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"A Ciência do Movimento e um Sistema: Importância para a Fisioterapia"

Nesta palestra de uma hora de duração, Sahrmann fala de aspectos importantes para a Fisioterapia e
saúde da população.
Ela começa apresentando um histórico da profissão, desde quando fisioterapeutas eram meros técnicos e
como aos poucos foram ganhando espaço e viraram profissionais que pensam e decidem sobre as
abordagens terapêuticas.
Saímos de simples programas de certificação, ausência de pesquisas, formação e falta de embasamento
científico, para programas de graduação profissional, doutorado, hoje temos pesquisadores altamente
financiados, e somos responsáveis por um sistema do corpo humano, o sistema do movimento (movement
system). Ela coloca ainda que nos tornamos diagnosticadores, com interrogações, pois essa é uma de suas
propostas.
Um dos pontos fortes de nossa profissão é o fato de atuarmos não só nas causas dos sintomas, mas
principalmente na causa da disfunção mecânica, que gera os sintomas.
E segundo ela, isso pode e deve ser corrigido através do movimento. O movimento é um sistema fisiológico
e junto ao controle motor são importantes ferramentas terapêuticas na solução das dores mecânicas.
A hipermobilidade é o principal fator causal das degenerações.
Um ponto colocado com bastante ênfase é a sua sugestão de classificarmos as disfunções do movimento,
no intuito de criarmos diagnósticos próprios que irão ajudar na criação dos programas de tratamento. Ex:
síndrome de extensão lombar, cisalhamento anterior do úmero...
Todos esses fatores são colocados no intuito de que o Fisioterapeuta se torne uma espécie de consultor
da família. Um profissional que possa acompanhar os pacientes pelo resto de suas vidas, assim como os
dentistas fazem. Não que os pacientes farão fisioterapia semanalmente pelo resto de suas vidas, mas que
as pessoas os consultem de tempos em tempos com objetivos preventivos e de solução rápida de
problemas.
Dos muitos comparativos apresentados, um chama muito a atenção. Sahrmann diferencia dois modelos de
disfunção: Cinesiopatológico e Patocinesiológico.
No Modelo Cinesiopatológico a causa da disfunção tem caráter mecânico, ex. síndromes de rotação
tibial, deslizamento anterior da cabeça do fêmur... e tem como fontes da dor os sistemas patoanatômicos,
ex. tendin(ite, ose, opatia), disfunção fêmoro-patelar.
Já no Modelo Patocinesiológico, a disfunção no sistema do movimento é resultado de uma patologia
prévia, ex. hemiplegia, paraplegia, déficit na produção de força... A causa está relacionada à AVC,
hemorragia, trombose, embolia...
Ou seja, no modelo cinesiopatológico, a dor e lesão tecidual é consequência de uma alteração no padrão
de movimento. Uma tíbia rodada externamente, trará como consequência um vetor lateral de força, que irá
puxar a patela lateralmente em relação ao sulco patelar, causando aumento de atrito na região que de
forma repetitiva irá provocar desgaste e inflamação, gerando dor ao movimento.
Este mecanismo patelofemoral foi apresentado por Powers et al 2003¹ e citado em recente revisão²,
publicada na JOSPT pelo mesmo autor.
Enfim, ao final da palestra ela começa a apresentar uns exemplos de disfunções Cinesiopatológicas e como
as sub-classificaria ou daria seu diagnóstico fisioterapêutico.
Ela coloca ainda uma preocupação crescente dentro da área de saúde que é a dependência cada vez maior
de médicos e fisioterapeutas por tecnologia. Cita ainda o exemplo do tio dela que fez uma atroplastia de
joelho, sendo que o problema era no quadril. É claro que a cirurgia não resolveu o problema, e ele melhorou
após uma intervenção dela.
Bom, acredito ter abordado aqui as questões mais importantes, assim como traduções, resumos nunca
suprem o original, portanto, insisto que tentem assistir a palestra, nem que para isso demorem uma
semana. Pode acreditar, vale a pena tentar.
Para os que ficaram interessados nos artigos, infelizmente não posso postá-los aqui por questões de
direitos autorais, mas para quem não tem acesso às revistas, a Biblioteca do Ministério da Saúde os
disponibiliza a qualquer pessoa que solicitar.
Caso ache que houve algum equívoco na interpretação da apresentação ou que algum ponto importante
não foi abordado, comente abaixo para que possamos enriquecer o debate.
Powers CM, et al. Patellofemoral kinematics during weight-bearing and non–weight-bearing knee extension
in persons with lateral subluxation of the patella: a preliminary study. J Orthop Sports Phys Ther.
2003;33:677-685
Powers CM. The influence of abnormal hip mechanics on knee injury: A biomechanical
perspective. J Orthop Sports Phys Ther. 2010;40(2):42-51
Sahrmann S - Link para todos os seus artigos publicados - PubMed.

