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Trabalho Prático
Medidas e Erros
2.1. Introdução
2.5 Erros
Erro é a diferença entre o valor encontrado em uma medida e o valor real
desta medida. O valor verdadeiro, entretanto nem sempre é conhecido. Existem alguns tipos
de erros:
Erro grosseiro:
É aquele cometido por um engano grosseiro, como, por exemplo, ler 154 e registrar
145.
Erro sistemático:
É o tipo de erro devido a uma causa sistemática, como erro da calibração do
equipamento, ou erro do operador. Este erro é repetitivo e difícil de ser detectado. Uma
forma de encontrá-lo é medir uma amostra de valor conhecido e certificado, denominada:
material de referência ou padrão.
Erro aleatório:
São os erros que interferem na precisão de um experimento e fazem com que o
resultado flutue em torno da média.
As principais fontes de erro são: instrumento, operador, materiais e procedimento.
A expressão erro é comumente empregada como desvio, mas rigorosamente,
considera-se como erro a diferença entre o valor verdadeiro da medida de uma grandeza e a
medida obtida por medições. Para expressar os erros ou desvios, usamos de algumas
ferramentas estatísticas para determiná-los.
• Média Aritmética ou valor mais provável da medida de uma grandeza(M) – Chamando
de m1, m2, m3, . . . , mn, as n medidas de uma grandeza, dignas de mesma confiança.
m1 m2 m3 .... mn
M
n
• Desvio Absoluto(DA) – Em relação a média, cada uma das medidas possui um desvio,
(positivo, negativo ou nulo) chamado desvio absoluto(DA). O DA de cada medida é
dado por:
DA medida M
• Desvio Relativo(DR) – O desvio relativo de cada medida é o seu desvio absoluto
dividido pela média:
DA
DR
M
• Desvio Percentual(DP) – A medida mais precisa é aquela que possui menor desvio
percentual
DP DR 100 %
• Desvio Médio Absoluto(DMA) – A média aritmética dos valores dos desvios absolutos
é chamado desvio médio absoluto(DMA). Deve-se considerar todos os desvios,
inclusive os nulos, e dividir pelo número de medições realizadas.
DA 1 DA 2 DA n
DMA
DA
• Desvio padrão(DP) – É uma medida da dispersão dos “n” resultados em relação ao
valor médio.
n mi2 mi
2
DP
n (n 1)
Anotações:
2.6 Parte Experimental
“...Assim, uma moeda de prata, uma taça de prata e um eletrodo de prata diferem
somente em tamanho, forma, utilidade e sobre aspecto estético, mas sob o ponto de vista da
química são essencialmente o mesmo, pos serem feitos do mesmo metal, a prata.”
(Química General Moderna- Una Introduccion..., 1964)
Materiais:
Provetas de 100 ml, 50 ml e 10 ml
Pipeta volumétrica de 5ml
Pipeta graduada de 5ml
Béquer de 100ml
Balão volumétrico de 50ml
Bureta de 50ml
Balança MARTE/ modelo 1001
Proveta:
Balão Volumétrico:
Volumes(mL) Justificativa
Bureta:
Proveta:
3ª EXPERIÊNCIA: Adição de volumes medidos em instrumentos diferentes
Em uma proveta de cinquenta mililitros de capacidade, adicione :
• cinco mililitros de água medidos em uma pipeta volumétrica,
• cinco mililitros de água medidos em uma pipeta graduada,
• cinco mililitros de água medidos em uma bureta,
• dez mililitros de água medidos em uma proveta.
Anotar corretamente o volume de água existente na proveta onde foram coletados os
líquidos.
