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Módulo 6
1. Justificativa
A constante presença das redes sociais no contexto de nossos alunos, nos trouxe
uma grande inquietação no sentido de pensarmos no aproveitamento da
disponibilidade do meio virtual e do uso das novas tecnologias em favor do
aprendizado da escrita, através dos gêneros literários (nesse caso os contos) e de
um trabalho divertido com sequências didáticas que contemplassem um
ambiente virtual interativo e agradável; a construção da escrita através da
produção de textos repertoriados a partir da escolha de um autor já estudado em
sala de aula (no caso Pierre Gripari); a prática da leitura de textos e hipertextos,
bem como a interação social e intercâmbio entre as turmas de quintos anos da
mesma escola; além da necessidade de enfocarmos o uso da internet para a
aprendizagem e a pesquisa.
Não podemos perder de vista que é importante pensar que alfabetizar e letrar
são duas ações distintas, porém inseparáveis, ou seja, ensinar a ler e a escrever
no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. Sendo assim, é
importante, neste processo, ampliar as experiências dos alunos de modo que eles
possam ler e produzir diferentes textos com autonomia. Em outras palavras,
ampliar o repertório (experimentando e pesquisando) dos sujeitos
colaboradores trabalhando com as práticas e as funções da leitura e escrita sem
nos esquecermos das práticas culturais e sociais. Pois, trabalhar com gêneros
textuais pode ajudar o aluno a pensar indiretamente sobre os elementos que
compõem uma situação sócio-comunicativa.
Para tanto, é preciso ter cuidado ao definir o tipo textual de um gênero, pois
precisamos analisar a predominância desse gênero, como por exemplo, na
estrutura de uma narrativa predomina-se a marcação temporal cronológica e a
causalidade e destacam-se os agentes das ações. Daí a escolha dos contos.
A acessibilidade dos alunos ao uso das novas tecnologias (internet, celulares, etc)
proporciona o interesse dos alunos bem como as possibilidades de realizarmos
as atividades do projeto de forma prazerosa e divertida = aprender em
momentos de lazer, sem uma cobrança tão fechada e rigorosa em termos de
participação, pois como a ideia é de uma rede social de comunicação entre os
alunos, os próprios temas passam a ser de sua escolha, já que com uma proposta
de construção de sequências didáticas, o grupo também terá a liberdade de
construir esse ambiente a partir de seus conhecimentos prévios.
O presente projeto, uma vez desenvolvido, pode contribuir para uma atuação
condizente com a necessidade do aluno, onde o professor desempenhe o papel
de mediador do conhecimento, da leitura à escrita através do ambiente virtual
seguido de estudos em sala de aula.
Curso on-line Caminhos da Escrita
2. Fundamentação teórica
É claro que o professor não pode acreditar que esse seja o único e principal
caminho para o incentivo à leitura, mas pode valer-se disso para lançar mão de
situações mais prazerosas de construção da leitura e da escrita. Sendo assim,
iniciar um trabalho com ambientes virtuais de Moodle com crianças pode
estimular ainda mais o trabalho que já foi realizado em sala, pois agora ele
poderá ser aprimorado através de outros tipos de pesquisas – no caso a
construção coletiva de um ambiente virtual.
Tomando por base então essas hipótese de que hoje o aluno lê espontaneamente
muito mais que antigamente, e que “a linguagem é uma das faculdades cognitivas
mais flexíveis e plásticas adaptáveis às mudanças comportamentais e a
responsável pela disseminação das constantes transformações sociais, políticas,
culturais geradas pela criatividade do ser humano”, conforme enfoca Marchushi,
podemos nos arriscar a dizer que a era da informática só vem a acrescentar na
aprendizagem de nossas crianças, visto que ela traz a interatividade natural
entre os atores do processo.
