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Música da Antiguidade

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Música da Antiguidade, na História da música, designa a música desenvolvida na Idade Antiga,


no seio das primeiras civilizações a utilizarem a escrita, estabelecidas em várias partes do
mundo. A música desta época estabeleceu as bases para todo o desenvolvimento musical
posterior.

As primeiras civilizações musicais se estabeleceram principalmente nas regiões férteis ao longo


das margens de rios na Ásia central, como as aldeias no vale do Jordão, na Mesopotâmia, Índia
(vale do Indo atualmente no Paquistão), Egito (rio Nilo) e China (Huang He). A iconografia dessas
regiões é rica em representações de instrumentos musicais e de práticas relacionadas à música.
Os primeiros textos destes grupos apresentam a música como atividade ligada à magia, à saúde,
à metafísica e até à política destas civilizações, tendo papel frequente em rituais religiosos, festas
e guerras. As cosmogonias de várias destas civilizações possuem eventos musicais relacionados à
criação do mundo e suas mitologias frequentemente apresentam divindades ligadas à música.

A música da antiguidade clássica, sobretudo a música grega estabeleceu as bases para todo o
sistema de modos e escalas utilizado na música ocidental.

Índice [esconder]

1 Mesopotâmia

1.1 Sumérios

1.2 Assírios

2 Egito

3 Hebreus
4 Índia

5 China

6 Ver também

7 Bibliografia

Mesopotâmia[editar | editar código-fonte]

Sumérios[editar | editar código-fonte]

Dentre os povos da Mesopotâmia, os Sumérios foram os que mais se destacaram culturalmente.


De origens incertas, este povo estabeleceu uma civilização há cerca de 6 mil anos. A rica cultura
de Sumer floresceu e influenciou, por mais de 3 mil anos, todos os povos da Ásia Central, como
os assírios, cananeus, egípcios, fenícios, babilônios e hebreus. A música exercia papel importante
nos ritos solenes ou familiares. Não foram encontrados registros de um sistema de notação
musical, mas alguns documentos cuneiformes datados dos séculos XVIII a.C. a XV a.C. atestam a
existência de uma elaborada teoria musical. Trabalhos de tradução publicados pelo padre
Gurney e Marcele Duchesne-Guillemin entre 1963 e 1969 revelam que estas tábuas tratavam de
um sistema de afinação para uma Lira de 9 cordas e, por extensão, permitem estabelecer que os
sumérios possuiam, além das escalas pentatônicas mais usuais, uma escala diatônica de sete
sons.

Foram encontrados também, vestígios de diversos instrumentos avançados para a época. Uma
harpa de cordas percutidas, ancestral do Piano, flautas de cana e de prata, liras de cinco a onze
cordas, uma espécie de alaúde de braço longo e uma harpa com coluna de apoio (por volta do
Século XXV a.C.).

Assírios[editar | editar código-fonte]

Os assírios deixaram vasta documentação de sua cultura musical na forma de pinturas,


esculturas, baixos-relevos e textos literários. Os músicos tinham papel proeminente na
sociedade e são mais reverenciados que os sábios. A música, para este povo, era associada ao
poder e os músicos dos povos conquistados sempre eram poupados e levados até as cidades
assírias para que sua arte pudesse ser absorvida. Este é o primeiro povo que se tem notícia a
formar grandes orquestras que podiam chegar a 150 componentes entre cantores e
instrumentistas.

Egito[editar | editar código-fonte]


Mulheres tocando flauta, alaúde e harpa.

Afresco encontrado em Tebas, Egito. c. 1422 a 1411 a.C.

Estudiosos acreditam que a música no Antigo Egito tenha origens tão remotas como a da
Mesopotâmia. Graças a afrescos em templos e túmulos, é possível reconstruir com relativa
precisão o desenvolvimento dos instrumentos musicais e o uso da música na civilização egípcia.
Entre o Sexto e o Quarto milênio a.C., após o estabelecimento das primeiras cidades, a dança era
a principal manifestação musical e os instrumentos provavelmente vieram do sul da África e da
Suméria.

Na época do Império Antigo, entre a III e X Dinastias, c. 2635 a 2060 a.C., a música egípcia viveu
seu auge. Muitas representações mostram pequenos conjuntos musicais, (com cantores, harpas
e flautas) e inscrições coreográficas descrevem danças realizadas para o Faraó. Acredita-se que
este tenha sido o período de maior florescimento da arte musical egípcia .

No Império Médio (XI a XVII dinastia) conjuntos maiores e até orquestras são representados.
Entre os instrumentos , há harpas, alaúdes, liras, flautas, flautas de palheta dupla (oboés),
trombetas, tambores e crótalos. No Império Novo (XVIII a XX dinastia), estes instrumentos se
aperfeiçoam. A música passa a ter papel ritual e militar.

