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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

1. ESCOAMENTOS COM SUPERFÍCIE LIVRE


1.1. Regime Uniforme
1.1.1. Secções simples

RU Canal de secção rectangular


01 - em betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1 )
- largura do rasto: b = 2,5 m
Q=
- inclinação longitudinal: i = 2,5% 49,8
- altura do escoamento uniforme: hu = 2,0m m 3 /s

Ø Determinar o caudal escoado em regime uniforme e a velocidade média


do escoamento.

RU Idêntico ao problema RU 01, sendo a inclinação longitudinal i = Ø Determinar o caudal escoado


01 A 0,04%. em regime uniforme e a Q = 6,3
velocidade média do m 3 /s
escoamento.

RU Canal de secção trapezoidal simétrica


02 - em betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1 )
- largura do rasto: b = 2,5 m
Q=
- inclinação longitudinal: i = 2,5% 141,8
- inclinação dos taludes: a = 2; c = 3 m 3 /s
- altura do escoamento uniforme: hu = 2,0m

Ø Determinar o caudal escoado em regime uniforme e a velocidade média do escoamento.

RU Idêntico ao problema RU 02, sendo a inclinação longitudinal Ø Determinar o caudal escoado Q=


02 A i = 0,4%. em regime uniforme. 19,0
m 3 /s

RU Considere a caleira de betão liso (Ks = 75 m1/3


05 s ) de secção semi-circular representada na
-1

figura. A sua inclinação longitudinal é de 2,5%.


Ø Determine o caudal máximo que pode
transportar em regime uniforme, sem
transbordar bem como a velocidade média
do escoamento.

RU Considere o pormenor do perfil


04 transversal do arruamento
representando um lancil de passeio e a
valeta anexa. A inclinação longitudinal
do arruamento é de 4%.

Tome para valor médio do coeficiente


de rugosidade de Manning
Ks = 60 m1/3 s-1.

Ø Determine o caudal máximo que pode escoar na valeta sem que haja inundação do passeio bem
como a velocidade média do escoamento.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


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RU Canal de secção rectangular


05 - em betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1 )
- largura do rasto: b = 2,5 m
- inclinação longitudinal: i = 2,5%
- caudal escoado: Q = 100 m3/s

Ø Determinar a altura do escoamento em regime uniforme e a velocidade média do escoamento.

RU Canal de secção trapezoidal simétrica


06 - em betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1 )
- largura do rasto: b = 2,5 m
- inclinação longitudinal: i = 2,5%
- inclinação dos taludes: a = 2; c = 3
- caudal escoado: Q = 70 m3/s

Ø Determinar a altura do escoamento em regime uniforme e a velocidade média do escoamento.

RU Curva de Capacidade de Vazão Ø Trace a respectiva curva de capacidade de vazão,


07 utilizando valores de h compreendidos no intervalo
Considere a secção rectangular 0 £ h £ 3m, com incrementos de:
representada na figura RU 01.
a) 0,5 m;
NOTA: utilize uma folha de cálculo na resolução da
alínea b) deste problema.
b) 0,01 m.

RU Idêntico ao problema RU 07, agora relativamente à secção trapezoidal representada na figura RU 02.
07 A

RU Secções de caudal máximo


08 Demonstre que:

a) a secção rectangular de caudal máximo tem as dimensões b = 2h.


b) a secção trapezoidal de caudal máximo corresponde a metade de um hexágono.

1.1.2. Secções compostas e mistas

RU Secção composta
09 - em betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1 )
- inclinação longitudinal: i = 2,5%
- inclinação dos taludes: a = 2; c = 3
- largura do rasto: b 1 = b2 = 2,5 m
- altura do escoamento uniforme: h1 = 0,05m; h2 = 2,00m

Ø Determinar o caudal escoado em regime uniforme


considerando a secção na sua globalidade.
Ø Compare o valor obtido com o resultado do problema RU 01.
Ø Resolva agora o problema subdividindo a secção em duas sub-secções. Calcule o caudal escoado e a
velocidade média do escoamento.
Ø Comente os resultados.

RU Idêntico ao problema RU 09, mas com h u = 2,5m Ø Determinar o caudal escoado


09 A em regime uniforme e a
respectiva velocidade média.

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RU Secção composta (figura RU 09) Ø Determinar a altura do


09 B - em betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1 ); escoamento em regime
uniforme e a respectiva
- inclinação longitudinal: i = 2,5%;
velocidade média.
- largura do rasto: b 1 = b2 = 2,5 m;
- caudal escoado Q = 100m3/s.

RU Secção composta
10 - em terra compactada (Ks = 60 m1/3 s-1)
- inclinação longitudinal: i = 0,4%
- largura do rasto: b 1 = b3 = 7,0m; Q=
b 2 = 2,5 m 274,8
- inclinação dos taludes: a = 1; c = 2; m 3 /s
d = 2; e = 3
- altura do escoamento uniforme: h1 = 1,5m; h 2 = 2,0m

Ø Determinar o caudal escoado em regime uniforme e a respectiva velocidade média.

RU Secção composta (figura RU 10) Ø Determinar a altura do


11 - em terra compactada (Ks = 60 m1/3 s-1) escoamento em regime Aprox.
0,5 m
uniforme e a respectiva
- inclinação longitudinal: i = 0,4%; acima
velocidade média. do leito
- largura do rasto: b 1 = b3 = 7,0m; b 2 = 2,5m;
menor.
- inclinação dos taludes: a = 1; c = 2; d = 2; e = 3
- caudal escoado: Q = 100m3/s

RU Secção rectangular mista


12 - Materiais:
a) betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1);
b) enrocamento (Ks = 35 m1/3 s-1) Q=
11,38
- largura do rasto: b = 2,5 m
m 3 /s
- inclinação longitudinal: i = 0,4%
- altura do escoamento uniforme: hu = 2,0m

Ø Determinar o caudal escoado em regime uniforme e a respectiva velocidade média.

RU Secção rectangular mista (figura RU 12) Ø Determinar a altura do


13 - Materiais: escoamento em regime
uniforme e a respectiva
a) betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1);
velocidade média.
b) enrocamento (Ks = 35 m1/3 s -1);
- largura do rasto: b = 2,5 m;
- inclinação longitudinal: i = 0,4%;
- caudal escoado: Q = 10 m3/s

RU Secção composta e mista


14 - Materiais:
a) terra compactada (Ks = 60 m 1/3 s -1);
b) enrocamento (Ks = 35 m1/3 s -1)
- inclinação longitudinal: i = 0,4%
- largura do rasto: b 1 = b3 = 7,0m; b 2 = 2,5 m
- inclinação dos taludes: d = 2; e = 3
- altura do escoamento uniforme: h1 = 1,5m; h 2 = 2,0m
Ø Determinar o cau dal escoado em regime uniforme e a respectiva velocidade média.

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RU Secção composta e mista (figura RU 14) Ø Determinar a altura do


15 - Materiais: escoamento em regime
uniforme e a respectiva
a) terra compactada (Ks = 60 m1/3 s-1);
velocidade média.
b) enrocamento (Ks = 35 m1/3 s-1)
- inclinação longitudinal: i = 0,4%;
- largura do rasto: b 1 = b3 = 7,0m; b2 = 2,5 m
- inclinação dos taludes: d = 2; e = 3
- caudal escoado: Q = 80 m3/s

1.1.3. Secções circulares parcialmente cheias

RU Secção circular Ø Determinar:


16 - Diâmetro: 300 mm; a) O caudal escoado em regime uniforme.
- Material: b) A velocidade média do escoamento. Q=
0,208
- PVC (Ks = 110 m1/3 s-
m 3 /s
1 );

- Altura do escoamento: U=
- h = 25 cm; 3,31
m/s
- Inclinação
longitudinal:
- i = 2,2%.

RU Secção circular (figura RU 16) Ø Determinar: hu =


17 - Diâmetro: 300 mm; a) A altura do escoamento em regime 0,19 m

- Material: PVC (Ks = 110 m1/3 s-1 ); uniforme; U=


- Caudal escoado: Q = 0,150 m3/s; b) A velocidade média do escoamento 3,18
- Inclinação longitudinal: i = 2,2%. m/s

RU Idêntico ao problema RU 17.


17 A Resolver utilizando a seguinte fórmula de recorrência:
0, 6 hu =
 Q  −1,6 0 ,4
θ n+1 = senθ n + 6,063  D θn 0,19m
 Ks i 
Ø Determinar a altura do escoamento em regime uniforme.

RU Secção circular (figura RU 16) Ø Determinar a inclinação longitudinal do


18 - Diâmetro: 300 mm; colector.
i= %
- Material: Grés vidrado (Ks = 80 m 1/3 s-1);
- Caudal escoado: Q = 0,200 m3/s;
- Altura do escoamento: hu = 0,25m

RU Secção circular (figura RU 16) Ø Determinar o diâmetro do colector.


19 - Material: grés vidrado (Ks = 80 m1/3 s-1); D=
- Caudal escoado: Q = 0,300 m3/s; mm
- Relação h/D = 0,7;
- Inclinação longitudinal: i = 2,2%.

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RU Considere um escoamento em regime uniforme num colector de secção circular com o diâmetro D, de um
20 material com o coeficiente de rugosidade Ks e instalado com a inclinação longitudinal i.
Ø Determine:
a) a relação entre o caudal escoado nesse colector a meia secção (h/D = 0,5) e o caudal escoado em secção
cheia;
b) a relação entre a velocidade do escoamento a meia secção (h/D = 0,5) e a velocidade do escoamento em
secção cheia;
c) Repita o cálculo para os valores de h/D entre 0 e 1, com incrementos de 0,05;
d) Trace o andamento do gráfico das relações (h/D , Q h/QD) e (h/D , Uh /UD).
NOTA: Utilize uma folha de cálculo na resolução deste problema.

