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► Classificação das estruturas em função de suas partes Estruturas de volume ou tridimensionais: Aquelas em que
componentes tem-se as três dimensões distribuídas proporcionalmente umas
das outras, com mesma ordem de grandeza. A representação
Estruturas lineares, unidimensionais ou de barras: Aquelas estrutural tridimensional é feita pelos planos que a compõem,
em que uma das dimensões, o comprimento, é muito maior do podendo ou não serem desdobrados em vistas.
que as outras duas medidas da seção transversal. A
representação estrutural unidimensional é feita pelo eixo
longitudinal, que é a linha que une o centro de gravidade de
todas as seções transversais.
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Estruturas laminares, de superfície ou bidimensionais: ► Classificação das estruturas de superfície
Aquelas em que duas dimensões, plano médio, são muito ● Chapas: São estruturas em que a superfície média forma um
maiores do que a terceira dimensão, espessura. A único plano, e as cargas atuam segundo este plano.
representação estrutural bidimensional é feita pela superfície
média.
● Cascas: São estruturas em que a superfície média não é ● Membranas: São estruturas laminares em que a superfície
formada por um único plano. As cascas podem ser: média é curva e sua espessura muito reduzida em presença das
▪ Poliédricas: Formada pela intersecção de vários planos. demais dimensões. Seus esforços internos são distintos das
cascas curvas. Devido à sua pequena espessura e grande
flexibilidade suportam apenas esforços normais, não possuindo
resistência à flexão, tal como um reservatório de gás.
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►Lajes Laje nervurada
As lajes destinam-se a receber a maior parte das ações Se comparadas com as lajes maciças de concreto, as lajes
aplicadas numa construção, tais como cargas de pessoas, nervuradas apresentam algumas vantagens importantes, como:
móveis, pisos, paredes, e os mais variados tipos de carga que Menor peso próprio;
podem existir em função da finalidade arquitetônica do espaço
Menor consumo de concreto;
que a laje faz parte. Têm como principais funções:
Redução de formas;
Transmitir para os apoios as cargas de utilização; Maior capacidade de vencer grandes vãos;
Contraventar as estruturas; Maiores planos lisos (sem vigas).
Trabalhar como mesas de compressão da seção T, em casos
das lajes serem construídas ligadas monoliticamente às vigas.
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Lajes lisa e cogumelo ► Lajes maciças
São lajes de concreto executadas “in loco” apoiadas sobre As placas em que toda a espessura
pilares, podendo conter vigas em suas extremidades. são compostas por concreto
São usualmente denominadas
lajes. As placas são elementos
De superfície plana, sujeitos
Principalmente a ações
normais a seu plano médio.
Tipo lisa
► Nomenclatura quanto ao tipo de apoio das lajes maciças
Tipo cogumelo
► Classificação das lajes maciças quanto ao esquema de Os esforços solicitantes e as flechas são calculados supondo-se
cálculo (direção da armação) a laje como uma viga com largura (base) de 1m = 100cm e altura
(h), segundo a direção da laje a ser calculada.
● Laje armada em uma só direção ● Laje armada em cruz
ly > 2.lx ly ≤ 2.lx
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Principais tipos de vínculos Para as lajes maciças retangulares, sem levar em conta as lajes com bordo
livre, pode-se considerar seis tipos distintos de situações, de acordo com a
● Bordo livre quando não há suporte. análise dos seus contornos. Sendo assim, tem-se:
● Situação 1 Os quatro lados são
simplesmente apoiados.
● Bordo apoiado quando não há restrição dos deslocamentos
verticais, sem impedir a rotação das lajes no apoio. ● Situação 2 Um dos lados é engastado e os outros
três simplesmente apoiados.
● Bordo engastado quando há impedimento do deslocamento ● Situação 3 Dois lados consecutivos são engastados e os
vertical e rotação da laje neste apoio. demais simplesmente apoiados.
