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IG-034-PT Instruções Gerais

versão 14

SISTEMA CGM-CGC
CELAS DE MÉDIA TENSÃO
ISOLADAS COM GÁS SF6, SÉRIE 36 kV

LIB
15.01.2009

Postos de Aparelhagem Aparelhagem Protecção e Transformadores de


Transformação Distribuição Primária Distribuição Secundária Automatização Distribuição
Depósito Legal: BI-1423/07

ATENÇÃO!

Durante o funcionamento de todo o equipamento de MT, certos elementos estão em tensão, outros
podem estar em movimento, e algumas partes podem atingir temperaturas elevadas. Desta forma,a
sua utilização pode comportar riscos de tipo eléctrico, mecânico e térmico.

A Ormazabal, para proporcionar um nível de protecção aceitável para as pessoas e bens, desenvolve
e constrói os seus produtos de acordo com o princípio de segurança integrada, baseado nos
seguintes critérios:

• Eliminando os perigos sempre que seja possível.

• Quando a protecção não for técnica e/ou economicamente possível, aplicando protecções
adequadas no próprio equipamento.

• Informando sobre os restantes riscos remanescentes para facilitar a concepção dos


procedimentos operativos que previnam os tais riscos, a formação de pessoal
especializado para a sua utilização, e recorrendo aos meios de protecção adequados para
os utilizadores.

Desta forma, no equipamento a que se refere este manual, ou na sua proximidade, só poderá
trabalhar pessoal especializado e supervisionado (EN 50110), e totalmente familiarizado com as
instruções e advertências apresentadas neste manual bem como todas as outras de ordem geral
aplicáveis de acordo com a lei vigente.

O ponto anterior deve ser devidamente respeitado, porque o funcionamento correcto e seguro deste
equipamento depende não só da sua concepção, como também de circunstâncias gerais fora do seu
âmbito e alheias à responsabilidade do fabricante, em especial no que se refere:

• Ao transporte e manipulação do equipamento, desde a saída da fábrica até ao lugar de


instalação, que devem ser realizados de forma adequada.

• Qualquer armazenamento intermédio que deve ser realizado em condições que não
alterem nem deteriorem as características do conjunto, ou as suas partes essenciais.

• As condições de assistência que devem ser compatíveis com as características atribuídas


do equipamento.

• As manobras e operações de exploração devem ser realizadas seguindo rigorosamente as


instruções do manual, e com uma compreensão clara dos princípios de funcionamento e
segurança aplicáveis.

• Que a manutenção seja realizada de forma adequada, tendo em conta as condições reais
de serviço e as ambientais no local da instalação.

Em resultado da constante evolução das normas e dos novos desenhos, as características dos
elementos contidos nestas instruções estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

Estas características, bem como a disponibilidade dos materiais, só têm validade após a confirmação
do nosso Departamento Técnico - Comercial.
IG-034-PT INSTRUÇÕES GERAIS PARA SISTEMA CGM-CGC
versão 14 CELAS DE MÉDIA TENSÃO ISOLADAS COM GÁS SF6,
15.01.2009 SÉRIE 36 kV

ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS .................................................... 5
1.1. ELEMENTOS DAS CELAS.......................................................................................... 6
1.1.1. ekorVPIS, Unidade de Indicação de Presença de Tensão ................................ 12
1.1.2. Placa de Características .................................................................................... 13
1.2. CONDIÇÕES DE SERVIÇO ...................................................................................... 14
1.3. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ........................................................................... 15
1.3.1. Dimensões e Pesos ........................................................................................... 15
1.4. CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS PRINCIPAIS .................................................... 25
1.4.1. Tensão ............................................................................................................... 25
1.4.2. Intensidade......................................................................................................... 25
2. TRANSPORTE .......................................................................................................... 26
2.1. MEIOS DE ELEVAÇÃO ............................................................................................. 26
2.2. LOCALIZAÇÃO DE ACESSÓRIOS NO TRANSPORTE ........................................... 27
3. ARMAZENAMENTO .................................................................................................. 28
4. INSTALAÇÃO ............................................................................................................ 29
4.1. DESEMBALAR O EQUIPAMENTO ........................................................................... 29
4.2. OBRA CIVIL ............................................................................................................... 30
4.3. FIXAÇÃO AO SOLO .................................................................................................. 33
4.4. UNIÃO DAS CELAS................................................................................................... 35
4.4.1. Montagem do Conjunto de União ...................................................................... 36
4.4.2. Final das celas ................................................................................................... 41
4.5. LIGAÇÃO À TERRA DO EQUIPAMENTO................................................................. 43
4.6. LIGAÇÃO DOS CABOS............................................................................................. 44
4.7. TRANSFORMADORES DE MEDIDA ........................................................................ 45
4.8. VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE TENSÃO E CONCORDÂNCIA DE FASES ..... 46
5. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES ................................................................................ 47
5.1. CELA CGM-CML........................................................................................................ 47
5.1.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de ligação à terra (LaT) ......... 47
5.1.2. Manobra para Ligar o Interruptor a partir da Posição de Seccionamento ......... 47
5.1.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado............. 48
5.1.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento ........ 48

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CELAS DE MÉDIA TENSÃO ISOLADAS COM GÁS SF6, versão 14
SÉRIE 36 kV
15.01.2009

5.2. CELA CGM-CMIP ...................................................................................................... 49


5.2.1. Manobra para Ligar o Interruptor ....................................................................... 49
5.2.2. Manobra para Desligar o Interruptor .................................................................. 49
5.3. CELA CGM-CMIP-PTd .............................................................................................. 50
5.3.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Ligação à Terra (LaT) ...... 50
5.3.2. Manobra para Ligar a partir da Posição de Seccionamento .............................. 50
5.3.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado............. 51
5.3.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento ........ 51
5.4. CELA CGM-CMIP-PTi................................................................................................ 52
5.4.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Ligação à Terra (LaT) ...... 52
5.4.2. Manobra para Ligar a partir da Posição de Seccionamento .............................. 52
5.4.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado............. 53
5.4.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento ........ 53
5.5. CELA CGM-CMP-F.................................................................................................... 54
5.5.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Ligação à Terra (LaT) ...... 54
5.5.2. Manobra para Ligação do Interruptor a partir da Posição de Seccionamento
(com comando BR) ............................................................................................ 54
5.5.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado............. 55
5.5.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento ........ 55
5.5.5. Selecção de Fusíveis Recomendados para CGM-CMP-F................................. 56
5.5.6. Sequência de Reposição de Fusíveis................................................................ 57
5.6. CELA CGM-CMP-V.................................................................................................... 60
5.6.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de ligação à terra .................. 60
5.6.2. Manobra para Ligar o Disjuntor a partir da Posição de Seccionamento ............ 61
5.6.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Disjuntor ........................... 62
5.6.4. Manobra para Ligar à Terra a partir da Posição de Seccionamento ................. 63
5.6.5. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Ligação à Terra........ 63
5.7. ENCRAVAMENTOS .................................................................................................. 64
5.7.1. Bloqueio por Cadeado ....................................................................................... 64
5.7.2. Encravamento por Fechadura............................................................................ 65
6. MANUTENÇÃO ......................................................................................................... 65
6.1. TESTE DO INDICADOR DE PRESENÇA DE TENSÃO ........................................... 66
6.2. MANUTENÇÃO específica DA CELA CGM-CMP-V.................................................. 66
6.2.1. Inspecção Visual ................................................................................................ 67
6.2.2. Manobras de Comprovação............................................................................... 67
6.2.3. Revisão do Estado de Aperto dos Parafusos de Fixação.................................. 69
6.2.4. Revisão das Afinações....................................................................................... 69
6.2.5. Lubrificação........................................................................................................ 69
7. INFORMAÇÃO ADICIONAL ...................................................................................... 70
7.1. PEÇAS SOBRESSALENTES E ACESSÓRIOS ........................................................ 70
7.2. INFORMAÇÃO AMBIENTAL ..................................................................................... 70
7.2.1. Hexafluoreto de Enxofre SF6[] ............................................................................ 70

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15.01.2009 SÉRIE 36 kV

1. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS


As celas do sistema CGM-CGC formam um conjunto de equipamentos modulares e
compactos de dimensões reduzidas para Média Tensão, até 36 kV, com uma função
específica para cada módulo. Cada cela dispõe da sua própria envolvente metálica que
alberga uma cuba cheia de gás SF6 onde se encontram os aparelhos de manobra e a
vedação.

Este sistema de celas foi desenhado para responder aos requisitos das normas[1]:

IEC 60694 IEC 60255


IEC 62271-200 IEC 62271-100
IEC 60265-1 IEC 61000-4
IEC 62271-102

O sistema CGM-CGC é composto pelas seguintes unidades funcionais:

ƒ CGM-CML: Cela de linha.


ƒ CGM-CMIP: Cela de interruptor de seccionamento de barramento.
ƒ CGM-CMIP-Pt_: Cela de interruptor de seccionamento de barramento com ligação à
terra à direita (Ptd) ou à esquerda (Pti).
Modulares

ƒ CGM-CMP-F: Cela de protecção com fusíveis.