RU Considere que todos os colectores representados na figura são em PVC


21 (Ks = 110 m1/3 s-1 ), e que a inclinação com que o colector C está instalado é
de 1,5%.
Ø Relativamente a este último, determine:
a) o seu caudal de dimensionamento;
b) qual o diâmetro teórico mínimo que deverá utilizar;
c) qual a altura e a velocidade do escoamento que nele ocorre;
d) a altura crítica, classificando o escoamento.

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1.2. Energia Específica - Regime Crítico

RC Considere um canal de secção rectangular com as seguintes características:


01 - largura do rasto: b = 2,5 m;
- caudal escoado: Q = 6,3 m3/s;
- a altura do escoamento em regime uniforme pode tomar valores entre 0,2m e 2,0m.
Ø Determine as coordenadas dos pontos do gráfico E = E(h) para valores de h variando com
incrementos de 0,1m entre os limites atrás definidos, calcule os correspondentes valores da energia
específica E e trace o gráfico.

RC Considere o canal de secção rectangular descrito no problema RU 01.


02 υ Determine:
a) a altura crítica (classifique o escoamento).
b) a energia específica dos regimes uniforme e crítico;
c) a inclinação crítica;
d) o número de Froude do regime uniforme e do regime crítico.

RC Idêntico ao problema anterior, relativamente à secção rectangular composta descrita no problema RU


03 12.

RC Relativamente ao canal de secção trapezoidal descrito no problema RU 02


04 υ Determine:
a) a altura crítica (classifique o escoamento).
b) a inclinação crítica;
υ Calcule para os regimes uniforme e crítico:
a) a energia específica;
b) a largura superficial ;
c) a altura média;
d) a número de Froude.

RC Idêntico ao problema anterior, relativamente à secção composta descrita no problema RU 10.


05

RC Idêntico ao problema anterior, relativamente à secção composta e mista descrita no problema RU 14.
06

RC Idêntico ao problema anterior, relativamente à secção circular descrita no problema RU 16.


07 Resolver utilizando a seguinte fórmula de recorrência:

[( )(
θ n+1 = (θ n + sin θ n ) 2 + 4 Q 2 sin (θ n 2) 9,8D 5 )]
1
3

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1.3. Singularidades

S Entrada em canal de secção rectangular


01 - em betão liso (Ks = 75 m1/3 s-1)
- inclinação longitudinal: i = 2,5%
- O canal inicia-se num reserva -tório, tal como
indicado na figura.

Ø Determinar:
a) o caudal escoado;
b) a altura do escoamento à entrada do canal;
c) as alturas crítica e uniforme.
Ø Traçar o andamento qualitativo das curvas de regolfo.

S Idêntico ao problema anterior, sendo agora a inclinação longitudinal i = 0,04%.


02
S Idêntico ao problema S 01, sendo agora o canal em enrocamento (Ks = 30 m1/3 s-1).
03
S Alteração do material do canal
04 Considere o canal representado na figura.
(KsAB = 30 m1/3 s-1 ; KsBC = 80 m1/3 s -1)
Ø Determinar:
a) A altura crítica;
b) as alturas uniformes do escoamento nos troços
AB e CD, classificando o escoamento;
c) O valor de X.
Ø Traçar o andamento das curvas de regolfo.

S Comporta
05 Considere o canal a que refere o problema RU 01.
Nele instalou-se uma comporta com uma passagem
inferior a = 1,95m. (Cc = 0,60).

Ø Traçar o andamento qualitativo das curvas de regolfo.

Ø Determinar a altura do escoamento imediatamente a


montante da comporta.

S Verifique as condições do escoamento sob uma comporta com 1,95m de abertura no caso do canal
06 referido no problema 1a (Cc = 0,60).

S Considere o canal a que refere o problema RU 01A.


07 Nele instalou-se uma comporta com uma passagem inferior a = 0,50m (Cc = 0,60).
Ø Traçar o andamento qualitativo das curvas de regolfo.

Ø Determinar a altura do escoamento imediatamente a montante da comporta.

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S Sobreelevação do fundo
08 Considere o canal a que refere o problema RU 01 .
Nele existe agora uma sobreelevação do fundo com 0,5m de altura.

Ø Determinar a altura do escoamento:


a) na secção sobreelevada;
b) imediatamente a montante desta.
Ø Traçar o andamento qualitativo das curvas de regolfo.

S Idêntico ao problema anterior, sendo agora a sobreelevação de 2,5m.


09
S Idêntico ao problema S 08 (sobreelevação de 0,5m), considerando agora o canal a que se refere o
10 problema RU 01A.

S Idêntico ao problema anterior, sendo agora a sobreelevação de 2,5m.


11

S Estreitamento gradual
12 Canal de secção rectangular
em betão liso (Ks = 80 m1/3 s -1)
largura do rasto: b1 = 3,0m; b2 = 2,0m
inclinação i = 0,08%
caudal escoado Q = 10 m3/s
Determinar a altura do escoamento
nas secções inicial (A) e final (B) da
transição
Traçar o andamento qualitativo das curvas de regolfo.

S Idêntico ao problema anterior, sendo agora a inclinação i = 0,8%.


12A

S Estreitamento localizado (ver problema PE 04)


13
S Canal de Secção rectangular com comporta (ver problema S 05)
14 Ø Estudar o ressalto hidráulico, determinando as respectivas alturas conjugadas.

S Idêntico ao problema anterior, agora relativamente ao problema S 07.


14A Ø Estudar o ressalto hidráulico, determinando as respectivas alturas conjugadas

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S Mudança de declive – Ressalto hidráulico


15 Considere o canal representado na figura (Q =
6,3 m3/s; Ks = 75 m1/3 s -1 )
Traçar o andamento das curvas de
regolfo.
Determinar:
a) as alturas conjugadas do ressalto;
a distância entre o ressalto e a secção M
(utilize 3 intervalos de cálculo).

S Alteração do material do canal - Ressalto hidráulico


16 Considere o canal representado na figura
(KsAB = 80 m1/3 s-1 ;Ks BC = 30 m 1/3 s-1 ).
Determinar:
a) As alturas crítica e uniformes;
b) As alturas conjugadas do ressalto hidráulico;
c) O valor de X.
Traçar o andamento das curvas de regolfo.

1.4. Cálculo das curvas de regolfo

CR Considere o canal do problema S 05. a)


01 Determine: h1 = 2m;
h2 =
a) quais as alturas conjugadas do ressalto hidráulico situado a montante da comporta; 5,44m.

b) a que distância da comporta se situa o ressalto hidráulico. b)


405,38m
(Utilize o método das diferenças finitas, considerando quatro intervalos de cálculo)

CR Considere o canal do problema S 12.


02
Determine a que distância do ponto A o escoamento deixa de ser perturbado pelo estreitamento.
Utilize o método das diferenças finitas, considerando:
- quatro intervalos de cálculo;
- quarenta intervalos de cálculo (utilize uma folha de cálculo para resolver esta alínea)
Compare os resultados obtidos e comente-os.

CR Considere o canal do problema S 15.


03 Determine a distância entre o ressalto e a secção M (considerar 4 intervalos de cálculo)

CR Considere o canal do problema S 16.


04 Determine a distância entre o ressalto e a secção B (considerar 4 intervalos de cálculo)

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2. ORIFÍCIOS E DESCARREGADORES

OD Na parede vertical do reservatório (A) de grandes


01 dimensões existe um orifício afogado (1) com 2 cm2 de
secção que permite o escoamento para o reservatório (B).
Este possui um orifício (2) com 4 cm2 de secção, de
paredes delgadas, que desagua livremente para a
atmosfera.
Suponha que se estabelece o regime permanente e que a
altura h indicada na figura é de 5 metros.
Dados: Cv1 = Cv2 = 0,98 ; Cc1 = Cc2 = 0,61
Ø Determinar:
a) os valores de H1 e H2;
b) O caudal escoado através dos orifícios (1) e (2).

OD Os orifícios laterais (1) e (2) (com áreas respectivamente de


02 2,0 cm e 1,0 cm ) e o orifício de fu ndo (3) são de paredes
2 2

delgadas.
Os caudais Q1 e Q2 saídos dos orifícios (1) e (2) são iguais e os
jactos respectivos caiem no mesmo ponto da superfície da
água.
Ø Determinar:
a) as alturas H1 e H2;
b) o caudal Q 1;
o diâmetro do orifício (3), de forma circular.
OD Considere um orifício de secção rectangular com as dimensões de 2,50m x
03 1,00m , sendo os lados maiores do rectângulo paralelos à superfície livre.
A superfície livre da água a montante do orifício situa-se 1,50m acima do
orifício, tal como representado na figura.
Determinar o caudal escoado pelo orifício.

OD Considere o mesmo orifício, mas agora admitindo que a


04 superfície livre a jusante se encontra acima do bordo superior
do orifício, à cota indicada na figura.
O orifício fica pois totalmente submerso.
Determinar o caudal escoado pelo orifício.

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OD Considere o mesmo orifício, mas com a superfície livre a jusante


05 à cota indicada na figura, ficando o orifício parcialmente
submerso.
Determinar o caudal escoado pelo orifício.

