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MINI CURSO

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: TEORIA E


PRÁTICA

Palestrantes: Juliana Braga, Lia de Borba e Raquel Lima


ATENDIMENTO NUTRICIONAL

● Conhecer o paciente
● Conhecer seu estado nutricional
● Conhecer seu estado patológico
● Definir estratégias de intervenção
● Padronizar investigações e procedimentos
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
“A avaliação do estado nutricional envolve
o exame das condições físicas do indivíduo,
crescimento e desenvolvimento, comportamento,
níveis de nutrientes na urina, sangue ou tecidos
e a qualidade e quantidade de nutrientes
ingerida” (Mahan,1998)
Estado Nutricional
“É o grau pelo qual a necessidade fisiológica de
nutrientes do indivíduo está sendo atendida através
do alimento que ele está ingerindo”.
(Mahan, 1998)

“Condição de saúde de um indivíduo, influenciada pelo


consumo de nutrientes, identificada pela correlação
de informações obtidas de estudos físicos,
bioquímicos,clínicos e dietéticos”.
(Vasconcelos, 2000)
Fatores determinantes do estado
nutricional:

● Fatores econômicos (renda, acesso)


● Fatores sociais (hábitos, modismos, estéticos, mídia,
colegas,etc.)
● Fatores culturais (descendência, costumes)
● Fatores religiosos (mitos, tabus, crenças)
● Fatores psicológicos (necessidade, prazer,
desconforto, insegurança)
● Fatores fisiopatológicos
Avaliação Nutricional
ANAMNESE ALIMENTAR:
Ficha utilizada para orientar o entrevistador a coletar informações
importantes e diversas, relativas ao indivíduo que está sendo avaliado.

Geralmente é composta dos seguintes itens:


• Dados pessoais
• Condições socioeconômicas
• História clínica
• Avaliação dietética
• Avaliação antropométrica
• Exame físico/clínico
• Avaliação bioquímica
• Conduta nutricional
Métodos de avaliação do estado
nutricional:
Métodos diretos:
A) Inquéritos alimentares (R24h, QFCA, DA, HA)
B) Avaliação antropométrica
C) Exames laboratoriais/bioquímicos

Métodos indiretos:
A) Avaliação subjetiva global (ASG)
B) Mini avaliação nutricional (MAN)
C) Exame clínico/físico
Métodos diretos
Métodos diretos

Inquéritos Alimentares

● Usado em crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes;


● Podem fornecer tanto informações quantitativas como qualitativas sobre a
ingestão alimentar, podendo relacionar a dieta ao estado nutricional de
indivíduos e sua relação com o aparecimento de doenças crônico
degenerativas;

● Pode ser o início de uma investigação e da identificação de deficiências


nutricionais;

● Diferença entre eles inclui a participação do entrevistado, necessidade do


mesmo ser alfabetizado, dependência da memória, número de aplicações
do instrumento, estimativa da ingestão habitual e interferência no
comportamento alimentar.
Métodos diretos quantitativos

Recordatório de 24 horas (R24h):

● Proposto por Betha Burke (1930); usado para avaliar a


ingestão de alimentos e nutrientes de indivíduos e grupos
populacionais; não pode ser usado em dia seguintes a finais
de semana e feriados.

● Baseados na quantidade e tipo de alimentos ingeridos pelo


indivíduo em determinado período de tempo:
Métodos diretos quantitativos

Registro ou Diário Alimentar(DA):


• Proposto por Burke e Stuart (década de 30);
• Avaliar ingestão alimentar em um período de 3 dias;
• Uso de formulários próprios;
• Alternar períodos – semana e fim de semana.
Métodos diretos quali‐quantitativos

História alimentar ou dietética (HA):

● Proposto por Burke (1947);

● Avaliar o consumo alimentar habitual;

● Informações sobre hábitos passados e presentes: n° refeições,


apetite, preferências, uso suplementos, R24h e outras
informações adicionais.
Métodos diretos quali‐quantitativos

Questionário de freqüência de consumo


alimentar (QFCA):

● Proposto por Burke (1947) e adaptado por Willet (final da


década de 60);

● Obter informação qualitativa, semi-quantitativa ou quantitativa


sobre o padrão alimentar e ingestão de alimentos ou nutrientes
específicos.
Métodos diretos

ANTROPOMETRIA
A antropometria investiga as variações nas dimensões
físicas e na composição geral do corpo humano, a partir de
exames ou medições individuais, e a “somatória” das
investigações individuais possibilita uma indicação do
estado nutricional da comunidade ou população (Coitinho,
1988).
● É a medida do tamanho corporal e de suas proporções,
sendo um dos indicadores diretos do estado nutricional do
indivíduo.

