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RESUMO
Tal trabalho visa esclarecer o real impacto que a monocultura do eucalipto exerce sobre
o meio que está inserido, acabando com os mitos que foram atribuídos a essa planta e ressaltando
as verdades sobre ela. Identificar a real viabilidade econômica de madeira oriunda de florestas
plantadas de eucalipto, destinada a construção civil em um intervalo de vinte quatro messes para
que atenda o momento de corte, sendo o mesmo quando a planta atinge a marca de 6 metros de
comprimento,sendo essa medida com um raio de 8-10cm de diâmetro. Como se trata de projeto
no qual se estende ao longo de vinte e quatro messes, os métodos utilizados para implantação do
mesmo passa por várias etapas. Essas vão desde a coleta de solo para análise, até a colheita
florestal, sendo todos os procedimentos com um respaldo técnico para garantir o bom resultado
do projeto. Os resultados foram bastante compensatórios do ponto de vista econômico,
lembrando que ao investir na área florestal, o retorno é a longo prazo.
ABSTRACT
Such work aims at to clarify the real impact that the monoculture of eucalipto exerts on
the way that is inserted, finishing with all myths that had been attributed to this plant and
standing out the truths on it. To identify the real deriving wooden economic viability of planted
forests of eucalipto, destined the civil construction in an interval of twenty four messes so that it
takes care of the cut moment, being the same when the plant reaches the mark of 6 meters of
length, being this measure with a ray of 8-10cm of bifool. As one is about project in which if it
extends throughout twenty and four messes, the methods used for implantation of the same pass
for some stages. This they go since of the ground collection for analysis, until the forest harvest,
being all the procedures with an endorsement technician to guarantee the good result of the
project. The results had been sufficiently compensatory of the economic point of view,
remembering that when investing in the forest area, the return is in the long run.
Goiânia, 2006/2
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Orientando. Graduando em Engenharia Ambiental.
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Orientadora. Geóloga, Mestre em Geografia. Professora Convidada do Curso de Engenharia Ambiental da
Universidade Católica de Goiás.
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INTRODUÇÃO
Não só no estado de Goiás, mas em todo o restante do Brasil, o Eucalyptus spp teve
uma ótima adaptação quando plantado em escala comercial na forma de monocultura. Com o
espaçamento e correção do solo adequados, é possível alcançar índices de produtividade
invejáveis em vista de outros países, produzindo madeira de qualidade e com um volume
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considerável em um curto espaço de tempo, uma vez que o clima favorece o desenvolvimento
dessa espécie. É por isso que o Brasil está à frente deste agronegócio vantajoso economicamente.
Os produtos oriundos de florestas e energéticas estarem tão valorizados, sendo pela crise
energética, a qual é suprida pela biomassa, ou pelo nobre emprego da madeira nos mais
diversificados setores e até mesmo produtos não madeiráveis, tais como óleos, resinas e folhas.
Segundo a SBS-SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA (2005), a produtividade
florestal brasileira chega a ser 10 vezes maior do que a de outros países concorrentes, que em
muitos casos aguardam cerca de 40 anos para o corte de uma árvore de pinus no hemisfério
Norte. Aqui essa mesma árvore pode ser explorada aos 14 anos. No eucalipto, a precocidade é
ainda maior, e ainda existem técnicas para utilização de terrenos degradados que permite o
melhor aproveitamento dos mais diversos terrenos (BAENA, 2005).
Alega-se, por exemplo, que uma árvore de eucalipto pode consumir cerca de 360
litros de água por dia (LIMA, 1993). Num espaçamento de 2x2 metros, isso equivaleria a uma
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Os estudos de LIMA (1993), ainda implicam em dados que apresentam uma clara
evidência de que as plantações de eucalipto, no que diz respeito ao balanço hídrico de bacias
hidrográficas, não diferem de outras espécies florestais, apresentando aumento médio do deflúvio
devido ao corte da floresta, e diminuição média do deflúvio devido ao reflorestamento da bacia,
da mesma magnitude de resultados similares obtidos com outras espécies florestais. No conjunto,
a imagem hidrológica das espécies de eucalipto como um todo, ou das plantações do mesmo, é
suficientemente clara para eliminar qualquer preocupação para com possíveis efeitos hidrológicos
colaterais.
exercida sobre as florestas nativas, bem como atender a mercados específicos, cada vez mais as
florestas plantadas passam a desempenhar um importante papel como fonte alternativa de
matéria-prima para a indústria florestal.
