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Elaboração:

Maria Silvinez Marques Dell’Orto


Maria Silvania Marques Rodrigues

LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE


PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO
DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA

2a Edição, Salvador-Ba - 2012


Presidente do Conselho Deliberativo Estadual
João Martins da Silva júnior

Diretor Superintendente
Edival Passos

Diretores
Lauro Chaves Ramos
Luiz Henrique Mendonça Barreto

Coordenação da Carteira Agronegócio


Célia Maria Fernandes

Elaboração
Maria Silvinez Marques Dell’Orto
Maria Silvania Marques Rodrigues
SETA AQUICULTURA

Colaboração
Júlia Marques Dell’Orto
Mateus de Oliveira Conceição Almeida
APRESENTAÇÃO
Diagramação e Capa
Marilia Lelles A piscicultura é uma atividade com grande potencial
de crescimento para o Brasil devido a sua disponibilidade
Fotos e Tratamento de Cor
Pedro Dell’Orto hídrica, clima favorável e crescentes melhorias no manejo e nos
insumos utilizados na produção. Portanto, é de fundamental
importância para o gerenciamento destes recursos naturais
fornecer informações sobre os processos de licenciamento
ambiental, já que este é um relevante instrumento da Política
Nacional de Meio Ambiente na busca do desenvolvimento
sustentável.

Dell’Orto, Maria Silvinez Marques O SEBRAE-BA, por entender a importância do
Cartilha Licença ambiental de projetos de piscicultura em águas licenciamento para o empreendedor, procura difundir
de domínio da União no Estado da Bahia / Maria Silvinez Marques
Dell’Orto;
informações e orientações acerca do licenciamento ambiental
Maria Silvania Marques Rodrigues. --2. ed. - -Salvador: SEBRAE Bahia, para a piscicultura do Estado. Para isto, está lançando a
2012. segunda edição da Cartilha, que traz a nova legislação e
69p.: il. color. atualiza os procedimentos para a obtenção da autorização
de uso de espaços físicos de corpos d’água de domínio da
1. Licenciamento ambiental. 2. Piscicultura. 3. Legislação.
União e para o requerimento da licença ambiental no Estado
da Bahia.
LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA
Dentre as atualizações, destacamos a Lei Complementar Estado da Bahia”. Ou seja, esta modalidade, criada a partir da
nº 140, de 08 de dezembro de 2011, Lei Federal, que determina Lei nº 12.377, permite que a licença seja emitida pela internet
as competências dos órgãos ambientais da União, dos para atividades ou empreendimentos de baixo ou médio
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tendo em vista potencial poluidor, através de um cadastro único disponibilizado
o uso racional dos recursos ambientais. Esta Lei determina pelo INEMA, por meio do Sistema Estadual de Informações
que o licenciamento ambiental deva ocorrer em um único nível Ambientais (SEIA). Cabe ressaltar que, atualmente, a LAC
de competência, resguardando para cada órgão o exercício está disponibilizada apenas para duas atividades: postos de
de sua competência para as ações de fiscalização e de combustíveis e estações rádio-base.
licenciamento.
Com tantas mudanças na Política Estadual de Meio
A presente Lei é de grande importância, visto Ambiente espera-se que esta edição, além de orientar e ampliar
que sistematiza de maneira racional a distribuição de os conhecimentos sobre os processos de licenciamento
competências no que tange a gestão ambiental, minimizando ambiental, ajude a divulgar este importante instrumento para
consideravelmente a insegurança gerada pelo regramento da que haja um convívio equilibrado entre a ação econômica do
matéria que antes era normatizada por meio da Resolução nº homem e o meio ambiente.
237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

No âmbito Estadual, destacamos a legislação que faz


parte do processo de reformulação da gestão ambiental do
Estado: a Lei nº 12.377/2011, regulamentada pelo Decreto nº
14.024/2012 e suas alterações, e a Resolução do CEPRAM
nº 4.260/2012. A Lei nº 12.377 altera a Lei nº 10.431, de 20
de dezembro de 2006, que dispõe sobre a Política Estadual
de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade, a Lei
nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, que dispõe sobre a
Política Estadual de Recursos Hídricos e a Lei nº 11.051, de
06 de junho de 2008, que Reestrutura o Grupo Ocupacional
Fiscalização e Regulação. Dentre outras questões a Lei nº
12.377 faz alterações no Conselho Estadual de Meio Ambiente
(CEPRAM), cria o Sistema Estadual de Informações Ambientais
(SEIA), já em construção, e integra as políticas ambientais.

Quanto a Resolução nº 4.260, esta “Dispõe, no âmbito


do licenciamento ambiental, sobre os procedimentos e as
atividades ou empreendimentos a serem licenciados por meio
de Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC) no

LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA
SUMÁRIO 1.15 Depois da aprovação, se eu desejar ampliar ou modificar
o meu cultivo, preciso tirar novas licenças? 25

1 PERGUNTAS FREQUENTES 9 1.16 Que outros procedimentos terei que realizar para
regularizar o meu empreendimento? 25
1.1 O que é Licenciamento Ambiental? 9
1.17 A legislação é a mesma para todos os Estados? 27
1.2 O que é a Licença Ambiental? 9
1.18 O que é o Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP)
1.3 Porque é necessária a Licença Ambiental para a do Aquicultor? 27
Piscicultura? 10
1.19 Como faço a inscrição no RGP? 27
1.4 A quem devo solicitar o Licenciamento Ambiental? 10
1.20 O que é a Outorga para o uso da água? 30
1.5 Como ficou o Licenciamento nas Áreas de Proteção
Ambiental (APAs)? 12 1.21 Quem emite a Outorga? 31

1.6 Quais são os tipos de licença? 12 1.22 Como solicitar a Outorga? 32

1.7 Como classifico o meu empreendimento? 16 1.23 Licença Ambiental tem prazo de validade? 33

1.8 Quem realiza os estudos ambientais? 18 1.24 O que devo fazer para prorrogar ou renovar as licenças? 34

1.9 Este processo de licenciamento ambiental é o mesmo 1.25 Minha licença pode ser cancelada? 35
para todos os empreendimentos e atividades? 18
1.26 Como proceder para encerrar as atividades do meu
1.10 Quanto tempo demora o processo de licenciamento empreendimento? 36
ambiental? 19
1.27 Que custos terei no processo de Licenciamento
1.11 Como é o processo para a emissão da Licença Ambiental Ambiental? 36
por Adesão e Compromisso (LAC)? 21
2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA OBTENÇÃO DA
1.12 Meu empreendimento já está operando sem licença. AUTORIZAÇÃO DE USO DE ESPAÇOS FÍSICOS DE CORPOS
Como devo proceder para regularizar a situação? 23 D’ÁGUA DE DOMÍNIO DA UNIÃO PARA ÁREA AQUÍCOLA 39

1.13 Depois de pedir a licença, como posso acompanhar o 2.1 Descrição dos passos para a obtenção da autorização
processo? 24 de uso de espaços físicos de corpo d’água de domínio
da União para Área Aquícola. 42
1.14 O que devo fazer se o requerimento de Licença Ambiental
for indeferido? 24

LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA
2.2 Processos indeferidos 44 1 PERGUNTAS FREQUENTES

2.3 Processos protocolados anteriormente à publicação da


Instrução Normativa Interministerial n° 6, de 31 de maio
de 2004. 45 1. 1 O QUE É O LICENCIAMENTO AMBIENTAL?

2.4 Documentos a serem anexados ao projeto 45 A definição de licenciamento ambiental é apresentada


no inciso I do art. 2º da Lei Complementar nº 140, de 08 de
3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA O REQUERIMENTO DA dezembro de 2011 como sendo: “O procedimento administrativo
LICENÇA AMBIENTAL NO ÂMBITO ESTADUAL 48 destinado a licenciar atividades ou empreendimentos
utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente
3.1 Descrição dos passos para a obtenção
poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
da licença ambiental 49
degradação ambiental.”
4 LEGISLAÇÃO PERTINENTE À AUTORIZAÇÃO DE USO DE
ESPAÇOS FÍSICOS EM CORPOS D’ÁGUA DE DOMÍNIO DA É O PROCEDIMENTO NO QUAL O PODER PÚBLICO, REPRESENTADO
UNIÃO, PARA FINS DE AQUICULTURA. 51 POR ÓRGÃOS OU ENTIDADES AMBIENTAIS, AUTORIZA
E ACOMPANHA A IMPLANTAÇÃO E A OPERAÇÃO DE ATIVIDADES, QUE
5 LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL UTILIZAM RECURSOS NATURAIS OU QUE SEJAM CONSIDERADAS
NO ESTADO DA BAHIA 59 EFETIVA OU POTENCIALMENTE POLUIDORAS.

6 INSTITUIÇÕES E ENDEREÇOS 65
1. 2 O QUE É A LICENÇA AMBIENTAL?
6.1 Instituições Federais 65
O art. 43 da Lei nº 10.431/06 define Licença Ambiental
6.2 Instituições Estaduais 66
como:
7 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 68 “Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente avalia e estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas
pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado, para localizar, instalar, operar e alterar
empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente
degradadoras.”

LICENÇA AMBIENTAL É UM DOCUMENTO EMITIDO


PELOS ORGÃOS AMBIENTAIS, COM PRAZO DE VALIDADE DEFINIDO,
QUE AUTORIZA O EMPREENDEDOR A EXERCER A ATIVIDADE E PODE SER
CASSADA CASO AS CONDIÇÕES, RESTRIÇÕES E MEDIDAS
DE CONTROLE ESTABELECIDAS NÃO SEJAM CUMPRIDAS.

LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 9
1.3 PORQUE É NECESSÁRIA A LICENÇA AMBIENTAL PARA A em um único nível de competência, resguardando para cada
PISCICULTURA? órgão o exercício de sua competência para as ações de
fiscalização e de licenciamento.
Por utilizar recursos naturais e ser considerada
potencialmente poluidora, a atividade de piscicultura está Como regra, o critério para o licenciamento ambiental é
sujeita a obrigatoriedade do licenciamento ambiental, com a ABRANGÊNCIA DO IMPACTO DIRETO:
normas e critérios estabelecidos pela Resolução n° 413, de
26 de junho de 2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente Se local: cabe aos municípios desde que definidos pelo
(CONAMA). Sendo assim, o piscicultor deve requerer o Conselho Estadual de Meio Ambiente.
licenciamento ambiental junto ao órgão competente, desde Se extrapola mais de um município dentro de um mesmo
as etapas iniciais de seu planejamento e instalação até a sua Estado: cabe ao Estado.
efetiva operação. Se ultrapassa as fronteiras do Estado ou do País: cabe ao
órgão federal específico.
Em qualquer parte do país, a instalação, funcionamento
ou ampliação da atividade, sem licença ou autorização dos OS EMPREENDIMENTOS COM IMPACTOS LOCAIS
DEVEM SER LICENCIADOS PELOS MUNICÍPIOS; AQUELES COM
órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas
IMPACTOS QUE ULTRAPASSAM AS FRONTEIRAS DO ESTADO E DO PAÍS,
legais e regulamentares pertinentes, estão sujeitas às sanções PELO IBAMA. O INEMA LICENCIA O QUE NÃO É ATRIBUIÇÃO
como: advertências, multas, paralisação temporária ou DA UNIÃO E DOS MUNICÍPIOS.
definitiva da atividade, incluindo as penalidades previstas
na Lei de Crimes Ambientais (LEI 9.605/98) com pena de No Estado da Bahia, os licenciamentos que causem
detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas ou possam causar impacto ambiental de âmbito estadual são
cumulativamente. realizados pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(INEMA) – criado a partir da junção de duas autarquias da
ALÉM DA OBRIGATORIEDADE LEGAL, A LICENÇA É REQUISITO
Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), o Instituto do Meio
PARA OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTOS E CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS
Ambiente (IMA) e o Instituto de Gestão das Águas e Clima
TANTO PARA O MERCADO INTERNO QUANTO PARA O EXTERNO.
(INGÁ).