● As medidas antropométricas mais utilizadas na avaliação


antropométrica são: peso, estatura, dobras/pregas cutâneas
e circunferências.
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Papel do antropometrista:
● Reconhecer a necessidade de uso de técnicas padronizadas para coleta
de dados;

● Reconhecer a importância de ambiente adequado para coleta de dados;

● Conhecer as características dos equipamentos utilizados;

● Ter responsabilidade, concentração e atenção necessárias durante a


realização dos procedimentos, para que as medidas coletadas sejam
confiáveis e precisas.
Padrões de referência:
Para se avaliar o estado nutricional de uma
população ou indivíduo com base no peso, altura
e idade, é recomendado o uso do padrão de
referência do National Center of Health Statistics –
NCHS, uma vez que o mesmo é o padrão de
referência recomendado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) e também devido ao fato
de que não existe outro padrão de referência mais
adequado e completo à população brasileira.
Medidas, índices e indicadores:
● Medidas antropométricas: dimensões de peso, estatura e outras
proporções corporais;

● Índices: é a combinação entre duas ou mais medidas antropométricas.


Geralmente o índice incorpora em uma única medida, diferentes
aspectos ou diferentes indicadores. Em avaliação nutricional os mais
utilizados são P/I, P/A, A/I, IMC.

● Indicadores: permitem o diagnóstico nutricional. É utilizado para


representar ou medir aspectos não sujeitos à observação direta. O
indicador inclui apenas um aspecto, por exemplo, a desnutrição ou a
obesidade. Para tanto, deve-se comparar a população avaliada com
uma população de referência, ou normal, por meio dos pontos de
corte para os índices antropométricos, para possibilitar a identificação
e uantificação da natureza e da gravidade das patologias nutricionais.
Medidas
● Peso, altura, os perímetros cefálico, torácico e
braquial; circunferências, as pregas cutâneas
tricipital, bicipital, subescapular e suprailíaca, etc;

● Estas medidas usadas isoladamente ou combinadas,


quando comparadas com determinados parâmetros,
constitui-se em estado nutricional que possibilitam
identificar e quantificar a natureza e a gravidade
das patologias nutricionais.
Peso
O peso é a soma de todos os componentes corporais (água, gordura, ossos, músculos)
e reflete o equilíbrio protéico-energético do indivíduo.

● Técnica de medição de peso:


a) a pessoa deve estar sem calçados e com roupas leves
b) determinar a quantidade roupa a ser aceita para medida. Em clínica pode ser
usado avental (descartável?);
c) a pessoa deve posicionar-se sobre a plataforma da balança apoiada nos dois
pés e manter-se imóvel;
d) o antropometrista/avaliador deve fazer a leitura e registro da medida obtida;
e) repetir o procedimento*, se necessário e fazer a média da medida;
● Peso atual é o peso verificado em uma balança calibrada,
onde o indivíduo é posicionado de pé, descalço, no centro da
balança e com roupas leves. O valor obtido corresponde ao
peso atual do individuo na referida data.

● Peso usual utilizado como referencia na avaliação das


mudanças recentes de peso e em casos de impossibilidade
de medir o peso atual. Geralmente é o peso que se mantém
por maior período de tempo.

● Peso ideal ou desejável ou teórico é o peso definido de


acordo com alguns parâmetros, tais como idade, biotipo, sexo
e altura. Devido a variações individuais no adulto, o peso ideal
pode variar na faixa de 10% abaixo e 10% acima do peso
teórico.
● Estimativa de peso* quando não se pode pesar o
indivíduo, é possível estimar o peso por meio de algumas
fórmulas, tais como circunferência da panturrilha,
compleição, altura ou IMC;

● Peso ajustado usado quando o indivíduo apresenta-se


com o peso superior ou inferior ao considerado normal,
especialmente para cálculo de adequação de dietas.

● Adequação de peso é a relação entre o peso atual e o


peso desejável/ideal.
Métodos para cálculo do peso
ideal/teórico/estimado:
ALTURA
● Estatura: é a medição em pé de crianças maiores
de dois anos até a idade adulta;
● São medidas que expressam o processo de
crescimento linear do corpo humano;
● Utiliza-se o estadiômetro.