OD Considere a comporta de representada na figura, em que:


06 á = 45º; b = 3,00m; a = 1,00m; D = 5,00m; H = 8,00m
Determinar o caudal escoado pela comporta.
(falta figura)

OD O caudal de 1,5 m3/s é encaminhado para uma caixa de repartição de caudal onde estão instalados
07 dois descarregadores tipo Cipolletti, tal como representados na figura.
Sabendo que:
- o descarregador k escoa um caudal 20%
superior ao do descarregador j;
- ambos os descarregadores têm a mesma
largura (b 2 = b1 );
- H2 - H1 = a = 0,10m
Ø Determinar:
a) o caudal descarregado por cada um deles;
b) a altura de descarga de cada um dos descarregadores;
c) a largura dos descarregadores;
d) a altura de descarga de um descarregador rectangular sem contracção lateral com 3 m de largura
que descarregue o caudal total.

OD Um decantador de secção circular com 15m de diâmetro tem instalados em 80% do seu perímetro
08 descarregadores triangulares com um ângulo de abertura de 90º.
O afastamento entre eixo dos descarregadores é de 0,8 m e a altura máxima de descarga é de 6 cm.
Ø Determinar:
a) o número de descarregadores instalados:
b) a altura e a velocidade de descarga para um caudal de 125 m 3/dia por metro de perímetro útil de
descarga.
o caudal total escoado para a altura máxima de descarga.

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OD A caixa de repartição de caudal


09 representada na figura tem como entrada
de água um orifício submerso com as
dimensões de 0,5m x 0,8m. As cotas da
superfície livre a montante e a jusante do
orifício são 23,62m e 23,32m,
respectivamente.
O caudal é repartido por meio de dois
descarregadores. Um deles é um
descarregador Cipolletti cuja zona de
descarga tem 2m de largura; o outro é um
descarregador triangular com um angulo
de abertura de 90º cujo vértice se encontra
10cm abaixo da cota da lâmina de descarga do descarregador trapezoidal.
Ø Determinar:
a) o caudal total a repartir;
b) os caudais descarregados por cada um dos descarregadores;
as respectivas alturas e velocidades de descarga.

OD O caudal total afluente à câmara A (Q = 3,0


10 m³/s) reparte -se equitativamente por duas
câmaras B, através de 2 (duas) aberturas
submersas, tal como representado na figura.
Determinar:
Ø as dimensões das aberturas, supondo
que a sua largura é tripla da altura;
as cotas Z3 e Z4.

OD Considere que a câmara B do problema anterior é colocada fora de serviço, ou seja, que o caudal total se
11 escoa através de uma só câmara, e que o valor da cota Z 3 é o obtido anteriormente.
Determine as cotas Z1 e Z2.

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3. ESCOAMENTOS EM MEIOS POROSOS

3.1. Permeâmetro

MP Considere o permeâmetro de carga variável representado


01 na figura.
Relativamente a um ensaio realizado para a determinação
do coeficiente de permeabilidade de uma amostra de solo
conhecem-se os seguintes resultados:
- Duração do ensaio: 12 minutos;
- Secção interna do permeâmetro: 100 cm2;
- Volume de líquido escoado: 1,2 litros;
- Distância entre pontos de inserção dos piezómetros:
L = 50 cm;
- Desnível das superfícies livres nos piezómetros:
y1-y2 = 10 cm.
Ø Determinar:
a) o valor do coeficiente de permeabilidade da amostra de solo;
b) o diâmetro médio dos grãos constituintes da amostra.

3.2. Galerias, Trincheiras e Valas

MP Uma camada de areia com 4 m de espessura que


02 contém um aquífero cujo nível freático se situa a
0,5m de profundidade assenta sobre uma camada
horizontal de argila. Construiu-se apoiada sobre a
argila uma galeria de drenagem com 80 metros de
comprimento, 0,6m de largura e 1,0 m de altura,
visando rebaixar o nível desse lençol.
Sabe-se que a altura da água na galeria é de 0,30m,
que o coeficiente de permeabilidade do aquífero é
de 100m/dia e que a zona de influência da galeria se estende até cerca de 100 metros da mesma.
Ø Calcular:

a) qual o caudal que necessita de extrair da galeria para que o nível da água na mesma se mantenha
constante;
b) qual o rebaixamento do lençol freático à distância de 30 metros da galeria quando o ní -vel é o
referido no ponto anterior;
c) qual o rebaixamento máximo que poderá obter à distância referida no ponto anterior e qual o cau-
dal que deverá extrair da galeria para o obter.

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3.3. Poços Freáticos

MP Numa camada de solo permeável com cerca de 150 m de espessura foi aberto um poço com 800 mm de
03 diâmetro de onde se extrai o caudal de 50 l/s.
O poço atravessa toda a camada permeável até atingir a camada impermeável subjacente; o nível
freático hidrostático situa-se 50 metros abaixo da superfície do terreno.
Em dois furos-testemunhas abertos às distâncias de 50 m e 100 m do eixo do furo principal registaram-
se rebaixamentos do nível freático hidrostático respectivamente de 4,27m e de 2,82m.
Determinar:
a) o coeficiente de permeabilidade do so-lo do aquífero, indicando aproximadamente qual a sua
dimensão média;
b) o rebaixamento do nível no furo aquando da bombagem do caudal indicado;
a que distância do eixo do furo se poderá encontrar água no solo à cota do nível freático hidrostático.

MP Pretende -se
04 explorar um
furo com 30cm
de diâmetro
localizado no
centro de uma
ilha circular e
aberto num
aquífero freático
cuja
permeabilidade
é de 0,60 m/h.
Determinar:
a) a profundidade mínima do furo para que o caudal extraído seja de 20 l/s;
b) qual o caudal máximo teórico que é possível extrair do aquífero.
c) Se em lugar do furo fosse aberto um poço com 1m de diâmetro, qual seria o caudal máximo de
exploração?

MP Pretende-se efectuar a recarga de um aquífero freático com 125 m de espessura, em que o nível freático
05 hidrostático se situa 25 metros abaixo da superfície. Para tal irá utilizar-se um poço com 1,0 m de
diâmetro em relação ao qual se dispõe dos seguintes dados obtidos aquando da sua utilização na
extracção de água:
- Caudal extraído – 30 l/s
- Descida do nível da água no furo – 10m
- Descida do nível da água em furo-testemunha situado a 100 m do furo principal – 2m
Note: Admita que a distância ao furo em relação à qual o nível hidrostático estabiliza é idêntica quer haja bombagem quer haja
recarga.

Determinar:
a) a permeabilidade do aquífero;
b) a dimensão média das partículas do meio poroso;
c) o caudal máximo que poderá injectar na recarga;
d) o nível da água no furo quando o caudal injectado for metade do caudal máximo.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

3.4. Poços Artesianos

MP Para se efectuar a captação de água de um aquífero artesiano localizado numa camada de areia com
06 25 metros de espessura foi executado um furo com 40 cm de diâmetro.
O aquífero está confinado entre duas camadas impermeáveis argilosas, sendo que a camada superior
tem cerca de 70 metros de espessura.
A permeabilidade da areia é de K = 2x10 -4 m/s, admitindo-se que o nível piezométrico estático se
mantém inalterado à distância de 200 metros do furo.
Ø Determinar:
a) o caudal extraído quando ocorre no furo um rebaixamento de 5 metros do nível freático
hidrostático;
b) qual o rebaixamento que ocorre no poço quando se extrai o dobro do caudal calculado na alínea
anterior;
c) a equação da linha piezométrica;
d) o gráfico da função representativa da relação caudal bombado - rebaixamento no furo, entre Q= 5
l/s e Q= 30 l/s, calcul ando os respectivos valores em intervalos de 5 l/s.
e) Sabendo que a pressão hidrostática medida na camada argilosa inferior é de 8 kf/cm 2 quando não é
efectuada qualquer bombagem, determine o caudal máximo que poderá ser injectado no furo se
este for utilizado para efectuar a recarga do aquífero.
MP Um manto cativo de grandes dimensões tem sobrejacente uma camada impermeável de 120 m de
07 espessura. Tendo-se executado um furo com 400mm de diâmetro até se atingir o aquífero, verificou-se
que o nível freático hidrostático se situava 20 metros abaixo da superfície do terreno.
Ao extrair o caudal de 20 l/s constatou-se que o nível da água no furo desceu 30 metros e que num
furo-testemunha situado a 5m de distância (medida entre eixos) essa descida foi apenas de 1,17m.
Justifique os cálculos efectuados e refira as simplificações assumidas.
Ø Determinar:
a) qual o coeficiente de permeabilidade do aquífero;
b) qual a dimensão média das partículas constituintes do meio poroso;
c) qual a distância mínima a partir da qual poderá executar outro furo idêntico, com as mesmas
condições de exploração, por forma a não afectar o caudal extraído do primeiro;
d) qual a cota da superfície da água no furo caso o caudal extraído aumente em 50%.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


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4. PROBLEMAS DE EXAME

Fig. 1 - Secção transversal do canal.