Com relação aos municípios, a legislação do Estado da


1.4 A QUEM DEVO SOLICITAR O LICENCIAMENTO Bahia estabelece através do Decreto 14.024, que aos municípios
AMBIENTAL? competem os licenciamentos “que causem ou possam causar
impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida
A Lei Complementar nº 140/11 de 08 de dezembro de pelo CEPRAM, considerados os critérios de porte, potencial
2011 determinou as competências dos órgãos ambientais da poluidor e natureza da atividade” ou “localizados em unidades
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Esta de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas
Lei determina que o licenciamento ambiental deverá ocorrer de Proteção Ambiental (APAs)”.

10 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 11
NOTA • Licença de Operação - LO
Na Bahia, antes da vigência da Lei Complementar 140, o Conselho Estadual de
Meio Ambiente da Bahia (CEPRAM) editou a Resolução nº 3.925/09, definindo as atividades • Licença de Alteração - LA
de impacto local para fins de licenciamento ambiental municipal, além de dispor • Licença Unificada - LU
sobre o Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada (GAC) • Licença de Regularização - LR
mediante normas de cooperação entre os Sistemas Estadual e Municipal de Meio Ambiente.
• Licença Ambiental por Adesão e Compromisso - LAC.

1.5 COMO FICOU O LICENCIAMENTO NAS ÁREAS DE Essas licenças podem ser expedidas de forma isolada
ou de forma sucessiva a depender da localização, natureza,
PROTEÇÃO AMBIENTAL (APAS)? porte e características dos empreendimentos e atividades.
A competência para o licenciamento das atividades Os empreendimentos e atividades enquadrados nas
ou empreendimentos localizados nas APAs será definida pela classes 1 e 2 serão licenciados mediante a concessão de
extensão territorial do impacto ambiental (nos termos da LC Licença Unificada (LU), antecedido de Estudo Ambiental para
140), independentemente se a APA é federal, estadual ou Atividades de Pequeno Impacto (EPI).
municipal.
Os empreendimentos e atividades enquadrados nas
Este critério, antes adotado pela Resolução CONAMA classes 3, 4 e 5 serão licenciados obedecendo as etapas de
237, era também usado para os licenciamentos em Unidades LP, LI e LO, antecedido do Estudo Ambiental para Atividades
de Conservação (UC’s). Entretanto, a Lei Complementar 140 de Médio Impacto (EMI).
modificou o critério para as UC’s dando a competência para
Os empreendimentos e atividades enquadrados na
o ente federativo responsável pela criação da Unidade de
classe 6 serão licenciados obedecendo as etapas de LP, LI
Conservação independente da extensão do impacto, mas o
e LO, antecedido de Estudo Prévio de Impacto Ambiental e
manteve no caso das APA’s.
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).
Para complementar, vale salientar que de acordo
NOTA
com a LC 140 a supressão de vegetação decorrente de
Veja a classificação dos empreendimentos no item 1.7
licenciamentos ambientais é autorizada pelo ente federativo
licenciador.

1.6 QUAIS SÃO OS TIPOS DE LICENÇA?

Estão previstas na legislação ambiental do estado da


Bahia as seguintes licenças:
• Licença Prévia - LP
• Licença de Instalação - LI
• Licença Prévia de Operação - LPO

12 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 13
Tipos de licença definidos pelo Decreto
14.024 de 06 de junho de 2012

6. A Licença Unificada (LU) será concedida para atividades ou
1. A Licença Prévia (LP) será concedida na fase preliminar do
empreendimentos de Classes 1 e 2 para as fases de viabilidade
planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua
ambiental, implantação e operação, sendo expedida em uma única
localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
licença.
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implementação.
7. A Licença de Regularização (LR) será concedida para regularização
de atividades ou empreendimentos em instalação ou funcionamento,
2. A Licença de Instalação (LI) será concedida para a implantação
já existentes na data da publicação deste Decreto, mediante a
do empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações
apresentação de estudo ambiental de acordo com a classificação
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo
do empreendimento.
as medidas de controle ambiental e demais condicionamentos.
8. A Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC) será
3. A Licença Prévia de Operação (LPO) será concedida a título
concedida eletronicamente para atividades ou empreendimentos
precário, válida por no máximo 180 (cento e oitenta) dias, para
em que o licenciamento ambiental seja realizado por declaração
os empreendimentos e atividades em que se fizer necessária a
de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios e pré-
avaliação da eficiência das medidas adotadas pela atividade na fase
condições estabelecidos pelo órgão ambiental licenciador, para
inicial de operação.
empreendimentos ou atividades de baixo e médio potencial poluidor
em que:
4. A Licença de Operação (LO) será concedida para a operação

da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo
I - se conheçam previamente seus impactos ambientais, ou;
cumprimento das exigências constantes das licenças anteriores,
II - se conheçam com detalhamento suficiente as características
com o estabelecimento das medidas de controle ambiental e
de uma dada região e seja possível estabelecer os requisitos de
condicionantes para a operação.
instalação e funcionamento de atividades ou empreendimentos, sem
necessidade de novos estudos.
5. A Licença de Alteração (LA) será concedida para a ampliação ou
modificação de empreendimento, atividade ou processo regularmente
existente, podendo ser requerida em qualquer fase do licenciamento
ambiental, observado o prazo de validade da licença ambiental
objeto da alteração, devendo ser incorporada posteriormente à
próxima licença ambiental.

14 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 15
1.7 COMO CLASSIFICO O MEU EMPREENDIMENTO? NOTA
Em função do enquadramento da atividade de piscicultura em tanques-rede como de “baixo
potencial de poluição”, a classificação desses empreendimentos será nas classes 1, 2 ou 4.
Conhecendo o porte e o potencial poluidor de sua
atividade é possível descobrir a classe do empreendimento, o
tipo de licença e os tipos de estudos que serão solicitados. Ver Tabela 3 - Determinação do tipo de Licença de estudos ambientais de acordo com a Classe de Atividade
Tabelas 1, 2 e 3.
Potencial de Tipo de
Atividade Porte Classe Estudo Ambiental
Poluição LIcença

Tabela 1 - Classificação do Porte e Potencial de Poluição para atividade de Piscicultura Piscicultura Continental em Estudo Ambiental para atividades
Tanques-Rede, Raceway
Raceway PB B 1 LU de Pequeno Impacto - EPI
ou Similar

Atividade Unidade Porte Potencial


Piscicultura Continental em Estudo Ambiental para atividades
de medida de Poluição Tanques-Rede, Raceway
Raceway M B 2 LU de Pequeno Impacto - EPI
ou Similar
Pequeno ≥ 1 < 10
Piscicultura intensiva em Piscicultura Continental em
Área (ha) Médio ≥ 10 < 50 Médio G
Estudo Ambiental para atividades
viveiros escavados Tanques-Rede, Raceway
Raceway B 4 LP/LI/LO de Médio Impacto - EMI
Grande ≥ 50 ou Similar

Piscicultura Continental em Pequeno ≤ 1.000 Piscicultura Marinha em


Estudo Ambiental para atividades
P
BB 1
Volume (m3) Médio > 1.000 < 5.000 Baixo Tanques-Rede, Raceway
Raceway LU
Tanques-Rede, Raceway
Raceway de Pequeno Impacto - EPI
ou Similar
ou Similar Grande ≥ 5.000

Piscicultura Marinha em Estudo Ambiental para atividades


Piscicultura Marinha em Pequeno ≤ 5.000 Tanques-Rede, Raceway
Raceway M B 2 LU de Pequeno Impacto - EPI
Tanques-Rede, Raceway
Raceway Volume (m3) Médio > 5.000 < 10.000 Baixo ou Similar
ou Similar Grande ≥ 10.000
Piscicultura Marinha em
Estudo Ambiental para atividades
Fonte: Decreto 14.024 de 06 de junho de 2012 alterado pelo Decreto 14.032 de 15 de junho de 2012. Tanques-Rede, Raceway
Raceway G B 4 LP/LI/LO
de Médio Impacto - EMI
ou Similar

Tabela 2 - Determinação das Classes de acordo com o Porte e Potencial Poluidor Porte: P (pequeno) M (médio) G (grande)
Potencial Poluidor: B (baixo) M (médio)
Tipo de Licença: LP (Licença Prévia) LI (Licença de Instalação)
Potencial Poluidor
Porte LO (Licença de Operação) LU (Licença Unificada)
Baixo Médio Alto

Pequeno Classe 1 Classe 1 Classe 3


NOTA
Médio Classe 2 Classe 3 Classe 5 A atividade de piscicultura pode ser dispensada de Licenciamento Ambiental junto ao INEMA,
desde que atenda os critérios do Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF),
Grande Classe 4 Classe 5 Classe 6 entretanto, continua obrigada ao cumprimento das normas e padrões ambientais e sujeita a
Fonte: Decreto 14.024 de 06 de junho de 2012 fiscalização exercida pelos órgãos competentes.

16 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 17
1.8 QUEM REALIZA OS ESTUDOS AMBIENTAIS? empreendimentos similares, vizinhos ou integrantes
de polos industriais, agrícolas, projetos urbanísticos
Os estudos ambientais são definidos pelo órgão ou planos de desenvolvimento já aprovados pelo
ambiental licenciador e realizados pelo empreendedor que órgão governamental competente, desde que
deve contratar profissionais legalmente habilitados, sendo definida a responsabilidade legal pelo conjunto de
obrigatória a apresentação da respectiva Anotação de empreendimentos e atividades;
Responsabilidade Técnica (ART), do Conselho de Classe
equivalente. • Procedimentos simplificados para a concessão da
Licença de Alteração (LA) e da renovação da Licença
Correrão por conta do proponente do projeto todas de Operação (LO) das atividades e empreendimentos
as despesas e custos referentes à realização dos estudos que implementem planos e programas voluntários de
ambientais. gestão ambiental e práticas de produção mais limpa

visando à melhoria contínua e ao aprimoramento do
O empreendedor e os profissionais que subscrevem
desempenho ambiental.
os estudos ambientais serão responsáveis pelas informações
apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas e
penais, além de responsabilização civil.
1.10 QUANTO TEMPO DEMORA O PROCESSO DE
Para saber mais... LICENCIAMENTO AMBIENTAL?
Decreto 14.024 de 06 de junho de 2012 – Capítulo VI – Da Avaliação de Impactos Ambientais
De acordo com o Decreto 14.024 de 06 de junho de
2012:
1.9 ESTE PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL É O 1 - Licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos
MESMO PARA TODOS OS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES? de pequeno impacto ambiental - Classes 1 e 2 (artigos 119 a
121)
Não. No Estado da Bahia, o Decreto 14.024 de 06 de
• Caso haja necessidade de complementação dos
junho de 2012, art. 102 estabelece que o Conselho Estadual
estudos, o órgão ambiental licenciador notificará o
de Meio Ambiente (CEPRAM), poderá instituir procedimentos
empreendedor, uma única vez, no prazo de até 30
especiais para o licenciamento ambiental, de acordo
(trinta) dias da apresentação do Estudo Ambiental
com a localização, natureza, porte e características dos
para Atividades de Pequeno Impacto (EPI). Após o
empreendimentos e atividades, dentre os quais:
recebimento dos estudos complementares, o órgão
• Procedimentos simplificados, que poderão resultar na ambiental licenciador terá 15 (quinze) dias para
expedição isolada ou sucessiva das licenças previstas analisar e emitir o parecer técnico conclusivo sobre o
no art. 45 da Lei nº 10.431/2006; deferimento ou indeferimento da licença ambiental.

• Expedição das licenças previstas no art. 45 • Não havendo necessidade de apresentação de estudos
da Lei nº 10.431/2006 de forma conjunta para complementares, o órgão ambiental licenciador terá

18 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 19
prazo 30 (trinta) dias, após o recebimento do EPI, para NOTA
Como a Classe máxima para o enquadramento da atividade de piscicultura em tanques-rede é
análise e emissão de parecer técnico conclusivo sobre Classe 4 não trataremos aqui do licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos de
o deferimento ou indeferimento da licença ambiental. significativo impacto ambiental – Classe 6.