Peso do béquer
Peso do béquer com água
Peso de água
Volume estimado de água
Comparar o valor do volume de água medido com o valor calculado. Justificar se houve
coincidência destes valores e as possíveis causas de erro(considerar H 2O 1000kg / m 3 )
Questionário
1) Complete a tabela
Número (m) Número de Notação científica Arredondamento
significativos (2 significativos)
26,31
20,000
0,206
0,00206
0,00000007320
1,34 mil
606
393,68
0,0000000007
a) 351+2,982
b) 25,128-0,0042
c) 13,51+1,00754+0,214
d) 4,6254-10,1
e) 14,021+14
f) 126 x 2,51
g) 3,658 x 9,2
h) 68,1/38
i) (3,8 x 108) x (2,65 x 105)
j) (8,1 x 10-4)/(2,4587 x 10-5)
3) Converter as seguintes massas para gramas:
a) 3,89 x 10-6 kg
b) 1,8 x 104 mg
c) 6 g
d) 12 ng
e) 8 pg
f) 3,24 t
b)Qual é a sensibilidade e o desvio avaliado de uma régua cuja menor divisão é 0,1 cm?
7) Dentre as seguintes medidas, qual é a mais precisa e a mais imprecisa?
a) ( 1,0 + ou – 0,1) ml
b) (2,00 + ou – 0,01) ml
c) (9,8 + ou – 0,5 ) ml
8) Quais aparelhos que você conheceu nesta prática que poderiam servir para medir:
a) 25,0 ml
b) 50,0 ml
c) 10,00 ml
d) 8,50 ml
Bibliografia 101
1.Trabalho Experimental
Informações Gerais
1.1 Introdução
As atividades propostas para a parte experimental da disciplina Química Experimental
visam proporcionar ao aluno a oportunidade para trabalhar com autonomia e segurança em um
laboratório. Procurar-se-á, para isto, não apenas desenvolver a habilidade no manuseio de
reagentes e aparelhagens, mas também criar condições para uma avaliação crítica dos
experimentos realizados.
É muito importante que todas as pessoas que lidam num laboratório tenham uma noção
bastante clara dos riscos existentes e de como diminuí-los. Nunca é demais repetir que o melhor
combate aos acidentes é a sua prevenção. O descuido de uma única pessoa pode por em risco
todos os demais no laboratório.
Por esta razão, as normas de segurança descritas abaixo terão seu cumprimento exigido.
Acima disto, porém, espera-se que todos tomem consciência de se trabalhar em segurança, do que
só resultarão benefícios para todos.
Será recomendado a todos os estudantes e professores o uso de avental ou guarda-pó no
laboratório. A falta do guarda-pó pode gerar roupas furadas por agentes corrosivos, queimaduras,
etc.
Os alunos não devem tentar nenhuma reação não especificada pelo professor. Reações
desconhecidas podem causar resultados desagradáveis.
É terminantemente proibido fumar em qualquer laboratório.
É proibido trazer comida ou bebida para o laboratório, por razões óbvias. Da mesma
forma, não se deve provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva.
Não se deve cheirar um reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direção
ao nariz, enquanto se segura o frasco com a outra mão, conforme Figura 1 .
Figura 1 – Técnica de laboratório
Evitar o uso de sandálias no laboratório. Usar sempre algum tipo de calçado que cubra
todo o pé.
Nunca acender um bico de gás quando alguém no laboratório estiver usando algum
solvente orgânico. Os vapores de solventes voláteis, como éter etílico, podem se deslocar através
de longas distâncias e se inflamar facilmente.
Não deixar livros, blusas, etc., jogadas. Ao contrário, colocá-los longe de onde se
executam as operações.
Nunca despejar água num ácido, mas sim o ácido sobre a água. Além disso, o ácido deve
ser despejado lentamente, com agitação constante. Discutir a razão desta norma com o professor.
Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com produtos químicos.
Fechar cuidadosamente as torneiras dos bicos de gás depois de seu uso.
Não deixar vidros, metais ou qualquer outro material, em temperatura elevada, em lugares
em que possam ser tocados inadvertidamente.
Não aquecer tubos de ensaios com a boca virada para o seu lado, nem para o lado de outra
pessoa.
Não aquecer reagentes em sistemas fechados.
