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Introdução
2. Competências
Conhece os principais pastose forragens ;
Entende as técnicas adequadas para protecção de protegem os pastos e forragens;
Tem a noção de cálculo decomposição botânica e carga animal óptima.
3. Objectivos
Identificar as principais espécies de pastos e forragens;
Aplicar as técnicas de aproveitamento racional de pastos e forragens;
Aplicar as técnicas de produção e de conservação de pastos e forragens; e
Aplicar métodos de cálculo de composição botânica e carga animal óptima e interpretar
os respectivos resultados.
4. Plano Temático
INTRODUÇÃO À DISCIPLINA
Pode-se afirmar que a disciplina de pastagens teve o seu início na altura em que se tomou
consciência do uso descontrolado das pastagens devido ao pastoreio excessivo (tragédia dos
comuns). Prova disso, são os primeiros estudos sobre pastagens ou maneio de pastagens que
tiveram início em 1890 nos Estados Unidos. Relatos de problemas de pastoreio e estudos
científicos nas pastagens de outras partes do mundo antes de 1900 são escassos, portanto, os
Estados Unidos aparecem como sendo os pioneiros da disciplina de pastagens.
O IAF ótimo de uma planta forrageira é aquele associado com altos rendimentos, bem
distribuídos ao longo da estação de crescimento. Normalmente, ocorre quando as folhas
interceptam cerca de 90% da energia radiante incidente. As leguminosas, por apresentarem as
folhas na posição horizontal, são capazes de interceptarem mais luz por unidade de área foliar do
que as gramíneas com suas folhas semi-eretas. Em Rondônia, Costa et al. (1999), avaliando a
morfogênese de três genótipos de B. humidicola, verificaram que o IAF ótimo ocorreu com
plantas aos 35 dias de rebrota, enquanto que para B. dictyoneura e P. maximum cv. Centenário,
este ocorreu no período entre 35 e 42 dias após o corte das plantas (Costa et al., 2003c,d,e).
Grandes variações entre espécies e dentro de cada espécie são reportadas, em função do
manejo adotado e das condições climáticas. Almeida et al. (1997), em P. purpureum cv.
Anão, observaram um aumento da TEF de 2,0 para 3,4 cm/dia quando em níveis maiores de
oferta de forragem, que naturalmente proporcionam maiores resíduos, maior senescência e,
consequentemente, maior reciclagem de N. Segundo Lemaire & Agnusdei (1999), cerca de 50%
do carbono e 80% do nitrogênio (N) é reciclado das folhas durante o processo de senescência,
podendo ser usado pela planta para a produção de novos tecidos foliares. Costa et al. (1998a;
1999) verificaram que as TEF de genótipos de B. brizantha e B. humidicola foram diretamente
proporcionais à idade das plantas, sendo os maiores valores registrados no período compreendido
entre os 14 e 28 dias de rebrota (Tabela 2)
Após o pastejo ou corte que reduza drasticamente a área foliar, observa-se uma queda
acentuada na concentração de carboidratos de reservas, já que com a interrupção do processo de
fotossíntese, estes são utilizados como fonte de energia para a respiração e constituição de novos
tecidos (rebrota). Com o progressivo restabelecimento da área foliar, com aumento da
capacidade fotossintética da planta, o acúmulo de carboidratos de reserva será crescente,
enquanto o processo de fotossíntese se eqüivaler ou superar o de respiração. Em Rondônia, Costa
& Saibro (1990), avaliando a flutuação estacional dos CNE em seis gramíneas forrageiras,
verificaram variações significativas nos teores dos CNE, em função das idades de rebrota, sendo
as maiores reduções observadas aos sete dias após o corte, notadamente em P. guenoarum
(53%), P. maximum (52%) e P. coryphaeum (42%), enquanto que B. humidicola (21%)
apresentou a menor flutuação (Fig. 5). Para todas as gramíneas avaliadas houve uma alta
correlação positiva e significativa entre o vigor de rebrota e os teores de CNE.