• A licença ambiental deve ser expedida no prazo


máximo de 05 (cinco) dias após a emissão do parecer 1.11 COMO É O PROCESSO PARA A EMISSÃO DA LICENÇA
técnico conclusivo de deferimento. AMBIENTAL POR ADESÃO E COMPROMISSO (LAC)?

2 - Licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos As atividades de piscicultura marinha e continental


de médio impacto ambiental - Classes 3, 4 e 5 (artigos 123 a realizadas em Tanques-redes, Raceway ou Similar estão
126) entre as atividades sujeitas à modalidade de Licenciamento
Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC), muito embora
• O Estudo Ambiental para Atividades de Médio Impacto esta tipologia [piscicultura] não tenha sido implementada até a
(EMI) será realizado pelo empreendedor, de acordo data de publicação desta cartilha.
com o Termo de Referência aprovado pelo órgão
ambiental licenciador que deverá disponibilizar o Esta modalidade de licença, criada a partir da Lei
Termo de Referência no prazo máximo de 15 (quinze) n° 12.377 de 28 de dezembro de 2011, permite a emissão
dias, contados do protocolo da solicitação de licença da licença ambiental pela Internet para atividades ou
ambiental. empreendimentos de baixo e médio potencial poluidor,
• Caso haja necessidade de complementação dos por meio de um cadastramento único, utilizando o Sistema
estudos, o órgão ambiental licenciador notificará o Estadual de Informações Ambientais (SEIA). Os procedimentos
empreendedor, uma única vez, no prazo de até 45 e as atividades ou empreendimentos passíveis de serem
(quarenta e cinco) dias da apresentação do EMI. licenciadas pela LAC foram definidos pela Resolução CEPRAM
Após o recebimento dos estudos complementares, o n° 4.260 de 15 de Junho de 2012.
órgão ambiental licenciador terá 20 (vinte) dias para
análise e emissão de parecer técnico conclusivo sobre A LAC PERMITE A EMISSÃO DA LICENÇA AMBIENTAL PELA INTERNET
PARA ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS DE BAIXO E MÉDIO POTENCIAL
o deferimento ou indeferimento da licença ambiental.
POLUIDOR, POR MEIO DE UM CADASTRAMENTO ÚNICO, UTILIZANDO O
• Não havendo necessidade de apresentação de estudos SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS (SEIA).
complementares, o órgão ambiental licenciador terá
prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, após o recebimento A concessão da LAC se dará por empreendimento
do EMI, para análise e emissão de parecer técnico ou atividade individual e para obtenção o empreendedor
conclusivo sobre o deferimento ou indeferimento da deverá efetuar o pagamento de tarifa, cujo boleto será emitido
licença ambiental. automaticamente após o cadastro de todas as informações e
apresentação dos estudos e demais documentos solicitados
• A licença ambiental deve ser expedida no prazo máximo através do SEIA. A licença será disponibilizada eletronicamente
de 07 (sete) dias após a emissão de parecer técnico ao empreendedor.
conclusivo de deferimento e publicada no SEIA.

20 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 21
No caso de empreendimentos ou atividades que 1.12 MEU EMPREENDIMENTO JÁ ESTÁ OPERANDO SEM
necessitem de autorização de supressão de vegetação, LICENÇA. COMO DEVO PROCEDER PARA REGULARIZAR A
outorga de uso de recursos hídricos e/ou anuência de Unidade SITUAÇÃO?
de Conservação, a LAC só será emitida em conjunto com as
respectivas autorizações, outorga ou anuência. O Art. 22 da Resolução CONAMA n° 413, de 26 de
junho de 2009, traz orientações para a regularização dos
AO ADERIR A ESTA FORMA DE LICENCIAMENTO, empreendimentos em operação e que não possuem licença
O EMPREENDEDOR ASSUME O COMPROMISSO DE CUMPRIR ambiental até a data de publicação da Resolução.
TODAS AS REGRAS AMBIENTAIS ESTABELECIDAS.
De acordo com a Resolução, a regularização da
situação deverá ser realizada em consonância com o órgão
NOTA
Os empreendimentos ou atividades enquadrados na Resolução CEPRAM N° 4260, de 15 de ambiental licenciador e se fará mediante a obtenção da
Junho de 2012 e que se encontrem em instalação ou funcionamento na data de publicação desta Licença de Operação (LO), nos termos da legislação em vigor,
Resolução, poderão ser regularizados através da LAC. para a qual será exigida a apresentação da documentação
As atividades ou empreendimentos com regularização passível de LAC, e que ainda não estão pertinente.
implantados no SEIA, estarão sujeitos a outras modalidades de licença até a implantação da
atividade no sistema.
Importante: O Estado da Bahia possui uma Licença
específica denominada Licença de Regularização (LR),
prevista no inciso VII do art. 45 da Lei nº 10.431/06:

“Art. 47, VII - Concedida para regularização de atividades ou empreendimentos em instalação


ou funcionamento, existentes até a data da regulamentação desta Lei, mediante a apresentação
de estudos de viabilidade e comprovação da recuperação e/ou compensação ambiental de seu
passivo, caso não haja risco à saúde da população e dos trabalhadores;”

Cumpre informar que a data referência “até a data da


regulamentação desta lei” (LEI 10.431/06, art. 47) é o Decreto
nº 14.024 de 06 de Junho de 2012, sendo a sua data de
publicação o limite ao qual a lei supramencionada se refere.

“Art. 153 - A Licença de Regularização (LR) será concedida para regularização de atividades
ou empreendimentos em instalação ou funcionamento, já existentes na data da publicação
deste Decreto, mediante a apresentação de estudo ambiental de acordo com a classificação do
empreendimento definida no Anexo IV deste Decreto. (Decreto nº 14.024 de 06 de Junho de 2012)”.

O mesmo decreto esclarece ainda que nas atividades


sujeitas à modalidade de Licenciamento Ambiental por Adesão
e Compromisso (LAC), a LR se dará de forma eletrônica junto
ao site do órgão ambiental licenciador. O empreendedor ao

22 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 23
requerer a LR, celebrará um Termo de Compromisso com 1.15 DEPOIS DA APROVAÇÃO, SE EU DESEJAR AMPLIAR
o órgão ambiental licenciador, com vistas a promover as OU MODIFICAR O MEU CULTIVO, PRECISO TIRAR NOVAS
necessárias correções ambientais existentes na atividade LICENÇAS?
desenvolvida. Constatado o cumprimento das obrigações
fixadas no Termo de Compromisso, será dada a LR. No Os empreendimentos já licenciados cujas modificações
momento da renovação da LR, o órgão ambiental licenciador, e/ou ampliações não causem impactos ambientais adicionais
dentro dos prazos e condições estabelecidos, procederá à não são passíveis de um novo licenciamento ambiental.
conversão da LR em uma das licenças previstas nos incisos II,
IV e V do art. 45 da Lei nº 10.431/2006, Licença de Instalação Para os empreendimentos já licenciados cujas
(LI), Licença de Operação (LO) ou Licença de Alteração (LA). modificações e/ou ampliações causem agravamento dos
impactos ambientais será necessário solicitar a Licença
de Alteração (LA) considerando os impactos ambientais
produzidos pela adicionalidade e/ou modificação proposta.
1.13 DEPOIS DE PEDIR A LICENÇA, COMO POSSO
ACOMPANHAR O PROCESSO? “Art. 116 § 1º - Fica caracterizada a alteração da localização, instalação ou operação, quando houver
modificações ou ampliações capazes de causar agravamento dos impactos ambientais da atividade
O órgão estadual (INEMA) disponibiliza, através do ou empreendimento já licenciado dentro do mesmo objeto da atividade original, ou alteração do
SEIA, serviços on-line que permite a formação dos processos processo produtivo ou substituição de equipamentos que provoquem alteração das características
qualitativas e quantitativas com aumento da carga poluidora, das emissões líquidas, sólidas ou
via internet, gerando um número para que o empreendedor gasosas, previstas no respectivo processo de licenciamento. (Decreto nº 14.024 de 06 de Junho de
possa acompanhar o andamento do processo desde o 2012, alterado pelo Decreto 14.032 de 15 de junho de 2012)”.
requerimento até o parecer final. Para maiores informações
acesse o Manual SEIA através do site (http://sistema.seia.
ba.gov.br/resources/Manual%20Seia.pdf).
1.16 QUE OUTROS PROCEDIMENTOS TEREI QUE REALIZAR
PARA REGULARIZAR O MEU EMPREENDIMENTO?
1.14 O QUE DEVO FAZER SE O REQUERIMENTO DE LICENÇA Os procedimentos são distintos para os projetos a
AMBIENTAL FOR INDEFERIDO? serem instalados em águas estaduais e em águas públicas de
domínio da União.
Quando a Licença Ambiental é indeferida, o interessado
poderá, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da ciência No Estado da Bahia, os projetos de tanques-rede
do indeferimento, interpor pedido de reconsideração, a ser estão, em sua maioria, instalados em reservatórios localizados
julgado pela autoridade licenciadora, ou apresentar alterações em águas públicas de domínio da União a exemplo do
no projeto, eliminando ou modificando os aspectos que reservatório de Sobradinho e do Complexo de Barragens
motivaram o indeferimento do pedido. de Paulo Afonso. A regularização dos empreendimentos
aquícolas localizados nestes corpos d’água, requerem além
das Licenças Ambientais, a obtenção da Autorização de uso
de espaços físicos de corpos d’água de domínio da União para
fins de aquicultura, do Registro e da Licença de Aquicultor.

24 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 25
A obtenção da Autorização deverá ser requerida 1.17 A LEGISLAÇÃO É A MESMA PARA TODOS OS ESTADOS?
junto à Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MP), por intermédio Todos os estados obedecem as Leis Federais e seguem
do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), obedecendo ao as normas da INI nº 06 de 31 de maio de 2004 para Autorização
disposto no Decreto n° 4.895, de 2003 e as normas específicas de uso dos espaços físicos em corpos d’água de domínio
que constam da INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL da União. Entretanto, para o Licenciamento Ambiental, cada
n° 06 de 31 de maio de 2004. Estado, por possuir suas especificidades, aplica sua própria

regulamentação, que não pode ser mais permissiva do que as
Além do MPA e da SPU, estão envolvidos na análise
Leis Federais.
e aprovação deste processo: o Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente (IBAMA), que faz a análise prévia das questões NOTA
ambientais; a Agência Nacional de Águas (ANA) que emite as Os procedimentos operacionais do licenciamento ambiental no âmbito do Estado encontram-se
outorgas, preventiva e de direito de uso dos recursos hídricos; descritos no Capítulo 3.
e a Marinha do Brasil, que ordena o espaço aquaviário e a
Para saber mais...
segurança da navegação. Portaria 13.278/2010 alterada pela Portaria 2.249/2012 - Define os procedimentos e a

documentação necessária para requerimento junto ao INEMA dos atos administrativos para
Ao encaminhar o requerimento a Superintendência regularidade ambiental de empreendimentos e atividades no Estado da Bahia.
Federal do MPA no Estado da Bahia, o empreendedor solicita
automaticamente sua inscrição no Registro Geral da Atividade
1.18 O QUE É O REGISTRO GERAL DE ATIVIDADE PESQUEIRA
Pesqueira (RGP), na categoria de Aquicultor.
(RGP) DO AQUICULTOR?
O trâmite dos processos cadastrados pode ser
acompanhado pelo Sistema de Informação das Autorizações O RGP do Aquicultor permite a pessoa física ou jurídica
de Uso das Águas de Domínio da União para fins de exercer a atividade de piscicultura com fins comerciais. O
Aquicultura (SINAU), através do site (http://www.mpa.gov.br/ Registro foi instituído pelo Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro
images/Docs/Aquicultura/Atualiza%C3%A7%C3%A3o%20 de 1967, para ser um instrumento de gestão organizado e
do%20SINAU%2018-06-2012.pdf). mantido pelo Governo Federal, agora representado pelo
Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), regulamentado
No caso de indeferimento em qualquer fase do fluxo, através da Instrução Normativa MPA n° 06 de 19 de maio de
o processo retorna para o Ministério da Pesca e Aquicultura 2011.
(MPA), que encaminhará com justificativas a Superintendência
Federal do MPA no estado da Bahia que solicitará do
interessado as alterações necessárias.
1.19 COMO FAÇO A INSCRIÇÃO NO RGP?

