo s a la a u to
dísim a p a rte de naciones tra d i modo especial de las definiciones rid ad de aquellos concilios p le n a -
cio n alm en te católicas; p a ra todos eclesiásticas polém icas. U na defi rios, que se com ponen de to d a la
ellos, q ue no se p reo cu p ab an m a nición está dicha, de hecho, en tie rra ; y que a ú n los concilios ple-
y o rm e n te de las in m en sas difi modo p a rticu lar según una d e te r narios pasados frecu e n te m e n te
cultad es exegéticas, históricas y m inada finalidad, quiere asir el son corregidos por otros p o sterio
sistem áticas en juego, la cosa era erro r individuado. Y dado que no res, cuando p o r alg u n a e x p e rie n
y a clara d e a n te m a n o ”. h ay erro r que no tenga algún cia m aterial se ab re lo q ue es
A cto seguido pasa K ü n g a bom germ en de verdad, existe a priori taba sellado y conoce lo que es
b a rd e a r las m ism as fu n d a m e n ta - el peligro que una proposición taba escondido?” (De B apt. con
ciones clásicas del dogm a. P o r de orientación polém ica no sólo tra D onatistas: CSEL 51,178.)
ejem plo de Luc. 22,32 dice que no h iera al error, sino tam bién al g er
h ab la ni d e m agisterio, n i de in- m en de verdad del erro r”. La fe, F alibilidad d e la E scritu ra
fabilid ad , ni se pu ed e p ro b a r que entonces, según esta crítica del co
se re fie ra a sucesores, ni que és nocim iento, no está ligada a pro No se detiene y a m ás esta des-
tos sean los obispos de Rom a. posiciones infalibles. Estas pueden m itización de la “in fa lib ilid a d ”.
L a tra d ic ió n de Iren eo no h a ser útiles (en una situación h istó En efecto, la arg u m en tació n a d u
b laría del pap a. P ero , sobre todo ricam ente circunscrita, pero, por cida se aplica ig u alm ente a la E s
ha de re c o rd a rse que las trad icio lo mismo, no destinada a d u ra r critura. “Así como es falso en la
nes h a n de se r ju zg ad as a la luz p ara siem pre); de ahí que aceptar Iglesia fija r la acción del E spí
del E vangelio, p a ra a c e rta r si son la obligatoriedad de dichas p ro ritu de Dios (en el sentido de
“según, c o n tra o al m a rg e n ” del posiciones no equivalga a tenerlas una assisieniia) sobre d e te rm in a
mism o. por infalibles. dos actos de definición de un p a
Lo q u e se lla m a “el uso de la pa o de un concilio, así es falso
G) Las proposiciones pueden en la E scritu ra lim itar la acción
Ig lesia” en lo q u e toca a este t e ser verdaderas y falsas.
m a, es m ás b ien el fru to de un del E spíritu de Dios (en el sen
tido de u na inspiraiio) a d eterm i
fra u d e colosal. K ü n g in siste m u
cho en el in flu jo q u e en la a fir M la iglesia nados actos de grafía de u n após
tol o escritor bíblico”. “Como el
m ación d el cen tralism o rom ano n i Ea escritu ra ... cristiano no cree en la Iglesia, así ,
tu v ie ro n unos docum entos, c la ra tam poco en la E scritu ra”. De esta .
m en te a d m itid o s h o y com o falsi Si esto es así ¿dónde quedan las form a “Jesucristo sigue siendo el
ficaciones, p ro v e n ie n te s del S. IX. prom esas de Cristo, de que esta Señor de la E scritura: cual fu e n
Se tr a ta de las “D ecretales ría con los suyos hasta el final de te y m edida de su (de la E scri
p seu d o isid o rian as”, engañosam en los tiempos? tu ra) autoridad, él m ism o es’ por
te a trib u id a s a S. Isidoro de S evi La teología de m anuales a fir tan to tam bién la au to rid ad ú lti
lla. S obre ellas, “no sobre la Sgda. m a que las prom esas de Cristo a m a p ara la fe y la teología”.