Alguns destes instrumentos foram encontrados em escavações de pirâmides, templos e túmulos


subterrâneos do Vale dos Reis, mas infelizmente, nenhum deles de afinação fixa. Isso
impossibilita definir que tipos de escalas musicais eram utilizadas. Não foi encontrado nenhum
texto que permita deduzir a existência de um sistema de notação e também não há textos sobre
teoria musical. Aparentemente isso se deve ao fato de que os músicos não gozavam, entre os
egípcios, do mesmo status que tinham entre os sumérios. Muitos afrescos mostram músicos
sempre ajoelhados e vestidos como escravos. A posição subalterna não permitia a transmissão
dessa arte pouco valorizada através dos textos.

A cultura musical do Egito Antigo entrou em decadência junto ao próprio Império. Com as
sucessivas invasões, a música do Egito passou a ser influenciada pelos gregos e romanos,
perdendo totalmente sua independência. Músicos gregos são contratados para integrar a corte e
trazem consigo alguns de seus instrumentos. Até uma espécie de órgão hidráulico foi
encontrado. Alguns musicólogos acreditam que os últimos vestígios da música faraônica ainda
possam ser identificados na liturgia copta.

Hebreus[editar | editar código-fonte]

Graças à Torá e à extensa coletânea de textos religiosos legada pelos hebreus e judeus, é possível
reconstruir com relativa precisão a história da música desse povo. Embora haja referências à
música entre os descendentes de Adão, é provável que a música do povo hebreu só tenha
conhecido seu desenvolvimento pleno e independente após o reinado de Davi (c. 1000 a 962
a.C.). Antes disso, o povo hebreu era composto de tribos nômades e provavelmente sua música
sofreu influências de todos os povos com que conviveu, como os caldeus, babilônios e egípcios.
Somente após a fixação das 12 tribos em Canaã (c. de 1250 a.C.) é que a música hebraica pode
conhecer um desenvolvimento próprio. Infelizmente não há registros que tratem dos sistemas
teóricos, escalas, estilos ou documentos sobre organologia.

O papel social da música, no entanto é bem conhecido e os textos do Antigo Testamento estão
repletos de relatos sobre instrumentos e sua utilização religiosa ou em festas. Entre os
instrumentos mais utilizados estão vários tipos de instrumentos de sopro (trombetas e trompas,
como o shofar, flautas, oboés), percussão (tambores, sistros e crótalos) e cordas (como liras,
cítaras e harpas). A música tinha papel importante nas festividades e nas atividades do Templo
de Jerusalém.

Índia[editar | editar código-fonte]

A mitologia hindu diz que Shiva ensinou a música aos homens há cerca de 6 mil anos. No
entanto, os achados arqueológicos demonstram que é pouco provável que uma civilização
sedentária se tenha estabelecido no vale do Indo antes de 2500 a.C.. A civilização pré-ariana
tornou-se prospera e é provável que uma cultura musical própria tenha se desenvolvido,
possivelmente com influências da Mesopotâmia. Embora os Vedas (escritos entre 1500 a.C. e
500 a.C.]]) documentem a importância religiosa da música na civilização indiana e forneçam
extensa informação mitológica, nenhum documento ou informação precisa sobre como seria
essa música foi encontrado. Desse fato decorre que pouco ou nada se sabe sobre os
instrumentos, escalas e toda a teoria musical na Índia Antiga.

China[editar | editar código-fonte]

Após o estabelecimento da civilização chinesa no Huang-He, a música começou a ter papel


importante. Os músicos tinham um papel social respeitado e os instrumentos musicais tiveram
grande desenvolvimento. Vários instrumentos de cordas (liras e cítaras) bem como o sheng
(órgão de boca com palhetas livres) já existiam no Terceiro milénio a.C.

O sistema de escala chinês (sistema Lyu), baseado em tubos diapasões que fixam as relações de
intervalos foi criado no reinado de Huang-Ti (2698 a.C. a 2598 a.C). Este sistema continua em uso
até hoje com pouquíssimas alterações. Não se sabe se houve um sistema de notação, pois um
decreto imperial em 212 a.C. ordenou a queima de todos os livros. Apesar disso, a música
sobreviveu através de ensinamentos tradicionais e influenciou a música de todos os países do
leste asiático.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Categoria

A Wikipédia possui a categoria:

Música da Antiguidade

História da arte

Música da Grécia Antiga

Música da Roma Antiga

Musicologia

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

CANDÉ, Roland de (2001). História Universal da música. 2 volumes. São Paulo: Martins Fontes.
ISBN 8533615000

NETTL, Bruno (1956). Music in Primitive Culture. Harvard University Press.

WELLESZ, Egon, ed. (1957). New Oxford History of Music, Vol. 1: Ancient and Oriental Music.

WISNIK, José Miguel (1999). O Som e o Sentido. São Paulo: Cia das Letras. ISBN 8571640424

Categoria: Música da Antiguidade

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