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Destituição da tutela

O instituto da tutela vem disciplinado no ECA e no Código Civil, mas é


no segundo que a tutela possui uma conotação de dever de guarda, com
obrigação moral e educacional, visando a proteção não só dos bens do menor,
como a proteção integral das crianças e adolescentes e seu pleno
desenvolvimento. Como previsto:
"Art.19 Toda criança ou adolescente tem direito a ser
criado e educado no seio da sua família e
excepcionalmente, em família substituta, assegurada à
convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da
presença de pessoas dependentes de substâncias
entorpecentes".
O tutor tem por incumbência o dever de sustento, a guarda e educação.
Portando, atuações contrárias poderão ensejar a destituição do tutor. O art.
1766 do Código Civil aduz que o tutor será destituído quando for negligente,
prevaricador ou incurso em incapacidade. Sendo assim, quando a atuação do
tutor for maléfica a tutela dos bens e interesses patrimoniais e existenciais do
menor ou julgado incapaz (interdição de tutor extingue a tutela) de fazê-lo
poderá ser-lhe retirado a tutela. Um exemplo é o julgado a seguir:
"Tutela. Melhor interesse dos tutelados. Adequada se
mostra a alteração do tutor quando há fortes indícios no
sentido de que vem ele gerando prejuízos ao
desenvolvimento educacional, moral e patrimonial dos
tutelados. Negaram provimento. Unânime." (TJRS, 7ª
Câm. Cível, AC 70.016654.832, Rel. Des. Maria Berenice
Dias, j. 18/10/2006).

Além disso, o art. 92,II, do Código Penal prevê a hipótese de destituição


da tutor quando cometer crime doloso contra o tutelado no qual a pena
cominada seja de reclusão.

DIGIÁCOMO, Murilo José. DIGIÁCOMO, Ildeara de Amorim. Estatuto da


Criança e do Adolescente Anotado e Interpretado. Ministério Público do
Estado do Paraná. Curitiba, 2010.

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