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3.

ABORDAGENS METODOLÓGICAS

3.1. Definição dos Universos Espaciais de Análise

A condução de estudos de análise de impactos ambientais pressupõe a delimitação de universos


espaciais de análise que permitam contextualizar adequadamente os diferentes aspectos
temáticos a serem contemplados durante a realização dos trabalhos, quer relacionados aos meios
físico, biótico ou antrópico. Este procedimento visa recortar a abrangência territorial para a
realização de determinados estudos, buscando uma maior objetividade na formulação do
diagnóstico ambiental e, conseqüentemente, no entendimento mais objetivo dos impactos que
detêm realmente interface com as intervenções em foco.

Assim, foram considerados três universos espaciais de análise sobre os quais as intervenções em
pauta exercem influência de modo diferenciado, quais sejam a Área de Influência Indireta (AII),
Área de Influência Direta (AID). Quanto a Área Diretamente Afetada, terminologia
convencional usada em Estudos de Impacto Ambiental, considerando o caráter plural das
intervenções pretendidas pelo Empreendedor, nomeou-se, para fins deste EIA, as ;Áreas a
serem Diretamente Afetadas. É importante também ressaltar que, ao ter início este Estudo, o
Empreendedor considerava, dentre as Alternativas possíveis a serem selecionadas as seguintes
intervenções _ (1) a dragagem da desembocadura do Canal de Sernambetiba e a implantação dos
guias correntes, (2) a interligação dos canais das Taxas, Cortado e Poretlo ao de Sernambetiba,
considerada a hipótese destes serem dragados, além do alargamento do Cortado e do Portelo, (3)
o bota-fora do material dragado dos canais em propriedade particular e (4) a implantação do
canteiro de obras.

Com o decorrer dos estudos, o Empreendedor acabou por optar pela Alternativa que interligaria
apenas o Canal das Taxas e do Cortado ao de Sernambetiba, somadas à estas as intervenções da
dragagem da desembocadura do Canal de Sernambetiba e da implantação do molhe. Contudo, a
caracterização das áreas que poderiam vir a ser consideradas como Áreas a serem Diretamente
Afetadas foram mantidas para efeito de consulta e, eventuais, mudanças de projeto, embora a
Alternativa selecionada não considere mais a interligação do Portelo. Assim, a caracterização das
ADAs acabou por contemplar todas as possibilidades de interligação dos três canais _ Taxas,
Cortado e Portelo ao de Sernambetiba

8
INSERIR MAPA ÁREAS DIRETAMENTE AFETADS VISÃO GERAL 1:35.000

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3.1.1. A Área de Influência Indireta (AII): A Bacia Hidrográfica de Jacarepaguá e a AP4

Considerar-se-á como Área de Influência Indireta das intervenções em pauta a Bacia


Hidrográfica de Jacarepaguá cuja abrangência será considerada para os Meios Físico, Biótico e,
em quase toda a sua extensão, para o Meio Antrópico. Em relação a este último, o limite físico
ao norte da bacia coincidirá com a delimitação da AP4 (Área de Planejamento 4, conforme
determinado no Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, Cap II- da Ocupação
Urbana, Art.45) 1 , . Este procedimento metodológico visa permitir o acesso a alguns dados
físico-territoriais e socioeconômicos já agregados em relação a esta unidade espacial de análise.

A Bacia Hidrográfica de Jacarepaguá integra a Bacia das Lagoas Costeiras, conforme


determinação do Plano Diretor de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro 2 . A Bacia
Drenante às Lagoas Costeiras tem a peculiaridade de estar totalmente inserida no território
municipal, sendo limitada pelos maciços da Pedra Branca e da Tijuca e pelo Oceano Atlântico.
As lagoas que a compõem resultaram do enclausuramento de braços de mar pela formação de
dois cordões de restinga _ o primeiro, que corresponde à linha percorrida pela Avenida das
Américas, o qual deu lugar à formação das lagoas de Jacarepaguá e Tijuca; o segundo, que
corresponde à linha percorrida pela Avenida Sernambetiba, a qual deu lugar à formação das
lagoas de Marapendi e Lagoinha. O processo natural de aterramento por sedimentação, que as
transformaria ao longo de séculos em brejos e, mais adiante, em terra firme, vem sendo
acelerado em decorrência da expansão urbana e do desmatamento de encostas.

Assim como as demais bacias hidrográficas, a Bacia das Lagoas Costeiras e, conseqüentemente a
Bacia de Jacarepaguá que a integra, possui extensas áreas de baixada, com reduzidíssimas
declividades.