● Comprimento: é a medição em decúbito dorsal


(deitado, de ventre para cima), utilizado para
crianças até dois anos de idade (mesmo que esta já
fique em pé).
● Utiliza-se o infantômetro.
Comprimento
• A medida de perímetro cefálico e torácico é realizada até os cinco
anos de idade, pois reflete o crescimento cerebral.
O Perímetro Braquial é uma medida complementar, utilizada em
crianças com idade entre 1 e 5 anos quando não podem ser obtidas as
medidas de peso e altura. Entretanto, a sua utilização isolada limita a
obtenção do diagnóstico nutricional.
Classificação do Estado Nutricional
de Adultos
Classificação Estado Nutricional
Idosos
Classificação do Diagnóstico
Nutricional por Compleição Corporal
Classificação do Diagnóstico
Nutricional por IMC
Avaliação Perda de Peso Involuntária
Circunferências
Técnica de medida
das Circunferências
Avaliação Nutricional
Circunferência Braço
Distribuição da Gordura
Tipo GINECÓIDE (tipo pera)

Tipo ANDRÓIDE (tipo maçã)


Avaliação Risco Cardiovascular
DOBRAS CUTÂNEAS
Vantagens:
Fácil de usar, uma vez que domine a técnica.
Não requer muito tempo.
Não é um método invasivo.
É uma forma barata de se estimar a percentagem de gordura corporal.
É portátil.

Desvantagens:
Fontes técnicas de erro – mediu o mesmo lugar? tem a certeza? mudou de
calipers? de método de cálculo? Etc.
Taxa de erro de até +/-8%
O método visa mais a gordura subcutânea (sob a pele)
Pode não ser uma forma de medição ideal para aqueles que são obesos, ou
muito magros.
O nível de precisão está altamente dependente da habilidade, consistência
do local de teste, e do tipo de calipers usados
“Os métodos de análise são apenas tão bons quanto as suas equações” –
Esta citação também é verdadeira para os métodos “BIA”, mas estou a
incluí-la, porque pode ter um impacto sobre as suas leituras se você não
corresponder ao tipo de pessoa para o qual calibraram a equação.
DOBRAS CUTÂNEAS
As principais dobras utilizadas são:
● Dobra cutânea triciptal (DCT)
● Dobra cutânea biciptal (DCB)
● Dobra cutânea subescapular (DCSE)
● Dobra cutânea suprailíaca (DCSI)

● Porém existem outras dobras cutâneas também utilizadas, especialmente


em atletas:
● Dobra cutânea peitoral ou do tórax (DCP)
● Dobra cutânea abdominal (DCA)
● Dobra cutânea da coxa (DCC)
● Dobra cutânea da panturrilha (DCPant)
Técnicas para medição da dobras:
● Identificar e marcar o local a ser medido (Aferir lado direito)
● Segurar a prega formada pela pele e pelo tecido adiposo com
os dedos polegar e indicador da mão esquerda a 1 cm do ponto
marcado.
● Pinçar a prega com o calibrador, exatamente no local marcado.
● Manter a prega entre os dedos
● até o término da aferição.
● A leitura deverá ser realizada no
● milímetro mais próximo em cerca
● de 2 a 3 segundos
● Utilizar a média de 3 medidas
Dobra Cutânea Triciptal
●É a mais rotineiramente usada na
● prática clínica;

●Determinar com o braço flexionado,


formando um ângulo de 90º;

● Estabelecer o ponto médio entre


● o acrômio e o olécrano;

● Pinçar a dobra com o braço relaxado


Avaliação PCT
● Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x
100/ PCT percentil 50(mm)
Dobra Cutânea Biciptal
● É medida segurando-se a dobra na vertical, na face anterior
do braço, sobre o ventre do bíceps (o ponto a ser marcado
coincide com o mesmo nível da marcação para a aferição
da circunferência do braço / dobra cutânea tricipital.
Dobra Cutânea Subescapular
● O local a ser medido é justamente no ângulo inferior da escápula.
Para localizar o ponto, o examinador deve apalpar a escápula,
percorrendo seus dedos inferior e lateralmente, ao longo da borda
vertebral até o ângulo inferior ser identificado;
● Em alguns avaliados, especialmente em obesos, gentilmente peça
que coloque os braços para trás,afim de que seja identificado mais
facilmente o ponto.
Dobra Cutânea Supra Ilíaca
● É medida na linha axilar média imediatamente superior à
crista ilíaca. O indivíduo posiciona-se em posição ereta e
com as pernas fechadas.
Dobra Cutânea Abdominal
● É determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo
(eixo Z), dois centímetros a direita da borda da cicatriz
umbilical, com o cuidado de não tracionar o tecido que
constitui as bordas da referida cicatriz.
Dobra Cutânea Coxa Medial
● É determinada entre o ponto médio entre ligamento inguinal
e a borda superior da patela, na face anterior da coxa.
Dobra Cutânea Peitoral
● É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na
metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo
para homens, e a um terço da distância da linha axilar
anterior, para mulheres.
Dobra Cutânea Axilar
● É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar
média e uma linha imaginária transversal na altura do
apêndice xifóide do esterno.
Dobra Cutânea Panturrilha
Para a execução dessa medida, o avaliado deve estar sentado
com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em
posição anatômica e o pé sem apoio.