P1
1 - Considere o canal representado na Figura 1:
a) Determine o caudal escoado em regime uniforme;
b) Determine a altura crítica e classifique o escoamento;
c) Determine o número de Froude para o regime uniforme e verifique o seu valor para o regime crítico.
d) Calcule a inclinação crítica;
e) Calcule as energias crítica e uniforme, representando-as na curva da relação E= E(h).
2- Pretende -se substituir o canal da Figura 1 por um canal rectangular com dez metros de largura, todo ele
em betão liso, com a inclinação de 0,5%. Determine, para o caudal calculado na alínea a) do ponto 1 (utilize
Q=115m3/s caso não tenha resolvido a referida alínea):
a) a altura uniforme do escoamento e a respectiva energia;
b) a altura crítica e a respectiva energia.
Classifique o escoamento.
3- Sabendo que o canal referido no ponto
anterior tem, tal como representado na figura
2, um estreitamento, determine:
a) as alturas do escoamento nas secções
B (imediatamente a montante do estreita-
mento), C (no estreitamento) e D
(imediatamente a jusante do
estreitamento); Fig. 2 - Zona com estreitamento
b) as alturas conjugadas do ressalto
hidráulico localizado no ponto A;
c) a distância entre o ressalto hidráulico e o início do
estreitamento. Utilize o método das diferenças finitas,
considerando quatro intervalos de cálculo.
d) Trace o andamento da superfície livre na zona em estudo,
desde uma secção do canal a montante do estreitamento onde
ocorra a altura uniforme até uma secção a jusante onde se volte a
registar novamente regime uniforme;
e) Trace o gráfico da relação E=E(h), indicando nele quais as
coordenadas dos pontos A, B, C e D, bem como do regime
uniforme.
P2 - Sabendo que todos os colectores representad os na figura 3 são
em PVC (Ks = 110 m1/3 s-1 ), e que a inclinação com que o colector C
está instalado é de 1,5%, determine, relativamente a este último: Fig. 3 - Colectores de secção circular
e) o seu caudal de dimensionamento;

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

f) qual o diâmetro teórico mínimo que deverá utilizar;


g) qual a altura e a velocidade do escoamento que nele ocorre;
h) a altura crítica, classificando o escoamento.

Fig. 4 - Descarregadores P3 - O caudal escoado no colector C é


encaminhado para uma caixa de repartição
de caudal onde estão instalados dois
descarregadores tipo Cipolletti, tal como
represe ntados na figura 4. Sabendo que o
descarregador 2 escoa um caudal duplo do
descarregador 1, determine:
a) a largura da lâmina de descarga de
cada um dos descarregadores;
b) o caudal descarregado por cada um
deles.
(Nota: caso não tenha resolvido o problema P2 utilize Q = 0,5 m3/s)

P4 - Numa camada
de solo permeável
com cerca de 150 m
de espessura foi
aberto um furo
com 400 mm de
diâmetro de onde
se extrai o caudal
de 50 l/s.
O furo atravessa
toda a camada
permeável, tal
como indicado na
figura 5, até atingir
a camada
impermeável
Fig. 5 - Poço
subjacente.
Em dois outros
furos -testemunhas abertos às distâncias de 50m e 100m do furo principal registaram -se rebaixamentos do
nível freático hidrostático respectivamente de 6m e 2m.
a) Calcule a cota do nível freático hidrostático;
b) Determine o coeficiente de permeabilidade do solo do aquífero, indicando aproximadamente qual a
dimensão média das partículas que o constituem;
c) Determine a cota da superfície livre da água no interior do furo;
NOTA: Admita que o nível freático já não é afe ctado pela extracção de água à distância de 143 m.

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 - Considere o escoamento no canal representado na figura. Admitindo que todos os troços têm comprimento
suficiente para que neles se estabeleça regime uniforme, calcule:
a) o caudal entrado no canal (Nota:
caso não consiga resolver esta
alínea utilize Q = 20 m3/s na
resolução das restantes alíneas do
problema);
b) a s alturas uniformes em todos os
troços do canal, bem como a
altura crítica;
c) a altura do escoamento
imediatamente a montante da
comporta situada no ponto D (a =
1,0 m; Cc = 0,60);
d) as alturas conjugadas do ressalto
situado a jusante da comporta;
e) as alturas do escoamento nos pontos A, B, C, E e F.
Trace o andamento qualitativo das curvas de regolfo;

P2 - Considere o canal representado na figura, de taludes em


betão liso (Ks = 80m1/3 s-1 ) e rasto em calhaus rolados (Ks =
20m1/3s-1), com a inclinação de 0,1%.
A - Determine: a) o caudal escoado; b) a altura crítica; c) a altura
média crítica; d) a inclinação crítica; e) a energia específica do
regime uniforme; f) a energia específica crítica; g) o número de
Froude para o regime uniforme; Classifique o escoamento.
B - Trace o diagrama da relação E = E (h), indicando os pontos correspondentes aos valores anteriormente
calculados.
C - Admitindo que o canal tem início num reservatório, determine a altura de água no mesmo, acima da
soleira de entrada do canal; Justifique a resposta.

P3 - Pretende-se substituir o canal a que se refere o problema anterior por duas condutas de betão, devendo
uma delas escoar o dobro do caudal escoado pela outra. Ambas deverão funcionar parcialmente cheias, mas
a que transporta maior caudal funcionará com uma relação h/d=0.70, enquanto que a que transporta menor
caudal funcionará com uma relação h/d = 0.50; Sabendo que ambas têm a mesma inclinação do que o canal,
determine os respectivos diâmetros.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 – Num canal em betão liso de secção rectangular com 6m de largura e 1,5% de inclinação escoa -se o
caudal de 125 m3/s.
Numa dada secção foi construído, a toda a largura do canal, um açude com 2,5m de altura.
a) determine as energias específicas dos regimes uniforme e crítico;
b) trace o andamento qualitativo da superfície livre a montante do açude, justificando;
c) determinar a cota máxima da água a montante do açude;
d) calcule as alturas conjugadas do ressalto hidráulico;
e) utilizando o método das diferenças finitas determine a que distância do açude está localizado o ressalto
hidráulico (utilize para o efeito cinco intervalos de cálculo).

P2 – Pretende-se efectuar a recarga de um aquífero cativo de grandes dimensões, sendo de 120m a espessura
da camada impermeável que cobre o manto freático. Para tal irá utilizar-se um furo com 1,0 m de diâmetro
em relação ao qual se dispõe dos seguintes dados obtidos aquando da sua utilização na extracção de água:
• Caudal bombado – 30 l/s
• Profundidade a que se encontra a superfície da água no
furo, medida a partir da superfície do terreno – 40m
• Profundidade da água num furo -testemunha situado a
100 m do furo principal – 32m
Determine:
a) a permeabilidade do aquífero;
b) a profundidade a que se situa o nível piezométrico hidrostático. Considere que à distância de 500m do
furo já a linha piezométrica não é influenciada pela bombagem/recarga).
c) o caudal máximo que poderá injectar na recarga.

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P.1 – Num troço de canal executado em betão


(KS = 70 m1/3 s-1), com 4,00 m de largura de
rasto, a velocidade média do escoamento é de
2,0 m/s e a altura uniforme é igual a 2,5 m.
Segue-se-lhe um outro troço, com o mesmo
declive, de secção também rectangular, com
3,00 m de largura de rasto, fazendo-se a
transição linearmente, uma extensão de 10 m,
tal como indicado na Fig. 1.
1. Qual o andamento qualitativo do perfil da
superfície livre do líquido e as alturas do
escoamento na transição, para uma
sobreelevação do fundo de 0,50 m.
2. Qual a distância entre a secção inicial da
transição e a secção a montante, em que o
regime de escoamento é uniforme,
considerando apenas 4 (quatro) intervalos de
cálculo.
P.2 – O caudal total afluente à câmara A
(Q = 3,0 m³/s) reparte-se equitativamente por
duas câmaras B, através de 2 (duas) aberturas
submersas, tal como representado na Fig. 1.
Determine:
a) Quais as dimensões das aberturas,
supondo que a sua largura é tripla da
altura;
b) As cotas Z3 e Z4;
c) Considerando que uma câmara B é colocada fora de serviço, ou seja, que o caudal total se escoa através
de uma só câmara, quais serão os valores de Z1 e Z2, para o valor de Z 3 obtido na alínea b).

P.3 – Num poço de 1,0 m de diâmetro, que atravessa um manto artesiano em toda a sua espessura, com o
valor de 20 m, e cuja permeabilidade é de 45 m/dia, observa-se, durante a bombagem, um rebaixamento de
40 m, relativamente ao nível hidrostático, que se situa 155 m acima da base do manto.
Num furo testemunha, localizado à distância de 300 m do eixo do poço, obser va-se um rebaixamento nulo,
em relação ao nível hidrostático.
Determinar:
a) o caudal extraído do poço;
b) o rebaixamento num furo testemunha, à distância de 100 m do eixo do poço;
c) o caudal máximo teórico que o poço pode fornecer.
Trace as linhas piezométricas correspondentes às situações referidas nas alíneas a) e c).
Admitindo agora que se efectua a recarga do aquífero, determinar:
a) o caudal máximo que pode ser injectado no furo, cuja boca, à superfície do solo, se situa 180 m acima da
base do manto;
b) a cota piezométrica num furo testemunha localizado a 100 m do eixo do poço.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P2.1 - Um canal de secção rectangular com 3m de


largura (Ks = 80 m1/3 s -1) e 0,08% de inclinação
onde se escoa o caudal de 10 m3/s apresenta uma
transição para um troço com 2m de largura, de
igual inclinação e do mesmo material. Essa
transição é feita linearmente ao longo de um
comprimento de 10m, sendo aí a soleira do canal
elevada 0,5m.
a) Determine a altura do escoamento
nas secções inicial (A) e final (B) da
transição;
b) Trace o andamento da superfície livre;
c) Calcule a distância entre a secção inicial da transição (A) e a última secção a montante onde
se verifica o regime uniforme. Utilize o método das diferenças finitas, com quatro intervalos de
cálculo

P2.2 - Na parede vertical do reservatório A de grandes


dimensões que está representado na figura existe um orifício
afogado (1) com 2 cm2 de secção que permite o escoamento para
o reservatório B. Este, por sua vez, possui também um orifício
(2) com 4 cm2 de secção, de paredes delgadas, que desagua
livremente para a atmosfera.
1. Supondo que se estabelece o regime permanente e que a
altura h indicada na figura é de 5 metros, determine:
a) os valores de H1 e H2;
b) O caudal escoado através dos orifícios;
Dados: Cv1 = Cv2 = 0,98 ; Cc1 = Cc2 = 0,61
2. O caudal que sai do orifício (2) é repartido por dois descarregadores triangulares, ambos com um
ângulo de abertura de 60º, por forma a que o caudal escoado por um deles seja 25% superior ao escoado
pelo outro.
Determine qual a altura de descarga bem como o caudal descarregado por cada um dos descarregadores.