NOTA A inscrição de pessoa física ou jurídica no RGP,


O procedimento operacional para obtenção da autorização de uso dos espaços físicos em corpos na categoria de Aquicultor, é realizada em duas fases
d’água de domínio da União para área aquícola encontra-se descrito no Capítulo 2. complementares, que podem ser feitas separadamente ou em
conjunto. A primeira fase é o “Registro de Aquicultor”, e a fase

26 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 27
conclusiva é a “Licença de Aquicultor”. De acordo com o Art. 8º da IN n° 06/2011:

Os interessados que têm empreendimentos no estado “Para a obtenção da Licença de Aquicultor deverá o requerente
da Bahia devem requerer o Registro e a Licença de Aquicultor apresentar:
junto à Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura da
Bahia. O Registro de Aquicultor é o documento preliminar I - formulário de requerimento da Licença de Aquicultor
emitido pelo MPA que comprova a primeira fase de inscrição devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou seu
do interessado junto ao RGP. Nesta fase, o produtor pode representante legal, conforme modelo adotado pelo MPA;
requerer o Registro por meio do site do MPA (http://www.mpa.
II - cópia da licença ambiental ou, quando for o caso, da
gov.br) sem apresentar a Licença Ambiental ou pagar a taxa.
dispensa de licenciamento ambiental, expedida pelo órgão
Conforme o Art. 7º da Instrução Normativa n° 06 de 19 ambiental competente, na forma prevista em legislação
de maio de 2011: específica;

“Para a obtenção do Registro de Aquicultor o requerente III - comprovante de recolhimento do valor da taxa, previsto em
deverá apresentar: legislação específica, quando couber;
IV - comprovação de inscrição prévia no RGP, ou documentos
I - formulário de requerimento de Registro de Aquicultor
constantes nos incisos I a III, conforme art. 7º desta Instrução
devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou seu
Normativa.
representante legal, conforme modelo adotado pelo MPA;
V - quando for o caso, comprovação da regularidade do uso do
II - quando pessoa física, cópia do documento de identificação
espaço físico em corpos d’água de domínio da União, expedido
pessoal e do cadastro de pessoa física;
pelo MPA, conforme disposto em legislação especifica”.
III - quando pessoa jurídica, cópia do documento que comprove (http://www.sdr.rs.gov.br/upload/20111110151416pesca,_i
seu representante legal e sua existência jurídica”. .n._registro.pdf).
(http://www.sdr.rs.gov.br/upload/20111110151416pesca,_i.n._
registro.pdf): Se o produtor já tem sua licença ambiental pode
requerer em conjunto, o Registro e a Licença de Aquicultor.
O Registro terá validade de um ano, contado a A renovação da Licença de Aquicultor será anual, devendo
partir da data de expedição, e a renovação pode ocorrer o requerimento de renovação ocorrer trinta dias antes do
“exclusivamente”, mediante justificativa, nos casos em que o vencimento da Licença de Aquicultor.
interessado não conseguiu os requisitos para à Licença de
Aquicultor. Com este Registro o MPA identifica e orienta o produtor Para saber mais...
Acesse o site: (http://www.mpa.gov.br/index.php/aquiculturampa/registro-e-licenca-de-
nos procedimentos de licenciamento ambiental. aquicultor/perguntas-frequentes).
A Licença de Aquicultor é o documento, intransferível, INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 19 DE MAIO DE 2011
emitido pelo MPA, considerado como instrumento “Dispõe sobre o Registro e a Licença de Aquicultor, para o Registro Geral da Atividade Pesqueira -
comprobatório da fase conclusiva de inscrição do interessado RGP.”
junto ao RGP e permite ao aquicultor exercer a atividade.

28 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 29
1.21 QUEM EMITE A OUTORGA?
Os recursos hídricos de Domínio Federal, ou seja, os
rios e lagos que banham mais de um Estado ou País (ou que
servem de limites entre eles), e as águas armazenadas em
reservatórios administrados por entidades Federais (CHESF,
DNOCS e CODEVASF, por exemplo) são de domínio da União.
Nestes casos, a outorga é emitida pela Agência Nacional de
Águas (ANA).
Os corpos d’água que banham um único Estado, bem
como as águas subterrâneas, são de domínio do Estado ou do
1.20 O QUE É A OUTORGA PARA O USO DA ÁGUA?
Distrito Federal. No Estado da Bahia quem emite a outorga é o
INEMA, órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente
A outorga é um dos instrumentos de gestão da Política
e de Recursos Hídricos.
Nacional de Recursos Hídricos, previsto no inciso III, art. 5º da
Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, com o objetivo
É importante salientar que a outorga preventiva não
de ordenar o uso da água.
confere direito de uso de recursos hídricos, mas o de reservar a
Por ser um bem público, funciona como uma vazão passível de outorga. Assim, os empreendedores podem
“autorização”, permitindo que Pessoas (Física ou Jurídica) planejar os empreendimentos que poderão necessitar desse
adquiram o direito de uso, sob condições pré-estabelecidas recurso natural.
e por tempo determinado. Ou seja, a outorga poderá ser
suspensa parcial ou totalmente, em casos de escassez, por Os usos que independem de outorga são os usos em
necessidade premente de se atender usos prioritários ou corpos d’água superficiais considerados insignificantes como:
coletivos, ou por não cumprimento dos termos de outorga pelo “As derivações e captações em corpos de águas superficiais,
outorgado. por usuário em um mesmo corpo de água, cujas vazões
captadas sejam iguais ou inferiores a 0,5 (zero vírgula cinco)
Conforme o INEMA (http://www.inema.ba.gov.br/ l/s, limitadas a um volume máximo diário de 43.200 (quarenta
atende/outorga): e três mil e duzentos) litros; e as acumulações superficiais, por
usuário em um mesmo curso de água, com volume máximo
“A exigência de outorga destina-se a todos que pretendam de 200.000 (duzentos mil) m³”. (http://www.inema.ba.gov.br/
fazer uso de águas superficiais ou águas subterrâneas para atende/outorga).
as mais diversas finalidades, como abastecimento doméstico,
abastecimento público, aquicultura, consumo humano,
dessedentação de animais, diluição de efluentes, dentre
outros. A outorga também é necessária para intervenções que
alterem a quantidade ou qualidade de um corpo hídrico, como
a construção de obras hidráulicas”.

30 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 31
1.22 COMO SOLICITAR A OUTORGA? Para os corpos d’água de domínio da União, a solicitação
é feita através de requerimento para a autorização de uso dos
O pedido de outorga para os corpos d’água do Estado espaços físicos ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA),
da Bahia deve ser feito mediante o requerimento de outorga bem como do projeto específico elaborado por profissionais
de direito de uso de recursos hídricos, formulado por escrito, e cadastrados no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, conforme
o preenchimento dos formulários disponíveis no site do INEMA as normas da IN nº 06 de 31 de maio de 2004. As Resoluções
(http://www.inema.ba.gov.br/atende/formularios/outorga). de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, aprovadas
pela ANA, têm seu extrato publicado no Diário Oficial da União
O pedido, também, poderá ser feito pessoalmente na (DOU), mas estão disponíveis, na íntegra, no site da ANA.
sede do INEMA, na Av. ACM, 357, Itaigara, ou na Rua Rio São
Francisco, nº 01, Mont Serrat, em horário comercial. Encontra-
se, também, no site do INEMA (http://www.inema.ba.gov.br/
atende/formularios/outorga) toda a documentação necessária 1.23 LICENÇA AMBIENTAL TEM PRAZO DE VALIDADE?
para o requerimento de outorga.
Sim. As licenças ambientais no Estado da Bahia
Dentre os documentos solicitados para acompanhar obedecem aos prazos de validade determinados no art. 158 do
o requerimento e os formulários específicos preenchidos e Decreto nº 14.024, de 06 de junho de 2012 e serão contados
assinados estão: a partir da data da publicação da Portaria do INEMA ou da
Resolução CEPRAM no Diário Oficial do Estado:
I. Documentação de identificação do requerente, comprovada
mediante apresentação de fotocópias autenticadas: “Art. 158. Ficam estabelecidos os seguintes prazos de
requerimento de empresário individual, ou estatuto ou contrato validade para as licenças e autorizações ambientais:
social da empresa e suas alterações, ou decreto de autorização
e ato de registro ou autorização para funcionamento (pessoa I - o prazo de validade de Licença Prévia - LP deverá ser, no
física brasileira ou estrangeira residente no exterior ou pessoa mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos
jurídica com sede no exterior), CNPJ e Inscrição Estadual, para planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou
pessoa jurídica; ou RG e CPF, para pessoa física. atividade, não podendo ser superior a 05 (cinco) anos;

II. Documentação do representante legal (RG e CPF), nos II - o prazo de validade da Licença de Instalação - LI deverá
casos de pessoa jurídica, comprovada mediante apresentação ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação
de cópias autenticadas. do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a
III. Em caso de procurador, procuração com firma reconhecida, 06 (seis) anos;
com poderes específicos para representar o outorgante.
III - o prazo de validade da Licença Prévia de Operação - LPO
Caso o proprietário não seja o requerente, anexar, não poderá exceder 180 (cento e oitenta) dias;
também, a autorização do proprietário para o uso das
instalações. Se houver barramento, anexar estudo IV - o prazo de validade da Licença de Operação deverá
hidrológico. Encaminhar toda a documentação ao INEMA. considerar os planos de autocontrole ambiental da empresa, e
será de até 08 (oito) anos;

32 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 33
V - o prazo de validade da Licença de Alteração - LA deverá ou atividade, conforme anterior avaliação do órgão ambiental
ser estabelecido em consonância com o prazo de validade da licenciador;
licença ambiental objeto da alteração, devendo ser incorporada III – A atividade ou empreendimento tenha cumprido todas as
posteriormente a próxima licença ambiental; (Redação dada disposições da licença ambiental a ser renovada.
pelo Decreto nº 14.032 de 15/06/2012).
§ 1º A renovação de licença não descrita no caput deste artigo,
VI - o prazo de validade da Licença Unificada - LU será de até bem como daquela que não se enquadre nos requisitos para
08 (oito) anos; renovação eletrônica, deverá ser requerida com antecedência
mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu
VII - o prazo de validade da Licença Regularização - LR prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este
deverá ser estabelecido em consonância com o cronograma automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do
das ações necessárias para a adequação da atividade ou órgão ambiental licenciador”. (http://www.legisweb.com.br/
empreendimento às normas ambientais; legislacao/?legislacao=242454).
VIII - o prazo de validade da Licença Ambiental por Adesão e Conforme o Art. 160 do Decreto nº 14.032 de 15 de
Compromisso - LAC será de 02 (dois) até 08 (oito) anos; junho de 2012:
IX - o prazo de validade da Autorização Ambiental - AA dar- “As licenças ou autorizações ambientais poderão ter os
se-á de acordo com o tipo da atividade, a critério do órgão seus prazos de validade prorrogados pelo órgão ambiental
ambiental licenciador”. licenciador, com base em justificativa técnica, uma única vez,
devendo o requerimento ser fundamentado pelo empreendedor
no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do vencimento”.
1.24 O QUE DEVO FAZER PARA PRORROGAR OU RENOVAR AS (http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/
LICENÇAS? Decreto_14032poupape.pdf).

De acordo com o art. 159 do Decreto nº 14.024, de 06 de junho


de 2012: 1.25 MINHA LICENÇA PODE SER CANCELADA?
“A renovação da Licença de Operação, da Licença Unificada, Pode. O cancelamento de registro, licença ou
da LAC e da autorização ambiental será realizada de forma autorização está previsto no art. 290 do Decreto nº 14.024/12,
eletrônica pelo empreendedor junto ao SEIA, desde que: sendo penalidade de perda ou restrição de direitos. Segundo
I – Não envolva ampliação ou qualquer alteração do processo o anexo VII do referido decreto são aplicadas as penalidades
produtivo já licenciado; de perda ou restrição de direitos às infrações gravíssimas,
que por sua vez estão definidas pelo anexo VI. A autoridade
II – No prazo de validade da licença a ser renovada não tenha julgadora fixará o período de vigência da sanção podendo
ocorrido qualquer irregularidade ambiental no empreendimento ser de até um ano. A extinção da sanção fica condicionada à
regularização da conduta que deu origem ao auto de infração.