● A dobra é pinçada no ponto


● de maior perímetro da perna,
● com o polegar da mão esquerda
● apoiado na borda medial da tíbia.
Dobras cutâneas em
adolescentes
□ Classificação (OMS):

■ Sexo masculino
• Pré-puberal: sem voz adulta e genital abaixo
que do nível 3 (G3) na escala de Tunner
(estágios 1 e 2)
• Puberal: Sem voz adulta, mas G3 (estágio 3 e
4)
• Pós-puberal: Voz adulta e G3 (estágio 5)
■ Sexo feminino
• Pré-puberal: ausência menarca e mama
abaixo do nível 3 (M3) na escala de
Tunner (estágios 1 e 2)
• Puberal: ausência menarca, mas M3 (estágio
3)

• Pós-puberal:Mecarna e M3 (estágios 4 e 5)
ANTROPOMETRIA

□ Diagnóstico nutricional: Peso, altura,


circunferências (circunferência do braço e
circunferência abdominal) e dobras cutâneas
(tricipital e subescapular, panturrilha); medidas
secundárias (CMB e AMBc)

□ Uso de Índice de Massa Corporal (IMC = Peso


(kg)/Altura2 (m2)) associado ao sexo e a idade:
IMC/idade (OMS, 2007)
□ Circunferência da cintura
(abdominal): preditor de doenças
cardiovasculares

■ Há
controvérsias quanto ao ponto em que a
medida deve ser realizada

■ Freedman (1999) e Taylor et al. (2000)

■ Abaixo de 61 cm (Higgins et al., 2001)


COMPOSIÇÃO CORPORAL
□ Dobras cutâneas
■ Dobra cutânea Tricipital (DCT)
■ Dobra Cutânea Subescapular (DCSE)
■ Dobra cutânea da Panturrilha *

□ São classificadas de acordo com o valor


encontrado e as variáveis gênero e idade:
■ NHAMES I € P5 e P90
■ Desvio % da média € Jellife
□ Somatório das DCT e DCSE
■ Frisancho, 1993 (tabelas): entre P15 e P75
■ Lohman
□ Equações validadas para adolescentes: poucos
estudam enfatizam procedimentos;

□ Escolha do protocolo
■ Deve basear-se nas características físicas da
amostra utilizada para o desenvolvimento da
equação
■ Validade na amostra brasileira
Protocolos utilizados para adolescentes
NEGROS
Protocolo de Guedes (7-18 anos)
□ Classificação de percentual de gordura
(Lohman, 1987)
Avaliação % Gordura corporal (Adultos)
Exemplo:
● 4 dobras

● Somatório (Σ 4DC) = DCT + DCB + DCSI +

DCSE
● DCT: dobra cutânea tricipital (mm)

● DCB: dobra cutânea bicipital (mm)

● DCSI: dobra cutânea supra-ilíaca (mm)

● DCSE: dobra cutânea subescapular (mm)


Equações % Gordura Corporal
ADULTOS JOVENS:
● Durnin & Rahaman, (1967)
● Homens (60 homens)
● (18 - 34 anos ) D = 1,1610 - 0,0632 log (BI+ TR+ SE +SI)
● Mulheres (45 mulheres)
● (18 - 29 anos ) D = 1,1581 - 0,0720 log(BC+ TR+SB+SI )

● Wilmore & Behnke, (1969)


● Homens (133 homens)
● (17 - 37 anos) D = 1,08543 - 0,000886 (AB) - 0,00040 (CX)
● Mulheres (128 mulheres)
● (18 - 48 anos ) D = 1,06234 - 0,00068 (SE) - 0,00039 (TR) - 0,00025 (CX)
JOVENS UNIVERSITÁRIOS:
Equações de Guedes (1994) Brasileiros
● Homens (133 homens)
● (17 - 27 anos ) D = 1,1714 – 0,0671 Log10 (tríceps + supra-ilíaca +
abdominal)
● Mulheres (96 mulheres)
● (18 - 30 anos ) D = 1,1665 – 0,0706 Log10 (coxa proximal + supra-ilíaca +
subescapular)