P2.3 - Uma camada de areia com 4 m de espessura que contém um aquífero cujo nível freático se situa a 0,5m
de profundidade assenta sobre uma camada horizontal de argila. Construiu -se apoiada sobre a argila uma
galeria de drenagem com 80 metros de
comprimento, 0,6m de largura e 1,0 m de
altura, visando rebaixar o nível desse lençol.
Sabendo que a altura da água na galeria é de
0,30m, que o coeficiente de permeabilidade do
aquífero é de 100m/dia e que a zona de
influência da galeria se estende até cerca de
100 metros da mesma, calcule:
a) qual o caudal que necessita de extrair
da galeria para que o nível da água na
mesma se mantenha constante;
b) qual o rebaixamento do lençol freático à distância de 30 me tros da galeria quando o nível nesta é o
referido na alínea anterior.

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P.1 No canal representado na Fig. 1, com o declive de 0,1 5 %, escoam-se águas pluviais.
1. Tendo em atenção os dados do problema, determinar:
a) O caudal total escoado;
b) Os caudais escoados nos leitos menor e maior;
e) A altura média;
d) O Nº de Froude.
2. Traçar a curva da capacidade de transporte (ou de vazão), recorrendo apenas a 3 (três)
pontos e indicar a altura uniforme para o caudal de 70 m 3/s.
3. Pretende-se substituir o canal representado por:
a) Um outro canal, de secção rectangular, tendo o rasto e as paredes revestimento de betão,
mantendo-se constantes a inclinação do rasto e a altura uniforme. Determine quais os valores da
largura do rasto e da velocidade média do escoamento;
b) Uma galeria de secção circular, em betão, para escoar o caudal indicado com h/D = 0,10 e
U = 2,3l m/s.

Determinar:
b.1) Os valores do diâmetro e da inclinação da soleira da galeria;
b.2) A altura crítica.

P.2 — O canal prismático com secção rectangular (b = 4,0 m), representado na Figura 2, é constituído por 3
(três) troços, ocorrendo uma queda brusca no final do 3º troço. Considerando que todos os troços são
suficientemente extensos para neles se estabelecer o regime uniforme:

1. Determinar:
a) O caudal entrado no canal;
b) As alturas crítica e uniforme;

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

c) As alturas do escoamento nas secções assinaladas.


2. Marcar no diagrama E = E(h) os pontos representativos do escoamento nas secções B a H.
3. Pretendendo aumentar de 50% o caudal entrado no canal, qual seria o valor de E0.
4. Se o material do 1º troço fosse igual ao do 2º troço, qual seria o caudal entrado no canal e as
alturas crítica e uniforme.
5. Qual o andamento qualitativo do perfil da superfície livre do líquido, indicando os tipos de
curvas de regolfo existentes para a situação referente ao ponto 1.

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1
1 - Considere o escoamento no canal representado na figura. Admitindo que todos os troços têm
comprimento suficiente para que neles se estabeleça regime uniforme, calcule:
a) as alturas uniformes em todos os troços do canal, bem como a altura crítica;
b) a altura do escoamento imediatamente a montante da comporta situada no ponto D (a = 0,60 m;
Cc = 0,60);
c) as alturas conjugadas do ressalto situado junto à comporta;
d) a distância entre o re ssalto referido no ponto anterior e a comporta (utilize o método das diferenças
finitas com quatro intervalos de cálculo);
e) as alturas do escoamento nos pontos B, C, E, F e G.
2 - Represente num diagrama E = E (h) os pontos correspondentes à evolução do esc oamento em torno
do ponto D (comporta), desde a ocorrência do regime uniforme a montante até ao retorno ao regime
uniforme a jusante.

3 - Classifique o escoamento nos diferentes troços, calculando os respectivos números de Froude.

4 - Trace o andamento qualitativo das curvas de regolfo.

P2 - Pretende-se substituir o canal representado na figura por um colector de secção circular, também em
betão, que deverá ser instalado paralelamente ao actual rasto do canal.

Sabendo que a altura do escoamento no colector não deverá exceder 70% do respectivo diâmetro, determine,
para a menor das duas inclinações dos troços: a) qual o diâmetro a instalar; b) qual a altura do escoamento
em regime uniforme; c) a respectiva velocidade; d) a altura crítica; e) o número de Froude.
P3 - Para se efectuar a captação de água de um aquífero artesiano localizado numa camada de areia com
15 metros de espessura foi executado um furo com 30 cm de diâmetro.
O aquífero está confinado entre duas camadas impermeáveis argilosas, sendo que a camada superior tem
cerca de 50 metros de espessura.
A permeabilidade da areia é de K = 10-4 m/s, admitindo-se que o nível freático se mantém inalterado à
distância de 120 metros do furo.
Sabendo que a pressão exercida pela água sobre a face inferior da camada argilosa sobrejacente é da ordem
dos 4 kgf/cm2 , determine:
a) o caudal extraído quando ocorre no furo um rebaixamento de 3 metros do nível freático hidrostático;
b) qual o rebaixamento que ocorre no poço quando se extrai o dobro do caudal calculado na alíne a
anterior.
P4 - Recordando os dados do problema P1, admita que na secção A está instalado um descarregador de
soleira normal em relação ao caudal de 4 m 3/s.

Determine qual a altura H de descarga do caudal escoado.

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

Considere os seguintes elementos relativos a um furo para extracção de água de um aquífero confinado de
grandes dimensões:

• Diâmetro - 0,4 m
• Caudal bombado – 15 l/s
• Profundidade a que se encontra a superfície da água no furo, medida a partir da superfície do
terreno – 25m
• Profundidade da água num furo-testemunha situado a 50 m do furo principal – 20m

Determine:
d) a permeabilidade do aquífero;
e) o valor da profundidade da água relativa ao nível freático hidrostático. (considere que à distância de
100m do furo já o nível freático não é influenciado pela bombagem).

Trace:
a) a linha piezométrica, cotando-a à distância de 0.5m, 1m, 2m e 4m do eixo do furo;
b) o gráfico da função representativa da relação caudal bombado -rebaixamento no furo, entre
Q= 10 l/s e Q= 30 l/s, calculando os respectivos valores em i ntervalos de 5 l/s.

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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 – Num canal em betão liso (Ks = 80 m1/3 s -1)de secção rectangular com 5m de largura e 1,5% de inclinação
escoa-se o caudal de 80 m3 /s.
Numa dada secção foi construído, a toda a largura do canal, um açude com 2,5m de altura.

a) Determine as energias específicas dos regimes uniforme e crítico;


b) Trace o andamento qualitativo da superfície livre a montante do açude, justificando;
c) Determinar a cota máxima da água a montante do açude;
d) Calcule as alturas conjugadas do ressalto hidráulico;
e) Utilizando o método das diferenças finitas determine a que distância do açude está localizado o
ressalto hidráulico (utilize para o efeito quatro intervalos de cálculo).

P2 - Sabendo que:
• os orifícios laterais (1) e (2) (com áreas respectivamente de 2,0 cm2 e 1,0 cm2) e o orifício de
fundo (3) são de paredes delgadas;
• os caudais Q1 e Q2 saídos dos orifícios (1) e
(2) são iguais e que os jactos respectivos caiem no
mesmo ponto da superfície da água;

Determine:
a) o caudal Q1;
b) as alturas H1 e H2;
c) o diâmetro do orifício (3), de forma circular.
Nota: caso não consiga determinar o valor de t (ver figura),
utilize H3 = 85 cm para a resolução da alínea c).

P3 - Ao efectuarem-se sondagens na zona do aquífero representado na figura anexa (a = 5m) verificou -se,
ainda mesmo antes da abertura do furo, que a pressão da água do manto freático era tal que esta surgia
naturalmente à superfície do terreno. Mediu -se a pressão à superfície do terreno em furo testemunha
devidamente equipado e o valor
obtido foi de 1,0 kgf/cm2.

Após a abertura do furo com


400mm de diâmetro e extraindo -se
o caudal de 15 l/s verificou-se que a
250 metros do mesmo a pressão
inicial não se alterava, situando-se o
nível da água no furo para a
situação de bombagem 10 metros
abaixo da superfície do terreno.
Determine:
a) o valor do coeficiente de permeabilidade K. Qual o diâmetro médio das partículas
constituintes do solo?
b) o rebaixamento do nível freático a 5 e a 50 metros do furo. Refira o que aconteceria se abrisse
um furo testemunha em cada um dos dois pontos indicados;
c) a que distância do furo a linha piezométrica cruza a superfície do terreno.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 - Considere o canal cuja secção transversal está representada na figura 1.

Sabendo que no canal se escoa em regime uniforme o caudal de 20 m3/s, determine: Fig. 2
a) as condições de escoamento em regime uniforme: altura, velocidade,
energia, altura média e o número de Froude;

b) as condições de regime crítico: altura, velocidade, energia, altura média e inclinação.