METODOLOGIA
propriedades físicas, pelo fato da área ter sido usada por 30 anos como pastagem, e sem ter tido o
menor auxilio de técnicas de conservação de solo, como curvas de níveis e rotações de culturas,
sendo que esse solo é de bom potencial para trabalhar a fertilidade. Diante desse impasse, a
solução foi a correção do solo de forma precisa, pois assim feita não onera custos, nem foge do
foco que é a produção agrícola economicamente viável. Como o pH demonstravam solo ácido,
foi preciso corrigi-lo com calcário, o qual foi dirigido em torno de 2 toneladas/ha logo após a
gradagem do solo e antes do nivelamento, assim feito a calcário é muito bem incorporado ao
solo, a adubação foi utilizado um N-P-K, 8-28-16, + 0,5% de Br e Zn , em torno de 200g por
cova de planta, afim de suprir as deficiências de nutrientes. A adubação é repetida no final do
período chuvoso, mais precisamente no mês de março, na forma de um N-P-K-20-0,5-20+ 0,5%
de Br e Zn ministrando 120g/cova. Um grave problema enfrentado no plantio de eucalipto é a
formiga saúva spp., grande oneradora de custos nesse tipo de empreendimento, pois possui
grande poder destruição de mudas. Assim sendo, é preciso combatê-la com formicida adequado,
neste projeto foi usado regente 800 (nome comercial), que se aplica na forma de jato dirigido nas
entradas dos formigueiros e formicidas a base de isca granulado (fipronil), não só após inserir as
mudas no solo como 60 dias antes, persistindo ao longo dos dois primeiros anos da floresta.
o contato com as mudas que nessa fase permaneciam ainda muito novas, roçagem feita por trator
com uma roçadeira hidráulica e grade aradora, entre ruas nos seis primeiros meses.Tudo isso para
manter o pé da planta livre, sem o menor tipo de concorrência por nutrientes por parte de outras
plantas não desejadas, como comprova a Figura3.
II – OUTROS DESEMBOLSOS
A – Calcário + frete ton 1 R$ 41,11 R$ 41,11 Imediata
Sub-total R$ 41,11
TOTAL GERAL (implantação)
OBS: Número de plantas/ha 1.667 (espaçamento de 3x2m) – reposição de 10% (1.834 mudas)
RESULTADOS
Pelo fato do projeto ter sido implantado em novembro do ano de 2004, o mesmo não
está em sua fase de corte que oscila de 24 à 30 meses. Os resultados apresentados estão baseados
no preço de mercado atual, simulando uma eventual comercialização dessa mesma madeira
produzida. Neste caso, a madeira foi destinada a escoramento de lajes para construção civil, pois
a localização da Fazenda Santo Antônio é nobre muito perto da cidade de Goiânia, onde o
consumo desse produto é enorme.
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Em um hectare foram plantadas 1558 mudas e cada muda em seu ponto de corte
atinge a marca de duas escoras de 3 metros de comprimento. Assim tem-se 3116 escoras/ha. As
escoras são comercializadas com madeireiras ou diretamente com firmas de engenharia civil
(construtoras), geralmente em torno de R$ 30,00 à R$ 36,00 a dúzia de escoras.
CONCLUSÃO
O mercado se apresenta bom para madeiras de árvores de origem exóticas, neste caso a
madeira do eucalipto empregada na construção civil, a qual é vista com bons olhos pelos
consumidores pelo fato de causar menos impactos ao meio ambiente, quando comparadas às de
essências nativas.
Este projeto comprova que floresta de eucalipto no Estado de Goiás, com sua madeira
destinada ao escoramento de obra produzida aos vinte quatro meses, em uma distância próxima
da capital Goiânia ( raio de 100Km), é economicamente viável, pois ao aplicarmos R$ 27.970,00
ao longo de vinte e quatro meses, associados com o trabalho para realização de tal
empreendimento, obtêm-se o resultado de R$123.954,48, o mesmo que aplicarmos o montante
inicial à uma taxa de juros de 6,4% ao mês, durante vinte quatro meses. Como comprova a
fórmula abaixo:
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M = C x ( 1 + i )^n
onde:
M-> valor obtido no término da aplicação
C -> valor aplicado
i -> taxa de juros (na forma unitária ou decimal)
n -> número de períodos ( messes)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAENA,Eliseu de Souza.Conhecimento interativo sobre cultura florestais, São José dos Pinhais,
PR, v. 1, n. 1, p. 3-9, jul./dez. 2005