ƒ CGM-CMP-V: Cela de disjuntor de corte no vácuo.
ƒ CGM-CMR: Cela de subida de cabos/barramento.
ƒ CGM-CMM: Cela de medida.

ƒ CGC-2LP: Cela compacta com 2 funções de linha e 1 de protecção com fusíveis.


Compactas

ƒ CGC-2LIP: Cela compacta com 2 funções de linha e 1 de interruptor de seccionamento


de barramento.
ƒ CGC-2LIP-Pt_: Cela compacta com 2 funções de linha e 1 de interruptor de
seccionamento de barramento com ligação à terra à direita (Ptd) ou à esquerda (Pti).

[1]
Actualmente as normas IEC seguem um processo de renovação, pelo que em alguns casos surgem diferentes
tipos de nomenclatura.

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1.1. ELEMENTOS DAS CELAS


As celas são compostas por uma série de compartimentos independentes:

1. Cuba SF6
2. Compartimento de mecanismos de manobra
3. Base
3a. Compartimento de cabos
3b. Compartimento de saída de gases

1
1
2
2

3 3a
3a 3

3b
3b

Figura 1.2: Elementos principais das celas Figura 1.1: Elementos principais das celas
CGM-CGC Modulares CGM-CGC Compactas

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1
Cuba: compartimento estanque que alberga o barramento e os elementos de corte e
manobra, sendo o meio isolante o gás SF6. Para comprovar a pressão do gás, instala-se em
cada cuba um manómetro com escalas de duas cores, vermelho e verde. Para um
funcionamento seguro, a agulha deve estar na zona verde da
escala de pressão correspondente.

O manómetro dispõe de um tampão na parte


superior que deve estar aberto para obter uma
indicação correcta. Isto é possível rodando
a chave para a posição “open” indicada no
tampão.

Figura 1.3: Manómetro

A cuba está equipada com uma membrana para facilitar a saída


de gases, em caso de arco interno. Figura 1.4: Cuba

Interruptor - Seccionador e Seccionador de ligação à terra: O interruptor disponível no


sistema CGM-CGC tem três posições: ligado, seccionado e ligado à terra.

O accionamento deste interruptor é efectuado através de uma alavanca de accionamento


sobre dois eixos distintos: um para o interruptor (comutação entre as posições de interruptor
ligado e interruptor seccionado); e outro para o seccionador de ligação à terra (que comuta
entre as posições seccionado e ligado à terra) dos cabos de ligação lateral, no caso das
celas de protecção com fusíveis, das seis garras dos porta-fusíveis.

Estes elementos, são de manobra independente[2] de forma que a sua velocidade de


actuação não depende da velocidade de accionamento da manobra manual.

Disjuntor de corte no vácuo: O disjuntor da cela CGM-CMP-V utiliza a tecnologia de corte


no vácuo.

A actuação sobre o disjuntor é realizada através de botões situados na parte frontal da cela.
Para a actuação manual sobre a mesma é necessário realizar a carga de molas utilizando a
alavanca específica disponível para esse efeito.

Para garantir a distância de seccionamento, a cela dispõe de um seccionador - seccionador


de ligação à terra em série com o interruptor automático. A operação sobre este elemento é
realizado através de uma alavanca com duas posições, uma, preta, para passar de fechado
a seccionado e outra, vermelha, para comutar entre as posições de seccionado e preparado
para ligação à terra.

[2]
Excepto o seccionador da cela de disjuntor de corte no vácuo CGM-CMP-V.

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2 Compartimento de mecanismos de manobra: neste compartimento realiza-se a actuação


sobre o interruptor - seccionador ou sobre o disjuntor, consoante o tipo de cela. Na tampa
deste compartimento está representado o esquema sinóptico do circuito principal ou de MT.

Os indicadores de posição dos elementos de manobra estão totalmente integrados no


esquema sinóptico.

Elementos da zona de comando:

CGM-CML CGM-CMIP
e

b
b
c

c
d

Figura 1.5: Sinóptico da cela CGM-CML Figura 1.6: Sinóptico da cela CGM-CMIP

CGM-CMIP-Ptd CGM-CMIP-Pti
e e

b b
c
a
c

g g

Figura 1.7: Sinóptico da cela CGM-CMIP-Ptd Figura 1.8: Sinóptico da cela CGM-CMIP-Pti

Sendo:

a: Eixo de accionamento do seccionador de ligação à terra


b: Eixo de accionamento do interruptor - seccionador (comandos B e BM)
c: Sinalização da posição do interruptor
d: Encravamento de acesso ao compartimento de cabos
e: Encravamento por cadeado
g: Indicador de presença de tensão ekorVPIS

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CGM-CMP-F CGM-CMP-V
f e
a f
b

c a

h n
e
i
m
j
d d
k o

g
g l

Figura 1.9: Sinóptico da cela CGM-CMP-F Figura 1.10: Sinóptico da cela CGM-CMP-V

CGM-CMR CGM-CMM

Figura 1.11: Sinóptico da cela CGM-CMR Figura 1.12: Sinóptico da cela CGM-CMM

Sendo:

a: Eixo de accionamento do seccionador de ligação à terra h: Manete de abertura do interruptor


b: Eixo de accionamento do interruptor e carga de molas (comando BR)
(comandos BR) i: Sinalização de fusível fundido
c: Sinalização da posição do seccionador / interruptor j: Contador de manobras (opcional)
d: Encravamento de acesso ao compartimento de cabos k: Eixo de carga de molas
e: Encravamento por cadeado l: Abertura do interruptor automático
f: Encravamento por fechadura m: Fecho do interruptor automático
g: Indicador de presença de tensão ekorVPIS n: Sinalização da posição do interruptor
automático
o: Indicação da tensão de molas

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CGC-2LP
e c f

a h

Figura 1.13: Sinóptico da cela CGM-CGC

CGC-2LIP

c e
a

Figura 1.14: Sinóptico da cela CGC-2LIP

Sendo:

a: Eixo de accionamento do seccionador de ligação à terra


b: Eixo de accionamento do interruptor e carga de molas (comandos BR)
c: Sinalização da posição do interruptor - seccionador
d: Encravamento de acesso ao compartimento de cabos
e: Encravamento por cadeado
f: Encravamento por fechadura
g: Indicador de presença de tensão ekorVPIS
h: Manete de abertura do interruptor (comando BR)
i: Sinalização de fusível fundido

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CGC-2LIP-Ptd
c e

a
b

Figura 1.15: Sinóptico da cela CGC-2LIP-Ptd

CGC-2LIP-Pti
a c e

Figura 1.16: Sinóptico da cela CGC-2LIP-Pti

Sendo:

a: Eixo de accionamento do seccionador de ligação à terra


b: Eixo de accionamento do interruptor e carga de molas (comandos BR)
c: Sinalização da posição do interruptor - seccionador
d: Encravamento de acesso ao compartimento de cabos
e: Encravamento por cadeado
g: Indicador de presença de tensão ekorVPIS

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3
Base: constituída pelo compartimento de cabos (3a)
e o compartimento de saída de gases (3b). O primeiro está
localizado na zona inferior dianteira da cela e dispõe de uma
tampa, encravada com a ligação à terra do equipamento, que
permite o acesso frontal aos cabos de Média Tensão.

O compartimento de saída de gases está localizado na zona


inferior traseira da cela. Em caso de arco interno, os gases
produzidos desviam-se para baixo e para trás, não incidindo em
caso algum sobre as pessoas, os cabos ou o resto da
aparelhagem do Posto de Transformação.
Figura 1.17: Compartimento de cabos

1.1.1. ekorVPIS, Unidade de Indicação de Presença de Tensão

A unidade ekorVPIS apresenta três sinais correspondentes


a cada uma das fases, assinalando a presença de tensão em
cada uma delas, através de intermitências nos indicadores.

A indicação de presença de tensão da unidade ekorVPIS está


assegurada pela margem de funcionamento que especifica
a norma IEC 61958.
Figura 1.18: ekorVPIS

A unidade apresenta as seguintes indicações:

L1, L2, L3 Assinalam cada uma das fases do indicador


A numeração corresponde à ordem das fases, da esquerda para a direita,
vistas de frente para a cela. Cada fase apresenta um ponto de teste para
realizar a concordância de fases.

Ponto de teste ligado à terra


A sua utilização é exclusiva para realizar a comparação de fases.

Sinalização da presença de tensão


A iluminação intermitente desta sinalização corresponde com a presença de
tensão na respectiva fase.

Os pontos de teste das três fases e de terra, têm como objectivo facilitar a realização da
concordância de fases entre celas. Para isso, pode-se utilizar o comparador de fases
específico ekorSPC[3] da Ormazabal.

Nota: Se os indicadores não acenderem comprovar por outros meios a ausência de


tensão.