Equações de Petroski (1995) Brasileiros


● Homens (304 homens do sul do Brasil)
● (18 - 61 anos ) D = 1,10726863 – 0,00081201 (subescapular + tríceps +
suprailíaca + panturrilha medial) + 0,00000212 (subescapular + tríceps +
suprailíaca + panturrilha medial) – 0,00041761 (idade em anos)
● Mulheres (281 mulheres do sul do Brasil)
● (18 - 51 anos ) D = 1,19547130 – 0,07513507 * Log10 (axilar média +
suprailíaca + coxa + panturrilha medial) – 0,00041072 (idade em anos)
● Equações de Sloan et al. (1962)
● Homens (50 homens)
● (18 - 26 anos ) D = 1,1043 – 0,001327 (CX) -
0,001310 (SE)

● Equações de Sloan (1967)


● Mulheres (50 mulheres)
● (17 - 25 anos ) D = 1,0764 – 0,00081 (SI) - 0,00088
(TR)
% Gordura
Para conversão da densidade corporal em
percentual de gordura, utiliza-se a equação de
Siri (1961):

● Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5]


x 100
Classificação % Gordura (Masculino)
Classificação % Gordura (Feminino)
Outros métodos
para verificar % de
gordura ....
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA)
● Passagem de uma corrente elétrica pelo cor
po para determinar a resistência (impedância)
oferecida pelos diversos tecidos

● Não invasivo
● Seguro
● Rápido
● Fácil
● Vantagens:
● Não requer um alto grau de habilidade do avaliador;
● É confortável e não-invasiva;
● Pode ser utilizada na avaliação da composição corporal de indivíduos obesos;
● Possui equações específicas a diferentes grupos populacionais.

● Desvantagens:
● Depende de grande colaboração por parte do avaliado;
● Apresenta custo mais elevado que a outras técnicas;
● É altamente influenciado pelo estado de hidratação do avaliado;
● Nem sempre os equipamentos dispõem das equações adequadas aos
indivíduos que pretendemos avaliar.
ATENÇÃO
Resultados também podem ser afetados por
fatores como a alimentação, a ingestão de
líquidos, a desidratação ou retenção hídrica, a
utilização de diuréticos e o ciclo menstrual.
Preparo Exame BIA
● Jejum hídrico e sólido nas 4 horas que antecedem o teste;
● Não praticar atividade física moderada ou intensa nas 12
horas que antecedem o teste;
● Urinar dentro dos 30 minutos que antecedem o teste;
● Não consumir bebidas alcoólicas nas 48 horas que
antecedem o teste;
● Não ingerir medicamentos diuréticos nos 7 dias que
antecedem o teste;
● Não avaliar mulheres com retenção aumentada de líquidos
em função do estágio de seu ciclo menstrual;
● Não avaliar pacientes com marcapasso;
● Não avaliar gestantes;
DEXA (Absortometria Radiológica de Dupla
Energia)

O DEXA utiliza duas energias de raios-x para medir a gordura corporal,


percentual de gordura, músculo e osso mineral.

O indivíduo a ser testado deve-se deitar numa mesa de raio-x, enquanto a


máquina analisa o corpo.
A máquina demora cerca de 10 a 15 minutos para produzir a imagem do tecido.

Hoje em dia, este método é considerado o “padrão de ouro” devido à sua


confiabilidade, precisão, e ao fato de estar baseado nos três componentes do
corpo (gordura, músculo, osso) em vez de apenas dois (gordura e músculo) como
na maioria dos outros métodos (incluindo pesagem hidrostática).
Vantagens:
Proporciona resultados precisos sob condições adequadas;
Em condições adequadas a taxa de erro é inferior a 2%;
A exposição à radiação é relativamente baixa, mas a tecnologia ainda é
recente;

Desvantagens:
Equipamento muito caro;
Dispendioso;
Usa raios-X (o que aumenta as preocupações relacionadas com a
exposição à radiação);
Não é facilmente acessível, ou móvel;
Diferentes equipamentos podem produzir resultados diferentes;
Para a utilização da máquina é necessária uma licença de raio-x
Os testes frequentes podem ser motivo de preocupação devido à
exposição à radiação.
Ultrassom
O BodyMetrix é um aparelho de ultrassom que mede de maneira extremamente precisa a
profundidade da sua camada de gordura subcutânea. Ou seja, quantos milímetros de
gordura há sob a sua pele. Depois disso a composição corporal é calculada através de um
aplicativo próprio que utiliza as mesmas fórmulas utilizadas nas medições realizadas com
adipômetros.
Vantagens:
A vantagem desse método não se dá pelo uso de fórmulas melhores, mas sim
pela eliminação de imprecisões que uma medição feita por alguém não treinado pode
ocasionar;

Esse método também se mostra bastante útil em casos onde as pessoas analisadas se
encontram em condições físicas extremas como por exemplo crianças, obesos em grau
avançado e atletas de elite;

Esse método é bastante preciso, prático e fácil!;

Esse método é muito atraente pela sua simplicidade, pois é possível obter leituras
precisas em menos de 2 minutos.