3.1.2. A Área de Influência Direta (AID)

Tendo em vista as intervenções que haviam sido inicialmente consideradas pelo Empreendedor,
quais tenham sido (1) a interligação dos canais das Taxas, Cortado e Portelo ao Canal de
Sernambetiba, após a dragagem e alargamento do Cortado e do Portelo e (2) a dragagem da
desembocadura do Canal de Sernambetiba e a construção de guias-correntes, a Área de
Influência Direta foi recortada pelos espaços territoriais que abrangiam não só os canais objeto

1
Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro;1993_Instituído pela Lei Complementar nº 16, de
4/06/92
2
Plano Diretor de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro; 1993

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de intervenção (independentemente de virem a ser todos ou somente alguns interligados), mas
também as lagoas de Jacarepaguá e Tijuca (incluindo o Canal do Camorim que as interliga), a
Lagoa e Canal de Marapendi e o Canal da Joatinga, através do qual estes corpos lagunares se
interligam com o mar, a leste.

De maneira a permitir observar mais diretamente a relação destes corpos lagunares com a
ocupação mais imediata em seu entorno, delimitou-se a AID como sendo aquela formada pelos
limites territoriais dos bairros de Grumari, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem
Pequena, Camorim, Barra da Tijuca, Itanhangá e Joá os quais, por sua vez, compõem a XXIV
RA – Barra da Tijuca, conforme critério determinado também pelo Plano Diretor Decenal da
Cidade do Rio de Janeiro, cujas informações mais detalhadas sobre o contexto regional de
inserção das intervenções em pauta bem como sua situação político-administrativa encontram-se
mais adiante no Capítulo 7_ Diagnóstico Ambiental, item 7.1.3._ Contexto Regional de
Inserção e Situação Político-Administrativa do Empreendimento. De modo a subsidiar os
estudos referentes aos meios Físico e Biótico foi incorporado um raio de 1km em porção
litorânea a partir do eixo de implantação dos guias correntes para delimitar o olhar mais
específico sob estudos na Praia da Macumba e costão rochoso, considerando eventuais
interferências que possam ser gerada nestes ecossistemas.

3.1.3. As Áreas que Poderiam vir a ser Diretamente Afetadas (ADA) ( considerando a
Alternativa inicialmente selecionada pelo Empreendedor)

As Áreas Diretamente Afetadas (ADAs), conforme já mencionado anteriormente, traduzem-se


no conjunto dos locais que poderiam sofrerão intervenções diretas ( de acordo com a seleção
inicialmente proposta pelo Empreendedor), quais sejam (1) dragagem da desembocadura do
Canal de Sernambetiba, (2) implantação do guia-correntes, (3) dragagem dos canais das Taxas,
Cortado e Portelo, (4) Interligação dos canais das Taxas, Cortado e Portelo ao Canal de
Sernambetiba, (5) bota-fora do material a ser dragado dos canais na Fazenda Parque Recreio e
(6) implantação do canteiro de obras na Praia da Macumba. O mapa a seguir indica estes locais.
Os mapas a seguir indicam os universos espaciais de análise descritos acima.

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INSERIR MAPA UNIVERSOS ESPACIAIS DE ANÁLISE _ INDICATIVO GERAL (AII,
AID e ADA) impresso na esc.1:200.000

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Procedimentos Cartográficos Para Mapeamentos nas Áreas de Influência

Para efeito dos mapeamentos temáticos recorreu-se a diferentes dispositivos de maneira a


permitir melhor leitura dos vários aspectos temáticos em análise para os meios Físico, Biótico e
Antrópico, tanto para as Áreas de Influência Indireta, Direta e Diretamente Afetada. Para a Área
de Influência Indireta foi utilizada como base para o mapeamento temático Base Cartográfica e
Ortofotomosaico (escala 1:10.000), ambos do Instituto Pereira Passos (IPP). Para as Áreas de
Influência Direta e Diretamente Afetada utilizou-se como base para os mapas temáticos Base
Cartográfica (escala 1:10.000 e 1:2.000), do Instituto Pereira Passos e mosaico de imagens do
Satélite Ikonos (2002). As escalas foram reduzidas para impressão em formato A3.

3.1.4. LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS E PRIMÁRIOS

• Em Relação ao Meio Físico

O meio físico foi dividido nos seguintes temas: (1) Clima e Condições Meteorológicas, (2)
Geologia, (3) Geomorfologia, (4) Solos, (5) Recursos Hídricos Superficiais e (6) Oceanografia.
Foram pesquisados os dados secundários e realizadas campanhas de campo para
complementação de alguns temas. Informações mais detalhadas sobre os procedimentos
adotados em campo serão inseridas após a realização de todos os trabalhos de campo e
complementadas na versão final do EIA.