[3]
Ver capítulo 4.7

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1.1.2. Placa de Características


Cada cela apresenta na sua parte superior uma placa de características onde se indicam
alguns dos seguintes valores:

Nº: Número de série da cela[4].

Tipo: Sistema de celas Ormazabal.

Designação: Modelo de cela.

Norma: Norma aplicada ao equipamento.

Denom.: Denominação do equipamento.

Ur: Tensão nominal do equipamento.

Up: Tensão suportada no impulso tipo raio.

Ud: Tensão suportada à frequência industrial.

fr: Frequência nominal do equipamento.

Ir: Intensidade nominal do equipamento. Figura 1.19: Placa de características na cela CGM-CGC

Classe: Classe de comando de acordo com a norma IEC 60265-1.

n: Número de manobras de corte de carga principalmente activa

Ik / Ip: Corrente admissível de curta duração / Valor de pico admissível de curta duração.

tk: Tempo de arco interno.

Pre: Pressão do gás dentro da cuba (MPa).

SF6: Massa (g) de fluído isolante.

Ano: Ano de fabrico.

TC: Classe térmica.

[4]
Em caso de incidência apontar este número para transmiti-lo ao departamento Técnico - Comercial de
Ormazabal.

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1.2. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

Instalação Interior

Temperatura ambiente máxima + 40 ºC(a)

Temperatura ambiente mínima - 5 ºC(b)

Temperatura ambiente média máxima, medida num período de 24 h + 35 ºC

Humidade relativa média máxima, medida num período de 24 h < 95%

Pressão de vapor média máxima, medida num período de 24 h 22 mbar

Pressão de vapor média máxima, medida num período de 1 mês 18 mbar

Altitude máxima sobre o nível do mar 1000 m(c)

Radiação solar Irrelevante


Não é
Poluição do ar ambiente (pó, salinidade, etc.)
significativo
Vibrações (sismicidade) Irrelevante
(a)
Para condições especiais de funcionamento (temperatura ambiente máxima superior a 40 ºC) consultar o
departamento Técnico - Comercial da Ormazabal.
(b)
Também estão disponíveis celas de classe “menos 15 interior” e “menos 25 interior”.
(c)
Para altitudes superiores consultar o departamento Técnico - Comercial da Ormazabal.

Nota: As especificações contempladas fazem referência ao capítulo “Condições normais de


serviço para celas de interior” da norma IEC 60694 “Especificações comuns às normas de
celas de alta tensão”.

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1.3. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS


1.3.1. Dimensões e Pesos

CGM-CML: Cela de Linha ou Ligação

= =

d
h

f
a c b c

Figura 1.20: Dimensões da cela CGM-CML Figura 1.21: Pontos de fixação da cela CGM-CML

Dimensões [mm]
Cela Com base baixa Com base alta
Largura (l) 420
Profundidade (f) 850
Altura (a) 1400 1800*
Fixações
Quota b 368
Quota c 25
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Peso [kg]
Total 145
* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade
de fosso para cabos.

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CGM-CMIP: Cela de Interruptor de Seccionamento de Barramento

= =

h d

c b c
f
a

Figura 1.22: Dimensões da cela CGM-CMIP Figura 1.23: Pontos de fixação da cela CGM-CMIP

Dimensões [mm]
Cela Com base baixa Com base alta
Largura (l) 420
Profundidade (f) 850
Altura (a) 1400 1800*
Fixações
Quota b 368
Quota c 25
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Peso [kg]
Total 130

* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade


de fosso para cabos.

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CGM-CMIP_Ptd: Cela de Interruptor de Seccionamento de barramento com Ligação à


Terra à Direita
CGM-CMIP_Pti: Cela de Interruptor de Seccionamento de barramento com Ligação à Terra
à Esquerda

= =

d
h
h

f c b c
a f a

Figura 1.24: Dimensões da cela Figura 1.25: Pontos de fixação da Figura 1.26: Dimensões da cela
CGM-CMIP-Ptd cela CGM-CMIP-Pt_ CGM-CMIP-Pti

Dimensões [mm]
Cela Com base baixa Com base alta
Largura (l) 600
Profundidade (f) 850
Altura (a) 1400 1800*
Fixações
Quota b 550
Quota c 25
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Peso [kg]
b
Total 150
* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade
de fosso para cabos.

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CGM-CMP-F: Cela de Protecção com Fusíveis

= =
h

g
e

f
a
c b c

Figura 1.27: Dimensões da cela CGM-CMP-F Figura 1.28: Pontos de fixação da cela CGM-CMP-P

Dimensões [mm]
Cela Com base baixa Com base alta
Largura (l) 480
Profundidade (f) 1035
Altura (a) 1400 1800*
Fixações
Quota b 430
Quota c 25
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Peso [kg]
Total 255**
* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade
de fosso para cabos.
**Para as celas que incluam a unidade ekorRPT adicionar 15 kg

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CGM-CMP-V: Cela de Disjuntor de Corte no Vácuo

= =

h d

f a b
c c

Figura 1.29: Dimensões da cela CGM-CMP-V Figura 1.30: Pontos de fixação da cela CGM-CMP-V

Dimensões [mm]
Cela
Largura (l) 600
Profundidade (f) 850
Altura (a) 1800*
Fixações
Quota b 550
Quota c 25
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Peso [kg]
Total 240**
* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade
de fosso para cabos.
**Para comando motorizado adicionar 10 kg. Para as celas que incluam
a unidade ekorRPG adicionar 10 kg

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CGM-CMR: Cela de Subida de Cabos

= =

h
d

f
a
c b c

Figura 1.31: Dimensões da cela CGM-CMR Figura 1.32: Pontos de fixação da cela CGM-CMR

Dimensões [mm]
Cela
Largura (l) 370
Profundidade (f) 780
Altura (a) 1800*
Fixações
Quota b 320
Quota c 25
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Peso [kg]
Total 42

* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade


de fosso para cabos.

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CGM-CMM: Cela de Medida

= =

g
e

f c b c
a

Figura 1.33: Dimensões da cela CGM-CMM Figura 1.34: Pontos de fixação da cela CGM-CMM

Dimensões [mm]
Cela
Largura (l) 900/1100
Profundidade (f) 1160
Altura (a) 1950
Fixações
Quota b 1030
Quota c 35
Quota e 1030
Quota g 1100
Peso [kg]
Sem transformadores 290
Com transformadores* 520

*três transformadores de tensão e três transformadores de intensidade

NOTA: A Ormazabal é o fabricante desta envolvente metálica. A Ormazabal não se


responsabiliza pelas interligações nem por qualquer equipamento adicionado por terceiros.

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CGC-2LP: Cela Compacta com 2 Funções de Linha e 1 de Protecção com


Fusíveis
CGC-2LIP: Cela Compacta com 2 Funções de Linha e 1 de Interruptor de
Seccionamento de barramento

= = = = = =

d
h
g
e

i b b c i
i i i i
f a

Figura 1.35: Dimensões da cela CGM-CGC Figura 1.36: Pontos de fixação das celas CGC

Dimensões [mm]
Cela Com base baixa Com base alta
Largura (l) 1320
Profundidade (f) 1035
Altura (a) 1400 1800*
Fixações
Quota b 368
h Quota c 430
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Quota i 25
Peso [kg]
f a Total 490**

* As celas incluem um armário que permite a ligação sem


Figura 1.37: Dimensões da cela CGM-2LIP necessidade de fosso para cabos.
**Por cada comando motorizado adicionar 5 kg. Para celas
com relé ekorRPT adicionar 15 kg

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CGC-2LIP-Ptd: Cela Compacta com 2 Funções de Linha e 1 de Interruptor de


Seccionamento de barramento com Ligação à Terra à Direita

= = = = = =
h
d

g
e

i b b c i
f a
i i i i

Figura 1.38: Dimensões da cela CGC-2LIP-Ptd Figura 1.39: Pontos de fixação da cela CGC-2LIP-Ptd

Dimensões [mm]
Cela Com base baixa Com base alta
Largura (l) 1320
Profundidade (f) 1035
Altura (a) 1400 1800*
Fixações
Quota b 368
Quota c 550
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Quota i 25
Peso [kg]
Total 490**
* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade
de fosso para cabos.
**Por cada comando motorizado adicionar 5 kg. Para celas com relé
ekorRPT adicionar 15 kg

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CGC-2LIP-Pti: Cela Compacta com 2 Funções de Linha e 1 de Interruptor de


Seccionamento de barramento com Ligação à Terra à Esquerda

= = = = = =

h
d

i c b b i
f i i i i
a

Figura 1.40: Dimensões da cela CGC-2LIP-Pti Figura 1.41: Pontos de fixação da cela CGC-2LIP-Pti

Dimensões [mm]
Cela Com base baixa Com base alta
Largura (l) 1320
Profundidade (f) 1035
Altura (a) 1400 1800*
Fixações
Quota b 368
Quota c 550
Quota d 153
Quota e 540
Quota g 728
Quota i 25
Peso [kg]
Total 490**

* As celas incluem um armário que permite a ligação sem necessidade


de fosso para cabos.
**Por cada comando motorizado adicionar 5 kg. Para celas com relé
ekorRPT adicionar 15 kg

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1.4. CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS PRINCIPAIS

1.4.1. Tensão

Linha
Protecção com fusíveis
Disjuntor
Função Interruptor de seccionamento de
barramento
Interruptor de seccionamento de
barramento com ligação à terra
(LaT)
Nominal [kV] 36
Frequência industrial 1 min [kV]
entre fase e terra 70
distância de seccionamento 80
Impulso tipo raio [kV]
entre fase e terra 170
distância de seccionamento 195

1.4.2. Intensidade

Linha Interruptor de Protecção com


Para 36 kV
Disjuntor seccionamento fusíveis
Nominal [A]
Barramento geral 400 / 630 400 / 630 400 / 630
Derivação 400 / 630 -- 200
Curto-circuito [kA–3 s] 16 / 20 16 / 20 16 / 20

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2. TRANSPORTE
2.1. MEIOS DE ELEVAÇÃO
As celas devem estar sempre em posição vertical, directamente sobre o solo ou sobre uma
palete, consoante o tipo de manipulação a efectuar.