34 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 35
1.26 COMO PROCEDER PARA ENCERRAR AS ATIVIDADES DO prazo para o cumprimento dos condicionantes estabelecidos
MEU EMPREENDIMENTO? nas Licenças ou Autorizações Ambientais não serão pagos
pelo interessado.
De acordo com a Resolução CONAMA nº 413/2009, no
encerramento das atividades de aquicultura, o empreendedor Os custos para a regularização de projetos de
deverá apresentar ao INEMA um Plano de desativação e tanques-rede em águas públicas continentais de domínio da
recuperação, acompanhado de um cronograma de execução. União, além destes valores, devem ser consideradas outras
despesas como: anuidade cobrada pelas concessionárias dos
reservatórios (valor variável), taxas para vistoria e deslocamento
da Marinha do Brasil, e possivelmente, o valor da licitação na
1.27 QUE CUSTOS TEREI NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO SPU/MP.
AMBIENTAL?

Correrão por conta do proponente do projeto os custos


com as etapas de vistoria e análise dos requerimentos das
autorizações ambientais, conforme a complexidade de análise
exigida e a classificação do empreendimento ou atividade
(Tabela 4).
Se o custo realizado para inspeção e análise da licença
ambiental requerida exceder o valor fixado na Tabela 4, caberá
ao interessado ressarcir as despesas realizadas pelo órgão
ambiental licenciador.
Os custos para estudos ambientais de maior
complexidade ou para os EIA/RIMA serão complementados
pelo interessado em cima do valor básico informado na Tabela
4 na entrega dos mesmos.
Os custos para análise de projetos sujeitos à licença
conjunta serão pagos pelo valor estabelecido para licenças
individualmente consideradas.
Os custos pagos pelos interessados para o requerimento
de revisão de condicionantes, prorrogação de prazo de validade
de licenças ou autorizações ambientais serão equivalentes a
30% (trinta por cento) do valor pago para a remuneração básica
da respectiva licença ou autorização ambiental constante na
Tabela 4. Vale ressaltar que o requerimento de prorrogação de

36 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 37
Tabela 4 - Remuneração básica para análise dos processos pelo INEMA em unidade fiscal
de referência - UFIR

Tipo Valor em UFIR

Autorização Ambiental - AA 200

Declaração 250

Alteração da Razão Social 500

Transferência de Titularidade 500 2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA OBTENÇÃO


DA AUTORIZAÇÃO DE USO DE ESPAÇOS FÍSICOS DE CORPOS
Porte do Empreendimento D’ÁGUA DE DOMÍNIO DA UNIÃO PARA ÁREA AQUÍCOLA
Tipo de Processo
1 2 3 4 5 6
Licença Ambiental por adesão e compromisso - LAC 100 100 150 180 300 400 A obtenção da Autorização de uso de espaços físicos
de corpos d’água de domínio da União para fins de aquicultura
Licença de Alteração (LA) 200 200 1200 2400 7500 9000 deverá ser requerida junto à Secretaria do Patrimônio da União
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MP),
Licença de Instalação (LI) 375 375 1200 2400 7500 13500 por intermédio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA),
obedecendo ao disposto no Decreto n° 4.895, de 2003 e as
Licença Unificada (LU) 375 375 400 450 700 1500 normas específicas que constam da INSTRUÇÃO NORMATIVA
INTERMINISTERIAL n° 06 de 31 de maio de 2004.
Licença de Regularização (LR) 412,5 412,5 440 467,5 687,5 825
Além do MPA, estão envolvidos na análise e aprovação
Licença Prévia (LP) 375 375 640 1275 3750 13500 deste processo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA),
a Agência Nacional de Águas (ANA), a Marinha do Brasil, e as
Licença Prévia de Operação (LPO) 37,5 37,5 80 170 625 1200
Superintendências do Patrimônio da União nos Estados.
Licença de Operação (LO) 375 375 800 1700 6250 12000 Para a instalação dos cultivos em áreas aquícolas, o
projeto deverá cumprir as exigências apresentadas nos Anexos
Licença Conjunta (LC) 6750 6750 7200 7650 11250 13500
I e II da Instrução Normativa Interministerial n° 6, de 31 de maio
de 2004. A solicitação deve ser protocolada pelo interessado
Fonte: Decreto 14.024 de 06 de junho de 2012
junto à Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura no
Estado, onde o corpo hídrico está localizado.

38 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 39
Cada pedido de uso de espaço físico contempla apenas A Figura 1 mostra o fluxograma do procedimento operacional
uma área aquícola, sendo que a Autorização é intransferível, para a obtenção da autorização de uso de espaços físicos de
ou seja, não permite ao titular parcelar ou arrendar a referida corpo d’água de domínio da União para Área Aquícola.
área.
O empreendedor ao encaminhar o requerimento para
a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água EMPREENDEDOR MPA/BA
de domínio da União solicita automaticamente a inscrição no
Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), na categoria de
Aquicultor. O MPA insere os dados cadastrais do interessado MPA
no SisRGP e envia, por e-mail, uma senha que permite ao
interessado o acesso ao Sistema.
IBAMA MARINHA ANA
O pagamento de todas as despesas decorrentes do
processo de aprovação do projeto, bem como o fornecimento
de informações adicionais necessárias a análises, é da MPA
responsabilidade do interessado.

SPU/MP

MPA

MPA/BA EMPREENDEDOR

Figura 1 - Fluxograma do procedimento operacional para


obtenção da autorização de uso de espaços físicos de corpos
d’água de domínio da União para Área Aquícola.

40 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 41
2.1 DESCRIÇÃO DOS PASSOS PARA A OBTENÇÃO DA 3º PASSO: SOLICITAÇÃO E RECEPÇÃO DA MANIFESTAÇÃO
AUTORIZAÇÃO DE USO DE ESPAÇOS FÍSICOS DE CORPO CONCLUSIVA DOS ÓRGÃOS

D’ÁGUA DE DOMÍNIO DA UNIÃO PARA ÁREA AQUÍCOLA Deferida a solicitação, o MPA, em Brasília, solicita
as Manifestações Conclusivas da MARINHA DO BRASIL
1º PASSO: FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO (Capitania dos Portos), da ANA e do IBAMA.

A formalização do processo é feita com o Marinha do Brasil – Capitania dos Portos: emite o parecer
encaminhamento do projeto pelo empreendedor, na no que concerne ao ordenamento do espaço aquaviário e a
Superintendência Federal do MPA no Estado da Bahia, com segurança da navegação.
os requerimentos solicitados e o projeto específico elaborado
por profissional cadastrado no Cadastro Técnico Federal do Ao receber a solicitação do MPA, a Capitania dos
IBAMA, conforme abaixo: Portos faz contato com o interessado para o pagamento da
taxa e agendamento da vistoria no local do cultivo.

• quatro vias do requerimento para a autorização de uso
ANA – Emite as outorgas preventiva e de direito de uso
dos espaços físicos de corpos d’água de domínio da
de águas públicas.
União (ANEXO I da Instrução Normativa n° 06 de 2004).
• quatro vias do projeto específico de acordo com a
IBAMA – Faz a análise prévia das questões ambientais.
modalidade do empreendimento (ANEXO II da IN n°
06 de 2004).
4º PASSO: SOLICITAÇÃO NA SPU/MP DE AUTORIZAÇÃO DE USO DO
A Superintendência Federal do MPA no Estado da Bahia ESPAÇO FÍSICO EM CORPO D’ÁGUA DE DOMÍNIO DA UNIÃO.

confere as informações e documentos do projeto, constitui o
De posse da Manifestação Conclusiva da Marinha,
protocolo do processo e encaminha as quatro vias para o MPA
IBAMA e ANA, e com a aprovação final do projeto técnico,
em Brasília.
o MPA encaminhará o requerimento de entrega à Gerência
Regional do Patrimônio da União (GRPU/UF) que deverá se
2º PASSO: ANÁLISE TÉCNICA DO PROJETO E CADASTRO manifestar e dirigir-se a SPU/MP com parecer circunstanciado

O MPA, em Brasília, faz a Análise Técnica do para autorização da lavratura do Termo de Entrega.
Projeto, onde são tratadas as questões relacionadas ao A solicitação não aprovada pela GRPU/UF, também,
tema geoprocessamento, visando o Cadastro no Sistema de será encaminhada à SPU/MP para análise e posterior restituição
Informação das Autorizações de Uso das Águas de Domínio à MPA, se for o caso, por meio de expediente, contendo a
da União para fins de Aquicultura (SINAU) e avalia o projeto devida justificativa.
técnico nas questões relativas ao tema Aquicultura.
O SINAU, segundo o MPA, “é um sistema informatizado A lavratura do Termo de Entrega pela SPU/MP autoriza
com banco de dados georreferenciado contendo todos os o MPA a ceder as áreas aquícolas.
processos protocolados junto ao MPA; é o responsável pelo
acompanhamento do trâmite processual junto aos órgãos
envolvidos na Autorização de Uso”.

42 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 43
5º PASSO: ABERTURA DE PROCESSO DE LICITAÇÃO PÚBLICA E 2.3 PROCESSOS PROTOCOLADOS ANTERIORMENTE À
EFETIVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE USO DAS ÁREAS AQUÍCOLAS. PUBLICAÇÃO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL

N° 6, DE 31 DE MAIO DE 2004.
Os critérios de julgamento do processo seletivo público
da área aquícola são estabelecidos no edital de licitação Os processos protocolados anteriormente deverão ser
e disponibilizados no site (http://www.mpa.gov.br), na área ajustados à atual legislação e apresentados em quatro vias,
Aquicultura, subitem Licitações de Áreas Aquícolas. preenchendo todos os itens solicitados nos anexos I e II da
referida Instrução Normativa n° 6.
6º PASSO: APROVAÇÃO DA CESSÃO POR ATO DO MINISTRO DA
PESCA E AQUICULTURA NOTA
Os ANEXOS I, II e VI estão disponíveis na Instrução Normativa n° 06 de 31 de maio de 2004,
A Cessão será aprovada por ato do Ministro da Pesca através do site (http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Legislacao/Instrucao_
Normativa/040531_IN_inter_06.pdf).
e Aquicultura que especificará o cessionário, a finalidade
da Cessão, o prazo de sua duração e, se for o caso, o valor
da retribuição devida à União. O contrato será lavrado pelo
MPA, que na hipótese de cessão onerosa recolherá o valor 2.4 DOCUMENTOS A SEREM ANEXADOS AO PROJETO
da retribuição devida à União por meio de Documento de
1 . Cópia da carteira de identidade, CPF e certidões
Arrecadação de Receitas Federais (DARF).
negativas da Receita Federal e do INSS e certidão negativa
de débito junto ao IBAMA para pessoas físicas. Cópia
7º PASSO: FINALMENTE O “CONTRATO DE CESSÃO DE USO” dos documentos comprobatórios da capacidade jurídica
É ENCAMINHADO PARA O MPA/BA PARA SER ENTREGUE AO e regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e
INTERESSADO. Municipal do domícílio ou sede e INSS, CNPJ, contrato social

O acompanhamento desse trâmite pode ser feito e certidão negativa de débito junto ao IBAMA quando se tratar
através do site do SINAU (http://www.mpa.gov.br/images/ de pessoa jurídica.

Docs/Aquicultura/Atualiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20 2 . Apresentar o cronograma das diversas fases de
SINAU%2018-06-2012.pdf). implantação do empreendimento, observando o disposto no
Art. 15, alínea III, do Decreto 4.895/03, de 2003.