Para pastagens de P. guenoarum, Costa & Saibro (1994) constataram um padrão cíclico
de acúmulo e utilização de CNE, ocorrendo variações significativas em função das estações do
ano. Durante a primavera, verão e outono, os maiores teores foram observados com cortes
praticados com as plantas em estádio vegetativo, a 10 cm acima do solo, enquanto que durante o
inverno não observou-se efeito significativo do estádio de crescimento (Tabela 3).
Fig. 2. Flutuação dos teores de CNE em gramíneas forrageiras tropicais, em função
das idades de rebrota. Presidente Médici, Rondônia. (Costa & Saibro, 1990).
2.1.6. Morfogênese
A emergência, o alongamento, a senescência e a morte de folhas definem o fluxo de
biomassa em um relvado e determinam o IAF da pastagem, juntamente com sua população de
afilhos.
Por isso, suas respectivas taxas são importantes parâmetros no estabelecimento de
modelos alternativos de manejo da pastagem, visando ao aumento de produtividade e eficiência
de utilização da forragem produzida (Grant et al., 1988; Parsons & Penning, 1988). Numa
pastagem em crescimento vegetativo, na qual aparentemente apenas folhas são produzidas (pois
ainda não há alongamento dos entrenós) a morfogênese pode ser descrita por três características
básicas: taxa de aparecimento de folhas (TAF), taxa de expansão das folhas (TEF) e duração de
vida da folha (DVF) (Chapman & Lemaire, 1993). Estas características são determinadas
geneticamente, porém influenciadas por variáveis ambientais como temperatura, disponibilidade
hídrica e de nutrientes. A combinação destas variáveis morfogênicas genotípicas determina a
dinâmica do fluxo de tecidos e as principais características estruturais das pastagens:
Tamanho da folha, que é determinado pela relação entre TAF e TEF, pois a duração do
período de expansão de uma folha é uma fração constante do intervalo de aparecimento
ou seja do filocrono (Robson, 1967; Dale, 1982).
Densidade de afilhos, que é parcialmente relacionada com TAF, que por seu lado
determina o número potencial de sítios para o surgimento de afilhos (Davies, 1974).
Desta forma,genotipos com alta TAF apresentam alto potencial de afilhamento e assim
determinam uma pastagem com uma densidade de afilhos mais elevada do que àquelas
com baixa TAF.
Número de folhas vivas por afilho, que é o produto da TAF pela duração de vida das
folhas.
Assumindo que, para um dado genótipo há uma relação constante entre área e
comprimento da folha, o produto das três características estruturais da pastagem determina o seu
IAF (Fig. 1).
Figura 1. Diagrama esquemático das relações entre as principais características morfogênicas das forrageiras
e as características estruturais da pastagem (Lemaire & Chapman, 1996).
Qualquer pastagem, natural ou cultivada deve ser entendida como um ecossistema, cuja
estrutura é formada por componentes bióticos, representados pelas plantas, animais e outros
seres vivos como o Homem, e componentes abióticos como o solo (textura, estrutura, fertilidade,
etc.), clima (precipitação, radiação solar, temperatura e vento) e topografia (aspecto, grau de
declive e altitude). Os factores abióticos definem o tipo de vegetação e a sua produtividade numa
determinada zona, enquanto que os factores bióticos determinam o "estado de saúde" da
pastagem.
Estes factores não actuam independentemente: qualquer que seja o tipo de pastagem, ela é
determinada pela influência relativa e pela interacção dos factores (bióticos e abióticos)
prevalecentes.
Porém, a quantidade de energia obtida em cada nível trófico é determinada pela produção
primária e pela eficiência com que a energia do alimento é convertida.
Quanto mais curta for a cadeia, menos energia se perde na conversão alimentar entre o
produtor primário e o consumidor final; a diminuição de energia em cada nível trófico de
utilização determina uma pirâmide de energia. Para haver estabilidade ambiental, o peso total
por unidade de área dos consumidores e dos decompositores não deve exceder o peso total dos
produtores primários (capacidade de carga). Para que haja uma produção biológica máxima
deve haver uma absorção máxima de energia ao nível dos produtores primários (cobertura
vegetal). Quanto maior for a diversidade dos produtores primários, melhor a capacidade de
captar a energia em condições variáveis e a suportar alterações violentas por fogo, seca,
inundações, etc. (maior estabilidade). Um ecossistema com populações de indivíduos sãos e
vigorosos está em condições de assegurar a sua sobrevivência e a continuidade das espécies.