Para conjuntos modulares CGM, a manipulação deve ser realizada através de algum dos
seguintes métodos:

ƒ através de roletes debaixo da cela


ƒ através de carrinho de mão ou porta-paletes[5]
ƒ através de elevação com cintas fixadas aos suportes laterais de elevação da parte
superior da cela. Aconselha-se que o ângulo seja o mais vertical possível (com um
ângulo superior a 60º com a horizontal)

Figura 2.1: Elevação


de uma cela CGM
através de empilhadora

Figura 2.2: Elevação


de uma cela CGM
através de cintas

Para a manipulação de conjuntos compactos CGC, ou módulos acoplados de até quatro


celas, é necessário a utilização de um “balacim”, devendo o ângulo de tiro ser superior a 65º
e inferior a 115º, para evitar possíveis danos nas celas aquando da sua elevação.

Figura 2.3: Elevação de


uma cela CGC através de
empilhadora

Figura 2.4: Elevação de


uma cela CGC através de
um “balancim”

[5]
A parte traseira da cela deve ficar virada para o condutor, para evitar danos na parte dianteira.

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2.2. LOCALIZAÇÃO DE ACESSÓRIOS NO TRANSPORTE


Durante o transporte, a cela deve estar perfeitamente apoiada e fixa para evitar deslocações
que possam afectar o equipamento.

Juntamente com as celas, são fornecidos uma série de acessórios localizados da forma
indicada na figura seguinte:

A
A

A: Caixa de acessórios

Figura 2.5: Localização dos elementos no transporte

De acordo com cada modelo de cela, a caixa de acessórios inclui alguns dos seguintes
elementos:

ƒ Documento de instruções gerais IG-034


ƒ Alavanca de accionamento
ƒ Alavanca de carga de Mola
ƒ Kit de união de celas
- ORMALINK
- Molas de ligação à terra
- Lubrificação de silicone
- Platina de ligação à terra
ƒ Kit de tampões finais
- Conjunto final de celas
- Fio de nylon
- Tampões de plástico
- Cobertura lateral
ƒ Conjunto de fixação ao solo

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3. ARMAZENAMENTO
Em caso de armazenamento, o material deve ser colocado sobre solo seco ou material
isolante da humidade, sempre dentro da sua embalagem original.

Depois de um armazenamento prolongado e antes de colocar o equipamento em


funcionamento, limpar cuidadosamente todas as peças isolantes. A zona envolvente deve
ser limpa com um pano seco e limpo que não liberte pêlos ou fibras.

ƒ Altura máxima sobre o nível do mar 2000 m.


ƒ Armazenar em ambientes não agressivos.

Na instalação, os equipamentos devem ser adaptados à pressão atmosférica existente,


caso contrário o ponteiro do manómetro pode indicar um valor incorrecto (escala a
vermelho), mesmo que a pressão interior esteja correcta.

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4. INSTALAÇÃO
4.1. DESEMBALAR O EQUIPAMENTO
As celas do sistema CGM-CGC são fornecidas protegidas por uma embalagem plástica.

Depois de recebido o equipamento, é necessário verificar se o pedido e a documentação


associada correspondem ao material entregue.

O processo de desembalamento do equipamento é apresentado em seguida:

ƒ Com uma faca, x-acto ou semelhante cortar o celofane que envolve a cela[6].
ƒ Retirar o celofane.
ƒ Retirar as protecções de canto de porexpan (esferovite branca).
ƒ Desaparafusar os elementos de fixação da base com a palete de base.
ƒ Retirar a palete manipulando a cela tal como se indica no capítulo 2.1.
ƒ Desembalar a caixa de acessórios localizada na parte posterior inferior da cela.
ƒ Retirar o plástico adesivo protector da tampa do compartimento de cabos, retirando a
tampa caso seja necessário.
ƒ Eliminar o material inutilizável de acordo com as normas ambientais.

É recomendável efectuar uma inspecção visual dos equipamentos, para comprovar se


existem danos produzidos pelo transporte. Nesse caso, contactar imediatamente o
departamento Técnico – Comercial da Ormazabal.

IMPORTANTE: Não retirar o plástico adesivo da tampa do compartimento de cabos pode


fazer com que a ligação à terra da envolvente do equipamento não tenha a continuidade
adequada.

[6]
Recomenda-se cortar o celofane pela parte posterior da cela ou pelos cantos para não riscar os painéis.

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4.2. OBRA CIVIL


As distâncias mínimas em relação às paredes e tecto, bem como do fosso para os cabos de
MT são as seguintes:

Figura 4.1: Distâncias mínimas de instalação

Distâncias Mínimas [mm]


Cela
Parede lateral (a) > 100
Tecto (b) > 600
Manobra: Extracção da cela:
Corredor frontal (c)
> 1000 > 2000
Parede traseira (d) > 50
Nota: Estas medidas foram obtidas de acordo com os ensaios de arco interno
realizados num habitáculo de 2300 mm de altura, para os módulos com
isolamento a gás, de acordo com o anexo A da norma IEC 62271-200.

O espaço necessário para realizar uma ampliação do conjunto com uma nova cela é de
250 mm mais a largura da nova cela[7].

[7]
Em caso de dúvida consultar o departamento Técnico - Comercial da Ormazabal.

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As dimensões do fosso dependem do raio de curvatura mínimo dos cabos utilizados[8].

D1
D2

Figura 4.2: Dimensões da curvatura de cabos para CGM-CML

Função de Linha
Diâmetro Profundidade mínima
Secção
Isolamento Tipo de exterior do Raio de D1 D2
do cabo
do cabo cabo cabo curvatura
[mm2] Base Base Base Base
[mm]
1400 1800 1400 1800
< 150 41 555 150 150 500 500

185 43 590
550 200 550 550
Isolamento Unipolar
seco 18/30 kV 240 45,2 640

300 47,5 685


660 300 660 660
400 50,5 745

< 150 92,7 805 1000 650 1000 650


Isolamento Tripolar
seco 18/30 kV 185 97 850 1100 700 1000 700

300 108 970 1200 800 1200 800

[8]
Considerar em cada caso, o cabo utilizado para cada instalação.

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D1
D2

Figura 4.3: Dimensões da curvatura de cabos para CGM-CMP-F

Função de protecção com fusíveis.


Diâmetro Profundidade mínima
Secção
Isolamento Tipo de exterior do Raio de D1 D2
do cabo
do cabo cabo cabo curvatura
[mm2] Base Base Base Base
[mm]
1400 1800 1400 1800
< 50 35 430 700 400 700 400

70 36,5 460
Isolamento Unipolar 800 450 800 450
seco 18/30 kV
95 38 500

150 41 555 850 500 850 500

< 95 86 735 1450* 1050 1450* 1050


Isolamento Tripolar
seco 18/30 kV 150 92,7 805 1550* 1150 1550* 1150

300 108 970 1700* 1300 1700* 1300

D1: Quota de fosso para a saída frontal ou traseira de cabos


D2: Quota de fosso para a saída lateral de cabos

* Utiliza-se cabo tripolar

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4.3. FIXAÇÃO AO SOLO


Para a montagem das celas é necessário uma boa nivelação do solo para evitar
deformações que dificultem a união com as restantes celas.

A fixação das celas ao solo pode ser realizada de duas formas:

a. Sobre Perfil: Caso o piso do Posto de Transformação não seja uniforme,


recomenda-se a instalação do conjunto de celas sobre um perfil auxiliar, que facilita a
sua ligação. Este perfil, que pode ser fornecido por encomenda, deve ser fixado ao piso
através de parafusos de expansão ao solo.

Parafuso M10 x 25

Perfil de 66 x 65 x 4 mm

Suporte de fixação

Figura 4.4: Perfis

b. Sem perfil: Se existir uma superfície devidamente nivelada é possível fixar as celas
directamente no solo.