2.2 PROCESSOS INDEFERIDOS 3 . Certificação de origem das formas jovens (alevinos,
sementes, larvas, pós-larvas) emitido por fornecedor registrado
Quando o processo é indeferido, em qualquer fase no Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA
do fluxo, este retorna para o MPA, que encaminhará com
justificativas à Superintendência Federal do MPA no Estado da 4 . Documento comprobatório da presença da(s)
Bahia, que solicitará do interessado as alterações necessárias. espécie(s) na bacia hidrográfica ou no mar, em nível regional,
por instituições oficiais.

5 . Mapa de localização da área com escala

44 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 45
preferencialmente entre 1:25.000 e 1:75.000, mostrando a equipamentos instalados, no caso de instalações fixas de
confrontação da obra em relação à área circunvizinha. Podem vida longa, a verificar o efetivo posicionamento e estado de
ser apresentadas cópias ou originais de mapas ou cartas conservação dos petrechos, bem como a encaminhar relatório
produzidas pela Marinha do Brasil, pela Diretoria do Serviço de inspeção à Capitania dos Portos com jurisdição sobre a área
Geográfico do Exercito – DSG, Fundação Instituto Brasileiro do empreendimento, visando à divulgação e/ou a atualização
de Geografia e Estatística – FIBGE ou outras elaboradas por dos Avisos aos Navegantes, caso necessário.
órgãos regionais de cartografia.
9 . Anexar ao pedido de uso dos espaços físicos pelo
6 . Planta do perímetro externo do empreendimento com menos duas fotografias do local da obra que permitam uma
escala preferencialmente entre 1:100 e 1:500, ou em escala visão ampla das condições locais.
menor de até no máximo 1:5.000, desde que caracterize
perfeitamente a área pretendida e permita avaliar aspectos
afetos à segurança da navegação e ao ordenamento do
espaço aquaviário na área circunvizinha. Todos os vértices
da poligonal deverão ser numerados em seqüência lógica
em sentido horário ou anti-horário, obedecendo à mesma
numeração dos vértices utilizada nos itens 3.9 e 3.10.

Deverá ser especificada também a metragem de
cada segmento entre os vértices, bem como as distâncias
conhecidas das amarrações em relação à costa marítima ou às
margens dos rios nacionais, dos costões e das praias (deverá
ser elaborada conforme as exigências constantes da Norma
da Autoridade Marítima que trata dos procedimentos para a
realização de obras sob, sobre e às margens das águas sob
jurisdição brasileira).

7 . Planta de construção de equipamentos, na escala
entre 1:500 e 1:200, podendo ser em escala menor, desde
que caracterize perfeitamente os equipamentos (deverá ser
elaborada conforme as exigências constantes da Norma da
Autoridade Marítima que trata dos procedimentos para a
realização de obras sob, sobre e às margens das águas sob
jurisdição brasileira).

8 . Termo de Compromisso assinado pelo interessado,
comprometendo-se a realizar inspeções anuais nos

46 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 47
3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA O REQUERIMENTO 3.1 DESCRIÇÃO DOS PASSOS PARA A OBTENÇÃO DA LICENÇA
DA LICENÇA AMBIENTAL NO ÂMBITO ESTADUAL AMBIENTAL

O órgão estadual (INEMA) disponibiliza, através do


O procedimento para o licenciamento ambiental é SEIA, serviços on-line que permitem a formação dos processos
diferente para cada Estado, uma vez que cada um tem sua via internet, gerando um número para que o empreendedor
regulamentação específica. possa acompanhar o andamento do processo desde o
requerimento até o parecer final. Para maiores informações
A Figura 2 mostra o procedimento operacional para a
acesse o Manual SEIA através do site (http://sistema.seia.
obtenção do licenciamento ambiental no estado da Bahia e
ba.gov.br/resources/Manual%20Seia.pdf).
de competência estadual.
1º PASSO: CADASTRO DO REQUERENTE
SOLICITAÇÃO DE REGULARIZAÇÃO
AMBIENTAL (REQUERIMENTO) Para acessar o sistema é necessário fazer o cadastro
de usuário no site (http://sistema.seia.ba.gov.br/) para
aquisição do login. Após o preenchimento dos dados, será
ENQUADRAMENTO DO encaminhado um e-mail para realizar a ativação do login e para
REQUERIMENTO ser direcionado para o primeiro login no sistema.

Ao entrar pela primeira vez no sistema, o usuário
deverá completar seu cadastro fornecendo informações
VALIDAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO complementares como Pessoa Física (CPF, Nome, Data de
Nascimento, Email, Naturalidade e Nacionalidade) ou Pessoa
Jurídica (CNPJ, Razão Social, Data de Abertura da Empresa,
Incrição Estadual, Inscrição Municipal e Natureza Jurídica).
FORMAÇÃO DO PROCESSO Para dar continuidade ao cadastramento, deve-se informar os
documentos e enviar as cópias digitalizadas dos mesmos através
do próprio sistema, onde serão automaticamente anexadas. O
próximo passo é fazer o cadastro do empreendimento e da
ANÁLISE TÉCNICA atividade.
2º PASSO: SOLICITAÇÃO DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL

A validação do cadastro e a ativação do login são
CONCLUSÃO DO PROCESSO realizadas via e-mail para que o usuário possa requerer
atos autorizativos para terceiros ou para o próprio
Figura 2 – Fluxograma do processo de licenciamento ambiental usuário, completar seu cadastro, fornecer informações
no âmbito estadual. complementares, e preencher o Requerimento.

48 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 49
3º PASSO: ENQUADRAMENTO DO REQUERIMENTO

Após receber um e-mail informando que o requerimento
foi enquadrado, deve-se retornar ao sistema para o
preenchimento dos formulários e envio de cópias digitalizadas
de todos os documentos solicitados.
4º PASSO: VALIDAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO

Depois da Documentação enviada, o usuário deve
aguardar pela validação da documentação que será feita pela
Central de Atendimento.
5º PASSO: FORMAÇÃO DO PROCESSO

O usuário deverá fazer o download do boleto, digitalizar
e anexar o comprovante de pagamento. Depois do Boleto
enviado, o usuário deve aguardar pela validação do pagamento
que será feita pela Central de Atendimento.
4 LEGISLAÇÃO PERTINENTE À AUTORIZAÇÃO DE USO DE
6º PASSO: ANÁLISE TÉCNICA ESPAÇOS FÍSICOS EM CORPOS D’ÁGUA DE DOMÍNIO DA
UNIÃO, PARA FINS DE AQUICULTURA
O Processo será submetido à análise técnica, por
equipe multidisciplinar do INEMA, que realizará inspeções,
com o objetivo de verificar as informações, além de avaliar LEI n° 12.651, de 25 de maio de 2012
in loco os possíveis impactos associados à atividade. “Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa” altera as Leis nos 6.938,
Quando necessário será feita notificação e, após cumpridas de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de
22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de
as exigências, elaborado o parecer técnico conclusivo, 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de
que integrará o processo, para fundamentar a emissão das 24 de agosto de 2001; e dá outras providências”.
Licenças. (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.

htm#art83).
7º PASSO: CONCLUSÃO DO PROCESSO

Ao final do processo administrativo, sendo concedida a LEI COMPLEMENTAR n° 140, de 8 de dezembro de 2011
“Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo
Licença, a Portaria será publicada no Diário Oficial do Estado.
único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União,
O Certificado será emitido, encaminhado ao empreendedor, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas
no caso de empreendimentos em corpos de água de domínio decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das
da União, enviado para o MPA . paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à
poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da
fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981”.
(http://sinpesq.mpa.gov.br/rgp_cms/index.php?option=com_content&view=
article&id=67&Itemid=108).

50 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 51
INSTRUÇÃO NORMATIVA n° 6, de 19 de maio de 2011 (http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Legislacao/Instrucao_
“Dispõe sobre o Registro e a Licença de Aquicultor, para o Registro Geral da Normativa/071010_IN_intermin_1.pdf).
Atividade Pesqueira – RGP”.
(http://www.sdr.rs.gov.br/upload/20111110151416pesca,_i.n._registro.pdf)
LEI n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006
“Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata
RESOLUÇÃO n° 428, de 17 de dezembro de 2010 Atlântica, e dá outras providências”.
“Dispõe, no âmbito do licenciamento ambiental sobre a autorização do Alterada pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
órgão responsável pela administração da Unidade de Conservação (UC), (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11428.htm).
de que trata o § 3º do artigo 36 da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000, bem
como sobre a
ciência do órgão responsável pela administração da UC no caso de RESOLUÇÃO n° 378, de 19 de outubro de 2006
licenciamento ambiental de empreendimentos não sujeitos a EIA-RIMA e dá “Define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto
outras providências”. ambiental nacional ou regional para fins do disposto no inciso III, § 1o, art.
Revoga as Resoluções n° 10/1988, nº 11/1987, nº 12/1988, nº 13/1990. 19 da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, e dá outras providências”.
Altera as Resoluções nº 347/2004 e nº 378/2006. Alterada pela Resolução nº 428/2010.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=641). (http://www.florestascertificadas.org.br/sites/default/files/
Resolu%C3%A7%C3%A3o%20CONAMA%20378.PDF).
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA n° 31, de 03 de dezembro
de 2009 RESOLUÇÃO CONAMA n° 370, de 6 de abril de 2006
“Dispõe sobre o registro no Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de “Prorroga o prazo para complementação das condições e padrões de
Defesa Ambiental e revoga a Instrução Normativa nº 96/2006”. lançamento de efluentes, previsto no art. 44da Resolução nº 357, de 17 de
Revoga a Instrução Normativa nº 96/2006. março de 2005”.
(http://www.translix.com.br/leis/federais/INSTRU%C3%87%C3%83O_ Altera a Resolução no 357/05 (prorroga o prazo previsto no art. 44).
IBAMA_31_03_DEZ_09.pdf). (http://www.areaseg.com/conama/2006/370-2006.pdf).

LEI n° 11.959, de 29 de junho de 2009 RESOLUÇÃO CONAMA n° 369, de 28 de março de 2006


“Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da “Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social
Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras, revoga a Lei no ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de
7.679, de 23 de novembro de 1988, e dispositivos do Decreto-Lei nº 221, de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP”.
28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências”. Em atendimento à Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, altera pela MP
(http://www.mpa.gov.br/index.php/legislacaompa/leis/2009). 2.166/2001.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=489).
RESOLUÇÃO CONAMA n° 413, de 26 de junho de 2009
“Dispõe sobre o licenciamento ambiental da aquicultura, e dá outras PORTARIA n° 168, de 10 de junho de 2005
providências.” “Aprovar o Regimento Interno do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=608). (CONAMA), na forma do Anexo a esta Portaria”.
Revoga a Portaria nº 499, de 18 de dezembro de 2002, publicada no Diário
INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL n° 1, de 11 de oficial da União de 19 de dezembro de 2002, Seção 1, páginas 220 a 223.
outubro de 2007. (http://www.prpe.mpf.gov.br/internet/Legislacao/Meio-Ambiente-e-
“Estabelece os procedimentos operacionais entre a SEAP/PR e a SPU/MP Urbanismo/Portarias/PORTARIA-N1-168-DE-10-DE-JUNHO-DE-2005
para autorização de uso dos espaços físicos em águas de domínio da União
para fins de aquicultura”.

52 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 53
RESOLUÇÃO CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005 RESOLUÇÃO CNRH n° 32, de 15 de outubro de 2003
“Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais “Fica instituída a Divisão Hidrográfica Nacional, em regiões hidrográficas,
para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões nos termos dos Anexos I e II desta Resolução, com a finalidade de orientar,
de lançamento de efluentes, e dá outras providências”. fundamentar e implementar o Plano Nacional de Recursos Hídricos”.
Alterada pela Resolução Conama nº 370, de 2006. (http://www.cnrh-srh.gov.br/delibera/resolucoes/R032.htm).
(http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf).
RESOLUÇÃO n° 341, de 25 de setembro de 2003
RESOLUÇÃO CONAMA n° 347, de 10 de setembro de 2004 “Dispõe sobre critérios para a caracterização de atividades ou
“Dispõe sobre a proteção do patrimônio espeleológico”. empreendimentos turísticos sustentáveis como de interesse social para fins
Alterada pela Resolução nº 428, de 17 de dezembro de 2010. de ocupação de dunas originalmente desprovidas de vegetação, na Zona
Revoga a Resolução no 5/87. Costeira”.
(http://www.mp.ro.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_id=49484&folderI Altera a Resolução nº 303, de 2002.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res03/res34103.xml).
d=162512&name=DLFE-38228.pdf).

INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL n° 6, de 31 de MEDIDA PROVISÓRIA n° 103, de 01 de janeiro de 2003
“Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios
maio de 2004 e dá outras providências”.
“Estabelece as normas complementares para a autorização de uso dos Convertida na Lei nº 10.683, de 25/05/2003.
espaços físicos em corpos d’água de domínio da União para fins de (http://www3.dataprev.gov.br/SISLEX/paginas/45/2003/103.htm).
aqüicultura, e dá outras providências”.
(http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Legislacao/Instrucao_
RESOLUÇÃO CONAMA n° 312, de 10 de outubro de 2002
Normativa/040531_IN_inter_06.pdf). “Dispõe sobre o licenciamento ambiental dos empreendimentos de
carcinicultura na zona costeira”.
INSTRUÇÃO NORMATIVA n° 3, de 12 de maio de 2004 (http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=334).
“Dispõe sobre operacionalização do Registro Geral da Pesca”.
(http://www.ibama.gov.br/category/40?download=1288%3A_-p...2004...).

INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL n° 8, de 26 de


novembro de 2003
“Estabelecer diretrizes para implantação dos parques e áreas aquícolas de
que trata o art. 20 do Decreto no 2.869, de 9 de dezembro de 1998”.
(http://www.jusbrasil.com.br/diarios/749424/dou-secao-1-27-11-2003-
pg-73).

DECRETO n° 4.895, de 25 de novembro de 2003


“Dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água de
domínio da União para fins de aquicultura, e dá outras providências”.
Revoga o Decreto no 2.869, de 9 de dezembro de 1998.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4895.htm).

54 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 55
RESOLUÇÃO CONAMA n° 303, de 20 de março de 2002 aquicultura, excluindo-se as espécies animais ornamentais”.
“Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação (http://www.institutohorus.org.br/download/marcos_legais/
Permanente”. PORTARIA_N_145_DE_29_DE_OUTUBRO_DE_1998.pdf).
Complementada pela Resolução nº 302/02.
Alterada pela Resolução n° 341/03 (acrescenta novos considerandos).
LEI n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
Revoga a Resolução no 4/85.
“Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=299).
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm).
RESOLUÇÃO CONAMA n° 302, de 20 de março de 2002
“Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação
RESOLUÇÃO CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997
Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno”.
“Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios
Complementa a Resolução CONAMA nº 303/02.
utilizados para o licenciamento ambiental”.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=298).
Altera a Resolução no 1/86 (revoga os art. 3o e 7o).
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237).
RESOLUÇÃO CNRH n° 16, de 08 de maio de 2001
“Estabelece critérios gerais para outorga de direito de uso de recursos
hídricos”. LEI n° 9.537, de 11 de dezembro de 1997
(http://www.aesa.pb.gov.br/legislacao/resolucoes/cnrh/16_2001_criterios_ “Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição
gerais_outorga.pdf). nacional e dá outras providências”.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9537.htm).

LEI n° 10.165, de 27 de dezembro de 2000 LEI n° 9.433, de 08 de janeiro de 1997


“Altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política
“Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da
aplicação, e dá outras providências”.
Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=323)
1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.”
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=370).
LEI n° 9.984, de 17 de julho de 2000
“Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade
LEI n° 9.393, de 19 de dezembro de 1996
federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de
“Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, sobre
coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos,
pagamento da dívida representada por Títulos da Dívida Agrária e dá outras
e dá outras providências”.
providências”.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=371).
Alterada pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9393.htm).
INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA n° 4, de 21 de junho de 2000
“Aprovar os procedimentos administrativos para a emissão de outorga de LEI n° 8.666, de 21 de junho de 1993
direito de uso de recursos hídricos, em corpos d’água de domínio da União, “Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui
conforme o disposto nos Anexos desta Instrução Normativa”. normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
(http://www.ambiente.sp.gov.br/wp-content/uploads/cea/IN.MMA04-00.pdf). providências”.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=318).
PORTARIA IBAMA n° 145/98, de 29 de outubro de 1998
“Estabelecer normas para a introdução, reintrodução e transferência
de peixes, crustáceos, moluscos, e macrófitas aquáticas para fins de

56 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 57
LEI n° 7.661, de 16 de maio de 1988 5 LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
“Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras NO ESTADO DA BAHIA
providências”.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=315).

RESOLUÇÃO n° 4.260, de 15 de Junho de 2012


RESOLUÇÃO CONAMA n° 011, de 18 de março de 1986 “Dispõe, no âmbito do licenciamento ambiental, sobre os procedimentos e
“Alterar o inciso XVl e acrescentar o inciso XVII ao Artigo 2º, da Resolução/ as atividades ou empreendimentos a serem licenciados por meio de Licença
conama/nº 001, de 23 de janeiro de 1986”. Ambiental por Adesão e Compromisso – LAC no Estado da Bahia”.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res1186.html). (http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/RESOLUCAO4260.pdf).

RESOLUÇÃO CONAMA n° 1, de 23 de janeiro de 1986 DECRETO n° 14.032 de 15 de junho de 2012


“Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de “Altera o Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006 e da Lei
impacto ambiental”. nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, aprovado pelo Decreto nº 14.024, de
Alterada pela Resolução nº 11/86 (alterado o art. 2o). 06 de junho de 2012, e dá outras providências”.
Alterada pela Resolução no 5/87 (acrescentado o inciso XVIII). (http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/Decreto_14032poupape.pdf).
Alterada pela Resolução no 237/97 (revogados os art. 3o e 7o).
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=23).
DECRETO n° 14.024, de 06 de junho de 2012 (Estadual - Bahia)
“Aprova o Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006,
LEI n° 6.938, de 31 de agosto de 1981 que instituiu a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade
“Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos do Estado da Bahia, e da Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, que
de formulação e aplicação, e dá outras providências”. dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual
Alterada pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. de Gerenciamento de Recursos Hídricos”.
Alterada pela Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000. Revoga o Decreto nº 11.235, de 10 de outubro de 2008.
(http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=313). (http://www.legisweb.com.br/legislacao/?legislacao=242454).

PORTARIA n° 2.295/2012
“Altera a Portaria n° 12.908/2010 que estabelece os procedimentos para
operacionalização do Plano Estadual de Adequação e Regularização
Ambiental dos Imóveis Rurais – PARA”.
(http://www.inema.ba.gov.br/legislacao/normas-tecnicas-e-portarias).

PORTARIA n° 2.249/2012
“Altera a Portaria nº 13.278/2010 que define os procedimentos e a
documentação necessária para requerimento junto ao INEMA dos atos
administrativos para regularidade ambiental de empreendimentos e
atividades no Estado da Bahia”.
(http://www.sisflora.com.br/index.php?option=com_docman&task=cat_
view&gid=34&Itemid=43).

58 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 59
LEI n° 12.377 de 28 de dezembro de 2011 LEI n° 12.035, de 22 de novembro de 2010
“Altera a Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a “Altera dispositivos da Lei nº 11.612, de 08 de outubro de 2009, que dispõe
Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade, a Lei nº sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema Estadual de
11.612, de 08 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Política Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências”.
Recursos Hídricos e a Lei nº 11.051, de 06 de junho de 2008, que Reestrutura (http://www.semarh.ba.gov.br/legislacao/LeisEstaduais/lei_12035.pdf).
o Grupo Ocupacional Fiscalização e Regulação”.
(http://www.seia.ba.gov.br/sites/default/files/legislation/LEI%20
DECRETO n° 12.353 de 25 de agosto de 2010
N%C2%BA%2012.377%20DE%2028%20DE%20DEZEMBRO%20DE%20
“Altera o Decreto nº 11.235, de 10 de outubro de 2008, que regulamenta a
2011.pdf).
Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, e dá outras providências”.
(http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/Decretos%20Estaduais/
RESOLUÇÃO n° 4.194 de 04 de agosto de 2011 Meio%20Ambiente-Biodiversidade/decreto_12353.pdf).
“Aprova a Norma Técnica NT-02/2011, que dispõe sobre o Licenciamento
Ambiental de Projetos de Assentamento de Reforma Agrária, no Estado
da Bahia. O CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - CEPRAM, no DECRETO n° 12.071 de 23 de abril de 2010
uso de suas atribuições, e tendo em vista o que consta no Processo Nº “Regulamenta o Plano Estadual de Adequação e Regularização Ambiental
1420110004586/TEC/NT-02”. dos Imóveis Rurais, aprovado pela Lei nº 11.478, de 01 de julho de 2009, e
(http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/NT%20Reforma%20 dá outras providências”.
Agr%C3%83%C2%A1ria%20-%20Completo%20corrigido.pdf). (http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/Decretos%20Estaduais/
Meio%20Ambiente-Biodiversidade/Dec12071.pdf).

DECRETO n° 12.920 de 31 de maio de 2011


“Altera o Decreto nº 12.071, de 23 de abril 2010, que regulamenta o Plano PORTARIA n° 13.278/2010
Estadual de Adequação e Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais, “Define os procedimentos e a documentação necessária para requerimento
aprovado pela Lei nº 11.478, de 01 de julho de 2009”. junto ao IMA dos atos administrativos para regularidade ambiental de
(http://www.seia.ba.gov.br/sites/default/files/legislation/DECRETO%20 empreendimentos e atividades no Estado da Bahia”.
N%C2%BA%2012.920%20DE%2031%20DE%20MAIO%20DE%202011. (http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/Portarias/CRA/
pdf). portaria_13278.pdf).

LEI n° 11.612, de 08 de outubro de 2009


PORTARIA n° 13.950/2010 “Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema Estadual
“Define os critérios e diretrizes para elaboração e apresentação ao IMA
de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências”.
de documentos e informações georreferenciadas (coordenadas, plantas,
Alterada pela Lei 12.035/10
imagens de satélite e fotografias aéreas verticais) referentes a formação dos
(http://www.semarh.ba.gov.br/upload/Lei_atual.pdf).
processos de licenciamento ambiental de controle florestal, no estado da
Bahia”.
(http://www.inema.ba.gov.br/legislacao/normas-tecnicas-e-portarias). DECRETO n° 11.657 de 11 de agosto de 2009
“Regulamenta o Plano Estadual de Adequação e Regularização Ambiental
dos Imóveis Rurais, aprovado pela Lei nº 11.478, de 01 de julho de 2009, e
PORTARIA n° 12.908/2010 dá outras providências”.
“Estabelece os procedimentos para operacionalização do Plano Estadual de
(http://www.seia.ba.gov.br/sites/default/files/legislation/Dec11657.pdf).
Adequação e Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais, aprovado pela
Lei nº. 11.478, de 01 de julho de 2009, e regulamentado pelo Decreto nº.
12.071 de 23 de abril de 2010”. LEI n° 11.478 de 01 de julho de 2009
(http://www.seia.ba.gov.br/sites/default/files/legislation/Port.%20 “Aprova o Plano Estadual de Adequação e Regularização Ambiental dos
n%C2%BA12.908.pdf). Imóveis Rurais e dá outras providências”.
(http://www.seia.ba.gov.br/sites/default/files/legislation/Lei11478.pdf).