Para aumentar a eficiência de fluxo de energia a partir do sol e passando pelos diferentes
níveis tróficos, há uma série de intervenções que o Homem pode fazer, como:
Melhorar a captação da energia solar através de acções que assegurem uma boa cobertura
do solo, como observância da carga animal, duração do pastoreio e acções de reforço da
pastagem, controle arbustivo, etc.
Melhorar a digestibilidade das plantas através da observância do estado de maturação das
plantas e aplicação do pastoreio em altura apropriada e suplementação nutricional dos
animais de forma a assegurar uma dieta equilibrada e minimizar perdas metabólicas.
TEMA VI
CONSERVACAO DE FORRAGENS
6.1. Introdução
6.2. Objectivo
6.3.1. Fenação
Feno (próprio para áreas secas): Forragem que sofreu um processo de secagem a ponto
de atingir um teor de humidade suficientemente baixo (10-20%) para atingir um equilíbrio com
as condições ambientais e evitar o ataque de fungos.
A conservação efectiva depende da velocidade de secagem, que por sua vez pode ser
reduzida quando a razão caule/folha é elevada. Geralmente a chuva e a humidade podem retardar
o processo e a secagem é mais difícil quando teor de humidade do material é superior a 60%. As
perdas durante o processo de fenação são geralmente maiores que as que ocorrem na ensilagem.
Logo a seguir ao corte a acção mecânica e a respiração resultam em perdas de nutrientes.
Estágio de maturação das plantas na altura da colheita deve ser apropriado. Recomenda-
se o corte aos 25% de floração, ao fim da manhã, à tarde ou ao fim da tarde, quando as
plantas já estão sem orvalho.
Enfardamento do feno deve ser feito na mesma direcção que o corte e a recolha
("raking"). Perdas no acto de enfardamento são maiores com fardos grandes e cilíndricos
(5-15%).
Perdas de folhas em fardos rectangulares estimam-se em cerca de 3 a 8%.
Perdas de folhas por baixa humidade (15 a 20%) podem-se minimizar através da
aplicação de ácido propiónico que humedece a forragem até cerca de 30%, facilitando o
enfardamento sem permitir o crescimento de fungos.
Plantas mais indicadas para a fenação: gramíneas com caules finos, como capim
Rhodes (Chloris gayana). Espécies como o capirn elefante (Pennisetum purpureum Schurnach)
não prestam para a fenação devido a secagem demorada dos caules.
6.3.2. Ensilagem
Betão
Imitadores de oxigénio: São caros, mas permitem a descarga por baixo e a
continuação de adição de nova forragem para ensilagem depois de se fechar o
silo.
6.3.2.3. Horizontais:
6.3.2.5. Perdas
Respiração inicial
Fermentação anaeróbica
Decomposição aeróbica
Escorrimento ("effluent losses"), para com humidade acima de 70%. Recomenda-se que
se use material vegetal com cerca de 33% de matéria seca.
Espécies mais usadas para ensilagem: Milho e a mapira de grão. Outras forrageiras como
luzerna e mapira forrageira requerem um pré-emurchecimento antes da ensilagem
para reduzir o teor de humidade. A melhor silagem é a de milho. Gramíneas de época quente
requerem adição de energia, em forma de carbohidratos altamente fermentáveis (milho
triturado).
Quando se faz a secagem da silagem ela perde parte da matéria seca que é constituída por
compostos voláteis. Para isso se recorre a outros métodos como a desti1ação com toluene a 117º
C. Porém, neste processo se perde também o ácido acético, o ácido butírico e os seus respectivos
sais. Também se usam a G.L.C. ("Gas-Liquid Chromatography") e a titulação através duma
reacção de saponificação que envolve água. Componentes voláteis podem-se determinar
directamente por G.L.C. e G.C.C. ("Gas-Column Chromatography").
2. Ácidos orgânicos
Ácido Málico ------------------------>Ácido Láctico + CO2
3. Aminoácidos
5. Aminoácidos
6. Descarboxilação
Histidina----------------->Histamina + CO2
Lisina-------------------->Cadaverina + CO2
7. Desaminação