Planeje o trabalho a ser realizado.
Finalmente, lembrar que a atenção adequada ao trabalho evita a grande maioria dos
acidentes. É muito importante ter a certeza de que se sabe perfeitamente bem o que se está
fazendo.
1.5 Química experimental
A disciplina química experimental tem como efeito, objetivos imediatos. Dentre estes, o
primeiro coincide com um dos objetivos do ciclo básico, presentemente introduzido no quadro da
reforma universitária. Visa colocar o aluno, oriundo da escola secundária, em condições de seguir
um curso de nível superior. De imediato, pretende-se igualmente melhorar a apresentação dos
trabalhos escolares e, sobretudo, elevar o nível de aperfeiçoamento dos estudos, despertando no
aluno um senso crítico suscetível de colocá-lo em condições de reagir, de ser ativo ou de
participar das atividades universitárias. Esse senso crítico deverá evoluir, tornando-se o espírito
científico fecundo e criador.
A longa evolução da Química
A diferença fundamental entre a revolução ocorrida no campo da Física e a revolução da
Química está no fato de esta última ter requerido um tempo muito maior para se completar. Mas
essa longa duração teria sido absolutamente necessária porque o processo implicou uma aliança
da química com a medicina, seguida de sua gradual independência em direção ao caráter de
ciência física, que prevalecia ao tempo da revolução de Lavoisier. Nenhum fenômeno análogo
ocorreu no campo da física ou da astronomia.
Em oposição à historiografia predominante, que considera a revolução química de
Antoine Lavoisier(1743-1794) o fenômeno marcante e decisivo na constituição da química
moderna foi, com efeito, a terceira etapa de um processo denominado revolução química de
longo termo, que se desenrolou no decorrer de aproximadamente 250 anos.
A primeira fase da revolução química teria resultado da união entre a química e a
medicina(iatroquímica), ocorrida a partir do suíço alemão Paracelso(1493-1541) e seus
seguidores, no século XVI. Esse fenômeno incluiu uma combinação de química, medicina e
misticismo e se opunha às teorias galênicas dos humores, que consideravam as doenças uma
perturbação do organismo como um todo, sem etiologia definida. Esse novo ponto de vista
atribuía causas específicas para cada doença, que poderiam ser combatidas por agentes
específicos, como preparados químicos. No século XVII, Paracelso foi ‘modernizado’ pelo
flamengo Jan van Helmont(1577-1644), que procurava dar explicações químicas para processos
fisiológicos. Desse modo, a química médica, anteriormente banida das universidades, foi-se
tornando respeitável em círculos acadêmicos, especialmente à medida que se despia do
misticismo. Durante a segunda fase da longa revolução, na virada do século XVII para o século
XVIII, a química tornou-se independente da medicina. Nesta etapa, em que se destacaram o
holandês Hermann Boerhaave(1668-1738) e o alemão Gerg Stahl(1660-1738), a influencia do
mecanicismo sobre a química e a medicina ainda era marcante. Em nítida oposição à iatroquímica
de Paracelso, essa química foi perdendo gradualmente sua estreita ligação com a medicina e
firmando-se como um a ciência autônoma. Se esse divórcio não tivesse ocorrido, Lavoisier –
fulcro da terceira fase da revolução química, nas décadas de 1770 e 1780 – possivelmente teria
tido que lidar com uma química de natureza muito mais farmacêutica do que a aquela com
características de ciência física.
Os trabalhos de Lavoisier contra o Flogíston que sistematizou a Química, e de Dalton, que
(re)criou a teoria atômica, baseado em suas experiências reprodutíveis, marcaram o fim da era
alquímica. A partir do Século XIX, as Ciências, física, química, biologia, etc., estariam todas
baseadas no empirismo (experimentalismo reprodutível), com o total abandono das filosofias
gregas de Aristóteles e de Platão, o que marginalizou a alquimia, considerada irrelevante frente à
emergente atitude científica.
