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1.

Introdução

As pastagens possuem um número bastante grande de pequenos organismos que utilizam


sua cobertura natural como moradia alternativa, durante sua fase livre de vida. Entre eles
encontram-se, diversas pragas, moléstias, nematóides, ácaros. Além de plantas parasitas e outros
microorganismos que podem ser prejudiciais, tanto as pastagens como para a saúde dos animais
que delas se alimentam.
As forragens que predominam nas regiões do país são especialmente P.infestum. Estas
começam a ganhar relevância entre os pesquisadores do ponto de vista da saúde das pastagens
interferindo nos resultados da produção pecuária.
Actuar na área de nutrição e alimentação animal é responder pela formulação, fabricação
e controle de qualidade das dietas e rações para animais, responsabilizando-se pela eficiência
nutricional das fórmulas, que poderão estar distribuídos nos seguintes conteúdos disciplinares:
exigências nutricionais; metabolismo de nutrientes; fisiologia animal; forragicultura e pastagens;
estudo e análise de alimentos; formulação e preparação de dietas e misturas; bioquímica; maneio
alimentar; restrições e fatores anti-nutricionais dos alimentos; análise econômica; gestão de
qualidade; nutrição e imunogenicidade; nutrição e reprodução; higiene e profilaxia; água na
alimentação; bioclimatologia; equipamentos e instalações para alimentação. Fomentar, planear,
coordenar e administrar programas de melhoramento genético animal, contribue para a economia
rural e obedece aos princípios de produção animal.

2. Competências
 Conhece os principais pastose forragens ;
 Entende as técnicas adequadas para protecção de protegem os pastos e forragens;
 Tem a noção de cálculo decomposição botânica e carga animal óptima.

3. Objectivos
 Identificar as principais espécies de pastos e forragens;
 Aplicar as técnicas de aproveitamento racional de pastos e forragens;
 Aplicar as técnicas de produção e de conservação de pastos e forragens; e
 Aplicar métodos de cálculo de composição botânica e carga animal óptima e interpretar
os respectivos resultados.

4. Plano Temático

Número Temas Total de Horas de Horas de estudo


de ordem contacto
1 Introdução a disciplina 7 4
2 Fisiologia das pastagens 7 4
3 Pastagens naturais 7 4
4 Pastagens melhoradas 7 4
5 Produção de forragens 7 4
6 Conservação de forragens 7 4
7 Capacidade de carga/carga animal 6 3
Sub total 48 27
Total 75
TEMA I:

INTRODUÇÃO À DISCIPLINA

1. Breve historial da disciplina de pastos e forragens


O momento exacto em que a disciplina de pastagens teve início é desconhecido, porém,
grande interesse sobre as influências do gado em pastoreio, a “saúde” e produtividade das
pastagens data dos anos 1890 nos Estados Unidos da América. Pessoas como Smith (1895) em
Texas, Colville (1898) em Oregon, Nelson (1898) em Wyoming e Kennedy e Doten (1901)
foram os primeiros a definir os problemas do pastoreio descontrolado em pastagens. Smith em
1898 forneceu uma descrição de pastagens destruídas por pastoreio descontrolado que pode ser
resumido em:
 Redução da capacidade de pastoreio;
 Substituição de forrageiras desejáveis por plantas não palatáveis;
 Compactação do solo pelo pisoteio do gado;
 Redução da absorção da água de chuva pelo solo;
 Elevadas perdas de solo durante períodos de chuvas torrenciais.

Pode-se afirmar que a disciplina de pastagens teve o seu início na altura em que se tomou
consciência do uso descontrolado das pastagens devido ao pastoreio excessivo (tragédia dos
comuns). Prova disso, são os primeiros estudos sobre pastagens ou maneio de pastagens que
tiveram início em 1890 nos Estados Unidos. Relatos de problemas de pastoreio e estudos
científicos nas pastagens de outras partes do mundo antes de 1900 são escassos, portanto, os
Estados Unidos aparecem como sendo os pioneiros da disciplina de pastagens.

Porém, é importante reconhecer que as Tribos pastorais em África e Ásia apascentavam o


seu gado em pastagens há milhares de anos. Antes da interferência dos Europeus nos meados do
século XIX, o sistema era mantido, em que os animais e forrageiras estavam em equilíbrio. Em
algumas áreas usava-se rotação de pastoreio similar a alguns sistemas sofisticados que são
aplicados nos Estados Unidos actualmente. Embora os Americanos tenham desenvolvido esta
ciência, muitas das práticas modernas usadas no maneio de pastagens nos Estados unidos foram
aplicadas durante séculos em outras partes do mundo. A evolução desta disciplina seguiu a
tendência dos avanços nas áreas de maneio de pastagem e de pastoreio.
TEMA II:
2.1. Fisiologia das pastagens
As pastagens representam a principal e mais barata fonte de alimentos para os
ruminantes, mas nem sempre são manejadas de forma adequada, muitas vezes devido à falta de
conhecimento sobre suas condições fisiológicas de crescimento e composição nutricional.
Manejar uma pastagem de forma adequada significa produzir alimentos em grandes quantidades,
além de procurar o máximo valor nutritivo da forragem. A produção de forragem afeta
significativamente a capacidade de suporte das pastagens (número de animais que a pastagem
comporta sem que sua produtividade ou persistência seja afetada), sendo influenciada pela
fertilidade do solo, manejo e condições climáticas, enquanto que o valor nutritivo, representado
pela composição química, digestibilidade e aproveitamento da forragem digestível, afeta a
produção por animal (kg de carne/animal, produção de leite/vaca) e depende, primariamente, do
consumo de forragem, o qual é afetado pela palatabilidade, velocidade de passagem e
disponibilidade da forragem. Associando-se a capacidade de suporte e a produção por animal,
tem-se a produção por área de pastagem, que via de regra é o principal fator que determina a
eficiência no manejo de pastagens.