Em função das especificidades, a metodologia utilizada para a realização das modelagens


matemáticas encontra-se descrita no Capítulo 8 _ Prognóstico da Qualidade Ambienta; / Meio
Físico.

• Em Relação ao Meio Biótico

ƒ Sobre a Fauna

• Terrestre

A fauna da área de influência indireta foi amostrada através de levantamento bibliográfico para
obtenção de trabalhos que registrem a ocorrência de representantes da mastofauna, herpetofauna
e avifauna na região. Foram utilizados os trabalhos de Maciel & Magnanini (1989), com os

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recursos faunísticos do Estado do Rio de Janeiro, Rocha e Silva (1992), com os quelônios de
água doce do estado do Rio de Janeiro, Alves et al., Rocha et al., Bergallo et al. e Caramaschi et
al (2000), com a listagem da fauna ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro, Conde et
al., Fernandes & Gandolfi e Ferreira & Ernesto (2000), com a listagem das espécies da fauna
ameaçada no município do Rio de Janeiro, Izecksohn & Carvalho-e-Silva (2001), com os
anfíbios do município do Rio de Janeiro, Marques et al. (2001), com a listagem das serpentes da
Mata Atlântica, Rocha et al. (2003), com a biodiversidade nos grandes remenescentes florestais
do estado do Rio de Janeiro e nas restingas da Mata Atlântica.

• Aquática

Em relação à fauna aquática foram cobertas informações sobre a ictiofana (lagunas, rios e
canais), bentos de costão rochoso e fauna psâmica, estes últimos com levantamentos primários,
realzados por profissionais especializados em cada ecossistema.

ƒ No Ambiente Lagunar e Fluvial (incluindo os canais)

Os dados sobre a ictiofauna, que cobriram as espécies eurialinas e estenoalinas foram obtidos
através de levantamentos bibliográficos para fins de contextualização. Foram utilizados os
estudos taxonômicos e ecológicos realizados por Andreata et al. (1992) para a Lagoa de
Jacarepaguá, Volcker & Andreata (1982) e Andreata et al. (1990a) para a Lagoa da Tijuca e
Andreata et al. (1989; 1990b), Soares et al. (1991) e Barbieri et al. (1992) para Lagoa de
Marapendi. Também foram utilizados os dados do Projeto PLANÁGUA SEMADS / GTZ de
Cooperação Técnica Brasil - Alemanha, apresentados no relatório sobre peixes de águas
interiores do Estado do Rio de Janeiro (Bizerril, 2001). Foram realizadas coletas nos canais
objeto de intervenção e junto a desembocadura do Canal de Sernambetiba.

• Sobre a Flora

Realizaram-se diversas campanhas de campo ao longo da Área de Influência Direta (AID) e das
Áreas que poderiam vir a ser consideradas como Diretamente Afetadas , onde foram realizadas
coletas de material botânico que posteriormente foram prensados e postos para secar em estufa
com 6 lâmpadas de 60 w. Todas as características pertinentes aos espécimes foram anotadas na
hora da coleta. Após a secagem o material fértil herborizado foi examinado mediante fervura em
água das partes da planta, sendo a identificação quando necessária feita através de chaves

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analíticas, consulta a literaturas pertinentes, além de comparação com exemplares depositados
em herbário. A identificação dos materiais estéreis foi feita através de consultas a literatura e
comparações com exemplares depositados em herbário. De acordo com a freqüência, região
natural de ocorrência e o papel desempenhado no ambiente dos táxons observados, foi possível
diagnosticar a situação geral da área em questão. Também foram utilizadas informações de
natureza secundária, produto de inúmeros trabalhos existentes, desenvolvidos na região nos
últimos anos tanto por instituições universitárias como por órgãos ambientais.

• Em relação às Comunidades Planctônicas (Zooplâncton e Fitoplâncton)

Os dados sobre as comunidades planctônicas utilizadas na elaboração deste diagnóstico foram


obtidos através de levantamentos bibliográficos, sendo utilizados os trabalhos de Ferrão-Filho et
al. (2002a e 2002b), Domingos (2001) e Magalhães & Azevedo (1998). Além destes estudos,
também foram utilizados os dados referentes aos monitoramentos do fitoplâncton realizados pela
SMAC (entre 1998 e 1999) e FEEMA (2004 e 2005), gentilmente cedidos para a elaboração
deste diagnóstico. Importante destacar que esses monitoramentos não tiveram teve seus dados
analisados e/ou publicados.

