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FAMÍLIA E RELACIONAMENTOS

Sobre a solidão compartilhada em tempos de muitos


contatos

escrito por
Jóice Bruxel

No mesmo espaço físico, mas severamente distantes. Cada um no seu mundo. Máquina de
indivíduos. Individuais. Individualizados.
Tão difícil encontrar verdadeiras companhias, aquelas que falam olhando nos olhos, que vivem
o presente e estão verdadeiramente presentes, que sincronizam a alma, que valorizam os
detalhes.
Tão raro alguém demonstrar que se importa, quando não existe platéia. Conversar no privado,
perguntar como você está, disponibilizar ajuda, demonstrar de verdade, sem querer que mais
alguém veja, pra causar uma boa impressão, pra passar uma imagem forjada e de alguma
forma, se beneficiar dela.
Tão raro. Raridade. Raríssimo.
Você também se sente sozinho?

As pessoas andam tão tristes, tão adoecidas e tão carentes porque faltam verdadeiras
companhias. Falta sensibilidade. Faltam olhares. Olhos nos olhos. Toque. Falta quem se
importe de verdade. Empatia. Falta amor!
E não, eu não estou dizendo para você abolir a tecnologia da sua vida ou para deletar as redes
sociais porque elas são as vilãs do momento, eu só quero que você entenda que a sua vida
precisa de mais emoção do que novas notificações.
As pessoas o seu redor, e principalmente as que estão do seu lado, precisam da sua presença.
E mais do que fisicamente, elas precisam de você presente. De corpo, de alma, de coração e
intenção.
Então fica aqui o meu apelo: por favor, doe seu tempo, doe atenção, olhe para quem está ao
seu lado. Olhe para dentro. Sinta! Este é o maior presente que você pode dar para alguém, e
também para si mesmo! Seja/esteja presente!
A verdadeira solidão é estar rodeado de gente, mas se sentir sozinho porque ninguém está
verdadeiramente presente!
Jóice Bruxel
Psicóloga CRP-08/25350
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