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De acordo com Rezende (2001, p. 151-152), as receitas orçamentárias podem ser classificadas
sobre três óticas principais: (a) da captação de recursos; (b) da origem de recursos; (c) do
orçamento a que estão vinculadas.
• Receita Tributária: inclui as receitas definidas como tributos pelo Código Tributário
Nacional, a saber, impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Óticas da Receita
Orçamentária
Orçamento da
Próprias Transferências Tributária
Seguridade Social
Receitas do
Correntes Correntes Contribuições
Orçamento Fiscal
Industrial
Agropecuária
de Serviços
Fonte: Conteudista
Por último, tanto as receitas próprias quanto as transferências podem ser classificadas em
termos econômicos, a saber, receitas correntes e de capital, nos termos dos parágrafos 1º e
2º do art. 11 da Lei nº 4.320/1964. Tal distinção se baseia na existência ou não de algum pré-
requisito para aplicação da receita, bem como no caráter recorrente ou não do ingresso. As
receitas correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as
disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio
Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações
orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas. De acordo com o parágrafo 1º do
art. 11 da Lei nº 4.320/1964, classificam-se como receitas correntes: as receitas provenientes
de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da
exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos
financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a
atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, as
demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes)
(BRASIL, 2013, p. 13).
De acordo com o parágrafo 2º do art. 11 da Lei nº 4.320/1964, com redação dada pelo
Decreto-Lei nº 1.939/1982, receitas de capital são as provenientes tanto da realização de
recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens
e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e
destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital (BRASIL, 2013, p. 13).
Referências
REZENDE. F. Finanças Públicas – 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2001.
BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público: aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e Municípios – 5ª edição. Brasília:
Secretaria do Tesouro Nacional, Subsecretaria de Contabilidade Pública, Coordenação-Geral
de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação, 2013.
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Para conhecer com mais detalhes as diversas classificações de receitas públicas, sugerimos a leitura
dos materiais abaixo, disponíveis na internet:
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/mcasp>.
Acesso em: 08 agosto 2017.
Manual Técnico de Orçamento: <http://orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias>.
Acesso em: 08 agosto 2017.