• Em relação às Comunidades Bentônicas de Costão Rochoso

A caracterização da comunidade bentônica das lagunas e dos canais foi baseada em dados
obtidos através de campanha de campo realizada em janeiro de 2006. Para tanto foram coletadas
amostras com coletor do tipo “core” nas lagunas da Tijuca, Jacarepaguá, Marapendi e Lagoinha,
bem como nos canais de Sernambertiba, Cortado e Portelo.

• Em relação às Comunidades Bentônica de Costão Rochoso


Com o objetivo de se avaliar a comunidade bentônica do referido costão, foram realizadas três
transecções, com 1 metro de largura, em três diferentes faces de exposição (ao mar aberto) do
costão. O posicionamento dos transectos seguiu o seguinte plano: Paralelo a praia voltado para o
lado esquerdo do costão; paralelo a praia à direita do costão (envolvendo uma poça de maré) e
um ultimo perpendicular a praia em direção ao mar aberto. Os dois últimos ficam parcialmente
protegidos dos embates de ondas por um grande matacão. Foram consideradas três faixas da
região eulitorânea (zona entre-marés), pela maior facilidade de acesso e maior riqueza de

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organismos típicos de costão. Para efeito de identificação e quantificação dos organismos, foram
medidas verticalmente as faixas de organismos identificadas e os principais organismos
presentes foram anotados em uma escala de abundância, em suas respectivas faixas de
ocorrência. A inclinação de cada faixa também foi anotada. A escala utilizada indicava o valor 1
para o organismo com percentual de cobertura entre 1 e 25%; valor 2 para valores de cobertura
entre 25 e 50%; valor 3 se o organismo cobria de 50 a 75% do substrato; valor 4 se o organismo
ocupava entre 75 e 100% de cobertura. A maré do dia (16-12) foi 0.4 às 9.50 (8.50 no horário de
verão). A faixa 1 foi iniciada cerca de 10 cm acima da linha d’água no pico da maré baixa.

T2 T3

T1

Vista superficial do Costão com a posição dos transectos.

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Transecto 1

Transecto 2

Transecto 3

• Em relação às Comunidades Psâmicas

Em 16/12/2005 foi realizada uma amostragem na maré baixa de sizígia no arco praial da Praia da
Macumba, de onde foram traçados 3 transectos transversais à linha de costa, referentes às
porções sul (T1 – canto direito) – ÁREA DIRETAMENTE AFETADA, sudeste (T2 – meio da
praia) e leste (T3 – canto esquerdo). Cada um dos transectos foi subdividido em 3 níveis
transversais, sendo estes referentes ao pós-praia (região acima da maré alta antecedente), face de
praia (região compreendida entre os limites das marés altas e baixas) e ante praia (região a partir
da linha de maré mais baixa – linha d’água), de onde foram retiradas 3 amostras em cada nível,

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com o auxílio de amostrador cilíndrico de PVC de 0,08 m2de área (10 cm de diâmetro e 20 cm
altura), totalizando 27 amostras. As amostras sofreram triagem preliminar em campo, sendo
lavadas com água do mar, através de uma malha de 0,71 mm de abertura. No laboratório, as
amostras foram armazenadas em freezer até o processamento, onde os organismos foram
identificados e contabilizados. Posteriormente, o material foi acondicionado em frascos
adequados e preservado em álcool 70%.

Canal com praia e costão das áreas diretamente afetadas

ce
mp

T. sul

Locais amostrados: transect sul, área diretamente afetada; meio da


praia e canto esquerdo

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O perfil topográfico de cada transecto foi estimado através do método de balizas de Emery
(1961). Foram mensurados a altura e período de ondas (contagem de 11 ondas consecutivas,
segundo Muehe (1996), com o auxílio de uma trena e cronômetro, assim como a largura da praia,
largura e período do espraiamento e largura da cobertura vegetal, em áreas onde foi observada a
vegetação de restinga.

Para a análise granulométrica, foi retirada 1 amostra de sedimento em cada um dos três níveis
transversais ao longo de cada transecto (pós, face e antepraia), com o auxílio de um tubo PVC de
3,5 cm de diâmetro e 10 cm de altura, totalizando 9amostras. Em seguida, estas foram
processadas em laboratório, através do método de peneiramento proposto por Suguio, 1973,
utilizando peneiras em intervalos de 0,5 phi, segundo a escala de Wentworth. Parâmetros
estatísticos segundo Folk & Ward (1957) foram estimados através do programa SAG (Sistema de
Análise Granulométrica). A declividade [1/x(m)] da face de praia foi calculada através de valores
de gradiente (= graus (atan2 (distância horizontal, vertical)). O estado morfodinâmico de cada
transecto foi determinado a partir do parâmetro de Dean, sendo Ω = Hb/(Ws*T) (Hb = altura da
onda em cm, Ws = velocidade de decantação do sedimento em m/s [obtida através do tamanho
médio do grão de sedimento (Gibbs et al., 1971)], T = período de onda em segundos), e
classificado de acordo com os seis estados morfodinâmicos propostos por Wright & Short
(1984).