E scritu ra y la com ún trad ició n ecu su Iglesia presuponen necesaria “Sin q u ita r por esto a la E scri
m énica de la Ig lesia del p rim e r si m ente definiciones infalibles. P e tu ra su prim ado en la fe de los
glo”, se fu n d a m e n ta n las p reten sio ro existe otra posibilidad, a f a cristianos. Al contrario: la acción
nes p a p ista s de u n p oder m agis m ando que las prom esas siguen que ella ejercita proviene de
terial. en pie a pesar de los errores en hecho de A quel que ella a n u n
que cae la Iglesia. “No obstante cia. E n la m edida en que h ab la
todo erro r y equivocación, ella es de él, ejercita u n a a u to rid ad v i- i
Las p ro b le m á tic a s sostenida por Dios en la v erdad”. va, d eterm in ad a a p a rtir de su
p ro p o s ic io n e s P o r todo esto es de desear que contenido (poder de verdad), a
se destierro el térm ino infalibili trav és de la cual la fe es co n ti
U n a vez fin alizad a esta cab al dad del vocabulario teológico, n u am ente som etida”.
g ata h istó rica, d espués de la cual m anteniendo sólo el de indefecti No h a y en la E scritu ra p ro
no q u ed a en pie eslabón alguno bilidad. La infalibilidad sería r e posiciones “a p rio ri” in m u n es de
al que p u e d a co n ectarse el dog servada a Dios, quien “solus infa- error, au nque sí las h a y v e rd a
m a en cuestión, se p asa al “p ro llibilis est”. deras. P ero “em e!” y “a lé th e ia ”
b lem a c e n tra l” : la in fab ilid ad no (= verdad) en el A ntiguo y N u e
sólo es teo ló g icam en te infundada, Concilios falibles vo T estam ento significa fidelidad,
sino en sí m ism a ab su rd a. es decir la fidelidad de Dios a la
Y a desde el p u n to de vista filo Esta argum entación es exten-
sible tam bién a los concilios ecu alianza, a su p a la b ra y a su p ro
sófico to d a proposición h u m an a m esa. “N ingún tex to de la E scri
es p a ra K ü n g h a rto problem ática. ménicos. Ni siquiera ellos son in
falibles. K üng afirm a tran q u ila tu ra dice que la E sc ritu ra no con
P ues: tien e erro re s”.
m ente esta tesis, pues siente se
A) L as proposiciones siem pre guras sus espaldas a la som bra de
se q u e d a n m u y a trá s de la realidad. u n testim onio excepcional, nada
B) D an lu g a r a m alentendidos. m enos que S. Agustín, quien es
...n i el m a g is te rio
Son equív o cas y no sólo p a ra u na cribe: “Pero ¿quién no sabe que L a lógica conclusión de la e x
m ala v o lu n ta d . L as p alab ras tie los escritos canónicos del A ntiguo posición crítica de K ü n g desem - i
n e n significados diversos. y Nuevo Testam ento ( . . . ) tienen boca en el rechazo d el m agisterio ;
C) Son re la tiv a m e n te tra d u c i una tal preem inencia sobre todos de la Iglesia. E l térm in o m ism o !
bles. H ay m atices, juegos de p a los escritos posteriores de los obis es ajen o a la E sc ritu ra y a la tra - j
la b ra s in tra d u c ib ie s. pos, que en ellos no se puede d u dición an tig u a. Y si p o r “en señ ar”
D) E stá n en m ovim iento. Las d ar de la verdad y au tenticidad de se en tien d e p ro c la m a r el E vange
p a la b ra s p u e d e n c am b iar e n te ra su contenido; que, al contrario, lio: todo cristian o lo p u ed e hacer.
m e n te de significado en u n a n u e los escritos de los obispos, com L a enseñanza, en u n sentido m ás
va situación. puestos después de la fijación del técnico no com pete a los pastores .
canon, pueden ser rechazados por (quienes tie n e n u n a carism a de 1
E) S on ideologizables: con fi
nes d e p ro p a g a n d a y tam b ién p a
la palabra m ás sabia de alg u ien dirección) sino a los docfores, j
que sea experto en m ateria, p o r la q u ienes d ep en d en ex clusivam en
ra o b jetiv o s religiosos. autoridad superior de otros obis te del Evangelio, p u diendo exa- ¡
F ) L as p roposiciones m ás p ro pos, por una inteligencia m ás doc m in arlo s y juzgarlos ú n icam ente ¡
b lem á tic a s son las que resu ltan | ta y por concilios, cuando ellos
El rechazo con q u e el V aticano
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REVISTA DE POLITICA
Y CIENCIAS SOCIALES
DESCUENTOS ESPECIALES
LO S DOS ROSTROS
A L IE N A D O S
DE LA
IG L E S IA U N A
BENOIT A. DUMAS
LATINOAMERICA LIBROS
M. T. de A lvear (ex-C harcas) 2249, 1er. p.
C. de Correo 161 - Suc. 12 (B) - Bs. As.