2.1.1. Índice de área foliar (IAF)


É a relação entre a área de folhas e a superfície de solo que elas cobrem (m2 de folha/m de solo),
expressando o potencial de rendimento de forragem, relacionado com a utilização da energia
solar, através da fotossíntese. Com o aumento da interceptação da luz solar ocorrem,
simultaneamente, incrementos no rendimento de forragem, até ser atingido um platô, quando as
folhas mais velhas entram em senescência e são sombreadas pelas mais novas, acarretando a
diminuição da eficiência fotossintética com menores taxas de crescimento. Em Rondônia, Costa
& Paulino (1998a,1999) verificaram que os IAF de genótipos de B. brizantha e B. humidicola
foram diretamente proporcionais à idade das plantas, sendo os maiores valores registrados aos 35
e 42 dias de rebrota (Tabela 1). Para Paspalum atratum cv. Pojuca, o IAF foi significativamente
incrementado em plantas com até 98 dias de rebrota, contudo as taxas de assimilação aparente -
parâmetro que representa a diferença entre a fotossíntese e a respiração, ou seja, é uma
estimativa da fotossíntese líquida, devido ao auto-sombreamento das folhas - foram máximas no
período compreendido entre 14 e 28 dias de rebrota (Costa & Paulino, 1998b).
Tabela 1. Índice de área foliar de genótipos de B. brizantha, B. dictyoneura e B. humidicola, em
função da idade das plantas.

O IAF ótimo de uma planta forrageira é aquele associado com altos rendimentos, bem
distribuídos ao longo da estação de crescimento. Normalmente, ocorre quando as folhas
interceptam cerca de 90% da energia radiante incidente. As leguminosas, por apresentarem as
folhas na posição horizontal, são capazes de interceptarem mais luz por unidade de área foliar do
que as gramíneas com suas folhas semi-eretas. Em Rondônia, Costa et al. (1999), avaliando a
morfogênese de três genótipos de B. humidicola, verificaram que o IAF ótimo ocorreu com
plantas aos 35 dias de rebrota, enquanto que para B. dictyoneura e P. maximum cv. Centenário,
este ocorreu no período entre 35 e 42 dias após o corte das plantas (Costa et al., 2003c,d,e).

O IAF remanescente, ou seja, a quantidade de tecido fotossinteticamente ativo que


permanece na planta após o pastejo ou corte, é de fundamental importância no manejo de uma
pastagem. A rebrota se dará às expensas dos produtos da fotossíntese das folhas remanescentes,
desde que a quantidade de CO2 assimilada seja superior ou igual à quantidade de CO2 liberada
pela planta durante a respiração. No entanto, deve-se considerar que a eficiência fotossintética
diminui à medida que as folhas vão ficando mais velhas. Por outro lado, se as plantas forrageiras
forem manejadas sob desfolha intensa, o crescimento do sistema radicular e o acúmulo de
carboidratos de reservas serão prejudicados. Para P. atratum cv. Pojuca, Costa et al. (2003b)
observaram que o vigor de rebrota foi diretamente proporcional ao IAF remanescente, sendo os
maiores rendimentos de matéria seca (MS) obtidos com cortes a 30 cm (29,1 t/ha),
comparativamente a 15 cm acima do solo (23,4 t/ha). Da mesma forma, Costa et al. (2000b), em
pastagens de P. atratum cv. Pojuca, submetidas a pastejo rotativo (7 dias de ocupação por 21
dias de descanso), verificaram que a carga animal afetou significativamente o IAF remanescente
e, consequentemente, a disponibilidade de forragem e MS residual de folhas.
2.1.2. Taxa de aparecimento foliar (TAF)
A TAF, geralmente expressa em número de folha/dia/afilho, é uma variável morfogênica
que mede a dinâmica do fluxo de tecido de plantas, influenciando diretamente cada um dos
componentes da estrutura do relvado (tamanho da folha, densidade de afilho e folhas por
afilho)(Lemaire & Chapman, ). Entre os termos usados para descrever o aparecimento foliar,
plastocrono, auxocrono e filocrono, Wilhelm & McMaster (1995) apontam o filocrono, definido
como o intervalo de tempo térmico decorrido entre o aparecimento de duas folhas consecutivas
ou seja, o tempo necessário para a formação de uma nova folha. O filocrono para determinado
genótipo é relativamente constante durante o desenvolvimento vegetativo de um afilho, quando
em condições ambientais constantes; contudo, Gomide (1997) pondera que a TAF, expressa em
folhas/dia, está em função do genótipo, do nível de inserção, dos fatores ambientais, dos
nutrientes minerais, da estação do ano e da intensidade e freqüência de desfolhação.