Para a descrição de parâmetros biológicos, cálculos de freqüência de ocorrência e dominância


(%) foram efetuados. A normalidade dos dados e homogeneidade das variâncias foram
verificadas através de Shapiro-Wilk e Levene. O teste de médias não-paramétrico de Kruskal-
Wallis foi aplicado na comparação de densidades entre transectos. As análises descritas acima
foram executadas através do software STATISTICA 5.0.

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• Em Relação ao Meio Antrópico:

Em relação ao Meio Antrópico foram contempladas as seguintes abordagens temáticas quais


sejam, (1) Contexto Municipal e Situação Político-Administrativa do Empreendimento, (2)
Processo Histórico de Ocupação da Região, (3) Uso e Ocupação do Solo, (4) Quadro
Demográfico Geral, (5) Atividades Econômicas Abrangentes, considerando as participações dos
setores primário, secundário, terciário e quaternário da economia municipal, (6) o
provisionamento em termos de Infra-Estrutura Física e Social, entendidas estas, respectivamente,
como sistema viário, saneamento básico, energia elétrica, telefonia/telecomunicações e os
equipamentos em termos de saúde, educação e segurança pública e (8) as Áreas Especiais de
Proteção, considerando os patrimônios natural e histórico-arqueológico já demarcados
legalmente pelas esferas de competência municipal, estadual ou federal. Foram utilizadas
informações bibliográficas e realizados levantamentos de campo para temas passíveis de
atualização.

• Contexto Regional de Inserção e Situação Político-Administrativa

Considerou-se a divisão político-administrativa vigente no Município do Rio de Janeiro, dentro


do contexto da Região Metropolitana.

• Aspectos Demográficos

Foram considerados os seguintes indicadores, quais sejam, (1) população total residente, (2)
densidade demográfica considerando a relação hab/há, (3) taxa média de crescimento, (4) renda
média mensal do chefe de domicílio, (4) presença de ocupações subnormais. Os dados foram
espacializados por setores censitários, quando possível, recorrendo aos último Censo
Demográfico IBG /2000. Os dados referentes às favelas também foram obtidos junto à Prefeitura
do Rio de Janeiro através do IPP. Várias incursões em campo permitiram aferir a presença destas
comunidades, tendo sido dado destaque àquelas localizadas mais próximas aos locais a serem
diretamente intervencionados pelo empreendedor

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• Atividades Econômicas

As atividades relacionadas ao setor primário foram checadas, quando possível em campo, com
destaque para aquelas praticadas nas áreas mais próximas às áreas diretamente afetadas. As
atividades terciárias e quaternárias foram atualizadas através de georreferenciamento ed dados
quando possível. O setor secundário contou com informações da SMAC sobre as atividades
industriais na Baixada de Jacarepaguá.

• Infra-Estrutura Física e Social

• Sistema Viário

Os dados foram atualizados dentro do possível a partir dos levantamentos primários sistemáticos
realizados por órgãos de competência e pesquisas do consultor da área.

• Saneamento Básico

Os dados sobre o percentual de domicílios atendidos por serviços públicos foram obtidos junto
ao IBGE, a partir dos levantamentos censitários de 2000 e espacializados por setor censitário. As
demais informações foram obtidas junto à CEDAE, no que tange a abastecimento de água e
esgotamento sanitário e junto à COMLURB para resíduos sólidos. Cabe considerar a
participação dos dados cedidos pela SMAC para esgotamento sanitário.

• Áreas Especiais de Proteção

Quanto às unidades de conservação ambiental inseridas no contexto tanto da AII, como AID e
ADAS, estas informações foram obtidas na publicação Unidades de Conservação do Município do
Rio de Janeiro Quanto aos patrimônios naturais foi realizada pesquisa junto a Secretaria Municipal
de Meio Ambiente e órgãos estaduais de competência. Também procedeu-se à consulta no IPHAN,
INEPC e DGPC quanto aos patrimônios históricos e arqueológicos que constam em acervo
catalogado pelos respectivos órgãos.

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