► Relações determinantes entre os vãos das lajes maciças com ● Situação 2: relação entre os vãos
relação às condições de contorno
Com relação as condições de contorno das lajes maciças, ao
analisar se um determinado vão está ou não engastado, quando há
continuidade de lajes, as relações entre os vãos comuns das lajes é
preponderante, assim como as relações de espessuras entre elas e
de rebaixamento de nível entre uma laje e outra.
● Situação 1: relação entre os vãos
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● Situação 3: relação entre as alturas ● Situação 4: relação entre as alturas – rebaixo (análise da laje
rebaixada)
Se:
● L1 engastada
em L2
Se:
● L1 apoiada em
L2
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► Estimativa da altura da lajes ► Ações atuantes
Para o cálculo das lajes é necessário estimar inicialmente a sua As cargas atuantes nas lajes são de natureza permanente (g) e de
altura. Existem vários e diferentes processos para essa estimativa, o natureza acidental (q). Os valores dessas cargas são indicadas
que não dispensa a verificação da flecha que existirá na laje, que pela norma de cargas para o cálculo de estruturas, NBR-6120. As
deverá ser calculada. Um dos processos é dado por: cargas de natureza permanente que atuam nas lajes são
compostas basicamente por:
Peso próprio;
Alvenarias;
Regularização;
Assentamento;
Enchimento, etc.
Com a altura útil calculada fica simples determinar a altura h da laje:
Utiliza-se o peso específico
Como não se conhece inicialmente o diâmetro φl da barra dos materiais e a espessura
longitudinal da laje, o diâmetro deve ser estimado. Normalmente, da camada do material para
para as lajes correntes, o diâmetro varia de 5 mm, 8 mm entre se obter a carga na laje.
outros. Esquema geral de um fluxo de ações
Onde:
H 0,8 kN/m.
V 2,0 kN/m.
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● Cargas de paredes Lajes armadas em uma só direção ► Análise dos esforços nas lajes
Teoria da Elasticidade;
Tabelas de dimensionamento.
► Teoria das Grelhas (TG) A montagem do problema é conduzida com base nas seguintes
hipóteses:
Essa teoria consiste em dividir a carga total (p), carga distribuída As faixas são independentes entre si;
por unidade de área, em duas cargas lineares, uma para cada As partes de carga são constantes em cada direção;
direção da laje (px e py). Do estudo das grelhas, sabe-se que O carregamento é uniformemente distribuído na faixa.
cada faixa é responsável por conduzir parte do carregamento
total (p) até os respectivos apoios. Uma vez conhecido essa parte
Esquema geral dos valores de carga pela TG
de carga que atua em cada faixa (px e py), pode-se determinar
os diagramas de momento e cortante, conhecendo-se as
condições de contorno do painel.
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Valores para as flechas pela TG Valores para momentos e reações de apoio pela TG
Considerando-se as condições de contorno em uma dada Considerando-se as condições de contorno em uma dada
direção, os valores de carga (p) e de comprimento (l) é para a direção, os valores de carga (p) e de comprimento (l) é para a
direção considerada no cálculo da flecha, não para o direção considerada no cálculo da flecha, não para o
carregamento total da laje, ou seja, será px e py, assim como lx carregamento total da laje, ou seja, será px e py, assim como lx
e ly. e ly.
Czerny (TE);
Erturk (TE);
Barés (TE);
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Continuação da tabelas de Czerny Continuação da tabelas de Czerny
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Continuação da tabelas de Czerny Continuação da tabelas de Czerny
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► Cálculo dos esforços nas lajes armadas em uma só Lajes armada em uma só direção
direção e nas lajes em balanço
Laje armada em uma direção sobre apoios simples e Laje armada em uma direção sobre apoio simples e
com carregamento uniforme engaste perfeito com carregamento uniforme
Flecha Flecha
imediata imediata
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Laje armada em uma direção bi-engastada com ► Cálculo das solicitações nas lajes em balanço
carregamento uniforme
As lajes em balanço, como as lajes de marquises e varandas, são
também casos típicos de lajes armadas em uma direção, que
devem ser calculadas como viga segundo a direção do menor
vão.
Flecha
imediata Laje em balanço armada em uma direção
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