O equilíbrio entre a TAF e a senescência do afilho é altamente dependente do regime de


desfolhação do pasto, o qual por sua vez determina a evolução do índice de área foliar (IAF), que
parece ser o fator mais importante na determinação do aparecimento e na senescência dos afilhos
(Lemaire & Chapman, 1996). A TAF praticamente não é afetada por uma desfolhação que
remova apenas duas a três folhas/afilho, mas é diminuída em cerca de 15 a 20% quando todas as
folhas de um afilho são removidas (Davies, 1974), demonstrando a intensa força de demanda dos
meristemas foliares por assimilados após uma desfolhação. O pastejo pode provocar uma leve
tendência a diminuir a TAF da rebrota após uma desfolhação severa, o que pode ser
conseqüência do aumento no comprimento da bainha das folhas sucessivas, determinando uma
maior demora no surgimento de novas folhas (Skinner & Nelson, 1994 a, b). Desta forma, a TAF
de pastagens, mantidas em baixo IAF por desfolhação frequente, aparenta ser maior do que a
observada em pastejo rotativo.

2.1.3. Taxa de expansão foliar (TEF)


A taxa de expansão foliar, expressa em mm/dia, correlaciona-se positivamente com o
rendimento forrageiro (Horst et al., 1978) e o rendimento por afilho (Nelson et al., 1977), mas
negativamente com o número de afilhos/planta (Jones et al., 1979). Como o número de
afilhos/planta depende da TAF, observa-se correlação negativa entre esta medida e a TEF
(Zarrough et al., 1984).
Enquanto a expansão da lâmina foliar cessa com a diferenciação da lígula, o alongamento da
bainha persiste até a exteriorização da lígula. Modificações na TEF ocorrem em função de duas
características celulares: número de células produzidas por dia (divisão celular) e mudança no
comprimento da célula (alongamento celular).

Grandes variações entre espécies e dentro de cada espécie são reportadas, em função do
manejo adotado e das condições climáticas. Almeida et al. (1997), em P. purpureum cv.
Anão, observaram um aumento da TEF de 2,0 para 3,4 cm/dia quando em níveis maiores de
oferta de forragem, que naturalmente proporcionam maiores resíduos, maior senescência e,
consequentemente, maior reciclagem de N. Segundo Lemaire & Agnusdei (1999), cerca de 50%
do carbono e 80% do nitrogênio (N) é reciclado das folhas durante o processo de senescência,
podendo ser usado pela planta para a produção de novos tecidos foliares. Costa et al. (1998a;
1999) verificaram que as TEF de genótipos de B. brizantha e B. humidicola foram diretamente
proporcionais à idade das plantas, sendo os maiores valores registrados no período compreendido
entre os 14 e 28 dias de rebrota (Tabela 2)

Tabela 2. Taxas de expansão foliar (mm/dia) de genótipos de B. brizantha e B. humidicola, em


função da idade das plantas. Porto Velho, Rondônia.

2.1.4. Carboidratos não-estruturais (CNE)


São substâncias orgânicas elaboradas e armazenadas pelas plantas forrageiras, em certos
períodos, nos órgãos mais permanentes (raízes, base dos caules, estolões, rizomas etc.), para
serem utilizadas, em momento oportuno (rebrota após pastejo, períodos críticos, florescimento,
dormência), como fonte de energia para a respiração ou na constituição de novos tecidos
estruturais (Costa, 2002, 2003; Costa & Saibro, 1985). Nas gramíneas e leguminosas forrageiras
tropicais são representadas, principalmente, pelo amido e de uma pequena proporção de glucose,
frutose, sacarose e maltose.
Quando as condições ambientais (temperatura, umidade, fertilidade do solo) e de manejo
(carga animal e sistema de pastejo) são favoráveis para o crescimento, normalmente não há
acúmulo de CNE, uma vez que eles são utilizados para a produção de forragem ou como fonte de
energia para as plantas. Quando a síntese de CNE exceder os gastos com respiração e
crescimento, ocorrerá o seu acúmulo. Dependendo do grau de desfolhação, o tecido foliar
remanescente poderá não suprir, via fotossíntese, a quantidade necessária de CNE para o novo
crescimento; neste caso, haverá uma mobilização dos CNE como fonte de energia ou como
substrato para o crescimento estrutural (Costa & Saibro, 1985; Botrel, 1990).

