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ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM URGÊNCIA E TRAUMA NA EMERGENCIA DE

AMBIENTE HOSPITALAR.
Rafael Milan Souza Da Silva 1
Rosileya Moreira De Sousa 1
Felipe Vitali Lorensini 2

RESUMO

Esse estudo refere-se à atenção farmacêutica, a assim definir perspectiva e


abordagem, sendo verificadas as vantagens onde já foi implantado a atuação de
farmacêutico, quais os aspectos e aplicação para a saúde pública, seu impacto tanto
social quanto econômico, identificar a importância da atenção farmacêutica no
âmbito hospitalar, para a formatação deste artigo utilizaram diversos artigos já
apresentados, a perspectiva da integralidade das ações de saúde também pode ser
traduzida na necessidade das atividades profissionais respeitando suas
especificidades biopsicossociais, considerando o indivíduo como um ser único, O
artigo apresentará artigos relacionados à atenção farmacêutica, dando ênfase em
urgência e trauma, sendo notórios os relatos desta atenção. Porém, ao que se refere
à Atenção Farmacêutica como um todo, verifica-se grande quantidade de estudos
que justificam essa prática e comprovam a eficácia nas mais diversas patologias.
Palavras-Chaves: Atenção Farmacêutica, Urgência, Trauma, Ambiente Hospitalar.

INTRODUÇÃO

A Atenção Farmacêutica é uma ação que veio para melhorar à


promoção da saúde ao paciente, tendo em vista à proteção a saúde, através do uso
racional de medicamentos. Nos últimos anos a estruturação da Atenção
Farmacêutica no SUS tem sido fundamental para a ampliação e a qualificação da
profissão farmacêutica, assim a população terá mais acesso ao profissional,
apresentando o uso racional aos medicamentos. Desta forma, a Atenção

1 – Acadêmicos do Curso de Farmácia da Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena - FAEV


2 – Professor da Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena - FAEV
Farmacêutica vem sendo implantada nos municípios nos estados e na União, a
atenção farmacêutica começou a ser discutida nos Estados Unidos, na década de
1960, por um grupo de professores e estudantes da Faculdade de Farmácia de São
Francisco, Califórnia. Um dos propósitos era encontrar uma solução para a
desvalorização da profissão farmacêutica, com o crescimento da indústria
farmacêutica e da produção em massa de medicamentos esta profissão estava
pendendo a seu valor, por fim chegou à conclusão que a Atenção Farmacêutica
seria uma maneira para resolver o problema da desvalorização, e a farmácia
hospitalar não seria diferente (REIS, 2003).
Sabemos que a principal atuação dos farmacêuticos hospitalar é de
dispensar o medicamento, regulamentado em 1995 pela Sociedade Brasileira de
Farmácia Hospitalar, apresentando a farmácia hospitalar como uma unidade clínica,
administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à
direção de hospitais e integrada funcionalmente com as demais unidades
administrativas e de assistência ao paciente e a sociedade (SANTANA, 2014).
Segundo ScarpelinI (2007) a urgência e trauma estão nas novas demandas
no setor de saúde, as mudanças econômicas e o crescimento da população, tem
gerado uma enorme pressão sobre os serviços de emergência. Este crescimento
rápido das cidades tem ocasionado várias mudanças epidemiológicas, com especial
crescimento de situações de urgência, em especial as doenças cardiovasculares e o
trauma.
Traumas são os mais graves acometimentos ao homem, e seu impacto pode
ser sentido em todos os setores econômicos. Pensar em traumas, como uma das
doenças mais graves da sociedade, como um problema de saúde pública de grande
magnitude, que origina inúmeras dificuldades de cunho psicossocial e econômico as
quais estão submetidos às vítimas; Assim nosso objetivo é mostra o quanto Atenção
Farmacêutica é importante em um hospital tanto de pequeno, médio e grande porte
(DIAS, 2004). O objetivo do artigo será mostrar a importância do farmacêutico no
ambiente hospitalar, mostrando resultados em hospitais onde foi implantada a
atenção farmacêutica na emergência.
MATERIAIS E MÉTODO

O Artigo é uma revisão da bibliográfica, realizado com artigo publicados a


partir de 2003 até 2016, e encontrado através de busca no banco de dados do
scielo. A pesquisa dos artigos foi realizada nos anos de 2016 e 2017. Utilizando
como direcionamento da pesquisa palavras como Farmácia, Farmacêuticos,
Hospitalar, Traumas, Urgência, Emergência e o norte de nosso artigo Atenção
Farmacêutica. Foi Pesquisado 19 artigos e Utilizamos 11 artigo, Os critérios de
inclusão para os estudos encontrados foram à abordagem terapêutica, estudos
comparativos a história, entre outras modalidades de Atenção farmacêutica em
hospitais. Foram excluídos estudos que relatavam como único responsável pela
área, os médicos.

