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A Accra Caucus on Forests and Climate Change, uma coalizão de aproximadamente 100
organizações de 38 países, lançou um relatório delineando uma visão alternativa do REDD que
englobaria os direitos dos povos indígenas e locais ao mesmo tempo que protegeria as
florestas.
Segundo o relatório, um acordo sobre o REDD deve incluir três políticas: participação integral e
efetiva dos povos locais; reconhecimento dos direitos sobre a terra dos indígenas e o emprego
de manejo florestal baseado nas comunidades, que permite o uso sustentável das florestas
pelas comunidades locais.
Além disso, nenhum acordo deve ser fechado sem ‘consentimento livre, antecipado e
informado’ dos grupos indígenas como o delineado pelas Nações Unidas.
“Há temores que o REDD possa permitir que os poluidores do Norte continuem com o ‘business
as usual’ enquanto removem os
direitos à terra e aos recursos dos
povos que dependem das florestas no
Sul”, declara o relatório.
O relatório pede que os legisladores envolvidos com o REDD reconheçam que um programa
efetivo deve ir além da questão simplesmente do carbono, mas também incluir a preservação
da biodiversidade e os direitos dos povos locais ao uso da floresta sustentavelmente.
Neste ponto, o relatório rotula o REDD como uma ‘espada de duas pontas’, que se executada
de forma errônea, pode ter “conseqüências negativas sérias, ambientalmente e socialmente,
enquanto contribui pouco para reduz as emissões de carbono”.
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