Após o pastejo ou corte que reduza drasticamente a área foliar, observa-se uma queda
acentuada na concentração de carboidratos de reservas, já que com a interrupção do processo de
fotossíntese, estes são utilizados como fonte de energia para a respiração e constituição de novos
tecidos (rebrota). Com o progressivo restabelecimento da área foliar, com aumento da
capacidade fotossintética da planta, o acúmulo de carboidratos de reserva será crescente,
enquanto o processo de fotossíntese se eqüivaler ou superar o de respiração. Em Rondônia, Costa
& Saibro (1990), avaliando a flutuação estacional dos CNE em seis gramíneas forrageiras,
verificaram variações significativas nos teores dos CNE, em função das idades de rebrota, sendo
as maiores reduções observadas aos sete dias após o corte, notadamente em P. guenoarum
(53%), P. maximum (52%) e P. coryphaeum (42%), enquanto que B. humidicola (21%)
apresentou a menor flutuação (Fig. 5). Para todas as gramíneas avaliadas houve uma alta
correlação positiva e significativa entre o vigor de rebrota e os teores de CNE.

Para pastagens de P. guenoarum, Costa & Saibro (1994) constataram um padrão cíclico
de acúmulo e utilização de CNE, ocorrendo variações significativas em função das estações do
ano. Durante a primavera, verão e outono, os maiores teores foram observados com cortes
praticados com as plantas em estádio vegetativo, a 10 cm acima do solo, enquanto que durante o
inverno não observou-se efeito significativo do estádio de crescimento (Tabela 3).
Fig. 2. Flutuação dos teores de CNE em gramíneas forrageiras tropicais, em função
das idades de rebrota. Presidente Médici, Rondônia. (Costa & Saibro, 1990).

Tabela 3. Percentagem de CNE na base do colmo e rizomas de P. guenoarum, em função do


estádio de crescimento, altura de corte e estação do ano.

2.1.5. Interação IAF x CNE


O potencial de crescimento das plantas forrageiras está diretamente correlacionado com o
seu IAF e a concentração de CNE. Ward & Blaser (1961), com Dactylis glomerata, simularam
dois níveis de concentração de CNE (alto e baixo), associados à área foliar remanescente alta (5
cm) e baixa (0,25 cm). A rebrota subseqüente de novas folhas foi influenciada pelos dois fatores,
enquanto que a emissão de novos afilhos teve maior relação com a concentração de CNE, já que
a divisão e a expansão celular são estimuladas por estes e outros compostos orgânicos (Figura 6).
No entanto, Humphreys & Robinson (1966) verificaram que a rebrota de Panicum maximum foi
mais dependente do IAF remanescente após o corte que da concentração de CNE (Tabela 7).
Para Gomide et al. (1979) e Nascimento et al. (1980), a velocidade de rebrota de P. maximum, H.
rufa e M. minutiflora foi direta e positivamente correlacionada com a percentagem de
meristemas apicais remanescentes após o corte ou pastejo. A importância dos CNE seria mais
evidente no período em que os cortes não resultam em intensa decapitação de afilhos, podendo
limitar-se aos primeiros dias de recuperação após o corte, enquanto se expandem as primeiras
folhas. Com plantas em idades mais avançadas, devido ao processo de alongamento do caule, o
vigor de rebrota fica na dependência da preservação dos meristemas apicais. Rebrotas mais
vigorosas foram constatadas em plantas cortadas aos 28 dias de idade, quando então, os níveis de
CNE já haviam se estabilizado e a eliminação de meristemas apicais ainda era baixa.

2.1.6. Morfogênese
A emergência, o alongamento, a senescência e a morte de folhas definem o fluxo de
biomassa em um relvado e determinam o IAF da pastagem, juntamente com sua população de
afilhos.
Por isso, suas respectivas taxas são importantes parâmetros no estabelecimento de
modelos alternativos de manejo da pastagem, visando ao aumento de produtividade e eficiência
de utilização da forragem produzida (Grant et al., 1988; Parsons & Penning, 1988). Numa
pastagem em crescimento vegetativo, na qual aparentemente apenas folhas são produzidas (pois
ainda não há alongamento dos entrenós) a morfogênese pode ser descrita por três características
básicas: taxa de aparecimento de folhas (TAF), taxa de expansão das folhas (TEF) e duração de
vida da folha (DVF) (Chapman & Lemaire, 1993). Estas características são determinadas
geneticamente, porém influenciadas por variáveis ambientais como temperatura, disponibilidade
hídrica e de nutrientes. A combinação destas variáveis morfogênicas genotípicas determina a
dinâmica do fluxo de tecidos e as principais características estruturais das pastagens:
 Tamanho da folha, que é determinado pela relação entre TAF e TEF, pois a duração do
período de expansão de uma folha é uma fração constante do intervalo de aparecimento
ou seja do filocrono (Robson, 1967; Dale, 1982).
 Densidade de afilhos, que é parcialmente relacionada com TAF, que por seu lado
determina o número potencial de sítios para o surgimento de afilhos (Davies, 1974).
Desta forma,genotipos com alta TAF apresentam alto potencial de afilhamento e assim
determinam uma pastagem com uma densidade de afilhos mais elevada do que àquelas
com baixa TAF.
 Número de folhas vivas por afilho, que é o produto da TAF pela duração de vida das
folhas.
Assumindo que, para um dado genótipo há uma relação constante entre área e
comprimento da folha, o produto das três características estruturais da pastagem determina o seu
IAF (Fig. 1).