O processo de fixação ao solo é o seguinte:

1. O interruptor da cela deve estar na posição de ligação à terra[9].

NOTA: Por norma as celas são entregues com o interruptor colocado na posição de
Ligação à Terra, excepto a cela de disjuntor.

[9]
Ver capítulo 5.

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2. Em seguida, retirar a tampa inferior deslocando o encravamento da tampa.

Figura 4.5: Retirar a tampa inferior

3. Colocar e fixar ao solo os ângulos, fornecidos na caixa de acessórios, de tal forma que,
depois de completado o processo de fixação fiquem aproximadamente no meio da saída
de gases da parte traseira. Colocar um ângulo por cada função e dois nas celas
multifuncionais.

Figura 4.6: Deslocar a cela para o ângulo Figura 4.7: Cela com ângulo em posição central

Fixar a primeira cela ao solo do Posto de Transformação através de parafusos nos pontos
preparados na base da cela[10]. Assim, evitam-se deslocamentos ou vibrações provocadas
por curto-circuitos, possível inundação do Posto de Transformação, etc.

Figura 4.8: Localização dos ângulos nas celas CGM

Depois de uma nivelação correcta, para a montagem do grupo só é necessário efectuar a


ligação mecânica e eléctrica entre as celas e, posteriormente, efectuar a fixação no solo de
acordo com o indicado no ponto 4 desta sequência.

[10]
Ver capítulo 1.3.

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4.4. UNIÃO DAS CELAS


O conjunto de união utilizado para realizar a ligação eléctrica
e mecânica entre as celas é denominada ORMALINK. Este
elemento, patenteado pela Ormazabal, permite a união do
barramento das celas do sistema CGM-CGC sem necessidade
de repor gás SF6.

Figura 4.9: ORMALINK

O ORMALINK é composto por três adaptadores elastoméricos conectáveis que, montados


entre as túlipas (saídas do barramento) existentes nas laterais das celas a unir, dão
continuidade ao barramento e selam a união, controlando o campo eléctrico.

Enquanto não se efectua a ampliação do Posto de


Transformação, as celas ampliáveis dos extremos
do conjunto devem dispor de elementos de selagem
(tampões finais) para as túlipas.

Figura 4.10: Tampões finais

Para a correcta realização da união das celas ou colocação dos tampões finais do sistema
CGM-CGC, deve dispor-se no mínimo do seguinte conjunto de ferramentas básicas:

ƒ 2 Chaves fixas 12-13 e 1 chave fixa 10


ƒ 1 Chave dinamométrica com boca de “13” + boca de “10”
ƒ 1 Chave Allen M5
ƒ 1 Perno ou chave de parafusos robusta
ƒ 1 Chave de parafusos pequena Phillips
ƒ 1 Frasco de álcool
ƒ 1 Maço de plástico
ƒ 1 Pano seco que não solte pelos ou papel

Figura 4.11: Material necessário

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4.4.1. Montagem do Conjunto de União


O kit de união de celas é composto pelos seguintes elementos:

ƒ 3 ORMALINK
ƒ 1 Lubrificante de silicone Sintenso Proba 270 da Klüber
ƒ 3 molas de ligação à terra
ƒ Parafusos de junção
ƒ Platina de ligação à terra

Figura 4.12: Conteúdo do kit

Para realizar a junção de celas do sistema CGM-CGC deve-se aproximar a cela a unir ao
conjunto existente (cela fixa) e seguir a sequência de junção indicada:

1) Limpar a parte interior das 6 túlipas evitando qualquer vestígio de pó ou sujidade.


A limpeza realiza-se com um pano seco embebido em álcool de 96º, tendo o cuidado de
comprovar que não fica qualquer fibra ou pelo no seu interior.

Figura 4.13: Embeber com álcool o pano de limpeza Figura 4.14: Limpeza da parte interior da túlipa

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2) Repetir o processo com as partes exteriores cónicas do ORMALINK, que serão


posteriormente introduzidas dentro de cada túlipa.

Figura 4.15: Limpeza do ORMALINK

3) Aplicar o lubrificante de silicone fornecido no kit de acessórios (Sinteso Proba 270), em


toda a superfície interior das túlipas, com especial cuidado para não aplicar nos pontos de
ligação do barramento.

Figura 4.16: Aplicação de lubrificante de silicone Sinteso


Proba 270

4) Colocar uma mola por túlipa (na cela fixa) nos pontos indicados.

Figura 4.17: Pormenor da colocação correcta


das molas de ligação à terra

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5) Introduzir os 3 ORMALINK em cada cela fixa, fazendo pressão sobre cada um deles
com a palma da mão até encostar completamente na túlipa[11].

Figura 4.18: Colocação do ORMALINK

6) Depois das celas serem alinhadas e niveladas, deslocar lateralmente a cela a unir, para
junto da cela fixa, sem esquecer de confirmar que os conectores ORMALINK entram nas
túlipas da cela móvel.

Figura 4.19: Alinhamento correcto das celas

7) Depois de unidas as celas, colocam-se os parafusos e as porcas de união das celas,


mas sem apertar.

[11]
No caso de ampliações de Postos de Transformação se as ligações à terra gerais de cada cela a unir estão
montadas, é necessário desapertar os parafusos das partes a unir.

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8) Unir o sistema de terra de cada cela entre as bases, introduzindo as respectivas


platinas de interligação nos orifícios, situados na parte lateral do compartimento de cabos da
cela, com a ajuda de uma cavilha ou chave de parafusos resistente (não apertar os
parafusos).

Figura 4.20: Colocação da ligação à terra

ATENÇÃO: É necessário que a superfície semicondutora central esteja totalmente limpa


(caso seja necessário limpar, utilizar um pano limpo).

9) No compartimento de cabos, localizado na base da


cela colocar 4 parafusos sextavados M8x20 e os
parafusos de platina de ligação à terra.

Figura 4.21: Aperto do compartimento de cabos

10) Na bandeja central da cela, colocar 2 parafusos sextavados M8x20.

Figura 4.22: Aperto dos parafusos da bandeja

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11) Na parte superior da cela o conjunto de parafusos de junção é composto por


2 parafusos de cabeça escareada e 2 parafusos sextavados M8 x 20.

Figura 4.23: Aperto da parte superior

12) Por fim, montar os parafusos de centragem das celas e apertar todo o conjunto de
parafusos de junção, realizando a sequência de baixo para cima, com os seguintes binários
de aperto:

ƒ Parafusos de cabeça escareada e platinas de ligação à terra 15 Nm.


ƒ Parafusos sextavados 25 Nm.

Parafusos
parte superior

Parafusos
meia altura

Parafusos
parte inferior

Figura 4.24: Pormenor dos pontos dos parafusos de junção e da platina de ligação à terra

Sendo a extremidade final do conjunto, a platina de ligação à terra deve sobressair da cela,
para uma posterior ligação à terra dos Postos de Transformação.

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4.4.2. Final das celas


O kit de Tampões finais é composto pelos seguintes elementos:

ƒ 3 tampões finais de celas


ƒ 1 Lubrificante de silicone Sintenso Proba 270 da Klüber
ƒ Cobertura lateral de celas
ƒ Parafusos de cobertura lateral
ƒ Fio de nylon
ƒ 6 Tampões de plástico
ƒ Platina final de ligação à terra

Figura 4.25: Conteúdo do kit

Os tampões finais devem ser colocados nas túlipas da última cela ampliável do conjunto
enquanto não se realiza uma ampliação do mesmo.

O processo para colocar os tampões finais é o seguinte:

1) Limpar a parte interior das túlipas evitando qualquer vestígio de pó ou sujidade.


A limpeza realiza-se com um pano seco embebido em álcool de 96º, tendo o cuidado de
comprovar que não fica qualquer fibra ou pelo no seu interior.

2) Repetir o processo com as partes exteriores cónicas dos tampões finais, que serão
posteriormente introduzidas dentro de cada túlipa.

Figura 4.26: Limpeza de tampões finais

3) Aplicar o lubrificante de silicone fornecido no kit de acessórios (Sinteso Proba 270), em


toda a superfície interior das túlipas, com especial cuidado para não aplicar nos pontos de
ligação do barramento.

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4) Introduzir na túlipa o fio de nylon seguido do tampão final, retirando o fio enquanto se
faz pressão sobre o tampão final, com o qual se realiza a extracção do ar.

Figura 4.27: Extracção do ar

5) Posicionar os tampões nos pernos soldados à cuba e fixá-los com porcas autoblocantes
M6 inoxidáveis e anilhas, aplicando um binário de aperto de 6 Nm.

Figura 4.28: Aperto dos tampões

6) Colocar e fixar a tampa metálica final com dois parafusos auto-roscantes e anilha de
pressão.

Figura 4.29: Colocação da tampa de selagem

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7) Colocar a platina final de ligação à terra e aparafusar com um binário de aperto de


15 Nm.

Figura 4.30: Posicionamento da platina de ligação à terra

8) Por fim, tapar os orifícios destinados à junção das celas com os tampões de plástico,
com a ajuda de um maço de plástico.