Um laboratório químico apresenta vários riscos aos seus usuários, tais como: máquinas,
manuseio de material de vidro, uso da eletricidade, incêndio, explosão e exposição a substâncias
químicas nocivas ao organismo humano.
Todo laboratório deve possuir uma capela, para operações que liberem vapores
prejudiciais à saúde, bem como chuveiro de emergência e lava-olhos para o caso de um acidente.
O laboratório deve ser mantido em perfeita ordem, tendo todos seus frascos rotulados. Outro
aspecto que deve ser de conhecimento dos usuários são os efeitos das substâncias sobre o
organismo, a forma correta de manuseio, e inclusive as medidas de primeiro socorro.
A seguir, como exemplo, estão apresentados os riscos associados a alguns produtos
químicos regularmente utilizados em laboratórios. Outros exemplos são encontrados em literatura
especializada.
Ácido acético(CH3COOH)
O ácido acético é classificado como uma substância cáustica e irritante, podendo causar
queimaduras, lacrimação e conjuntivites. Ele ataca facilmente a pele, podendo causar dermatites e
úlceras. Por inalação, causa irritação das mucosas. Em presença do ar, ataca a uma grande
quantidade de metais.
Os vapores do ácido acético podem formar misturas explosivas com o ar, constituindo um
risco de incêndio.
As pessoas que trabalham com o ácido acético puro devem usar roupas protetoras, além
de elementos de proteção para o rosto, olhos, braços e mãos. É particularmente perigoso quando
em contato com ácido crômico, peróxido de sódio e ácido nítrico.
Deve ser armazenado longe de fontes de ignição e de substâncias oxidantes. As zonas de
armazenagem devem ser bem ventiladas para evitar a formação de concentrações perigosas.
Ácido clorídrico(HCl)
O risco especial do ácido clorídrico é a sua alta ação corrosiva sobre a pele e mucosa,
podendo produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração da solução.
O contato do ácido com os olhos, pode provocar redução ou perda total da visão, se o
ácido não for removido imediatamente, através de irrigação de água. Os vapores do ácido
produzem efeito irritante sobre as vias respiratórias.
O ácido clorídrico, em si, não é um produto inflamável, mas quando em contato com
certos metais libera hidrogênio, formando uma mistura inflamável com o ar.
Este ácido não deve ser armazenado próximo de substâncias inflamáveis ou oxidantes,
como por exemplo, ácido nítrico ou cloretos, e nem próximo de metais.
As pessoas que lidam com o HCl devem lavar-se antes das refeições. Quando houver
contaminação ocular, deve-se irrigar os olhos com grande quantidade de água. Nos casos de
contaminação cutânea, deve-se lavar a área afetada com um pedaço de pano e água abundante,
tratando-se posteriormente com solução de trietanolamina a 5%.
Ácido fosfórico(H3PO4)
É um ácido corrosivo que pode causar queimaduras, quando em contato com qualquer
parte do corpo. Pode causar danos se ingerido, sendo, neste aspecto, menos perigoso que outros
ácidos minerais. Quando aquecido, decompõe-se, liberando fumos tóxicos de óxidos de fósforo.
Ácido nítrico(HNO3)
As soluções de ácido nítrico são fortemente corrosivas e produzem lesões cutâneas,
oculares e das mucosas, cuja gravidade dependerá da duração de contato e da concentração do
ácido.
Os fumos ou vapores de ácido nítrico podem-se constituir de uma mistura de vários
óxidos de nitrogênio e de vapor de ácido nítrico, dependendo de fatores como umidade,
temperatura, contato com outros materiais, sendo que o vapor de ácido nítrico é altamente
corrosivo e é irritante das mucosas dos olhos, das vias respiratórias e da pele.
Entre os óxidos nitrosos, o mais importante, do ponto de vista toxicológico, é o NO2, que
é um irritante das vias respiratórias superiores e produz uma reação intensa no pulmão, de
conseqüências geralmente fatais.