A principal ideia nesse trabalho será a de apresentar aos alunos uma nova
possibilidade para o uso da internet e das redes sociais – a aprendizagem a partir
de uma construção coletiva através de sequências de trabalho. A ampliação de
novas possibilidades de aprendizagem e construção do conhecimento, através da
rica relação entre o saber aprendido e a busca e construção do mesmo, pelo
próprio aluno, ampliação do conhecimento através da interatividade entre os
grupos – possibilidades de aprendizagens individuais e em coletivas.
1º momento
2º momento
Peça para ele e outros alunos realizarem uma pesquisa sobre a biografia e outras
obras escritas pelo autor.
3º momento
4º momento
5º momento
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Pedir que o amigo da dupla aponte o que deverá ser revisado e ele faça a
marcação no texto. A revisão deverá ser realizada a partir da utilização da tabela
de símbolos do material de produção – Madi.
6º momento
7º momento
8º momento
9º momento
escrito para partirmos então para a primeira etapa da segunda parte do trabalho
que compreende o ambiente virtual.
Produto final
Livro de contos da turma e Moodle do ambiente virtual.
O professor deve levar para a sala de aula, diversos tipos de textos para que
possam ser explorados, a partir daí passar para as questões básicas do currículo,
fazer com que o aluno possa transitar pelas três posições enunciativas do texto:
ouvinte, leitor e escritor. Sendo assim, cabe ao professor criar “condições
didáticas para o aluno trabalhar com os comportamentos leitores e escritores".
Os gêneros textuais podem estar a serviço dos verdadeiros conteúdos: ler para
estudar, encontrar uma informação específica, tomar notas, organizar
entrevistas, elaborar resumos, sublinhar as informações mais relevantes,
comparar dados entre textos e, claro, enfrentar o desafio de escrevê-los. "Cabe ao
professor possibilitar que os alunos pratiquem utilizando textos de diferentes
gêneros".
Os dois primeiros textos escolhidos para ser trabalhados serão os contos (do
mesmo livro de Gripari – Contos da Rua Brocá): “Diabinho Bom” e “A fada da
torneira”, cujos temas implícitos enfocam: a nossa formação como seres
humanos, “o bem e o mal e o bom e o mau”, que trata do assunto bondade e
maldade enfoca os contextos dados pela cultura, ora do “céu”, ora do “inferno”,
pois o “coitadinho” quer ser bom, mas acaba sendo banido do inferno, pelo
próprio pai, por estar tendo um mau comportamento!!! Que ironia, não é? Pois o
tal diabinho acaba tendo que passar por provas terríveis para ser aceito no céu.
O que vocês acham que poderíamos discutir nesse conto? Talvez a diversidade
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O último conto “Não sei quem, não sei o quê” é muito precioso, pois foi o único
conto de Gripari que não foi escrito com a ajuda das crianças e é uma reunião de
contos russos – uma proposta para pesquisa complementar.
4. Bibliografia
DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri. Infância, Pesquisa e Relatos Orais. In. Faria, Ana
Lúcia Goulart de, DEMARTINI, Zélia e PRADO, Patrícia D. (orgs.). Por uma
cultura da infância: metodologias de pesquisas com crianças. Campinas:
Autores Associados, 2002.
TORRES & SILVA, Aline Albuquerque & Maria Luiza Rocha da. O ambiente
Moodle como apoio a educação a distância. UFAL, 1999.
SILVA - MACIEL – ALCOFORADO, Nadiana Lima da, Dayse dos Santos & Aline
Guedes. Hipertexto em sala de aula: um caminho para a
interdisciplinaridade?
MARCUSCHI & XAVIER. Luiz Antônio & Antônio Carlos. (Orgs.). Hipertexto e
gêneros digitais: Novas formas de construção de sentido. 2.ª edição. Rio de
Janeiro, 2005.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos. Editora Atlas, São Paulo, 1991.
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SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. 6ª edição. Ed. Artmed. Porto Alegre, 1998.
Paulo, 2010.