Desvantagem:
Infelizmente esse aparelho não é vendido no Brasil, mas é possível encontra-lo em sites
de vendas estrangeiros que enviam o equipamento para o nosso país.
Pletismografia com BodPod
O BodPod é uma capsula que usa deslocamento de ar para conseguir obter a
sua composição corporal. Para tanto, você precisa sentar dentro dessa câmara
hermeticamente fechada e aguardar de 4 a 5 minutos enquanto as pressões de
ar alternadas determinam a sua composição corporal.
Vantagens:
Rápido, faz-se em 5 minutos;
Não é difícil de operar;

Desvantagens:
Percentagem de erro de +/-3 por cento;
Os resultados são afectados pela temperatura corporal dos músculos;
Os níveis de hidratação podem afectar resultados;
Os pêlos do corpo podem influenciar os resultados;
O equipamento é muito caro;
O padrão de respiração pode ter um efeito nos resultados;
Pode provocar um sentimento claustrofóbico;
Não é popular no Brasil.
Pesagem Hidrostática
Vantagens:

O “Padrão de Ouro” em testes de gordura corporal;


O método ao qual outros métodos ainda são compararados;
Tempo de teste rápido (5-10 minutos);
A tecnologia mais precisa disponível nos dias de hoje fornece a
melhor repetibilidade de teste para teste (registo de alterações)
Percentagem de erro em torno dos 1,5%;
Os equipamentos são pouco exigentes em termos de
manutenção;
Tem sido o método mais preciso desde há mais de 30 anos.
Desvantagens:
Requer conhecimentos para administrar o teste;

Permanecer submerso debaixo de água pode ser um


pouco difícil para alguns (idosos);

Deve ser capaz de expirar quase todo o ar dos


pulmões;

Não tem necessariamente em conta a densidade


óssea / estrutura; apenas o deslocamento de água;

Requer certos equipamentos especializados


geralmente não disponíveis no ginásio ou health club,
parece ser mais comum em instalações universitárias
ou de pesquisa.
Teste de Gordura Corporal “Futrex”
Este método de avaliação de gordura corporal é baseado nos princípios da
absorção, reflexão de luz, e espectroscopia de infravermelhos. Este é um
tipo de laser infravermelho que é disparado no seu músculo bíceps e que
emite uma luz infravermelha que atravessa gordura e músculo e depois é
refletido de volta para a sonda.

Os resultados do teste mudam, dependendo do programa que estiver na


máquina. Os níveis de hidratação também podem alterar os resultados das
leituras de gordura corporal de forma drástica.
Vantagens:
Não é invasivo;
Rápido;
Conveniente;

Desvantagens:
Percentagem de erro +/-5 a 6 por cento;
Os resultados são afectados pelos níveis de hidratação, ingestão de alimentos, e
temperatura corporal;
Nível elevado de subjectividade;
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL GESTANTES
Avaliação do estado nutricional materno

Obejtivo
- Identificar mulheres em risco nutricional
• Baixo peso, sobrepeso ou obesidade pré-
gestacional
• Inadequação do ganho de peso gestacional

- Orientação nutricional individualizada, com o intuito


de melhorar o estado nutricional materno e fetal,
ascondições de parto e nascimento.
•O MS preconiza: toda gestante deve ter seu estado
nutricional avaliado durante a gestação, como rotina
do pré-natal;

•Avaliação do Estado Nutricional:


–Peso (todas as consultas)
–Cálculo da idade gestacional (todas as consultas)
–Altura (1º consulta pré-natal – para mulheres
adultas- adolescentes pelo menos uma vez a cada
trimestre)

•EN: permite subsidiar previsão de ganho de peso


até o final da gestação;
Avaliação do EN da gestante
segundo IMC por semana gestacional

OMS Estado Nutricional pré- IOM (1992)


(1995) gestacional (PG)

<18,5 Baixo peso <19,8

18,5-24,9 Eutrofia 19,8-26,0

25,0- 29,9 Sobrepeso 26,1-29,0

>30,0 Obesidade >29,0


Ganho de peso (kg) recomendado durante a
gestação segundo EN inicial

IOM (1992) Ganho de peso Ganho de peso semanal


total (g/semana)