Figura 1. Diagrama esquemático das relações entre as principais características morfogênicas das forrageiras
e as características estruturais da pastagem (Lemaire & Chapman, 1996).

TEMA III: Pastagens Naturais


Pode ser interpretada como o processo pelo qual animais se alimentam num pasto ou num
campo aberto. Nesse sentido, remete à prática mais comum e barata da criação de animais, ou
seja, de alimentar os animais em pastos ou campos.
Numa outra acepção é uma generalização que se refere ao(s) próprio(s) objeto(s) que
serve(m) de alimento para os animais. Podendo ser classificada de várias formas como, por
exemplo, uma pastagem verde ou seca e também pelo tipo da pastagem como sendo rica em
plantas gramíneas ou rica em leguminosas. As pastagens nessa segunda acepção podem ser
classificadas de acordo com a interferência humana na área de pastagem (o pasto).

3.1. Pastagens naturais


As pastagens nativas são o tipo de vegetação espontânea que possuem algum tipo de
valor forrageiro, esse tipo de vegetação cresce após a destruição da vegetação original. As
pastagens naturais são constituídas por diversas espécies de plantas que se diferem
morfologicamente, dificultando uma analise estrutural precisa devido a sua heterogeneidade.
3.2. Ecologia das pastagens naturais
A ecologia pode ser definida como a parte da biologia que procura explicar as relações
mútuas entre os organismos e entre os organismos e o seu ambiente. Uma vez que as plantas
(forrageiras) e os animais (herbívoros) são organismos biológicos, suas interrelações na natureza
são ecológicas.

3.3. A pastagem entendida como um ecossistema pastoril


A produção animal a partir do uso de pastagens implica interferência do homem no
sentido de utilizar conhecimentos que permitam: a) garantir a perenidade do ecossistema
existente; b) assegurar um compromisso entre a oferta de quantidade e qualidade de forragem
compatível com a produção animal pretendido e permitido pelo meio; c) simplificar e reduzir os
custos ou aumentar a margem económica líquida, objectivo fundamental para o produtor.

Qualquer pastagem, natural ou cultivada deve ser entendida como um ecossistema, cuja
estrutura é formada por componentes bióticos, representados pelas plantas, animais e outros
seres vivos como o Homem, e componentes abióticos como o solo (textura, estrutura, fertilidade,
etc.), clima (precipitação, radiação solar, temperatura e vento) e topografia (aspecto, grau de
declive e altitude). Os factores abióticos definem o tipo de vegetação e a sua produtividade numa
determinada zona, enquanto que os factores bióticos determinam o "estado de saúde" da
pastagem.

Do equilíbrio destes componentes depende a sustentabilidade do ecossistema (pastagem).


É fundamental que se considere que alguns destes factores são passíveis de controlo (intensidade
de desfolha, disponibilidade de nutrientes, água, etc.) enquanto que outros, ao menos até ao
momento, são incontroláveis, ou seja, não podem ser modificados pela acção do homem
(radiação solar, temperatura, precipitação). O conhecimento dos efeitos destes factores não
controláveis sobre o crescimento das plantas é pré-requisito essencial ao desenvolvimento de
qualquer estratégia de produção animal baseada em pastagens. Numa outra perspectiva, o
ecossistema pode também ser afectado tanto por factores alogénicos que são influência externa
como nutrientes trazidos através de fertilizantes, animais, aluviões, nutrientes retirados de
culturas, animais e erosão, cultivo, fogo, pastoreio ou derrube da vegetação, e factores
autogênicos, os de influência interna como climáticos (temperatura, luz, pluviosidade e vento),
edáficos (profundidade do solo, composição química, textura, estrutura, capacidade de retenção
de água) e fisiográficos (natureza do estado geológico, características topográficas).

Nos últimos anos tem se acumulado muito conhecimento no domínio do aquecimento


global do planeta e das mudanças climáticas. Assim, o clima já não deve mais ser entendido
como fixo. Essa nova consciência poderá mudar o entendimento que se tem sobre a interacção
entre factores bióticos e abióticos.

Estes factores não actuam independentemente: qualquer que seja o tipo de pastagem, ela é
determinada pela influência relativa e pela interacção dos factores (bióticos e abióticos)
prevalecentes.

3.3.1. Funcionamento do ecossistema das pastagens

Em termos ecológicos o funcionamento de um ecossistema resume-se a duas dimensões:


proporcionar o fluxo de energia e a reciclagem de nutrientes. O funcionamento do ecossistema
pastagem pode ser visualizado principalmente através de dois princípios básicos determinantes
dos diferentes níveis tróficos de produtividade e devem ser bem entendidos para que possam ser
adequadamente manejados pelo homem: estes princípios podem ser resumidos em:
1. O funcionamento do sistema depende fundamentalmente de um fluxo de energia cuja
entrada no sistema depende da disponibilidade de radiação solar;
2. A captura da energia incidente depende da superfície de captação (folhas), cujo tamanho
e cuja eficiência de transformação da energia solar em energia química depende da
disponibilidade de nutrientes assegurada pela absorção (raízes) e reciclagem de
nutrientes no sistema.