P2 - Dois colectores de secção circular e de igual diâmetro escoam conjuntamente o caudal de 1,2 m3/s.

Determine o seu diâmetro sabendo que ambos são do mesmo material (PVC, Ks = 110 m1/3 s-1 ), estão
instalados com a mesma inclinação (i = 0,5%) e que a relação h/d é para um deles 0,5 e para o outro 0,7.

P3 – O canal
representado
na figura 2
inicia-se num Fig. 3
reservatório
onde a cota
da superfície
livre da água
pode oscilar
entre um
mínimo de
122m e um
máximo de
125m.

I. Sabendo que a cota da soleira de entrada no canal é de 120m determine os valores máximo e mínimo
entre os quais oscila o caudal entrado no canal.
II. Trace o andamento das curvas de regolfo indicando o valor da altura da água nos pontos A, B, C
(imediatamente a montante e na secção contraída a jusante), D, E (imediatamente a montante e na
secção contraída a jusante), F e G. Indique para os resaltos hidráulicos existentes as respectivas alturas
conjugadas. Tome como caudal escoado o valor máximo obtido na alínea I
III. A altura das paredes laterais do canal H é calculada por forma a garantir a folga mínima de 1m
relativamente à altura de água h no seu interior, arredondando -se o resultado obtido para a dezena de
centímetros imediatamente superior. Cada troço terá um valor de H constante, podendo no entanto H
variar de troço para troço. Determine os valores de H para os quatro troços do canal tomando como
caudal escoado o valor máximo obtido na alínea I.
NOTA: Na resolução dos problemas propostos admita que todos os troços dos canais têm comprimento
suficiente para que neles se estabeleça regime uniforme.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


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HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P.1 — No canal de secção mista representado na Fig. 1, com o declive de 2,5 m/km, a altura do escoamento
uniforme é igual a 2,50 m.

1. Determinar:
a) o caudal escoado: b) a altura crítica; c) a altura média crítica: d) o declive crítico; e) o Nº de Froude.

2. Pretende-se substituir o canal por:

2.1 Um outro canal, do secção rectangular, com revestimento de betão, que escoe o mesmo caudal,
mantendo -se a altura uniforme.
Determinar: a) a largura de canal; b) a velocidade média do escoamento.

2.2 Dois (2) colec tores


circulares (Fig. 2), de betão,
funcionando nas seguintes
condições:

- o colector 1 funciona com


h/D = 0,80 e escoa um
caudal duplo do
transportado pelo
colector 2;
- o colector 2 funciona com
h/D = 0,50.

Calcule:
a) os diâmetros dos colectores;
b) a altura crítica correspondente ao escoamento no colector de diâmetro D1.

P.2 — O canal rectangular de 3,00 m de largura, representado na Fig. 3, é constituído por 2 (dois) troços,
ocorrendo uma queda brusca no final do 2º troço. Considerando que ambos os troços são
suficientemente extensos para neles se estabelecer o regime uniforme:

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 28 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

1. Determinar:
a) o caudal entrado no canal; b) as alturas crítica e uniformes; c) as alturas do escoamento nas secções
assinaladas.
2. Marcar no diagrama E = E(h) os pontos representativos do escoamento nas secções B, C, D, E e F.
3. A distância à comporta de uma secção onde a velocidade sofre uma redução de 50 %, relativamente à que
se verificaria se não existisse comporta, considerando apenas 3 (três) intervalos de cálculo.
4. Qual deverá ser a inclinação do lº troço para que o caudal entrado no canal seja máximo e qual o seu valor.
5. Qual o andamento qualitativo do perfil da superfície livre do líquido, indicando os tipos de curvas de
regolfo existentes, para a situação a que se referem os pontos 1 e 2, anteriores.

P3 - O caudal de 1,5 m3/s é encaminhado para uma


caixa de repartição de caudal onde estão instalados
dois descarregadores tipo Cipolletti, tal como
representados na figura.
Sabendo que:
• o descarregador 2 escoa um caudal 20%
superior ao do descarregador 1;
• ambos os descarregadores têm a mesma
largura;
• H2 - H1 = a = 0,10m
Determine:
a) o caudal descarregado por cada um deles;
b) a altura de descarga de cada um dos descarregadores;
c) a largura dos descarregadores;
d) a altura de descarga de um descarregador rectangular sem contracção lateral com 3m de
largura que descarregasse o caudal total.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 29 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P4 – Considere um aquífero cativo de grandes dimensões, sendo de 120m a espessura da camada


impermeável que cobre o manto freático. Neste aquífero está em exploração um furo com 1,0 m de
diâmetro em relação ao qual se dispõe dos seguintes dados:
• Caudal bombado – 30 l/s
• Profundidade a que se encontra a superfície da água no furo, medida a partir da superfície do
terreno – 40m
• Profundidade da água num furo-testemunha situado a 100 m do furo principal – 32m
Determine:
a) a permeabilidade do aquífero;
b) a profundidade a que se situa a cota piezométrica hidrostática (Considere que à distância de
500m do furo já esta não é influenciada pela bombagem).

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 30 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1
A - Considere o escoamento no canal representado na figura. Admitindo que todos os troços têm comprimento
suficiente para que neles se estabeleça regime uniforme, calcule:

a) o caudal
entrado no
canal
(Nota: caso não
consiga resolver
esta alínea utilize
Q = 3,6 m3/s na
resolução das
restantes alíneas
do problema);

b) as alturas
uniformes em todos os troços do canal, bem como a altura crítica;
c) a altura do escoamento imediatamente a montante da comporta situada no ponto D (a = 0,25m; Cc = 0,60);
d) as alturas conjugadas do ressalto situado a jusante da comporta;
e) as alturas do escoamento nos pontos A, B, C, E e F.
Trace o andamento qualitativo das curvas de regolfo;

B - O canal representado na figura vai alimentar uma linha de água que atravessa uma zona urbana. Face aos
inconvenientes motivados pelas cheias originadas pelo caudal escoado foi decidido canalizar o ribeiro,
recorrendo-se para tal a um colector de secção circular executado em betão. Num dos troços desse colector a
inclinação é de 1,5% e o colector foi dimensionado para garantir uma folga de 30% da altura aquando da
passagem do caudal de cálculo.
Determine qual o diâmetro teórico mínimo a instalar, bem como a respectiva velocidade de escoamento.

P2 – Num canal em betão liso (Ks = 80 m 1/3s-1) de secção rectangular com 5m de largura e 1,5% de inclinação
escoa-se o caudal de 80 m3 /s.
Numa dada secção foi construído, a toda a largura do canal, um açude com 2,5m de altura.
a) Determine as energias específicas dos regimes uniforme e crítico;
b) Trace o andamento qualitativo da superfície livre a montante do açude, justificando;
c) Determinar a cota máxima da água a montante do açude;
d) Calcule as alturas conjugadas do ressalto hidráulico;
e) Utilizando o método das diferenças finitas determine a que distância do açude está
localizado o ressalto hidráulico (utilize para o efeito três intervalos de cálculo).

P3 - Sabendo que:
• os orifícios laterais • e ‚ (com áreas respectivamente de 2,0 cm 2 e 1,0 cm2) e o orifício de fundo ƒ
são de paredes delgadas;
• os caudais Q1 e Q2 saídos dos orifícios • e ‚ são
iguais e que os jactos respectivos caiem no mesmo
ponto da superfície da água;
Determine:
a) as alturas H1 e H2;
b) o caudal Q1;
c) o diâmetro do orifício ƒ, de forma circular.
Nota: caso não consiga determinar o valor de t (ver figura),
utilize H3 = 85 cm para a resolução da alínea c).

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 31 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P3 - Ao efectuarem-se sondagens na zona do aquífero representado na figura anexa (a = 5m) verificou -se,
ainda mesmo antes da abertura do furo, que a pressão da água do manto freático era tal que esta surgia
naturalmente à superfície do terreno. Mediu -se a pressão à superfície do terreno em furo testemunha
devidamente equipado e o valor obtido foi de 10 m.c.a.
Após a abertura do furo com 400mm de diâmetro e extraindo -se o caudal de 15 l/s verificou-se que a 250
metros do mesmo a pressão inicial
não se alterava, situando-se o nível
da água no furo para a situação de
bombagem 10 metros abaixo da
superfície do terreno.
Determine:
a) o valor do coeficiente de
permeabilidade K. Qual o
diâmetro médio das
partículas constituintes do
solo?
b) o rebaixamento do nível
piezométrico a 5 e a 50 metros do furo. Refira o que aconteceria se abrisse um furo testemunha em
cada um dos dois pontos indicados;
c) a que distância do furo a linha piezométrica cruza a superfície do terreno.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 32 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1
A - Num canal de secção trapezoidal simétrica com o rasto em terra
compactada (Ks = 45 m1/3 s-1 ) e os taludes em enrocamento (Ks = 30
m1/3 s -1) escoa-se o caudal de 10 m3/s, sendo a inclinação longitudinal
do canal de 0,15%.
Determine: a) a altura do escoamento em regime uniforme; b) a altura
crítica (classifique o escoamento); c) a altura média uniforme; d) o Nº de Froude do regime uniforme; e) as
energias específicas dos regimes crítico e uniforme.
B - Suponha agora que num troço mais a jusante todo o canal foi uniformemente revestido, quer o rasto quer
os taludes, sendo o Ks do revestimento 80 m1/3 s -1.
Mantendo -se constante a inclinação, determine, para o caudal acima indicado: a) a nova altura do
escoamento em regime uniforme; b) a altura crítica (classifique o escoamento) c) as energias específicas dos
regimes crítico e uniforme.
Represente graficamente o andamento da superfície livre do líquido na proximidade da secção de transição.
C - Mais a jusante, a secção trapezoidal é substituída por uma sec ção rectangular de 3m de largura, fazendo -
se a transição de forma gradual.
Mantendo -se constante a inclinação longitudinal, determine: a) a nova altura do escoamento em regime
uniforme; b) a altura crítica (classifique o escoamento) c) as energias específicas dos regimes crítico e
uniforme.
Represente graficamente o andamento da superfície livre do líquido na proximidade da secção de transição,
determinando as cotas da superfície livre na secção final do troço trapezoidal e na secção inicial do troço
rectangular. Represente num diagrama E = E(h) os pontos correspondentes às secções atrás referidas, bem
como as secções correspondentes aos regimes uniformes quer do canal trapezoidal quer rectangular.
Determine a que distância para montante da secção final do troço trapezoidal o escoamento deixa de ser
influenciado pela transição, voltando o escoamento ao regime uniforme. Utilize o método das diferenças
finitas, considerando quatro intervalos de cálculo.
D - Numa secção final desta linha de água houve a necessidade de a canalizar, utilizando-se para tal um
colector de secção circular de betão (Ks = 80 m1/3 s-1 ). Os critérios de dimensionamento utilizados foram os
seguintes: - a velocidade do escoamento deve manter-se igual à verificada no regime uniforme da secção
rectangular; - considera-se conveniente garantir uma folga de 30% do diâmetro do colector a utilizar.
Determine: a) o diâmetro a instalar; b) a inclinação com a qual deverá ser implantado o colector.