<19,8-Baixo peso 12,5 a 18 500 a partir do 2º trimestre

19,8-26,0-Eutrofia 11,5 a 16 400 a partir do 2º trimestre

26,1-29,0-Sobrepeso 7,0 a 11,5 300 a partir do 2º trimestre

>29,0-Obesidade 7,0 a 9,1 200 a partir do 2º trimestre


Estado nutricional materno e desfechos gestacionais

IMC pré-gestacional

Sobrepeso e Obesidade
• Ganho de peso gestacional inadequado
• Hipertensão arterial gestacional
• Diabetes gestacional
• Aumento do risco de parto cesário
• Morte fetal
• Macrossomia
Estado nutricional materno e desfechos gestacionais

IMC pré-gestacional

Baixo peso
• Recém-nascidos PIG
• Restrição do crescimento intra-uterino
• Baixo peso ao nascer
• Parto prematuro
Parametros antropométricos mais utilizados

• Altura uterina
• Perímetro braquial
• Estatura materna
• Peso pré-gestacional
• Ganho de peso gestacional
Perímetro braquial

• Usado na ausencia de recursos para medir o


peso
• Reflete o estado nutricional prévio à gestação e o
atual
• Medida tende a ser estável durante a gestação se
o ganho de peso for adequado
•Estatura materna

•Gestante adulta: medida apenas uma vez no início


da gravidez ou na 1ª consulta

•Gestante adolescente: pelo menos 1 vez por


trimestre.

•Cuidado com alterações posturais fisiológicas da


gestação.
Alteração de estatura devido a postura
fisiológica da gestação
Peso pré-gestacional

• Permite avaliação do estado nutricional prévio e a


avaliação da necessidade de ganho de peso
durante a gestação.
• Relação com o peso ao nascer do bebê e
desfecho gestacional
• Cálculo do IMC pré-gestacional.

Pode ser obtido de várias formas


• Peso aferido após a concepção
• Peso aferido até a 13ªSG
• Peso referido
• Registro médico
Condutas segundo estado nutricional

Baixo Peso (BP):

●Investigar história alimentar, hiperêmese gravídica,


infecções,parasitoses, anemias e doenças debilitantes;

●Dar orientação nutricional, Visando à promoção do peso


adequado e de hábitos alimentares saudáveis;

●Remarcar consulta em intervalo menor que o fixado no calendário


habitual;
Condutas segundo estado nutricional
Adequado (A):
●Seguir calendário habitual;

●Explicar à gestante que seu peso está


adequado para a idade gestacional, dar
orientação nutricional, visando à manutenção
do peso adequado e à promoção de hábitos
alimentares saudáveis;
Condutas segundo estado nutricional
Sobrepeso e Obesidade (S e O):
● Investigar obesidade pré-gestacional, edema,
polidrâmnio (excesso liquido amniótico), macrossomia
(excesso peso RN), gravidez múltipla; dar orientação
nutricional, visando à promoção do peso adequado e de
hábitos alimentares saudáveis;

● Ressaltar que no período gestacional não se deve


perder peso;

● Remarcar consulta em intervalo menor que o fixado no


calendário habitual.
Avaliação Nutricional de Crianças e
adolescentes

(VITOLO, 2002)
Importância Avaliação Nutricional
Avaliação Nutricional de Crianças e
adolescentes
Parâmetros para avaliação nutricional na criança
0 – 19 anos
●Peso/ idade; Índice utilizado para crianças até
10 anos. Acompanha o crescimento infantil.
Situação global da criança.

●Altura/ idade; Expressa o crescimento linear.


Índice que expressa a qualidade de vida de
uma população

●Peso/altura; Expressa a harmonia entre as


dimensões de massa corporal e altura.
Massa corporal
• Peso = dimensão da massa ou volume corporal
constituído pelo decido adiposo e massa magra
• Alteração rápida e intensa em curto espaço de tempo
• Necessariamente deve ser associado a outras medidas
• Cosntitui-se também de um parametro de
recuperação do estado nutricional

Comprimento/estatura
• Dimensão linear –indicador da superficie corporal e
do comprimento dos ossos
• Modificações a longo prazo
• Deficits: agravos nutricionaisa longo prazo =
comprometimento do tecido protéico = desnutrição
Parâmetros para avaliação nutricional na
criança
Parâmetros para avaliação nutricional na
criança

Poderá ser gráficos


ou tabela
Idade em anos ou meses*
EXEMPLOS DE TABELAS E GRÁFICOS
Métodos indiretos
Métodos indiretos

