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19/02/13 Primeira Igreja Batista em Londrina

A VIDA DO CRISTÃO É CRISTO Im prim ir

“Porquanto, para m im , o viver é Cristo e o m orrer é lucro”. Filipenses 1:21

O fundamento da vida do apóstolo Paulo é a suficiência de Cristo vivendo nele.


Paulo não usa de prerrogativas humanas para validar o seu conteúdo espiritual.
Infelizmente para muitos, incluindo cristãos, o ponto de partida e de chegada da
sua realidade espiritual tem sido o seu comportamento, desempenho e o ego
avantajado, que acaba transbordando em suas ações, reações e confissões. Isto
atrapalha.

Não existe nada mais perigoso e adoecedor do que uma pessoa cheia de si
mesma. A vida centrada no próprio eu é um fosso muito profundo, alimentado por
um modelo infernal inaugurada por Lúcifer, prescrita na mais absoluta vontade de
dominar e ser o centro de tudo. “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu,
acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me
assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei
semelhante ao Altíssimo”. Isaías 14:13- 14.

Alguns entendem que essa passagem trata da queda do rei da Babilônia e outros
entendem que trata da queda de Lúcifer. O princípio da centralidade e grandeza do
poder, do eu, continuou a tomar conta tanto de um quanto do outro. “Subirei ao
céu” é a expressão do desejo de Satanás de ocupar e se impor no céu em
igualdade ao Deus único e soberano.

“Acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono”. Aqui vemos o desejo de
Satanás de governar outros anjos. “No monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do Norte”. Essa é uma referência à ambição de Satanás em
governar o universo, como a assembleia dos deuses babilônicos supostamente
fazia.

Ele queria receber a glória que pertence somente a Deus, e também ser como
Deus, poderoso, exercer autoridade e o controle sobre o mundo. Seu pecado era
um desafio direto ao poder e à autoridade do Senhor. O pecado que teve início em
Lúcifer deve ser um aviso sobre as consequências a todos nós.

Somente na provisão divina consumada em Cristo podemos começar de novo:


“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus,
em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira
que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu
corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus,
como ressurreto dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus como
instrumentos de justiça... pois não estais debaixo da lei, e sim da graça”. Romanos
6:11-14.

No livro de Daniel conhecemos a história do rei Nabuconosor, um ser arrogante


capaz de fazer uma estátua representando ele mesmo; ordenando que todos a
adorassem. No capítulo 2, versículo 47, ele até confessa que Deus é soberano,
mas logo adiante em um espaço curto contradiz as verdades que recentemente
confessara. As palavras da sua boca não alcançaram o seu coração. Fatos como
estes governam todos que não querem o Evangelho da cruz.

Ele se exalta em vez de dar glória a Deus: “Eu edifiquei, com o meu grande poder,
para a glória da minha majestade” (Dn 4:29-30). Ele era a causa, o meio e a
finalidade de tudo que acontecia no seu reino. Tudo girava em torno da realeza
imperial. A soberba precede a ruína. A auto exaltação torna o ser humano cego,
tolo e bestializado.

A consequência da soberba do rei foi a loucura. Seu cabelo cresceu como penas
de águia. Suas unhas cresceram como as das aves. Vivia como animal no campo,
comendo capim, pastando no meio dos bois. Sua doença era chamada de Insânia
Zoantrópica ou Licantropia (considerar-se um animal), agir como um animal. O
pecado o fez rolar no chão com os cascos crescidos.

O amor eterno sempre está disponível ao pecador impenitente. A graça


superabundante é capaz de trazer cada um de nós para o lugar na família de

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Deus. Aquele que arruinou Jerusalém, que destruiu o templo, que carregou os
vasos sagrados, que esmagou a cidade, que levou cativo o povo, que adorava
deuses falsos e era cheio de orgulho, foi salvo miraculosamente. Presenteados
com o dom da fé podemos crer que não é impossível para Deus a regeneração de
quem quer que seja.

A vida de Cristo implantada dentro de cada pessoa é a única solução para salvar
o ateu, o agnóstico, o racionalista, o cético, o blasfemo, o assassino, o idolatra, o
homossexual, o religioso, o político corrupto, o digno de honra e todo aquele que
está cansado de ser o centro da própria vida. “Aos quais Deus quis dar a
conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é,
Cristo em vós, a esperança da glória”. Colossenses 1:27.

Muitos se apresentam na passarela da vida com uma superprodução de si


mesmos, tentando por este artifício aprovação e aceitação dos outros. E por isso
se escondem em uma propaganda enganosa de um produto inexistente. Persistir
em achar que possuímos algo de bom em nós mesmos é uma grande ilusão.

As qualidades fora da vida de Cristo não têm sentido algum. Para o apóstolo Paulo
o veredito de Deus na cruz do Calvário é o que precisa ser destacado e
conhecido verdadeiramente por nós. Muitos, por pensar que possuem algo bom,
acabam desdenhando da necessidade da cruz, não crendo na necessidade da
morte do velho homem. Mas a resposta do evangelho é morrer para si mesmo para
ganhar a vida de Cristo na sua ressurreição.