Figura 4.31: Pormenor das tampas de plástico Figura 4.32: Processo de inserção das tampas de
plástico
4.5. LIGAÇÃO À TERRA DO EQUIPAMENTO
Para unir o colector geral de ligação à terra basear-se na seguinte figura.
Cela 1 Cela 2 Cela 3

Figura 4.33: Pormenor da ligação à terra do equipamento

Ligar a platina final de ligação à terra, assinalada com o símbolo , na tomada geral de
ligação à terra do PT.
NOTA: A ligação à terra do equipamento é uma condição essencial para a segurança.

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4.6. LIGAÇÃO DOS CABOS


As ligações laterais de Média Tensão e as saídas para o transformador ou para a cela de
medida são efectuadas com cabos. As uniões destes cabos com as travessias
correspondentes nas celas CGM-CGC devem efectuar-se com terminações amovíveis de
ligação simples enficháveis ou reforçada (aparafusados), blindados ou não blindados.

Nos casos em que se utilizam terminações amovíveis sem ecrã de ligação à terra entre o
cabo de MT e a cela devem solicitar-se travessias específicas fornecidos pela Ormazabal.

ATENÇÃO: Nunca se deve tocar nas terminações amovíveis com tensão, mesmo que sejam
terminações amovíveis blindadas. A blindagem não constitui uma protecção contra contactos
directos.

Quando o equipamento está em manutenção e é deixada uma cela de reserva com tensão no
barramento superior e sem os cabos nas passagens inferiores, é necessário colocar tampões
isolantes nas passagens (tipo EUROMOLD) ou posicionar o seccionador com ligação à terra e
bloquear esta posição com cadeado.
As travessias das celas CGM-CML, CGM-CMP-F, CGM-CMP-V e CGM-CGC, encontram-se
na parte frontal, facilitando as operações de ligação dos cabos e testes dos mesmos. Além
disso, a cela da linha e de disjuntor admitem, opcionalmente, terminações amovíveis duplas
ou terminação amovível mais pára-raios.

Terminações amovíveis de ligação simples de 36 kV (400 A)

CABO
Marca Tipo Secção [mm²] Protecção
EUROMOLD M-400LR 25-240 Blindado
Seco
PIRELLI PMA-4-400/30 50-185 Blindado

Terminações amovíveis de ligação reforçada[12] de 36 kV (630 A)

CABO
Marca Tipo Secção [mm²] Protecção
EUROMOLD M-400TB 25-240 Blindado
EUROMOLD M-400TB 150-400 Blindado
Seco
PIRELLI PMA-3-400/25AC 70-240 Blindado
PIRELLI PMA-5-400/30AC 50-185 Blindado

NOTA: A relação apresentada não é exaustiva, sendo geralmente válidos as terminações


amovíveis CENELEC, para outras terminações amovíveis consultar o departamento Técnico -
Comercial da Ormazabal.

[12]
Terminações amovíveis aparafusadas. Necessárias quando a intensidade de curto-circuito é de 16 kA ou
superior.

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4.7. TRANSFORMADORES DE MEDIDA


Os transformadores de tensão e intensidade são montados na cela na posição
correspondente de acordo com o esquema solicitado, e o tipo de transformadores a instalar.
A cela de Medida admite os seguintes transformadores normalizados:

LABORATÓRIO
ARTECHE SCHLUMBERGER
ELECTROTÉCNICO

TENSÃO UXN-36 VKPE-36 E36Dla

AEB-36
ACA-36
INTENSIDADE AEC-36 J36AS
ACF-36
AER-36

De acordo com o esquema, é possível instalar até um máximo de doze transformadores: seis
de tensão e seis de corrente.

IMPORTANTE: A Ormazabal é o fabricante desta envolvente metálica. A Ormazabal não


se responsabiliza pelas interligações nem por qualquer equipamento adicionado por
terceiros.

Para qualquer outro tipo de transformadores de medida consultar o departamento


Técnico – Comercial da Ormazabal.

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4.8. VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE TENSÃO E CONCORDÂNCIA DE FASES


Para verificar a ligação correcta dos cabos de MT às celas do Posto de Transformação,
deve ser utilizado o comparador de fases ekorSPC[13] da Ormazabal.

Em primeiro lugar, ligar os cabos vermelhos da unidade ekorSPC aos pontos de teste de
fases iguais aos correspondentes das unidades ekorVPIS[14], e o cabo preto ao ponto de
teste da ligação à terra. Esta operação deve ser repetida para todas as fases L1, L2 e L3.

Figura 4.34: ekorSPC

Comparação de fases em concordância Comparação de fases em discordância

NÃO existe indicação no comparador. SIM existe indicação no comparador.

[13]
Opcionalmente, podem ser utilizados outros dispositivos de comparação que cumpram a norma IEC 61958.
[14]
Ver capítulo 1.1.1.

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5. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES
5.1. CELA CGM-CML
5.1.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de ligação à terra (LaT)

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador de Ligação à Terra e
rodar no sentido dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

5.1.2. Manobra para Ligar o Interruptor a partir da Posição de Seccionamento

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Interruptor de LaT e rodar no sentido
dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

IMPORTANTE: Quando, por qualquer motivo, no decurso de uma manobra motorizada


ocorrer uma paragem do motor, antes de voltar a colocar o motor em funcionamento, é
imprescindível terminar de realizar a manobra de forma manual, para que todo o
mecanismo: sensores, controladores, etc., fiquem em posição correcta, efectiva e lógica
para o sistema de controlo da motorização antes de voltar a ser ligado.

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5.1.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Interruptor e rodar no sentido contrário
dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

5.1.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador de Ligação à Terra e
rodar no sentido contrário dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

IMPORTANTE: Quando, por qualquer motivo, no decurso de uma manobra motorizada


ocorrer uma paragem do motor, antes de voltar a colocar o motor em funcionamento, é
imprescindível terminar de realizar a manobra de forma manual, para que todo o
mecanismo: sensores, controladores, etc., fiquem em posição correcta, efectiva e lógica
para o sistema de controlo da motorização antes de voltar a ser ligado.

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5.2. CELA CGM-CMIP


5.2.1. Manobra para Ligar o Interruptor

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento e rodar no sentido dos ponteiros do
relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a direita.

5.2.2. Manobra para Desligar o Interruptor

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento e rodar no sentido contrário dos ponteiros
do relógio.
3. Retirar a alavanca e voltar a colocar o encravamento à direita.

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5.3. CELA CGM-CMIP-PTd


5.3.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Ligação à Terra (LaT)

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento Seccionador de Ligação à Terra e rodar
no sentido dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

5.3.2. Manobra para Ligar a partir da Posição de Seccionamento

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Interruptor de LaT e rodar no sentido
dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

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5.3.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Interruptor e rodar no sentido contrário
dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

5.3.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador de Ligação à Terra e
rodar no sentido contrário dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

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5.4. CELA CGM-CMIP-PTi


5.4.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Ligação à Terra (LaT)

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador de Ligação à Terra e
rodar no sentido dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

5.4.2. Manobra para Ligar a partir da Posição de Seccionamento

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Interruptor de LaT e rodar no sentido
dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

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5.4.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Interruptor e rodar no sentido contrário
dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

5.4.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador de Ligação à Terra e
rodar no sentido contrário dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

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5.5. CELA CGM-CMP-F


5.5.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Ligação à Terra (LaT)

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador de Ligação à Terra e
rodar no sentido dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

5.5.2. Manobra para Ligação do Interruptor a partir da Posição de


Seccionamento (com comando BR)

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a esquerda.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Interruptor e rodar no sentido dos
ponteiros do relógio.
3. Antes de retirar a alavanca, rodar no sentido contrário dos ponteiros do relógio para
efectuar a carga das molas da retenção.
4. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

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5.5.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Interruptor Ligado

1. A abertura pode ser executada manualmente através de uma manete situada na parte
frontal da cela, através de uma bobina de abertura ou por acção dos fusíveis.

5.5.4. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Seccionamento

1. Deslocar o encravamento por cadeado para a direita.


2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador de Ligação à Terra e
rodar no sentido contrário dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca e deslocar o encravamento para a posição central.

