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DIREITO PENAL

PARTE ESPECIAL
CRIMES CONTA
ADM PÚBLICA
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou
PECULATO 312
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem
a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio
ou alheio:

dinheiro público
Apropriar-se
funcionário valor ou
público
Qualquer outro privado
bem móvel

Razão do Proveito próprio


cargo ou alheio
Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no
PECULATO 313
exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:
Peculato mediante Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
erro de outrem
 Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de
PECULATO 313 A
dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos
Inserção de dados nos sistemas informatizados ou bancos de dados da
falsos em sistemas Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida
de informações para si ou para outrem ou para causar dano.
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa
PECULATO 313 B  Modificar
ou alterar, o funcionário, sistema de
 
informações ou programa de informática sem
autorização ou solicitação de autoridade
competente
Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da
modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o
administrado
Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a
314
guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou
Extravio, parcialmente:
sonegação ou Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui
inutilização de livro crime mais grave.
ou documento

Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da


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estabelecida em lei:
Emprego irregular Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
de verbas ou
rendas públicas
CONCUSSÃO ARTIGO 316 Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em
razão dela, vantagem indevida:
Pena – reclusão de 2 a 8 anos, e multa

Ainda que fora


exigir Para si ou da função ou Vantagem indevida
para outrem antes de
assumi-la

Direta ou
indiretamente
Mas em razão dela
CORRUPÇÃO PASSIVA ARTIGO Solicitar ou receber pra si ou para outrem, direta ou
317 indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em, razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem

solicitar
Ainda que fora
da função ou
receber Para si ou
Vantagem indevida antes de
para outrem
Aceitar assumi-la, mas
promessa em razão dela
Pena – reclusão de 2 a 12 anos, e multa
§ 1º - a pena é aumentada de 1/3, se, em conseqüência da
Direta ou
vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de
indiretamente
praticar qualquer ato de ofício ou prática infringindo o dever
funcional
Solicitar ou receber pra si ou para outrem, direta ou
CORRUPÇÃO PASSIVA
ARTIGO 317 indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
mas em, razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa
de tal vantagem

CORRUPÇÃO ATIVA Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público,


ARTIGO 333 para determiná-lo a praticar, omitir ou relatar ato de ofício

passiva Crime praticado por passiva ativa


funcionário público
corrupção solicitar
Crime praticado por
ativa
particular
receber Oferecer

Aceitar
prometer
promessa
ARTIGO 318
Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de
contrabando ou descaminho
Facilitação de Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa
contrabando e
descaminho
PREVARICAÇÃO ARTIGO Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício,
319 ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para
satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
retardar Ato da função
indevidamente
Deixar de Para satisfazer
praticar Ato de ofício interesse ou
Contra disposição sentimento pessoal
praticar expressa de lei
Se for por outro motivo
Pena - detenção, de três meses a um ano, poderá ser crime
e multa
Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de
PREVARICAÇÃO IMPRÓPIA
ARTIGO 319 A cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho
telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação
com outros presos ou com o ambiente externo:
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
 Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar
CONDESCENDÊNCIA
CRIMINOSA ARTIGO 320 subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou,
quando lhe falte competência, não levar o fato ao
conhecimento da autoridade competente:

Deixar o Responsabiliza Que cometeu infração


funcionário r subordinado no exercício do cargo

ou Por
indulgência
Quando lhe
Não levar Ao conhecimento da
falte
o fato autoridade competente
competência
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Advocacia administrativa
ADVOCACIA Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante
ADMINISTRATIVA a administração pública, valendo-se da qualidade de
ARTIGO 321
funcionário: pena – detenção de 1 a 3 meses, ou multa

patrocinar Interesse privado perante Valendo-se da qualidade


a administração pública de funcionário

Direta ou
indiretamente
Parágrafo único – se o interesse é ilegítimo
Pena – detenção, de 3 meses a 1 ano, além da multa
VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA Praticar violência, no exercício da função a pretexto de
ARTIGO 322 exercê-la

 Pena - Detenção, de 6 meses a 3


Praticar No exercício da função ou
anos, além da pena correspondente
violência a pretexto de exercê-la
a violência

ABANDONO DE FUNÇAO abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei
ARTIGO 323
pena de detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou
multa.
§1 Se do fato resulta prejuízo público
pena é de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e
multa.
§ 2 Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de
fronteira
pena é de detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
CRIMES CONTA
A VIDA
ARTIGO 121 Homicídio – matar alguém ( reclusão 6 a 20 anos )

