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AUTOCONHECIMENTO

Não reprima os seus sentimentos: chorar é para os


fortes!

escrito por
Jóice Bruxel

Frieza, insensibilidade, falta de empatia. Egoísmo, egocentrismo, frustração, amargura. Medo,


ansiedade, angústia. Corações partidos e esgotados de muitos vazios. Tempos modernos.
Falta de tempo. Vida. Morte. Morte em vida. Vida insensível. Invisível.
Soa familiar, pra você? Eu tenho certeza que você consegue relacionar muitos aspectos que eu
citei acima com muita gente, inclusive com você mesmo.
Mas já que estamos falando sobre você, eu gostaria que você refletisse e respondesse para si
mesmo: alguém já lhe mandou engolir o choro? É bem provável que a resposta seja “sim”, e se
você for homem, a probabilidade é maior ainda. Porque obviamente, homem que é homem não
chora, não é mesmo?
Se você achou que eu estava falando sério, me perdoe por lhe desapontar, mashomem que é
homem chora sim, chora mesmo, tem alguns, inclusive, que quase desidratam de tanto chorar.
Assim como muitas mulheres. Eu, por exemplo, sou uma chorona de carteirinha!
P.S.: Aliás, eu não conheço nenhum homem que não seja homem, nunca vi um homem
dinossauro, homem periquito ou homem qualquer coisa que não seja “homem – homem”.
Então, vamos abolir de uma vez por todas esse conceito de “homem que é homem”, porque
isso soa no mínimo, como uma expressão preconceituosa e totalmente sem sentido.
Enfim, seja você homem ou mulher, não importa, o que importa é que você é um ser humano; e
sendo humano, é possível que você também já tenha reprimido o choro alheio e até o seu, e
eu lhe convido a pensar sobre isso, sobre o real motivo dessa repreensão:
Por que não chorar? Por que não se permitir expressar/externalizar o que você sente? Por que
essa necessidade de parecer insensível? Para onde foram as lágrimas que você engoliu? Elas
foram em direção ao seu coração e se petrificaram? Ou você ainda carrega o peso de todas
elas?
Chorar faz bem, alivia a tensão e o estresse, nos liberta de pesos e de sentimentos
desnecessários.
Chorar pode ter efeitos analgésicos, pois o choro libera oxitocina, adrenalina e noradrenalina
(hormônios responsáveis pelo bem estar). Ou seja, isso significa que provavelmente após
chorar, você irá se sentir melhor, menos ansioso e automaticamente, mais relaxado.
Chorar não tem nada a ver com fraqueza! Em um mundo de
tiranos, para se permitir sentir, você precisa ser forte!
Vivemos em tempos de inversão de valores e eu acho que isso não é novidade pra ninguém. E
no que se trata de sensibilidade, também não é diferente.
Em uma sociedade totalmente adoecida, o “bom”, o “bonito”, o “ideal” é quem menos sente, é
quem demonstra menos interesse, é quem pratica mais a insensibilidade. Até nos
relacionamentos, muitas vezes, a pessoa que menos sente ou a que não sente nada (ou não
demonstra), é quem está, aos olhos de muitos,“por cima”.
E o egoísmo impera. Porque no final das contas, o que muitas vezes é pregado é que você tem
que se importar somente com você, mas na verdade, você também é responsável pelos danos
que você causa no outro por livre e espontânea vontade. O outro também é responsabilidade
sua/minha/nossa!
Existe uma ideia totalmente equivocada que associa sensibilidade com fraqueza. Mas para ser
sensível, meu (minha) querido (a), é preciso ser muito forte!
Quando você se mostra sensível e pratica a sensibilidade, quando você sente, você se expõe.
Para se expor, você precisa abdicar do medo. Você não pode ser covarde. Ao contrário, você
precisa, ser, necessariamente, forte.
Ao contrário do que muitos pensam, sentir é para os fortes, os menos fortes passam a vida
fugindo de sentimentos e criando mecanismos de defesa, como forma de autoproteção.
Geralmente por medo ou por baixa tolerância à frustração.
Engolir o choro, desse ângulo, não me parece ser a melhor opção.
Precisamos aprender a administrar o que sentimos. Precisamos nos permitir sentir e aprender a
identificar o que sentimos.
Só uma pessoa com um bom nível de autoconhecimento consegue identificar os seus
sentimentos. Muitas pessoas só sabem que estão bem, ou não estão. Não conseguem
identificar o que sentem.
Comece a sentir, mude a sua percepção. Quando algo lhe incomodar observe a si mesmo,
como você se sente? O que você sente? Em qual parte do corpo você sente? Tente identificar.
Da mesma forma quando você estiver “feliz”. Quais outros nomes você pode dar para felicidade
e tristeza, quais são os sentimentos possíveis em ambos os “estados”?
É um exercício bacana! Eu pratico muito! Sempre podemos nos conhecer mais, aprender mais
sobre nós mesmos, sobre as nossas verdades! E conhecimento da verdade é libertação!
Um olhar sensível ao comum. Eu, eu mesma, sensível, chorona,
e forte!
Você deve ter visto que o meu slogan é: “Um olhar sensível ao comum”, e um dos meus
objetivos com esse projeto é fazer você enxergar as pessoas e o mundo ao seu redor, guiado
pelos meus olhos, mas através do seu próprio ângulo, de uma forma mais sensível.
Quando iniciei esse projeto, eu conversei com algumas pessoas próximas sobre a mensagem e
o conceito do slogan e o feedback de algumas foi, nada mais, nada menos, do que relacionar
sensibilidade com fraqueza!
Não vou repetir tudo o que eu já falei acima, só estou dando o meu exemplo particular para
estampar o quanto é real essa ligação. E o quanto é equivocada.
Eu sou chorona, tenho os meus sentimentos e os meus sentidos à flor da pele. Mas eu sou
forte.
A minha força consiste justamente em ser e sentir. Só sou porque sinto, e sinto, muito!
Eu me sinto aliviada depois de chorar, depois de “colocar pra fora” o que me entristece, me
enfurece e me comove. Chorar me torna forte. Faz eu me sentir viva. Sensível. Humana.

Se permita sentir! Seja sensível a você mesmo e também ao


outro!
Se permita sentir! Você não é fraco, sentir não é feio, é real, é intenso, é vida!
Se sentir vontade de chorar, chore; se sentir vontade de sorrir, sorria; se desbloqueie, se sinta!
Não se reprima!
A vida fica mais leve quando você aprende a entrar em contato consigo mesmo!
Que tal fazer o teste? Você topa?
Jóice Bruxel
Psicóloga CRP-08/25350
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