P2
Determine o caudal escoado no canal representado na figura; trace o andamento qualitativo das curvas de
regolfo e determine as alturas do escoamento nos pontos A a G. Admita que todos os troços têm
comprimento suficiente para que neles se estabeleça regime uniforme.

Trace o andamento qualitativo das curvas de regolfo.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 33 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P3 – O caudal total afluente à


câmara A (Q = 3,0 m³/s) reparte-se
equitativamente por duas câmaras
B, através de 2 (duas) aberturas
submersas, tal como representado
na figura.
a) Quais as dimensões das
aberturas, supondo que
a sua largura é tripla da
altura.
b) As cotas Z3 e Z4.
c) Considerando que uma
câmara B é colocada
fora de serviço, ou seja,
que o caudal total se
escoa através de uma só
câmara, quais serão os
valores de Z 1 e Z2, para o valor de Z3 obtido na alínea b).
P4 – Num poço de 1,0 m de diâmetro, que atravessa um manto artesiano em toda a sua espessura, com o valor de
20 m, e cuja permeabilidade é de 45 m/dia, observa-se, durante a bombagem, um rebaixamento de 40 m,
relativamente ao nível hidrostático, que se situa 155 m acima da base do manto.

Num furo testemunha, localizado à distância de 300 m do eixo do poço, observa -se um rebaixamento nulo,
em relação ao nível hidrostático.

1. Determinar:
a) o caudal extraído do poço;
b) o rebaixamento num furo testemunha, à distância de 100 m do eixo do poço;
c) o caudal máximo teórico que o poço pode fornecer.

2. Traçar as linhas piezométricas correspondentes às situações referidas nas alíneas a) e c).


3. Admitindo agora que se efectua a recarga do aquífero, determinar:
a) o caudal máximo que pode ser injectado no furo, cuja boca, à superfície do solo, se situa 180
m acima da base do manto;
b) a cota piezométrica num furo testemunha localizado a 100 m do eixo do poço.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 34 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 - Considere a secção transversal do canal representada na figura 1. O escoamento processa-se em regime


uniforme (Ks Enrocamento = 30 m1/3 s -1; Ks Terra compactada = 45 m1/3 s-1; Ks Betão = 80 m1/3 s -1).

A - Determine:
a) o caudal escoado; b) a altura crítica; c) o regime do escoamento;
d) a altura média crítica; e) energia específica crítica; f) a inclinação crítica;
g) a altura média uniforme; h) a energia específica uniforme; i) o número de Froude do regime
uniforme.
B - Represente na curva da relação E = E(h) os pontos correspondentes aos regimes críticos e uniforme.
Utilize dois pontos suplementares à sua escolha para o traçado da curva, sendo apenas obrigatório que
representem regimes de escoamento diferentes.
Nota: Efectue o traçado da curva à escala, identificando devidamente os pontos indicados.
C - Determine o caudal máximo escoado e xclusivamente pelo leito menor (zona rectangular). Verifique qual
o regime do escoamento, calculando a respectiva altura crítica.
D - A largura do leito menor é alterada para 8m,
ao longo de uma transição gradual de 10m
de comprimento, conforme representado na
figura 2. Pretende-se avaliar da necessidade
de se proceder ao alteamento das margens
do leito menor na zona a montante do
estreitamento, por forma a que não ocorra
um extravasamento para o leito maior
quando se escoar na secção o caudal
calculado no ponto C.
Assim, determine:
a) as alturas do escoamento nas secções de montante e de jusante da zona de transição (secções A e B);
b) as alturas conjugadas do(s) ressalto(s) hidráulico(s) que eventualmente seja(m) provocado(s) pelo
referido estreitamento;
c) o comprimento da zona afectada, caso ocorra uma elevação da altura do escoamento. Utilize o método
das diferenças finitas, considerando quatro intervalos de cálculo.

P2 - Um troço de um colector pluvial com 1,2 m de diâmetro, de betão envelhecido (Ks = 50 m1/3 s-1 ) tem
inclinação constante e igual a 6 m/km. Na altura em que foi dimensionado previa-se que o caudal de
projecto se escoasse em secção cheia e utilizou-se nos cálculos Ks = 80 m1/3 s-1 para o valor do coeficiente de
rugosidade do betão.
Face à diminui ção da sua capacidade de escoamento pretende -se comparar duas soluções possíveis:
a) manter o colector velho em funcionamento, colocando em paralelo um novo colector de betão,
instalado com inclinação idêntica ao antigo, por forma a que a altura máxima de escoamento em
cada um dos colectores não ultrapasse 70% dos respectivos diâmetros;
b) recuperar o colector antigo, recobrindo a parede interior com um material plástico (Ks = 110 m1/3 s-1 ).
Nesta solução o diâmetro interno útil diminui cerca de 15%, devido à espessura da camada plástica
que é aplicada.

A - Calcule o diâmetro do novo colector que será necessário instalar, caso se opte pela solução a);

B - Verifique se é possível recorrer à solução proposta na opção b). Determine qual a inclinação mínima que
o colector deveria ter para que seja possível utilizar a solução b).

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 35 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 - Para se efectuar a captação de água de um aquífero artesiano localizado numa camada de areia com
25 metros de espessura foi executado um furo com 40 cm de diâmetro.
O aquífero está confinado entre duas camadas impermeáveis argilosas, sendo que a camada superior tem
cerca de 70 metros de espessura.
A permeabilidade da areia é de K = 2x10-4 m/s, admitindo-se que a cota piezométrica hidrostática se mantém
inalterada à distância de 200 met ros do furo.
A - Determine:
a) o caudal extraído quando ocorre no furo um rebaixamento de 5 metros do nível piezométrico
hidrostático;
b) qual o rebaixamento que ocorre no poço quando se extrai o dobro do caudal calculado na alínea
anterior;
c) a equação da linha piezométrica;
d) o gráfico da função representativa da relação caudal bombado - rebaixamento no furo, entre Q= 5 l/s
e Q= 30 l/s, calculando os respectivos valores em intervalos de 5 l/s.
B - Sabendo que a pressão hidrostática medida junto à superfície da cama da argilosa inferior é de 8 kf/cm2
quando não é efectuada qualquer bombagem, determine o caudal máximo que poderá ser injectado no furo
se este for utilizado para efectuar a recarga do aquífero.

P2 – Pretende-se efectuar a recarga de um aquífero freático com 125 m de espessura, em que o nível freático
hidrostático se situa 25 metros abaixo da superfície. Para tal irá utilizar-se um furo com 1,0 m de diâmetro em
relação ao qual se dispõe dos seguintes dados obtidos aquando da sua utilização na extracção de água:
• Caudal extraído – 30 l/s
• Descida do nível da água no furo – 10m
• Descida do nível da água em furo-testemunha situado a 100 m do furo principal – 2m
Determine:
a) a permeabilidade do aquífero;
b) a dimensão média das partículas do meio poroso;
c) o caudal máximo que poderá injectar na recarga;
d) Qual o nível da água no furo quando o caudal injectado for metade do caudal máximo.
Admita que a distância ao furo em relação à qual o nível hidrostático estabiliza é idêntica quer haja
bombagem quer haja recarga.

P3 - O caudal de 1,5 m3/s é encaminhado para uma caixa


de repartição de caudal onde estão instalados dois
descarregadores tipo Cipolletti, tal como
representados na figura.
Sabendo que:
• o descarregador 2 escoa um caudal 20%
superior ao do descarregador 1;
• ambos os descarregadores têm a mesma largura;
• H2 - H1 = a = 0,10m
Determine:
e) o caudal descarregado por cada um deles;
f) a altura de descarga de cada um dos descarregadores;
g) a largura dos descarregadores;
h) a altura de descarga de um descarregador rectangular sem contracção lateral com 3 m de largura que
descarregue o caudal total.