Avaliação Subjetiva Global


● O estado nutricional é classificado de modo sistemático;

● Desenvolvida originalmente por Detsky e Col (1987) para pacientes


cirúrgicos;

● Instrumento confiável, útil e válido para diversos grupos de pacientes;

● Objetivo principal:identificar paciente de alto risco de complicações por


seu estado nutricional.
● Historia clínica:
● Peso e variação do peso;
● Consumo alimentar;
● Sintomas gastrointestinais;
● Capacidade física;

● Exame físico:
● Gordura subcutânea;
● Massa muscular;
● Edema, ascite ;
● Caquexia, obesidade;
● Alterações na pele, cabelo e muc
osas.
Métodos indiretos
Mini avaliação nutricional (idosos)
Métodos indiretos

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

● Identificam vários estágios de um distúrbio nutricional

● Possibilitam diagnóstico precoce


● Albumina
● Pré-albumina
● Proteína carreadora de retinol
● Transferrina
EXAMES LABORATORIAIS
Valores de Referência
Valores de Referência
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
É a parte da medicina relacionada ao estudo dos
sinais e sintomas das doenças humanas e animais.

A semiologia é muito importante para o diagnóstico


da maioria das enfermidades.
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
Exame físico que engloba a inspeção, palpação e ausculta.

É um momento de identificação de sinais que podem levar


a sintomas não informados pelo paciente, a semiologia
nutricional é um instrumento obrigatório do processo de
avaliação nutricional.
Semiologia Nutricional
Semiologia Nutricional
ANEMIA
DESIDRATAÇÃO
ICTERÍCIA
FACE

Atrofia temporal

Perda da bola
gordurosa de Bichart
Supraclavicular

Infraclavicular
Glossite

Magenta
Perda de Massa Muscular
Principais alterações clínicas em
algumas deficiências nutricionais
Exame físico do estado nutricional
da Avaliação Subjetiva Global
Avaliação nutricional em
situações especiais
Síndrome de Down
Referências
● BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Antropometria: como pesar e medir. Centro Colaborador emAlimentação e Nutrição – Região Sudeste/ENSP/FIOCRUZ

● CHUMLEA, W. C.; GUO, S. S.; STEINBAUGH, M. L. Prediction of stature from knee height for black and White adults and children w ith application to mobility impaired or handicapped persons. Journal
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● CUPPARI, L. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. São Paulo: Atheneu, 2002.

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● DUARTE, A. C.; CASTELLANI, F. R. Semiologia nutricional. 1. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. 115 p.

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● FISBERG, R; SLATER, B; MARCHIONI, D.M.L; MARTINI, L A. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. São Paulo: Ed. Manole. 2005.

● GUEDES, DP; GUEDES, JERP. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. Londrina:Midiograf, 1998. .

● HEYWARD, W; STOLARCZYK, LM. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo: Ed. Manole. 2000.

● MARTINS, RMS.; FURNIE, DBC.; AVÓLIO, DMB.; MEIRELLES, MLC.; MOREIRA, CSA.; SALGUEIRO, CL.; WOLLMANN, CRF.; PORTELA, LF. Perfil Antropométrico de Profissionais de Saúde em um
Hospital Particular na Cidade do Rio de Janeiro. Nutrição em Pauta, São Paulo, ano XI, n.63, p.44-7, nov./dez. 2003.

● MARTINS, C. Avaliação do estado nutricional e diagnóstico. Curitiba: Nutroclínica, 2008.

● PETROSKI, E. L. Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a estimativa da densidade corporal em adultos. [Tese de Doutorado], Santa Maria: UFSM; 1995.

● VÍTOLO, M.R. Nutrição: da gestação à adolescência. São Paulo: Atheneu, 2002.

● WAITZBERG, D.L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.

● WELFORT, V.R.S., LAMOUNIER, J. Nutrição em pediatria: da neonatologia à adolescência. São Paulo: Atheneu, 2009.

● WORLD HEALTH ORGANIZATION. Energy and WHO. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. WHO Technical Reports Series

● 854. Geneva: WHO, 1995. 452p.

● Protein Requirements. Report of a Join FAO/WHO/UNU Expert Consultation. WHO Technical Report Series, Geneva, n. 724, 1985, 206 p.

● http://nutricao.saude.gov.br/sisvan.php?conteudo=curvas_cresc_oms

● http://nutricao.saude.gov.br/documentos/nova_curva_cresc_sec_xxi.pdf

● http://nutricao.saude.gov.br/documentos/curvas_oms_2006_2007.pdf
Obrigada!

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