DESENVOLVIMENTO

Segundo Reis (2003) a Atenção Farmacêutica é uma ação quem veio para
melhorar á promoção de saúde ao paciente, tendo em vista a promoção e proteção
da saúde, através do uso racional de medicamentos. A Atenção Farmacêutica no
SUS tem é fundamental para a ampliação e a qualificação da profissão
farmacêutica, e nos últimos anos o acesso da população da população está mais
atuante, e assim os farmacêuticos vem orientando sobre o uso racional aos
medicamentos. Apresenta que a Atenção Farmacêutica vem sendo implantada nos
municípios, estados e União. Segundo Hepler e Strand (2011) uma das pesquisas
sobre as atividades farmacêuticas em ambiente hospitalar definiu como tradicional o
desenvolvimento da atenção ao paciente, tendo como papel tradicional o boticário
que preparava e vendia os medicamentos, fornecendo orientações aos seus clientes
sobre o uso dos mesmos.
Na Espanha um dos primeiros locais a aborda a Atenção Farmacêutica teve
um consenso em 2001, que incluía entre outras atividades com o farmacêutico
sendo responsável criaria o conceito de Atenção Farmacêutica (CIPOLLE, et al.
2004)
A apresentação do Programa De Residência Multiprofissional em Urgência e
Emergência veio demonstrar e apresentar os serviços de atendimento pré-hospitalar
e hospitalar na cidade de Sorocaba-SP que conta com uma equipe de profissionais
oriundos da área da Saúde e não oriundos da área da Saúde. Considerando-se que
as urgências não se constituem em especialidade médica ou de enfermagem e que
nos cursos de graduação a atenção dada à área ainda é bastante insuficiente,
entende-se que os profissionais que venham a atuar nos Serviços de Atendimento
Pré-Hospitalar devam ser habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências,
cuja criação é indicada pelo presente Regulamento e cumpram o conteúdo curricular
mínimo nele proposto. (DINIZ, et al, 2009). Já a participação ativa do farmacêutico
na assistência ao paciente, dispensação e seguimento do tratamento
farmacoterapêutico com a cooperação de médico e outros profissionais de saúde, a
fim de conseguir resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes, e
assim a participação do farmacêutico em atividades de promoção à saúde e
prevenção de doenças. (CIPOLLE et al. 2004)
A farmácia hospitalar é dividida entre farmácia central e satélite. Em nossas
visitas aos hospitais da cidade de VILHENA-RO, constatamos que neles consta
apenas a Farmácia Central, pois a demanda é pequena, a Farmácia Central tem
como objetivo receber, armazenar, controlar e distribuir os medicamentos e materiais
para as alas do hospital.
Scarpelini (2007) apresentou como foi desenvolvido o sistema de saúde
brasileiro, com a normativa do SUS em 1990, e como ouve necessidade de
elaboração a uma política específica para o setor de medicamentos no Brasil com o
propósito de garantir acesso à assistência farmacêutica, Como na revisão teríamos
que apresentar urgência e trauma verificou que Scapelini (2007) também destacava
muito sobre a urgência e trauma e vinha sempre apresentando em seus estudos
novas demandas no setor de saúde sobre os serviços de emergência.
O crescimento rápido das cidades ocasionou várias mudanças
epidemiológicas (TORRES, 2006). E com o crescimento das cidades os traumas
tinham impactos em todos os setores, e então destacava como um problema de
saúde pública, que origina inúmeras dificuldades de cunho psicossocial e econômico
as quais estão submetidos às vítimas. (DIAS, 2004).
As atividades, relacionadas aos farmacêuticos a que vem atuar como
membro indispensável de uma equipe multidisciplinar, e não como entidade
autônoma. Em todos os países, no entanto, a profissão só poderá constituir um
elemento eficientemente organizado do sistema de atenção à saúde se estiver
representada nos altos cargos administrativos, tanto do governo quanto da indústria,
e quando a formação farmacêutica tiver sido estabelecida em nível universitário. A
princípio, ter voz na administração nacional é de importância vital, já que não apenas
promove o potencial da profissão e exerce influência no currículo de formação e nos
padrões acadêmicos exigidos para admissão e para certificação do pessoal auxiliar,
mas também fornece a melhor garantia disponível de que as considerações
políticas, inclusive a alocação de recursos, estarão em significativa sintonia com as
necessidades nacionais. (CINTRA, et al, 2013)

AÇÕES FARMACÊUTICA PARA A POPULAÇÃO.