P4 – Um decantador (tanque) de secção circular com 15m de diâmetro tem instalados em 80% do seu
perímetro descarregadores triangulares com um ângulo de abertura de 90º.
Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2
Luis Vaz Tecedeiro Página 36 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

O afastamento entre eixo dos descarregadores é de 0,8m e a altura máxima de descarga é de 6 cm.
Determine:
a) o número de descarregadores instalados:
b) a altura e a velocidade de descarga para um caudal de 125 m3/dia por metro de perímetro útil de
descarga.
c) o caudal total escoado para a altura máxima de descarga

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 37 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 - Considere o
escoamento no
canal
representado na
figura.
Admitindo que
todos os troços
têm
comprimento
suficiente para
que neles se
estabeleça
regime
uniforme, calcule:
a) o caudal entrado no canal (Nota: caso não consiga resolver esta alínea utilize Q = 3,6 m3/s na resolução das
restantes alíneas do problema);
b) as alturas uniformes em todos os troços do canal, bem como a altura crítica;
c) a altura do escoamento imediatamente a montante da comporta situada no ponto D (a = 0,25m; Cc = 0,60);
d) as alturas conjugadas do ressalto situado a jusante da comporta;
e) as alturas do escoamento nos pontos A, B, C, E e F.

Trace o andamento qualitativo das curvas de regolfo;

P2 - O canal representado na figura vai alimentar uma linha de água que atravessa uma zona urbana. Face aos
inconvenientes motivados pelas cheias originadas pelo caudal escoado foi decidido canalizar o ribeiro,
recorrendo-se para tal a um colector de secção circular executado em betão. Num dos troços desse colector a
inclinação é de 1,5% e o colector foi dimensionado para garantir uma folga de 40% do diâmetro aquando da
passagem do caudal de cálculo.
Determine qual o diâmetro teórico mínimo a instalar, bem como a respectiva velocidade de escoamento.

P3 – Num canal em betão liso (Ks = 80 m 1/3s-1) de secção rectangular com 5m de largura e 1,5% de inclinação
escoa-se o caudal de 80 m3 /s.
Numa dada secção foi construído, a toda a largura do canal, um açude com 2,5m de altura.
a) Determine as energias específicas dos regimes uniforme e crítico;
b) Trace o andamento qualitativo da superfície livre a montante do açude, justificando;
c) Determinar a cota máxima da água a montante do açude;
d) Calcule as alturas conjugadas do ressalto hidráulico;
e) Utilizando o método das diferenças finitas determine a que distância do açude está localizado o ressalto
hidráulico (utilize para o efeito três intervalos de cálculo).

P4 - Ao efectuarem-se sondagens na zona do aquífero representado na figura anexa (a = 5m) verificou -se,
ainda mesmo antes da abertura do furo, que a pressão da água do manto freático era tal que esta surgia
naturalmente à superfície do terreno. Mediu -se a pressão à superfície do terreno em furo testemunha
devidamente equipado e o valor obtido foi de 10 m.c.a.
Após a abertura do furo com 400mm de diâmetro e extraindo-se o caudal de 15 l/s verificou-se que a 250
metros do mesmo a pressão inicial
não se alterava, situando-se o nível
da água no furo para a situação de
bombagem 10 metros abaixo da
superfície do terreno.
Determine:
a) o valor do coeficiente de
permeabilidade K. Qual o
diâmetro médio das

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 38 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

partículas constituintes do solo?


b) o rebaixamento do nível freático a 5 e a 50 metros do furo. Refira o que aconteceria se abrisse um
furo testemunha em cada um dos dois pontos indicados;
c) a que distância do furo a linha piezométrica cruza a superfície do terreno.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 39 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 Considere o canal representado na figura, de secção rectangular, com 4m de largura de rasto.

A - Determine:
a) as alturas uniforme e crítica do escoamento;
b) as energias dos regimes crítico e uniforme;
c) as alturas do escoamento na sobreelevação e imediatamente a montante e a jusante desta;
d) as alturas conjugadas do ressalto hidráulico situado próximo da singularidade;
e) a distância que separa o ressalto hidráulico da singularidade (considere três intervalos de cálculo
para a sua determinação, utilizando o método das diferenças finitas);
B - Trace o andamento das curvas de regolfo, mostrando como se comporta o escoamento desde a secção em
que deixa de ser uniforme até à secção em que volta a escoar-se nesse regime. Identifique-as.
P2 Sabendo que:
- o caudal total escoado pelos dois
orifício é de 1 l/s;
- ambos têm o mesmo diâmetro;
- H = 2h:
A - Determine:
a) o caudal escoado por cada um
deles;
b) as respectivas secções por forma
a garantir que o desnível entre as
superfícies livres é de 50 cm.
B - Calcule a altura da lâmina de descarga num descarregador triangular a 90º que substitua os dois
orifícios.
P3 Pretende -se efectuar a infiltração do caudal total escoado pelos orifícios do problema anterior utilizando-
se para tal o poço representado na figura anexa.
Sabe-se que:
- o poço, com 60 cm de diâmetro, foi aberto numa
camada freática com 10 m de altura onde o nível
freático hidrostático se encontra, no inverno, 2,50m
acima da camada impermeável;
- o coeficiente de permeabilidade do aquífero é de
cerca de 10-4 m/s;
- a canalização proveniente dos orifícios desemboca
no poço à profundidade de 4m;
- existe um outro poço à distância de 25m (medida
entre eixos) onde se verificou que o nível freático
apresentava uma elevação de cerca de 41cm quando se efectuava a infiltração.
Determine:
a) qual a elevação esperada no poço quando a ele aflui o caudal de 1 l/s;
b) qual o caudal máximo que se poderá infiltrar sem que o nível da água no poço afecte o escoamento
na canalização.
Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2
Luis Vaz Tecedeiro Página 40 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 - Considere o canal representado na figura.

Admita que todos os troços têm comprimento suficiente para que neles se estabeleça regime uniforme.
A
Determine:
a) as alturas do escoamento nos pontos A, B, D, E e F, bem como a cota da superfície livre da água no
reservatório de montante, X;
b) a inclinação do troço 4;
c) a altura do escoamento no ponto C (estreitamento localizado);
d) as alturas conjugadas do ressalto hidráulico localizado junto ao ponto D, indicando em qual dos troços
do canal é que ocorre.
B
a) Trace o andamento qualitativo das curvas de regolfo, com particular pormenor junto ao ponto C,
identificando-as.
b) Indique, justificando, como procederia para aumentar o caudal escoado.
C
Determine a que distância do ponto D ocorre o ressalto hidráulico a que se refere a alínea d) do ponto A.
Utilize o método das diferenças finitas, com três intervalos de cálculo.

P2 - O caudal proveniente do canal do problema anterior é seguidamente encaminhado para outro canal, de
secção trapezoidal , com 0,1% de inclinação, 2,0m de lar gura de rasto (terra compactada, Ks = 50 m 1/3 s-1 ) e taludes
(calhaus, Ks = 30 m1/3 s-1) com o declive de 1(v) para 4 (h). Determine:
a) as alturas crítica e uniforme do escoamento;
b) o número de Froude do regime uniforme.

P3 - Pretende -se substituir um colector com 1,2 m de diâmetro, de betão envelhecido (Ks = 50 m1/3 s-1) que foi
instalado com a inclinação de 5 m/Km. Na altura em que foi dimensionado previa-se que o caudal de projecto se
escoasse com 84 cm de altura e utilizou-se nos cálculos Ks = 80 m1/3 s-1 para o valor do coeficiente de rugosidade
do betão.
Face à diminuição da sua capacidade de escoamento, decidiu -se colocar em paralelo e com a mesma inclinação
um novo colector também de betão, por forma a que a altura máxima do escoamento quer no colector já existente
quer no novo passem a ser iguais a 50% dos respectivos diâmetros. Determine os caudais a escoar pelos dois
colectores, bem como o diâmetro do novo colector a instalar.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 41 2002-11-13
HIDRÁULICA GERAL II PROBLEMAS

P1 Um decantador (tanque) de secção circular com 20m de diâmetro tem ins talados em 90% do seu
perímetro descarregadores triangulares com um ângulo de abertura de 90º.
O afastamento entre eixo dos descarregadores é de 1,2m e a altura máxima de descarga é de 8 cm.
Determine:
d) o número de descarregadores instalados:
e) a altura e a velocidade de descarga para um caudal descarregado de 7000 m3/dia.
f) o caudal total escoado para a altura máxima de descarga

P2 Considere os seguintes elementos relativos a um furo para extracção de água de um aquífero confinado
de grandes dimensões:

• Diâmetro - 0,4 m
• Caudal bombado – 5 l/s
• Distância entre a superfície do terreno e a superfície livre da água no furo – 25m
• Distância entre a superfície do terreno e a superfície livre da água da água num furo-testemunha situado
a 50 m do furo principal – 20m

A - Determine:
a) a permeabilidade do aquífero;
b) quantos metros abaixo da superfície do terreno se encontra a cota piezométrica hidrostática. Considere
que à distância de 100m do furo já a cota piezométrica hidrostática não é influenciada pela bombagem.
c) a equação da linha piezométrica, trace-a e cote os pontos situados às distâncias de 0.5m, 1m, 2m e 4m do
eixo do furo;.

B - Trace o gráfico da função representativa da relação caudal bombado-rebaixamento no furo, entre Q= 1


l/s e Q= 15 l/s, calculando os respectivos valores em intervalos de 2 l/s.

Hidráulica Geral II Problemas Versão 1.2


Luis Vaz Tecedeiro Página 42 2002-11-13

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