▪ motivo de relevante valor social


( leva em conta o interesse do agente – particular )
▪ motivo de relevante valor moral
❖ homicídio privilegiado ( interesses sociais e coletivos )
( não é crime hediondo ) ▪ domínio de violência emoção logo em seguida a
injusta provocação da vítima
( o agente esta completamente dominada pela
situação forte e perturbadora emoção e descontrole )
❖ homicídio qualificado ( crime hediondo ) pena reclusão 12 a 30 anos

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO PATOFUEMTRANACONEXÃO

I. Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por motivo torpe ( motivo:


repugnante, desprezível, imoral, desejo de vingança
II. Motivo fútil ( motivo pequeno, ex.: cigarro, cerveja, rir de você
III. Com emprego de veneno, fogo, explosivos, asfixia, tortura ou meio indisioso
ou cruel de que possa resultar perigo comum. ( ressalva emprego de veneno
se a vítima não souber )
IV. A traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou recursos que dificulte
ou torne impossível a defesa do ofendido.
V. Para assegurar a execução, ocultação, a impunidade ou vantagem de outro
crime
Não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação penal
Artigo 5 ic 39
Existe crime qualificado e privilegiado ao mesmo tempo?
Sim. Ex.: a pessoa toca fogo em alguém ( crime qualificado ) que estuprou sua
filha ( motivo de relevância valor moral ) ( homicídio privilegiado ) não será
considerado crime hediondo
Homicídio praticado por grupo de extermínio, mesmo que sendo praticado por
uma só pessoa é crime hediondo, não é obrigatoriamente qualificado.

❖ homicídio culposo - quando o agente deu causa, por imprudência, negligência


ou imperícia.

➢ imprudência sabe o que faz, age sem as cautelas, cuidados zelos para
desempenhar as condutas
➢Negligência não fez o que deveria

➢imperícia não sabe fazer algo, desempenha uma conduta sem o


conhecimento necessário
Quando o agente não quis matar alguém a vítima, porém não houve imperícia,
imprudência, negligência. Qual o crime
nenhuma, não há dolo nem culpa ( fato atípico )

Elementos subjetivos fato atípico - dolo ou culpa

Crime doloso - quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-la

ARTIGO 122 Induzimento, instigação, ou auxílio ao suicídio

fazer nascer reforçar dar meios possíveis


uma idéia uma idéia para que ocorra
preexistente

❖ pena de reclusão 2 a 6 anos se o suicídio consumado


❖ pena reclusão 1 a 3 anos tentativa causada por lesão corporal de natureza grave
PENA DUPLICADA
I. Se o crime é praticado por motivo egoístico
II. Se a vítima é menor a tem diminuída por qualquer causa, capacidade ou
resistência

Pacto de morte ( suicídio a dois )


Havendo um sobrevivente – vai responder por homicídio
Ex.: abre o gás em um quarto
a. Quem abriu sobreviver, responde por homicídio
b. Quem não abriu sobreviver, responde artigo 122
Infanticídio – matar alguém sob a influência do estado puerperal, o
ARTIGO 123
próprio filho, durante o parto ou logo após ( pena detenção 2 a 6
anos ) É considerado crime culposo privilegiado
3 hipóteses em caso de concursos de pessoas
I. A mãe e o terceiro realizam a conduta de matar
II. A mãe mata assessorada por terceiro
III. O terceiro mata assessorada pela mãe
ARTIGO 124 Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
pena detenção de 01 a 03 anos

ARTIGO 125 Aborto provocado por terceiro, sem consentimento da gestante


pena reclusão de 03 a 10 anos
ARTIGO 126 Provocar o aborto com consentimento da gestante
pena reclusão de 01 a 04 anos

ARTIGO 127 Aborto qualificado é quando, em razão dos meios empregados ou


em conseqüência do aborto, a gestante sofre lesão corporal grave
ou vem a óbito Lesão grave-
aumenta-se de 1/3 a
Aborto pena
qualificado
Morte – a pena é
duplicada
ARTIGO 128 Não se pune aborto praticado por médico

I. Se não há outro meio de salvar a vida da gestante ( aborto necessário )


II. Se a gravidez resulta de estupro ( com o consentimento da gestante ou
representante legal ) ( aborto sentimental )

aborto anencefalia - se o feto possuir essa anomalia, é legal o aborto, se for a


vontade da gestante

atenção: anencefalia é diferente de aborto eugênico, pois esse ocorre quando


um feto com qualquer anomalia tem sua vida destruída, ou seja, é crime, porque
a única anomalia em que se autoriza o aborto é anencefalia
CRIMES CONTA
O PATRIMÔNIO
ARTIGO 155 Subtrair para si, ou para outrem, coisa alheia móvel
( furto )

FURTO NOTURNO
§1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado
durante o repouso noturno.

FURTO § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa


PRIVILEGIADO furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de
detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a
pena de multa.