 Aumentar a aderência ao tratamento;
 Prevenir intoxicações;
 Promover o uso e o armazenamento de forma segura;
 Prevenir o surgimento de problemas relacionados aos medicamentos;
 Redução de filas para o atendimento (principalmente no serviço público);
 Informação com qualidade;
 Integração entre farmacêutico e equipe e, da farmácia aos demais serviços de
saúde;
 Elaboração de educação em saúde e campanhas vinculadas às necessidades
da comunidade (perfil epidemiológico);
 Melhora da qualidade da comunicação com o paciente;

O conceito de Hepler e Strand (1999) afirmava que a assistência


farmacêutica não avança em relação ao original apresentado por Cipolle, (2004),
Que estabelece de forma clara a responsabilidade específica do farmacêutico a
respeito da Atenção Farmacêutica: “definição das necessidades farmacoterapias do
paciente e o compromisso de resolvê-las”, pois “atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades” são
qualidades inespecíficas e que estão presentes em qualquer prática profissional.
Segundo Cipolle (2004), elas estão relacionadas a atividades que são
realizadas por outros profissionais de saúde em conjunto com o farmacêutico:
“ações de prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma
integrada à equipe de saúde”. No entanto, ao incluir essas atividades como
responsabilidade do farmacêutico, o conceito está seguindo a tendência ideológica
do sistema de saúde brasileiro e seus princípios doutrinários de universalidade,
equidade e integralidade. A perspectiva da integralidade das ações de saúde
também pode ser traduzida na necessidade de as atividades profissionais
envolverem “as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades
biopsicossociais”, considerando o indivíduo como um ser único.
Sendo assim a Atenção Farmacêutica é uma perspectiva de conduta do
farmacêutico perante o usuário do medicamento; nela, o profissional terá que
estabelecer uma relação estreita e acolhedora com o paciente, comprometendo-se
com o sucesso de sua farmacoterapia. Desta maneira, o farmacêutico deixará de se
ocupar estritamente com atividades de caráter burocrático relacionadas com a
aquisição de medicamentos para se ocupar da Atenção e Prescrição Farmacêutica;
No entanto a situação da farmácia hospitalar brasileira sendo pouco utilizada a
Atenção Farmacêutica, pesquisa sobre este assunto é tão poucos pesquisado,
mesmo tendo um grande efeito de curto prazo sobre a qualidade dos serviços
hospitalares (OLIVEIRA, 2007).

CONCLUSÃO

O artigo apresenta estudos relacionados à atenção farmacêutica, A


realização de atividades de Atenção Farmacêutica em ambiente hospitalar, já que há
apenas alguns anos foi incluída a residência de urgência e trauma para
farmacêuticos. Mesmo em pouco tempo de instalação é possível afirmar, perante os
estudos analisados, que essa atividade é muito promissora, principalmente no
serviço público, já que prevê uma diminuição dos custos referente ao tratamento
adequado com os medicamentos e diminuição das reintegrações. Contudo ouve
certa escassez de artigos referentes ao tema, específicos a Urgência e Trauma,
supostamente por ser recente esta residência. Porém, ao que se refere à Atenção
Farmacêutica como um todo, verifica-se grande quantidade de estudos que
justificam essa prática e comprovam a eficácia nas mais diversas patologias.

REFERENCIAS

CINTRA, A. M. M. et al. Programa de residência multiprofissional em urgência e


emergência, 2013.

CIPOLLE, R. J.; STRAND, L. M.; MORLEY, P. C. Pharmaceutical care practice:


the clinicans guide. 2ed. New York: McGraw-Hill, 2004.

DIAS, S. A. As representações da trajetória do atendimento de emergência para


a vítima de trauma. Curitiba-PR, 2004.

DINIZ J. S. ET AL. Intervenção fisioterapêutica nas emergências


cardiorrespiratórias. Mundo Saúde. 2009.

HEPLER, C. D.; STRAND, L. M. Oportunidades y Responsabilidades em Atenció


Farmacêutica. Pharmaceutical Care. Espana, 1999.

OLIVEIRA, L. C. F.; ASSIS, M. M. A.; BARBONI, A. R. Assistência Farmacêutica


no Sistema Único de Saúde: da Política Nacional de Medicamentos à Atenção
Básica à Saúde, 2007.

REIS, A. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar.


Seleção de medicamentos. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.

SCARPELINI, S. A organização do atendimento às urgências e trauma, 2007.


SANTANA, G. S.; OLIVEIRA, G. S; RIBEIRO NETO, L. M. O farmacêutico no
âmbito hospitalar: assistência farmacêutica e clínica, São Paulo, 2014.

TORRES, R. M.; CASTRO, C. G. S. O.; PEPE, V. L. E. Atividades da farmácia


hospitalar brasileira com pacientes hospitalizados: uma revisão da literatura,
2006.

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