3.3.2. O fluxo de energia

O fluxo de energia dentro de um sistema de pastagem compreende a captura inicial de


energia solar pela vegetação, que a converte em energia química pela fotossíntese. Após a
utilização da energia pelas plantas, ela flui por um grande número de vias ou níveis tróficos
dentro do ecossistema (figura 2).

Porém, a quantidade de energia obtida em cada nível trófico é determinada pela produção
primária e pela eficiência com que a energia do alimento é convertida.

Quanto mais curta for a cadeia, menos energia se perde na conversão alimentar entre o
produtor primário e o consumidor final; a diminuição de energia em cada nível trófico de
utilização determina uma pirâmide de energia. Para haver estabilidade ambiental, o peso total
por unidade de área dos consumidores e dos decompositores não deve exceder o peso total dos
produtores primários (capacidade de carga). Para que haja uma produção biológica máxima
deve haver uma absorção máxima de energia ao nível dos produtores primários (cobertura
vegetal). Quanto maior for a diversidade dos produtores primários, melhor a capacidade de
captar a energia em condições variáveis e a suportar alterações violentas por fogo, seca,
inundações, etc. (maior estabilidade). Um ecossistema com populações de indivíduos sãos e
vigorosos está em condições de assegurar a sua sobrevivência e a continuidade das espécies.
Para aumentar a eficiência de fluxo de energia a partir do sol e passando pelos diferentes
níveis tróficos, há uma série de intervenções que o Homem pode fazer, como:
 Melhorar a captação da energia solar através de acções que assegurem uma boa cobertura
do solo, como observância da carga animal, duração do pastoreio e acções de reforço da
pastagem, controle arbustivo, etc.
 Melhorar a digestibilidade das plantas através da observância do estado de maturação das
plantas e aplicação do pastoreio em altura apropriada e suplementação nutricional dos
animais de forma a assegurar uma dieta equilibrada e minimizar perdas metabólicas.

3.3.3. O ciclo de nutrientes

Os nutrientes apresentam várias funções que são essenciais ao crescimento normal de


plantas e animais. Esses nutrientes permanecem no sistema solo-planta-animal e são reciclados
ou são perdidos pelos vários caminhos que compõem este sistema. Os nutrientes que são
perdidos ou exportados de um compartimento, continuam a reciclar dentro do sistema global e
podem até mesmo retornar para o sistema de onde ele foi perdido. Os nutrientes essenciais como
Carbono, Oxigénio, Hidrogénio, Nitrogénio, Fósforo e Potássio integram os processos
bioquímicos e as vias metabólicas dos organismos vivos que influenciam directamente a captura
e o fluxo de energia num ecossistema.

As principais fontes de nutrientes dentro de um ecossistema de pastagem são: o material


de origem do solo, o retorno das excreções animais, fertilizantes e correctivos e a precipitação
atmosférica.

As principais vias de saída ou perda de nutrientes de um ecossistema de pastagem são a


volatilização, lixiviação e erosão, remoção na forma de forragem (colheita) ou remoção com
produtos animais (carne, leite, lã, etc.). As pastagens são ecossistemas complexos
constantemente modificados pelas actividades do Homem e utilização pelos animais, onde
simultâneas interacções ocorrem entre os compartimentos que integram o sistema. A taxa de
transferência entre uma etapa e outra varia com a espécie de planta utilizada, suas necessidades
nutricionais, características do solo e com outros inúmeros elementos que compõem o
ecossistema como um todo.
A utilização de modelos vem sendo utilizada desde os anos 70, até os dias de hoje,
tentando descrever como ocorre a reciclagem dos nutrientes nas pastagens, identificando onde
estão os pontos críticos do sistema. Heitschmidt & Stuth (1991) descreveram um modelo (Figura
6) tentando explicar como os nutrientes dentro desse sistema podem reciclar entre os vários
compartimentos, ou seja, do solo para a planta, para o animal, e para a atmosfera e novamente
voltar para o solo. A reciclagem dos nutrientes dentro desse sistema é considerada policíclica ou
seja um determinado nutriente pode reciclar dentro de cada um dos compartimentos, antes de ser
transferido para outro compartimento.

TEMA VI
CONSERVACAO DE FORRAGENS

6.1. Introdução

Como se referiu atrás, as forragens no campo perdem qualidade ao longo do tempo.


Embora possam ser conservadas, na melhor das hipóteses, com a conservação de forragens só se
consegue obter um alimento cuja qualidade se aproxima a do material original. Portanto, a
conservação de forragens resulta sempre em perdas em quantidade e qualidade, embora se
possam usar aditivos na silagem, o seu efeito não pode ser atribuído ao método de conservação.
Tradicionalmente usa-se a fenação e ensilagem para ultrapassar o deficit de forragem na época
seca ou do Inverno, consoante a região geográfica.