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5.5.5. Selecção de Fusíveis Recomendados para CGM-CMP-F

Os fusíveis recomendados para a sua utilização na cela CGM-CMP-F estão definidos em


função dos ensaios e testes realizados pelos fabricantes. A tabela seguinte apresenta os
calibres de fusível recomendados de acordo com a relação Un/Ptransf.:

Un Un
POTÊNCIA DO TRANSFORMADOR
(Rede) (Cela)
[kV] [kVA]
[kV]
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250
25 20/36 6,3 10,0 16,0 16,0 16,0 20,0 20,0 31,5 31,5 40,0 40,0 50,0
30 20/36 6,3 6,3 10,0 16,0 16,0 16,0 20,0 20 31,5 31,5 40,0 40,0
31,5 20/36 6,3 6,3 10,0 16,0 16,0 16,0 20,0 20 31,5 31,5 31,5 40,0
33 20/36 6,3 6,3 10,0 16,0 16,0 16,0 20,0 20 31,5 31,5 31,5 40,0

Condições gerais de utilização: Sobrecarga < 20% e Temperatura < 40 ºC


Zonas sombreadas: Sobrecarga < 30% e Temperatura < 50 ºC
Perdas máximas admissíveis do fusível: < 75 W (55 W para U = 10 kV)

ƒ Fusíveis recomendados marca SIBA, tipo HH com percutor tipo médio, de acordo com a
norma IEC 60282-1 (Fusíveis de perdas reduzidas, comprimento dos fusíveis 537 mm).
ƒ O conjunto interruptor – fusíveis foi testado com aquecimento em condições normais de
utilização de acordo com a norma IEC 60694.
ƒ Recomenda-se a substituição dos três fusíveis caso algum deles se funda.
ƒ Para sobrecarga no transformador consulte o departamento Técnico - Comercial da
Ormazabal.
ƒ Para outras marcas consulte o departamento Técnico - Comercial da Ormazabal.

Intensidades de transferência de acordo com a norma IEC 60420 (IEC 62271-105):

As intensidades de transferência foram ensaiadas de acordo com os seguintes parâmetros:

Un Fusível Un Cela In Fusível Itransferência


[kV] [kV] [A] [A]
36 36 80 SSK 820

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5.5.6. Sequência de Reposição de Fusíveis

A fusão de qualquer dos três fusíveis, provoca a abertura


automática do Interruptor - Seccionador (a).

A fusão de fusíveis é identificada por uma bandeirola


vermelha que surge na parte dianteira do compartimento a
de comando (b).

Figura 5.1: Indicação de disparo por


fusíveis em CGM-CMP-F

1. Fechar o seccionador de ligação à terra.

2. Abrir a tampa de acesso ao compartimento de cabos e


fusíveis levantando o encravamento correspondente.
1

Figura 5.2: Abertura da tampa do compartimento de


cabos em CGM-CMP-F

3. Accionar a manete da tampa do portafusível para cima até desengatar o grampo de


fecho e puxar energicamente para fora para abrir o porta-fusíveis.

Figura 5.3: Abertura do tubo porta-fusível em CGM-CMP-F

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4. Extrair o carro porta-fusível.

Figura 5.4: Extracção do carro porta-


fusíveis em CGM-CMP-F

5. Substituir o fusível fundido.


Percutor do fusível

Figura 5.5: Substituição do fusível de MT

IMPORTANTE: Comprovar que o lado do percutor do fusível novo fica para o lado do isolador
do carro.

É recomendável substituir os três fusíveis mesmo que, aparentemente, os restantes não


tenham sido afectados.

6. Introduzir o carro porta-fusível.

Figura 5.6: Introdução do carro porta-fusível em CGM-CMP-F

IMPORTANTE: Antes de introduzir o carro, é importante comprovar a limpeza, tanto do carro


como do interior do próprio tubo porta-fusível.

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7. Rearmar o percutor da tampa pressionando até abaixo.

Figura 5.7: Rearmar o percutor da tampa do tubo


porta-fusível em CGM-CMP-F

8. Fechar a tampa e comprovar que todos os percutores estão


rearmados.

Figura 5.8: Fecho do tubo porta-


fusíveis em CGM-CMP-F

9. Colocar a porta de acesso ao compartimento de cabos e


fusíveis baixando e comprovando o encravamento da porta.
(O indicador verde permite colocar a tampa inferior).

Figura 5.9: Fecho da tampa do compartimento


de cabos em CGM-CMP-F

10. Colocar a cela em funcionamento de acordo com as instruções indicadas no capítulo 5.5

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5.6. CELA CGM-CMP-V


5.6.1. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de ligação à terra

1. Comprovar a tensão da mola ou, caso seja necessário, provocar tensão.


2. Abrir o disjuntor premindo o botão “0” e comprovar o indicador de estado.
3. Rodar a peça de bloqueio B e deslizar o encravamento até abaixo. Voltar a rodar a peça
para bloquear o encravamento.
4. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador pelo lado VERMELHO e
rodar no sentido contrário dos ponteiros do relógio.
5. Retirar a alavanca.
6. Desencravar a peça B.

VERMELHO

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5.6.2. Manobra para Ligar o Disjuntor a partir da Posição de Seccionamento

1. Rodar a peça de bloqueio B e deslizar o encravamento até abaixo. Voltar a rodar a peça
para bloquear o encravamento.
2. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador pelo lado PRETO e rodar
no sentido contrário dos ponteiros do relógio.
3. Retirar a alavanca.
4. Rodar a peça de bloqueio B para anular o encravamento, a chapa de encravamento
sobe.
5. Fechar o disjuntor premindo o botão “I” e comprovar o indicador de estado.
6. Colocar as molas em tensão, caso não seja comando motorizado.

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5.6.3. Manobra de Seccionamento a partir da Posição de Disjuntor

1. Comprovar que a mola está em tensão ou, caso seja necessário, provocar tensão.
2. Abrir o disjuntor premindo o botão “0” e comprovar o indicador de estado.
3. Rodar a peça de bloqueio B e deslizar até abaixo. Voltar a rodar para bloquear o
encravamento.
4. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador pelo lado PRETO e rodar
no sentido dos ponteiros do relógio.
5. Retirar a alavanca.
6. Rodar a peça de bloqueio B para anular o encravamento, a chapa de encravamento
sobe.

PRETO

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5.6.4. Manobra para Ligar à Terra a partir da Posição de Seccionamento

7. Rodar a peça de bloqueio B e deslizar até abaixo. Voltar a rodar para bloquear
o encravamento.
8. Introduzir a alavanca no eixo de accionamento do Seccionador pelo lado VERMELHO e
rodar no sentido dos ponteiros do relógio.
9. Retirar a alavanca.
10. Voltar a rodar a peça B para anular o encravamento. A chapa de encravamento sobe.

5.6.5. Manobra para Ligar à Terra (LaT) a partir da Posição de Ligação à Terra

1. Fechar o disjuntor premindo o botão “I” e comprovar o indicador de estado.


2. Colocar as molas em tensão, caso não seja comando motorizado.

Nesta posição é possível desencravar a tampa de acesso aos cabos e retirá-la.

NOTA: Deve ser encravado SEMPRE nesta posição, por cadeado ou chave, antes de
realizar qualquer trabalho sem tensão.

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5.7. ENCRAVAMENTOS
5.7.1. Bloqueio por Cadeado

NOTA: Para deslocar a


peça de bloqueio, rodar
a peça “X” 90°

Posição de deslocamento Posição de bloqueio

A A A

A: Interruptor bloqueado A: Interruptor e seccionador de A: Seccionador de ligação à


ligação à terra bloqueados terra bloqueado

Todas as celas CGM-CMP-V devem ser encravadas por cadeado na posição ligado à terra,
em local fechado, para um funcionamento seguro, evitando assim qualquer abertura
involuntária do disjuntor.

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5.7.2. Encravamento por Fechadura


Opcionalmente, existem 3 encravamentos por fechadura:
ƒ Encravamento do sistema de ligação à terra aberto. Fechadura 1.
ƒ Encravamento do sistema de ligação à terra fechado. Fechadura 2
(ENCRAVAR SEMPRE).
ƒ Encravamento do seccionador aberto. Fechadura 3.

1
2

NOTA: É possível realizar qualquer combinação destas fechaduras.

Para outros tipos de possíveis encravamentos consulte o departamento


Técnico - Comercial da Ormazabal.

6. MANUTENÇÃO
As partes activas dos aparelhos de manobra e circuito principal não necessitam de
inspecção nem de manutenção, devido ao seu isolamento integral em SF6, livre portanto de
influências do meio-ambiente externo.

Além disso, os mecanismos de operação dos aparelhos de manobra superaram de forma


satisfatória os ensaios de resistência (classe M1 para o interruptor, de acordo com a norma
IEC 60265-1 e classe M0 para o seccionador de terra, de acordo com a norma IEC 62271-102).

Em condições de utilização extremas (pó, sal, poluição) estes mecanismos devem ser
inspeccionados. Recomenda-se realizar, pelo menos, uma operação durante as inspecções.

Os componentes fabricados em chapa galvanizada, foram submetidos a um processo de


pintura para garantir o seu comportamento em relação à corrosão. Caso sejam detectados
riscos, mossas ou outros danos, devem ser reparados para prevenir efeitos corrosivos.

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6.1. TESTE DO INDICADOR DE PRESENÇA DE TENSÃO


Para realizar um teste do indicador de tensão, liga-se o referido indicador a 230 Vca. Para
isso deve-se desligar da cela e com uns bornes de 4 mm aplicar a tensão entre o ponto de
teste da fase a comprovar e o ponto de teste terra. A tomada de 230 Vca não tem polaridade,
pelo que se pode ligar a fase e o neutro de forma indiferente. O indicador funciona
correctamente se for visível um sinal intermitente. Para o teste correcto do indicador, é
necessário efectuar esta verificação nas três fases.