FURTO DE § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer


ENERGIA
outra que tenha valor econômico.
FURTO § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o
QUALIFICADO crime é cometido:

I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;


II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para


ARTIGO 156
outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
( furto de
coisa § 1º - Somente se procede mediante representação.
comum ) § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo
valor não excede a quota a que tem direito o agente.
ARTIGO 157  Subtraircoisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por
( roubo) qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
▪ violência ( física )
para si ▪ grave ameaça ( violência moral )
Subtrair
▪ outro meio que impossibilita a
coisa móvel Para outrem resistência da vítima ( golpe boa noite
alheia
cinderela )

ROUBO PRÓPRIO É § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a


IMPRÓPIO coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim
de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa
para si ou para terceiro.
se a violência, grave ameaça ou meio que dificulta a resistência
ROUBO PRÓPRIO
da vítima ocorre antes ou durante a subtração da coisa.

ROUBO IMPRÓPRIO se a violência, grave ameaça ou meio que dificulta a resistência


da vítima ocorre depois da subtração da coisa .

SUBTRAÇÃO DA
COISA

ROUBO PRÓPRIO ROUBO IMPRÓPRIO

Admite forma tentada, ocorre quando Não admite forma tentada. Não é
o criminoso não conseguiu subtrair a possível fracionar os atos executórios
coisa por circunstancia alheias a
vontade do agente
a aumenta-se de um terço até metade:
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal
circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para
outro Estado ou para o exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal de natureza grave, a pena é de
reclusão, de cinco a quinze anos, alem da multa; se resulta morte, a reclusão é de
quinze a trinta anos
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de cinco a
quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, s
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a
quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos,
sem prejuízo da multa
ARTIGO 158
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o
intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem
( extorsão) econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma
coisa: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Cauda de § 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou
aumento de com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até
pena metade.
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade
Extorsão da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da
qualificada vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12
(doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou
morte
Extorsão A participação da vítima é indispensável
diferença
roubo A participação da vítima é dispensável
ARTIGO 159 Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate
Extorsão
Pena - reclusão, de oito a quinze anos.
mediante
seqüestro
Formas qualificadas
§ 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é
menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido
por bando ou quadrilha
Pena - reclusão, de doze a vinte anos.
§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.
§ 3º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.
 Exigirou receber, como garantia de dívida, abusando da situação
ARTIGO 160
de alguém, documento que pode dar causa a procedimento
Extorsão criminal contra a vítima ou contra terceiro:
indireta Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

ARTIGO 163  Destruir,


inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Crime de
dano Dano qualificado
Parágrafo único - Se o crime é cometido:
I - com violência à pessoa ou grave ameaça;
II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui
crime mais grave;
III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de
serviços públicos ou sociedade de economia mista;
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a
ARTIGO 168
detenção:
Apropriação Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
indébita
Aumento de pena
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:
I - em depósito necessário;
II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante,
testamenteiro ou depositário judicial;
III - em razão de ofício, emprego ou profissão.

ARTIGO 168 A
Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas
dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional:
ARTIGO 168 A Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas
dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional:
Apropriação
indébita
previdenciária
Extintiva da  É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara,
punibilidade confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou
valores e presta as informações devidas à previdência social, na
forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.
Requisitos:
a. Declarar o valor
b. Confessar o não encolhimento – refere-se a confissão da dívida
c. Efetuar o pagamento
d. Prestar as informações devidas
e. Ser realizado de forma espontânea
f. Ocorrer antes do início da ação
Perdão judicial

3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o


agente for primário e de bons antecedentes, desde que:
I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o
pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios;
II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior
àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o
mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.

Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza 

Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro,


ARTIGO 169
caso fortuito ou força da natureza:
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.
Apropriação do tesouro
I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da
quota a que tem direito o proprietário do prédio;

Apropriação de coisa achada


II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente,
deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade
competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias.

ARTIGO 171 Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou
estelionato qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar
a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º.

§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:

Disposição de coisa alheia como própria

I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia


como própria;

Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria

II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável,


gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante
pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;
Defraudação de penhor
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a
garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;

Fraude na entrega de coisa


IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a
alguém;

Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro


V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo
ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de
haver indenização ou valor de seguro;

Fraude no pagamento por meio de cheque


VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe
frustra o pagamento.
ARTIGO 180
Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir
para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Receptação qualificada
§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa
que deve saber ser produto de crime:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

ARTIGO 181 É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo:
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou
ilegítimo, seja civil ou natural.
Somente se procede mediante representação, se o crime previsto
ARTIGO 182
neste título é cometido em prejuízo:
I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;
III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

ARTIGO 183 Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:


I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja
emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;
II - ao estranho que participa do crime.

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