6.2. Objectivo

Manter a condição da forragem original perto da do material inicial. Procura-se


minimizar as perdas em quantidade e qualidade, embora se possam usar aditivos na silagem.
Tradicionalmente usam-se as práticas de conservação para ultrapassar o deficit na época seca ou
do Inverno.
6.3. Metodos de Conservacao de Forragens

6.3.1. Fenação

Feno (próprio para áreas secas): Forragem que sofreu um processo de secagem a ponto
de atingir um teor de humidade suficientemente baixo (10-20%) para atingir um equilíbrio com
as condições ambientais e evitar o ataque de fungos.

A conservação efectiva depende da velocidade de secagem, que por sua vez pode ser
reduzida quando a razão caule/folha é elevada. Geralmente a chuva e a humidade podem retardar
o processo e a secagem é mais difícil quando teor de humidade do material é superior a 60%. As
perdas durante o processo de fenação são geralmente maiores que as que ocorrem na ensilagem.
Logo a seguir ao corte a acção mecânica e a respiração resultam em perdas de nutrientes.

6.3.1.1. Causas das perdas:

 Acção mecânica e a respiração (perdas de nutrientes)


 Com a respiração os açúcares são usados (aumenta o teor de NDF, lenhina e N). A
respiração continua até aos 40% de HR (causa perdas de até 16%)
 Foto-oxidação causa perdas de carotenóides e vitamina A, mas aumenta a vitamina D.
 Fenação deficiente pode resultar em perdas de até 30% de matéria seca (ex: ryegrass).

6.3.1.2. Para minimizar as perdas:

 Estágio de maturação das plantas na altura da colheita deve ser apropriado. Recomenda-
se o corte aos 25% de floração, ao fim da manhã, à tarde ou ao fim da tarde, quando as
plantas já estão sem orvalho.
 Enfardamento do feno deve ser feito na mesma direcção que o corte e a recolha
("raking"). Perdas no acto de enfardamento são maiores com fardos grandes e cilíndricos
(5-15%).
 Perdas de folhas em fardos rectangulares estimam-se em cerca de 3 a 8%.
 Perdas de folhas por baixa humidade (15 a 20%) podem-se minimizar através da
aplicação de ácido propiónico que humedece a forragem até cerca de 30%, facilitando o
enfardamento sem permitir o crescimento de fungos.

6.3.1.2. Armazenagem e administração do feno


Se a armazenagem for feita ao ar livre, pequenos fardos rectangulares devem ser
protegidos dos elementos atmosféricos, pois eles expõem uma maior área. É sempre melhor fazer
armazenagem no interior dum armazém, porque quando se armazena ao ar livre mesmo que o
material seja tapado, há absorção de água por baixo e também por cima quando o vapor se
condensa por baixo do tapete. Em zonas declivosas os fardos devem ser dispostos ao longo do
declive para evitar o efeito de barragem ("dam effect"). Nunca é recomendável armazenar fardos
de feno perto do arame, por este atrair raios. Feno armazenado com alto teor de humidade pode
provocar incêndios, para além de perder o valor nutritivo. Temperatura segura é de 49º, 49º a 60º
C é de risco e acima de 70º C há maior probabilidade de incêndio. Por razões de segurança deve-
se armazenar os fardos em vários locais para distribuir os riscos.

Plantas mais indicadas para a fenação: gramíneas com caules finos, como capim
Rhodes (Chloris gayana). Espécies como o capirn elefante (Pennisetum purpureum Schurnach)
não prestam para a fenação devido a secagem demorada dos caules.

6.3.2. Ensilagem

Ensilagem (própria para zonas húmidas):

É a conservação da forragem fresca em condições anaeróbias, por meio de fermentação,


que resulta na produção do ácido láctico. Estas bactérias produzem 2ATP/mole de glucose,
contra os 4 ATP/mole de glucose produzidos por microorganismos do rúmen. O método mais
antigo de ensilar a forragem é cortá-la e empilhá-la sob forma de cova ("pit") ou torre.

6.3.2.1. Tipos de silo


6.3.2.2. Verticais:

 Betão
 Imitadores de oxigénio: São caros, mas permitem a descarga por baixo e a
continuação de adição de nova forragem para ensilagem depois de se fechar o
silo.

6.3.2.3. Horizontais:

 Trincheira: são feitos debaixo da terra


 "Bunker": acima da terra e com alas
 Pilha: acima da terra e sem alas

6.3.2.4. Passos na ensilagem

Se todas as condições forem observadas (forrageira correcta, teor de humidade adequado,


tamanho das partículas e tipo de silo) obtém-se uma silagem estável em 20-21 dias, seguindo os
seguintes passos:

 Bactérias aeróbicas levam 4 a 6 horas para esgotar todo o oxigénio.