60 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 61
RESOLUÇÃO CEPRAM n° 3.925, de 30 de janeiro de 2009 INSTRUÇÃO NORMATIVA n° 01, de 27 de fevereiro de 2007
“Dispõe sobre o Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada com “Dispõe sobre a emissão de outorga de direito de uso dos recursos hídricos
fins ao fortalecimento da gestão ambiental, mediante normas de cooperação de domínio do Estado da Bahia, assim como a sua renovação, ampliação,
entre os Sistemas Estadual e Municipal de Meio Ambiente, define as alteração, transferência, revisão, suspensão e extinção, e dá outras
atividades de impacto ambiental local para fins do exercício da competência providências”.
do licenciamento ambiental municipal e dá outras providências”. (http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/instrucoes/instrucao_
(http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/resolucao_cepram/ inga_01.pdf).
resolucao_3925_anexo.pdf).
DECRETO n° 10.255, de 15 de fevereiro de 2007
RESOLUÇÃO CEPRAM n° 3.908 de 28 de novembro de 2008 “Dispõe sobre a concessão, autorização ou dispensa de outorga do direito
“Disciplina os procedimentos de Anuência Prévia em Unidades de de uso de recursos hídricos no Estado da Bahia e dá outras providências”.
Conservação do Estado da Bahia”. (http://www.meioambiente.salvador.ba.gov.br/images/sma/pdf/decretos/
(http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/resolucao_cepram/ Dec10255.pdf).
resolucao_3908_.pdf).
LEI n° 10.432, de 20 de dezembro de 2006
INSTRUÇÃO NORMATIVA n° 07, de 19 de agosto de 2008 “Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, cria o Sistema
“Estabelece procedimentos técnicos e administrativos para a Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá outras providências”.
operacionalização da fiscalização dos usos dos recursos hídricos de domínio www.meioambiente.ba.gov.br/Legislacao/Leis%20Estaduais/Lei10432.pdf
do Estado da Bahia, em consonância com a Lei Federal n° 9.433, de 08 de
janeiro de 1997, a Lei Estadual nº 10.432, de 20 de dezembro de 2006 e com
LEI n° 10.431, de 20 de dezembro de 2006
o Decreto Estadual nº 10.943, de 03 de março de 2008”.
“Dispõe sobre a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade
(http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/instrucoes/
do Estado da Bahia e dá outras providências”.
INSTRU%C3%87%C3%83O%20NORMATIVA%20N%C2%BA%2007%20
Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 6.569, de 17
DE%2019%20DE%20AGOSTO%20DE%202008.pdf).
de janeiro de 1994, que trata da Política Florestal do Estado da Bahia, e a
Lei nº 7.799, de 07 de fevereiro de 2001, que institui a Política Estadual de
DECRETO n° 10.943, de 03 de março de 2008 Administração dos Recursos Ambientais.
“Dispõe sobre a fiscalização do uso dos recursos hídricos, superficiais e Alterada pelas Leis 11.050/08, 12.212/11 e 12.377.11.
subterrâneos, de domínio do Estado da Bahia, regulamentando o Capítulo (http://www.semarh.ba.gov.br/upload/lei_10431.pdf).
VII, da Lei nº 10.432, de 20 de dezembro de 2006, e dá outras providências”.
(http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/Decretos%20Estaduais/
Recursos%20H%C3%ADdricos/Dec10943.pdf). RESOLUÇÃO CEPRAM n° 3.172, de 18 de julho de 2003
“Altera a Norma Técnica NT-004/02, aprovada pela Resolução nº 2.983,
de 28 de junho de 2002 que dispõe sobre a Documentação Necessária
INSTRUÇÃO NORMATIVA n° 01 de 19 de dezembro de 2007 para o Requerimento da Licença Ambiental, Autorização de Supressão de
“Estabelece normas e procedimentos para a aprovação da reserva legal e a Vegetação ou Uso Alternativo do Solo, Outorga de Direito do Uso das Águas,
autorização da supressão de vegetação nativa, bem como os procedimentos no Estado da Bahia”.
simplificados para o pequenos proprietários rurais, descentraliza atividades (http://www.meioambiente.salvador.ba.gov.br/index.php?option=com_conte
e dá outras providencias”. nt&task=view&id=222&Itemid=9&limit=1&limitstart=6).
(http://www.semarh.ba.gov.br/legislacao/instrucoes/
Instru%C3%A7%C3%A3o%20Normativa%20n%2001%20de%2019%20
de%20dezembro%202007.pdf). RESOLUÇÃO CEPRAM n° 3.159, de 27 de junho de 2003
“Altera o artigo 20 da Norma Técnica – NT- 004/02, aprovada pela Resolução
n° 2.983, de 28 de julho de 2002”.
(http://www.meioambiente.salvador.ba.gov.br/index.php?option=com_conte
nt&task=view&id=222&Itemid=9&limit=1&limitstart=6).

62 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 63
RESOLUÇÃO n° 2.983, de 28 de junho de 2002
“Aprova Norma Técnica NT- 004/02, que dispõe sobre a Documentação
Necessária para o Requerimento da Licença Ambiental, Autorização de
Supressão de Vegetação ou Uso Alternativo do Solo e Outorga de Direito do
Uso das Águas, no Estado da Bahia”.
Alterada pela Resolução CEPRAM nº 3.159, de 27 de junho de 2003.
Alterada pela Resolução CEPRAM nº 3.172, de 18 de julho de 2003.
(http://www.meioambiente.salvador.ba.gov.br/index.php?option=com_conte
nt&task=view&id=222&Itemid=9&limit=1&limitstart=6).

RESOLUÇÃO n° 2.221, de 14 de janeiro de 2000


“Aprova a Norma Administrativa NA-001/2000, que estabelece prazos para
a análise e validade da Licença Ambiental, Autorização Ambiental e da
Anuência Prévia”.
(http://www.meioambiente.salvador.ba.gov.br/index.php?option=com_conte
nt&task=view&id=222&Itemid=9&limit=1&limitstart=6).

RESOLUÇÃO n° 2.110, de 05 de outubro de 1999


“Aprova a Norma Técnica/ NT-001/99 que dispõe sobre a Análise do Processo 6 INSTITUIÇÕES E ENDEREÇOS
de Licenciamento das Atividades de Aquicultura, no Estado da Bahia.”
www.inema.ba.gov.br/legislacao/normas-tecnicas-e-portarias

LEI n° 6.855 de 12 de maio de 1995 6.1 INSTITUIÇÕES FEDERAIS


“Dispõe sobre a Política, o Gerenciamento e o Plano Estadual de Recursos
Hídricos e dá outras providências”. Agência Nacional de Águas (ANA)
(http://www.seia.ba.gov.br/sites/default/files/legislation/LEI6855.pdf). OUTORGA FEDERAL
Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Blocos “B”, “L” e “M”
Brasília - DF
CEP: 70.610-200
Telefones: PABX: (61) 2109-5400 / (61) 2109-5252
Site: http://www.ana.gov.br/

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis (IBAMA)
SCEN Trecho 2 - Ed. Sede Bloco “A” 1º andar
Cx. Postal nº 09870 - ASA Norte
Brasília - DF
Telefone: (61) 3316-1282 - Fax: (61) 3316-1952
Site: http://www.ibama.gov.br/

64 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 65
Marinha do Brasil Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA)
Esplanada dos Ministérios – Bloco “N”, Anexo “A” Av. ACM, nº 357, Itaigara
Brasília - DF Salvador - BA
CEP: 70055-900 CEP: 41825-000
Telefone: (61) 3429-1831 Telefones: (71) 3116-3200 / 3355-1400
Site: http://www.mar.mil.br/
Rua Rio São Francisco, n°1, Monte Serrat
Salvador - BA
Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) CEP: 40.425-060
SBS Quadra 02 lote 10 bloco “J” (71) 3117-1200
Ed. Carlton Tower
Site: http://www.inema.ba.gov.br
12º Andar - Sala 1204 - ASCOM
Brasília - DF
CEP: 70070-120 Superintendências Federais de Pesca e Aquicultura (SFPA) –
Telefone: (61) 2023-3000 Regional Bahia
Fax: (61) 3218-3732 Rua Portugal 5/7, Ed. Estatus, 13º andar
Site: http://www.mpa.gov.br/ Bairro Comércio.
Salvador – BA
CEP: 40015-000
Secretaria de Patrimônio da União (SPU)
Esplanada dos Ministérios Telefones: (71) 3443-1177 / (61) 2023-3937
Bloco “K”
Brasília - DF
CEP: 70.040-906
PABX: 55 - 61 - 2020 4343

Bloco “C”
Brasília - DF
CEP: 70.046-900
PABX: 55 - 61 - 2020 1414
Site: http://www.planejamento.gov.br/

6.2 INSTITUIÇÕES ESTADUAIS

Sistema Estadual de Informações Ambientais da Bahia (SEIA)


Secretaria do Meio Ambiente (SEMA)
Avenida Luís Viana Filho, 3ª Avenida, nº 390 - Plataforma IV - Ala Norte
CAB - Salvador - Bahia – Brasil
CEP: 41.745-005
Telefones: (71) 3117-1334 / 0800 284 8823 (processos e procedimentos)
Site: http://www.seia.ba.gov.br/

66 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 67
7 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BRASIL. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência
da República. Sistema de Informações das Autorizações de Uso das
Águas de Domínio da União para fins de Aquicultura (SINAU). 2009.
AYROZA, D.M.M.R; FURLANETO, F.P.B; AYROZA, L.M.S. Disponível em: <http://200.198.202.145/seap/sinau_web/html2/
Regularização dos Projetos de Tanques-Rede em Águas Públicas index_intro.html>. Acesso em: 18 jul. 2009.
Continentais de Domínio da União no Estado de São Paulo. B. Téc.
Inst. Pesca, São Paulo, n. 36, p. 1-32. 2006. Disponível em: <http:// BRASIL. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência
ftp.sp.gov.br/ftppesca/boletim_tec_36.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2009. da República. Legislação. 2009. Disponível em: <http://www.
presidencia.gov.br/seap>. Acesso em: 18 jul. 2009.
AYROZA, D.M.M.R; FURLANETO, F.P.B; AYROZA, L.M.S.
Regularização de Projetos de Cultivo de Peixes em Tanques-Rede INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
no Estado de São Paulo. Panorama da Aquicultura. v. 16, n. 94, mar./ NATURAIS RENOVÁVEIS. Licenciamento ambiental. Legislação.
abr. 2006. Disponível em: 2012. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/licenciamento/>.
<http://ftp.sp.gov.br/ftppesca/regularizacao_tanque_rede.pdf Acesso em: 05 out. 2012.
>Acesso em: 14 jul. 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
BAHIA. Secretaria do Meio Ambiente. Legislação. 2012. Disponível NATURAIS RENOVÁVEIS. Licenciamento ambiental. Legislação.
em: <http://www.meioambiente.ba.gov.br/default.aspx>. Acesso em: 2009. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/licenciamento/>.
04 out. 2012. Acesso em: 18 jul. 2009.

BAHIA. Sistema Estadual de Informações Ambientais da Bahia. 2012. INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS.
Legislação ambiental. Disponível em: <http://www.seia.ba.gov.br/>. Legislação. 2012. Disponível em: <http://www.inema.ba.gov.br/>.
Acesso em: 04 out. 2012. Acesso em: 04 out. 2012.

BRASIL. Ministério da Pesca e Aquicultura. Legislação. 2012. SOUZA, M. A. de; VIDOTTI, R. M.; OLIVEIRA NETO, A. L.
Disponível em: <http://www.mpa.gov.br/>. Acesso em: 05 out. 2012. de; COLOMBANO, N. C. Licenciamento ambiental e outorga
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Legislação ambiental. 2012. do direito de uso da água para a atividade aquícola: há
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.cfm>. integração entre os instrumentos? B. Inst. Pesca, São Paulo, v.
Acesso em: 05 out. 2012. 32, n. 2, p. 213-219, 2006. Disponível em <ftp://ftp.sp.gov.br/
ftppesca/32_2_213-219.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2009.
BRASIL. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência
da República. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Cartilha de licenciamento
Relatório sobre Procedimentos, Documentação Exigida e Trâmite do ambiental do TCU. 2. ed. Brasília: TCU, 4ª Secretaria de
Processo de Licenciamento Ambiental para Aquicultura no Brasil. Controle Externo, 2007. 83 p. Disponível em:
2005. Disponível em: < h t t p s : / / a c e s s o s e g u ro . t c u . g o v . b r / p o r t a l / p l s / p o r t a l /
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68 LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA LICENÇA AMBIENTAL DE PROJETOS DE PISCICULTURA EM ÁGUAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA 69

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