"A Ciência do Movimento e um Sistema: Importância para a Fisioterapia"

Nesta palestra de uma hora de duração, Sahrmann fala de aspectos importantes para a Fisioterapia e
saúde da população.
Ela começa apresentando um histórico da profissão, desde quando fisioterapeutas eram meros técnicos e
como aos poucos foram ganhando espaço e viraram profissionais que pensam e decidem sobre as
abordagens terapêuticas.
Saímos de simples programas de certificação, ausência de pesquisas, formação e falta de embasamento
científico, para programas de graduação profissional, doutorado, hoje temos pesquisadores altamente
financiados, e somos responsáveis por um sistema do corpo humano, o sistema do movimento (movement
system). Ela coloca ainda que nos tornamos diagnosticadores, com interrogações, pois essa é uma de suas
propostas.
Um dos pontos fortes de nossa profissão é o fato de atuarmos não só nas causas dos sintomas, mas
principalmente na causa da disfunção mecânica, que gera os sintomas.
E segundo ela, isso pode e deve ser corrigido através do movimento. O movimento é um sistema fisiológico
e junto ao controle motor são importantes ferramentas terapêuticas na solução das dores mecânicas.
A hipermobilidade é o principal fator causal das degenerações.
Um ponto colocado com bastante ênfase é a sua sugestão de classificarmos as disfunções do movimento,
no intuito de criarmos diagnósticos próprios que irão ajudar na criação dos programas de tratamento. Ex:
síndrome de extensão lombar, cisalhamento anterior do úmero...
Todos esses fatores são colocados no intuito de que o Fisioterapeuta se torne uma espécie de consultor
da família. Um profissional que possa acompanhar os pacientes pelo resto de suas vidas, assim como os
dentistas fazem. Não que os pacientes farão fisioterapia semanalmente pelo resto de suas vidas, mas que
as pessoas os consultem de tempos em tempos com objetivos preventivos e de solução rápida de
problemas.
Dos muitos comparativos apresentados, um chama muito a atenção. Sahrmann diferencia dois modelos de
disfunção: Cinesiopatológico e Patocinesiológico.
No Modelo Cinesiopatológico a causa da disfunção tem caráter mecânico, ex. síndromes de rotação tibial,
deslizamento anterior da cabeça do fêmur... e tem como fontes da dor os sistemas patoanatômicos, ex.
tendin(ite, ose, opatia), disfunção fêmoro-patelar.
Já no Modelo Patocinesiológico, a disfunção no sistema do movimento é resultado de uma patologia prévia,
ex. hemiplegia, paraplegia, déficit na produção de força... A causa está relacionada à AVC, hemorragia,
trombose, embolia...
Ou seja, no modelo cinesiopatológico, a dor e lesão tecidual é consequência de uma alteração no padrão
de movimento. Uma tíbia rodada externamente, trará como consequência um vetor lateral de força, que irá
puxar a patela lateralmente em relação ao sulco patelar, causando aumento de atrito na região que de
forma repetitiva irá provocar desgaste e inflamação, gerando dor ao movimento.
Este mecanismo patelofemoral foi apresentado por Powers et al 2003¹ e citado em recente revisão²,
publicada na JOSPT pelo mesmo autor.
Enfim, ao final da palestra ela começa a apresentar uns exemplos de disfunções Cinesiopatológicas e como
as sub-classificaria ou daria seu diagnóstico fisioterapêutico.
Ela coloca ainda uma preocupação crescente dentro da área de saúde que é a dependência cada vez maior
de médicos e fisioterapeutas por tecnologia. Cita ainda o exemplo do tio dela que fez uma atroplastia de
joelho, sendo que o problema era no quadril. É claro que a cirurgia não resolveu o problema, e ele melhorou
após uma intervenção dela.
Bom, acredito ter abordado aqui as questões mais importantes, assim como traduções, resumos nunca
suprem o original, portanto, insisto que tentem assistir a palestra, nem que pra isso demorem uma semana.
Pode acreditar, vale a pena tentar.
Para os que ficaram interessados nos artigos, infelizmente não posso postá-los aqui por questões de
direitos autorais, mas para quem não tem acesso às revistas, a Biblioteca do Ministério da Saúde os
disponibiliza a qualquer pessoa que solicitar.
Caso ache que houve algum equívoco na interpretação da apresentação ou que algum ponto importante
não foi abordado, comente abaixo para que possamos enriquecer o debate.
Powers CM, et al. Patellofemoral kinematics during weight-bearing and non–weight-bearing knee extension
in persons with lateral subluxation of the patella: a preliminary study. J Orthop Sports Phys Ther.
2003;33:677-685
Powers CM. The influence of abnormal hip mechanics on knee injury: A biomechanical
perspective. J Orthop Sports Phys Ther. 2010;40(2):42-51
Sahrmann S - Link para todos os seus artigos publicados - PubMed.

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