A alternativa de Deus em Cristo é nos levar a ter uma experiência de atração,


crucificação e morte na cruz. “Estou crucificado com Cristo” é a sujeição total a
Deus para experimentar a vida de Cristo. O aniquilamento do velho odre se dá no
poder da cruz, no corpo de Jesus. E o surgimento do vinho novo, em odre novo,
raiou na pessoa ressuscitada de Cristo. “Não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl
2:19-20).

Não podemos ter a verdadeira vida cristã sem a operação da cruz. E não podemos
ganhar a vida de Cristo sem identificação da morte do velho homem, no corpo de
Jesus. “Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer” 1
Coríntios 15:36.

O comentário do escritor David Kuykendall é oportuno: “Eu tenho observado que a


maioria dos cristãos que não conseguiram vitória em suas vidas fracassaram
porque não tinham notícia da sua unidade com Cristo, ou porque não conseguiram
crer que isso acontecera”.

Por nós mesmos, não conseguimos crer em algo tão maravilhoso. Somente
através da fé, que é um dom da graça de Deus, podemos experimentar a nossa
identificação com Cristo na morte, no sepultamento e na ressurreição. É assim que
somos substituídos para que o viver de Cristo tome o nosso centro.

Entregue a sua incredulidade ao Senhor e peça-lhe fé. Deus nos ama


implacavelmente e nos dá a vida eterna através do seu amado Filho, que
verdadeiramente foi para cruz e que também viveu no espírito da cruz.

A obra do Espírito Santo é tornar real em nós a manifestação da vida de Cristo.


“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estai perfeitos
nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade”... “Tenham entre vocês o
mesmo modo de agir que Cristo Jesus tinha: Ele sempre teve a mesma natureza de
Deus, mas não insistiu em ser igual a Deus. Ao contrário, pela sua própria vontade
abandonou tudo o que tinha e tomou a natureza de servo. Ele se tornou
semelhante ao ser humano e apareceu na semelhança humana. Ele se rebaixou,
andando nos caminhos da obediência até a morte e morte na cruz.” Colossenses
2:9-10, Filipenses 2:5-8.

Experimentar o viver de Cristo é o fruto do morrer e ressuscitar Nele. Por isso, o


seu viver prevalece em toda e qualquer situação da vida cristã. A obra da cruz é
perfeita em cada detalhe, em cada aspecto. “Visto como o seu divino poder nos
deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos
chamou pela sua glória e virtude. Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e
preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina,
havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. 2 Pedro
1:3-4.

É obra do Espírito Santo e da sua graça nos mostrar que tudo aquilo que
precisamos no presente e na eternidade, seja espiritual, emocional ou relacional,

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foi providenciado unicamente pela pessoa de Jesus Cristo e a sua obra no
Calvário. Deus seja adorado eternamente, porque é isso que nos sustenta e nada
mais: “Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são
santificados.” Hebreus 10:14.

O estar crucificado com Cristo e o viver de Cristo significa que Paulo não via outra
alternativa, essa é a única solução para todo aquele que se encontra desiludido
consigo mesmo e com a sua religião. Ele deixa bem claro no capítulo 7 de Romanos
a miserabilidade de toda raça. Somente aqueles que caíram em total desesperança
poderão recorrer à VIDA de Cristo para serem salvos.

É obra exclusiva da graça divina revelar a cada um de nós a morte do nosso velho
homem com Cristo na cruz e também conceder a experiência da nossa
ressurreição juntamente com Cristo (Fl 3:10). Não é possível ganhar a vida de
Cristo sem o novo nascimento. Por isso, importa nascer de novo. O viver de Cristo
em nós é o que nos garante vitória sobre o pecado, sobre o vitimismo, sobre a
indiferença, para uma nova realidade espiritual. “Ora, amados, pois que temos tais
promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito,
aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”. 2 Coríntios 7:1.

Em seu livro “Vida que vence”, Watchman Nee fez uma colocação muito preciosa:
“Pela fé sabemos que Cristo é nossa vitória. Porque a vitória é Cristo, e a fé
concretiza tudo o que é de Cristo em nós. Deus, na sua graça, já nos deu, de
maneira que a vida, o poder, a liberdade e a santidade de Cristo possam ser
manifestas em nosso corpo”. Será que o viver de Cristo era só para Paulo?
Certamente que não. Assim como Paulo foi agraciado crendo na sua identificação
no corpo de Jesus, para uma nova vida, Deus também tem graça para mim e para
você.

Se realmente ganhamos a experiência do novo nascimento não podemos continuar


sendo governados por nada que não seja o Viver de Cristo. “Vós, porém, não
estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas,
se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E se Cristo está em
vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espirito vive por
causa da justiça”. Romanos 8:9-10.

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