ATENÇÃO: apenas a indicação do indicador de presença de tensão não é suficiente para


garantir que o sistema está sem tensão. Antes de aceder aos compartimentos de cabos é
necessário confirmar se a linha está ligada à terra.

O indicador do sistema de detecção de tensão ekorVPIS, pode ser substituído, caso seja
necessário. Para isso retiram-se os dois parafusos existentes no lado superior direito e no
lado inferior esquerdo do indicador. Posteriormente, o indicador pode desligar-se da base
sem necessidade de retirar tensão da linha.

6.2. MANUTENÇÃO ESPECÍFICA DA CELA CGM-CMP-V


Os mecanismos de accionamento, bem como os outros elementos fora da cuba de gás,
podem necessitar de manutenção preventiva, cuja periodicidade depende das condições
ambientais existentes (ambientes agressivos, pó, temperaturas extremas, etc.) e que deve
ser estabelecida de acordo com a experiência e a responsabilidade da instalação.

A manutenção deve ser realizada a cada 5 anos ou após 2000 ciclos de funcionamento,
excepto quando determinado pelo utilizador ao departamento Técnico – Comercial da
Ormazabal, consoante as condições de exploração.

O accionamento, considerado de baixa manutenção, tem uma resistência mecânica de


10000 manobras.

ƒ Para as operações de limpeza geral não devem ser utilizados dissolventes projectados
com ar pressurizado.
ƒ Os elementos de regulação não devem ser manipulados: batente de abertura,
amortecedor, tampões, porcas e parafusos que se encontrem selados.

O tempo estimado para a revisão de conservação é de aproximadamente uma hora sendo


necessário dispor previamente das seguintes ferramentas:

ƒ Loctite A-270
ƒ Chave dinamométrica
ƒ Lubrificante “Super-Lube” em spray
ƒ Antioxidante em spray

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A manutenção preventiva deve ser realizada cumprindo as seguintes condições:

ƒ Disjuntor aberto e seccionador de ligação à terra ligado.


ƒ Cortar a alimentação dos circuitos auxiliares.
ƒ Suprimir equipamentos de ordem de manobra.
ƒ Comprovar que os machos de fecho e abertura estão descarregados.

6.2.1. Inspecção Visual


ƒ Verificar se as anilhas, freios e molas encravamento encontram-se no seu lugar, sem
estarem soltos ou laços, prestando especial atenção aos elementos da correia de
transmissão principal de movimento.
ƒ Comprovar que não existem alterações nas regulações lacradas, em especial no batente
de abertura e nas porcas de fixação do eixo de saída e transmissão para as fases.
ƒ Garantir que os cabos de ligação não se aproximam das zonas de movimento das
transmissões.
ƒ Verificar alterações no estado das protecções superficiais devido a oxidação ou pó,
equipar-se com os produtos indicados anteriormente, prestando especial atenção às
peças que se encontram no interior do chassis: transmissões, linguetas e cames,
ponderando a funcionalidade e a estética.
ƒ Ter em conta o número de manobras do contador, a data de instalação e as
características de localização e se é a primeira revisão, incluindo nova revisão das
manutenções correctivas anteriores.
Tempo estimado para a inspecção visual: 10 minutos.

6.2.2. Manobras de Comprovação


Deve comprovar o estado do equipamento realizando duas operações manuais.

Primeira:

ƒ Carga manual da mola.


ƒ Comprovar que fica retido sobre a lingueta fecho em posição estável e que a retenção
da abertura “volta” a posicionar-se debaixo do eixo de retenção com rapidez e uma folga
mínima de 2 mm.
ƒ Fechar o disjuntor.
ƒ Comprovar que a retenção de abertura é estável.
ƒ Abrir o disjuntor com botões.

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Segunda: Realizar esta segunda manobra efectuando as mesmas comprovações da


primeira manobra

ƒ Carregar a mola de fecho.


ƒ Fechar.
ƒ Carregar a mola de fecho.
ƒ Abrir
ƒ Fechar e abrir

Se a cela é motorizada é necessário realizar duas operações motorizadas e com


bobina (ou bobinas)

Primeira:

ƒ Carregar com motorização


ƒ Comprovar micro-interruptores M0 e M1
ƒ Comprovar se ao estar accionada a alavanca de accionamento, os contactos N/F, estão
abertos.
ƒ Fechar com bobina de fecho.
ƒ Abrir com bobina de abertura.

Segunda:

ƒ Carregar a mola de fecho.


ƒ Fechar com bobina.
ƒ Carregar a mola de fecho.
ƒ Abrir-Fechar e Abrir com bobinas.

Se a cela utiliza unidade de protecção ekorRPG, realizar a seguinte comprovação:

ƒ Alimentar o relé com 220 Vca (caso ainda não tenha sido efectuado).
ƒ Ligar os bornes G4 e G5 do relé com base no esquema eléctrico da unidade de
protecção ekorRPG
ƒ Comprovar que o disjuntor abre.
ƒ Realizar 2 manobras de abertura.

Tempo estimado de execução: 20 minutos.

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6.2.3. Revisão do Estado de Aperto dos Parafusos de Fixação


Verificar se todos os parafusos e porcas permanecem apertados. Em especial, as uniões
aparafusadas que suportam as esquadrias de suporte do chassis à estrutura da cela e as
que formam a estrutura de accionamento.

É necessário comprovar (manualmente com chave standard) se a união necessita da


aplicação do respectivo binário de aperto.

Caso se verifique algum desaperto utilizar Loctite A-270 e aplicar o binário nominal
correspondente à sua métrica.
Tempo estimado de revisão: 10 minutos.

6.2.4. Revisão das Afinações


O mecanismo de accionamento é afinado de fábrica para toda a sua vida útil. Por isso, as
regulações que não devem ser manipuladas são lacradas.
Regulação principal do batente de abertura:
ƒ Comprovar que não está solto ou sem lacrar. Manipular apenas na presença de pessoal
do departamento Técnico - Comercial da Ormazabal.
Afinação de amortecimento:
ƒ Comprovar que está lacrada.
Transmissão para fases:
ƒ Nunca se manipulam. Comprovar que está lacrada.

6.2.5. Lubrificação
Lubrificar todos os pontos de rotação de: eixos, rolamentos, casquilhos, roletes, bem como
os outros elementos com movimentos de deslizamento.

Utilizar lubrificante com base de teflón de Super-Lube em spray com palheta de aplicação
para orientar o produto apenas para os locais necessários.

Caso se observem ligeiras oxidações não funcionais em algum componente, aplicar


antioxidante em aerosol.

Não utilizar líquidos agressivos como dissolventes de carácter corrosivo, etc. nem aplicar ar
pressurizado para eliminar pequenas partículas ou pó acumulado.
Tempo estimado de execução: 10 minutos.
Caso tenha sido efectuada qualquer correcção ao accionamento, é necessário repetir as
manobras de comprovação do ciclo completo[15].

Caso contrário, basta realizar várias manobras para homogeneizar o lubrificante.

[15]
Sempre que for aplicada qualquer correcção, deve ser enviado um relatório para o Departamento de
Qualidade da Ormazabal efectuar a sua análise.

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7. INFORMAÇÃO ADICIONAL
7.1. PEÇAS SOBRESSALENTES E ACESSÓRIOS
Embora todos os componentes das celas CGM-CGC estejam testados e ensaiados, quer
com ensaios tipo para a sua homologação, quer com ensaios de rotina durante o seu
fabrico, existe a possibilidade de alterar, repor e até implementar alguns componentes:

- Motor e sistema de carga do interruptor automático


- Accionamento do seccionador
- Componentes dos circuitos de baixa tensão e controlo
- Alavanca de manobra
- ekorVPIS
- Manómetro

Caso seja necessário efectuar a alteração de algum componente auxiliar indicado, deve ser
feito o pedido correspondente ao kit de substituição e seguir as instruções indicadas na
documentação correspondente.

7.2. INFORMAÇÃO AMBIENTAL


7.2.1. Hexafluoreto de Enxofre SF6[16]
As celas CGM-CGC são definidas como um sistema selado à pressão que contém
hexafluoreto de enxofre (SF6).

O SF6 está incluído na lista do Protocolo de Quioto de gases que contribuem para o efeito
de estufa. O SF6 tem um GWP de 22 200 unidades.

No fim do período de vida útil do produto, o conteúdo de SF6 deve ser recuperado para
tratamento e reciclagem, evitando a sua libertação na atmosfera. A extracção e
manipulação do SF6, deve ser realizada por pessoal qualificado para esta tarefa[17].

[16]
Esta informação é apresentada numa etiqueta sobre o próprio equipamento.
[17]
Em caso de dúvida consultar o departamento Técnico - Comercial da Ormazabal.

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DEPARTAMENTO TÉCNICO - COMERCIAL:

www.ormazabal.com

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