Conforme a quantidade e a sua concentração, o ácido nítrico deve ser armazenado em
recipientes de aço inoxidável, alumínio ou vidro, que deverão ser mantidos hermeticamente
fechados.
Ácido oxálico
A intoxicação aguda ocorre por ingestão de uma solução do ácido. Há então uma
marcante corrosão da boca, esôfago e estômago, com sintomas de vômito, queimadura
abdominal, colapso e algumas vezes convulsões. O pó de ácido oxálico irrita o sistema
respiratório e os olhos. Tem uma ação corrosiva sobre a pele e mucosa, podendo produzir
ulcerações. Os efeitos sistêmicos do ácido oxálico são devidos ao fato de ele retirar cálcio do
sangue. Os canais renais ficam obstruídos pelo oxalato de cálcio insolúvel, originando uma
profunda perturbação dos rins.
Ácido sulfúrico(H2SO4)
O ácido sulfúrico é classificado como um irritante primário. Tem ação corrosiva sobre a
pele, produz severa inflamação das mucosas dos olhos e das vias respiratórias superiores e causa
danos aos dentes. Produz também rápida destruição dos tecidos e severas queimaduras, quando
em contato com a pele. Repetidos contatos com soluçõe diluídas podem ocasionar dermatites. O
ácido em si não é inflamável, mas quando em altas concentrações, pode causar ignição por
contato com sólidos ou líquidos combustíveis. Quando aquecido, emite fumos altamente tóxicos.
Álcool etílico absoluto(CH3CH2OH)
O álcool etílico, se comparado com o álcool metílico, é uma substância não tóxica. É
rapidamente oxidado no corpo para CO2 e H2O, e ao contrário do álcool metílico, não produz
efeitos cumulativos.
Exposição a concentrações acima de 1000ppm pode causar irritação dos olhos e mucosas
das vias respiratórias superiores e, se as exposições forem repetidas, ocasionarão lassidão, perda
de apetite e falta de concentração. Concentrações ao redor de 1000ppm, normalmente, não
produzem sinais de intoxicação.
O álcool etílico tem risco de incêndio, quando em contato com calor ou faísca, podendo
reagir violentamente com materiais oxidantes.
Amoníaco
O contato com o amoníaco líquido anidro ou com suas soluções aquosas é intensamente
irritante para as membranas mucosas dos olhos e da pele. Os sintomas oculares vão desde a
lacrimação, edema da pálpebra, até à ulceração da córnea e cegueira. Pode haver queimaduras
corrosivas da pele ou formação de bolhas. O amoníaco gasoso é também irritante para os olhos e
para a pele úmida.
Quando há uma exposição intensa, pode ocorrer bronquite, pneumonia ou até morte.
Quando aquecido, emite fumos tóxicos.
Prevenção e controle: ventilação adequada, protetores faciais, respiradores com filtro
químico, quando não se consegue manter a concentração abaixo do limite de tolerância.
Roupas protetoras de borracha, incluindo luvas, avental e botas.
Chuveiros de emergência e banho para os olhos nas proximidades da área de exposição.
Excluir da exposição habitual pessoas com enfermidades dos olhos e pulmões.
Cloreto de alumínio
O cloreto de alumínio tem ação corrosiva. Inalação da poeira de cloreto de alumínio
produz irritação ou queimadura das membranas mucosas.
O AlCl3 poderá causar, também, queimaduras dolorosas nos olhos. Quando esta
substância está sobre a pele, a área de contato é aquecida, resultando numa queimadura térmica e
ácida. Se ingerido, a reação local causa queimaduras graves instantaneamente.
Cloreto de zinco
Inalação de altas concentrações de cloreto de zinco pode causar danos aos pulmões. A
exposição aos fumos de cloreto de zinco pode causar danos às mucosas, membranas da faringe e
vias respiratórias e dar surgimento a uma cianose cinza pálido.