 Temperatura sobe logo para 27-38º C
 Bactérias anaeróbicas que produzem ácido acético
 Depois de 2 a 3 dias as bactérias do ácido láctico ficam activas (necessários açúcares)
 Produção do ácido láctico continua por 16 a 18 dias até que o pH baixe para 3.6-4.2.
 Cessação do crescimento de bactérias cessa.
 No processo de fabrico de silagem o oxigénio tem que ser excluído do silo, porque
promove a respiração, apodrecimento, aquecimento e a reacção de Maillard ("The
Maillard reaction or the browning reaction"). Cobertura preta estimula incêndios.
Também é preciso excluir oxigénio para que a silagem se mantenha em bom estado.

6.3.2.5. Perdas
 Respiração inicial
 Fermentação anaeróbica
 Decomposição aeróbica
 Escorrimento ("effluent losses"), para com humidade acima de 70%. Recomenda-se que
se use material vegetal com cerca de 33% de matéria seca.

Espécies mais usadas para ensilagem: Milho e a mapira de grão. Outras forrageiras como
luzerna e mapira forrageira requerem um pré-emurchecimento antes da ensilagem

para reduzir o teor de humidade. A melhor silagem é a de milho. Gramíneas de época quente
requerem adição de energia, em forma de carbohidratos altamente fermentáveis (milho
triturado).

6.3.2.6. Referências especiais:

 Evitar compactação excessiva do material: Esgota o oxigénio antes de 27º C, bactérias do


ácido láctico não crescem, crescem as do ácido butírico, resultando um produto mal-
cheiroso. Outros organismos podem degradar a proteína, produzindo amónia, baixando
assim o valor alimentar;
 A amónia pode ser usada como aditivo e aumenta o teor de proteína bruta;
 Enzimas, culturas de leveduras e antibióticos deram resultados desencorajadores;
 12 - 72 horas após o enchimento do silo ocorrem óxidos de nitrogénio (NO2, NO3 e NO4)
e são extremamente tóxicos quando inalados e alguns são inodores;
 A administração da silagem aos animais pode ser feita 3 a 4 dias pós-enchimento;
 Silagens tropicais: muitas gramíneas possuem poucos açúcares e são grosseiras, o que
dificulta a compactação. Estas gramíneas também têm tido alto teor de humidade.
Incêndios são comuns, também por causa de temperaturas excessivamente altas.
6.3.2.7. Determinação do teor de humidade da silagem

Quando se faz a secagem da silagem ela perde parte da matéria seca que é constituída por
compostos voláteis. Para isso se recorre a outros métodos como a desti1ação com toluene a 117º
C. Porém, neste processo se perde também o ácido acético, o ácido butírico e os seus respectivos
sais. Também se usam a G.L.C. ("Gas-Liquid Chromatography") e a titulação através duma
reacção de saponificação que envolve água. Componentes voláteis podem-se determinar
directamente por G.L.C. e G.C.C. ("Gas-Column Chromatography").

6.3.2.8. Microbiologia e química de fermentação da silagem

Ensilagem "rouba" o substrato que os microorganismos do lúmen normalmente precisam.


O ácido láctico contido na silagem ainda detém um certo valor energético, embora não seja dos
ácidos desejáveis no lúmen (acidose). A redução do pH da silagem impede o desenvolvimento de
microorganismos promotores de outras fermentações. Amido, pectina, hemicelulose, celulose e
lenhina escapam na presença de fermentação láctica. Só são perdidos caso haja produção de
fungos que causam podridão aeróbica.

6.3.2.8.1. Ácidos orgânicos que ocorrem em forragens e silagem

 Forragem: Cítrico, Málico, Aconítico, Químico, Succínico e Oxálico


 Silagem: Acético, Propiónico, Butírico e Láctico.

1. Alguns caminhos de fermentação heteroláctica:

Glucose------------------------>Ácido Láctico + Etanol + CO2

Frutose--------------------~-~~>Acido Láctico + Ácido Acético + 2 Manitol + CO2

2. Ácidos orgânicos
Ácido Málico ------------------------>Ácido Láctico + CO2

2 Ácido Málico ---------------------->Acetona + 4 CO2

Ácido Málico------------------------ >Ácido Acético + Ácido Fórmico + CO2

2 Ácido Cítrico ---------------------->2 Ácido Acético + Acetona + 4 CO2

2 Ácido Cítrico---------------------->3 Ácido Acético + 1 Ácido Láctico + 3 CO2

3. Aminoácidos

2 Serina---------------------->Acetona+2 CO2 + 2 NH3

Arginina---------------------->Ornitina + 2 CO2 +2 NH3

4. Alguns produtos de fermentação clostridial

2 Ácido Láctico ------------------------------------>Ácido Butírico + 2 CO2 + 2 H2

Ácido Láctico + Ácido Acético--------------------->Ácido Butírico + CO2 + H2

5. Aminoácidos

3 Alanina----------------->2 Ácido Propiónico + Ácido Acético +3 NH3 + CO2

Alanina + 2 Glicina----->3 Ácido Acético +3 NH3 + CO2

6. Descarboxilação

Histidina----------------->Histamina + CO2

Lisina-------------------->Cadaverina + CO2
7. Desaminação

Valina----------------->Ácido Isobutírico + NH3

Leucina----------------->Ácido Isovalérico + NH3 + CO2 + NH3

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