Devido à sua ação cáustica, ele pode também causar ulceração dos dedos, mãos e
antebraços daqueles que o usam como um fluxo em soldagem.
É muito irritante para os olhos, nariz e garganta, podendo ocorrer perfuração do septo
nasal.
Cobre metálico e sais de cobre
Poeiras finas de cobre metálico ou sais de cobre inflamam espontaneamente. A inalação
do fumo, poeira ou neblina contendo sais de cobre, causa irritação da via respiratória superior,
náusea e possível pigmentação da pele e cabelo. Febre pode advir da exposição ao fumo.
Inalação prolongada dos sais de cobre pode causar perfuração do septo nasal. Sulfato de
cobre e o cloreto de cobre são classificados como irritantes da pele e conjuntiva e podem ser
alergênicos. O óxido de cobre é irritante para os lhos e vias respiratórias.
A ingestão de 27 gamas de sulfato de cobre pode ser fatal ao indivíduo. Quando ingeridos,
os sais agem como irritantes, produzindo salivação, náusea, vômito, diarréia e gastrite
hemorrágica.
Prevenção e controle: ventilação adequada. Quando a concentração for superior ao limite
de tolerância, é necessário o uso de respirador com filtro mecânico.
Cristais de enxofre
Tem baixa toxidez. Oferecem pequeno risco de incêndio, quando expostos ao calor ou
faísca ou quando ocorrem reações químicas com agentes oxidantes. Quando aquecidos, queimam
emitindo fumos tóxicos de óxidos de enxofre.
Ferricianeto de potássio(K3Fe(CN)6)
Não é uma substância tóxica poderosa, como são os cianetos simples. Quando aquecido
ou em contato com ácidos ou fumos ácidos, emite fumos de cianeto, que são altamente tóxicos. A
toxicidade do cianeto está descrita nos cianetos de potássio e sódio.
Gasolina
A gasolina é irritante para a pele, olhos e membranas mucosas das vias respiratórias
superiores. A gasolina tem alto risco de incêndio, quando exposta ao calor ou à chama. Tem risco
moderado de explosão, nas mesmas condições.
Cloreto Férrico
A inalação de cristais finamente divididos, produz irritação ou queimaduras das mucosas.
Por contato, pode causar queimadura nos olhos. Deve-se evitar o contato com a pele e olhos.
Quando aquecido se decompõe, emitindo fumos altamente tóxicos de ácido clorídrico. Pode
reagir com água, produzindo fumos tóxicos e corrosivos.
Querosene
As manifestações tóxicas incluem depressão do sistema nervoso central e pneumonia. A
ingestão acidental do líquido causa irritações no estômago e intestino. Se é seguida de uma
aspiração, originara problemas pulmonares.
Soda cáustica(NaOH)
Este material, tanto no estado sólido como em solução, tem uma ação corrosiva marcante
sobre todos os tecidos do corpo. Esta ação corrosiva pode causar queimaduras e ulcerações
profundas. Contatos prolongados com soluções diluídas têm efeito destrutivo sobre os tecidos.
A ingestão da soda cáustica em solução ou em forma sólida causa danos graves às
mucosas e a outros tecidos com os quais o produto esteja em contato, podendo até perfurá-los.
A inalação de poeira ou névoa concentrada pode lesar as vias respiratórias superiores e os
tecidos dos pulmões.
Dependendo da severidade da exposição, os efeitos podem variar desde pequena irritação
até graves pneumonias. Pode causar, também, dermatite irritante.
Sulfato de cobre
O sulfato de cobre tem ação local, como irritante da pele e conjuntiva. A ingestão de
grande quantidade de sulfato de cobre pode causar vômitos, vertigens, exaustão, anemia,
convulsões, choque, coma e morte. São-lhe atribuídos também danos no sistema nervoso.
Sulfato ferroso
É usado como suplemento dietético alimentar. Quando ingerido ou inalado, tem efeito
tóxico local leve. É também um irritante local leve.