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Valença-BA
2018
3
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos quatro anos, uma forte crise se estabeleceu no sistema econômico
brasileiro. Desde do início de 2015 no tumultuado segundo mandato da presidente
Dilma Vana Rousseff filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), nossa economia tem
andado em marcha ré, já que a mesma passou por uma grande reviravolta saindo
de um boom econômico iniciado em 2010 para um profundo choque recessivo, que
gerou um conjunto de políticas de austeridades implementadas através do corte de
despesas.
conhecer o que já foi realizado por outros pesquisadores (VIANNA, 2001). Tomando
como base essa afirmativa a confecção desse artigo, foi alicerçada, basicamente,
em um amplo repertório de fontes especializadas, que foram descobertas após um
árduo trabalho de prospecção em bibliografias específicas, revistas e recortes de
jornais relacionados a temática, bibliotecas virtuais e documentos disponibilizados
por instituições que mensuram e fomentam o avanço através dessa modalidade
econômica também foram bastante utilizados no decorrer da pesquisa. A reunião
dessas informações por sua vez resulta em um acervo de dados indispensáveis para
o desenvolvimento do trabalho.
debruçaram sobre a nova temática, entre eles merece notoriedade o inglês Jhon
Anthony Howkins considerado como o papa do assunto, que em 2001 baseado no
termo Indústrias Criativas criou a expressão “Economia Criativa” na sua obra The
creative economy. A partir de então o termo Economia Criativa vem sendo
profusamente estudado, debatido e propagado por todo o mundo, com diferentes
conceitos e classificação de atividades.
De acordo com Caiado (2011, p. 15):
A classificação dos setores vão além dos denominados como tipicamente culturais,
ligados à produção artístico-cultural (música, dança, teatro, ópera, circo, pintura,
fotografia, cinema), compreendendo outras expressões ou atividades relacionadas
às novas mídias, à indústria de conteúdo, ao design, à arquitetura entre outros.
(MINISTÉRIO DA CULTURA, 2011).
FONTE: Source: Cultural Times – The First Global Map of Cultural and Creative Industries, Dezembro
2015.
indústrias criativas, a dependência de capital estrangeiro por parte dos países que
os compõem, o baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e a falta de politicas
públicas inibem o crescimento da economia criativa nesses locais, dessa forma o
percentual de participação nas indústrias criativas como um todo é baixíssima em
comparação a com a Europa, Ásia e América do Norte.
Na contramão dos setores criativos, o PIB amarga quedas contínuas. Áreas como a
agropecuária e produção de produtos semiacabados vem perdendo espaço para
concorrentes estrangeiros como Estados Unidos, Índia e China, países que
possuem tecnologia superior, leis trabalhistas maleáveis e maior incentivo
governamental, segundo Darlan Alvarenga Jornalista do portal de notícias G1 até a
própria construção civil que serve como um termômetro para economia se encontra
estagnada, de 2014 a 2017 o setor acumula uma queda de 14,3% e a perda de
quase um milhão de posto de trabalho, esse mau desempenho barra a recuperação
dos demais setores em um efeito de bola de neve. Os anos de 2014, 2015 e 2016
foram de total desiquilíbrio devido a forte crise política e econômica e por isso
merecem notoriedade, os seus maus resultados refletem nos dados da
macroeconomia brasileira, como pode ser visto no gráfico 2.
Mesmo com essa retração frente aos setores tradicionais como indústrias, serviços e
agronegócio a economia criativa não se mostra impactada pelo cenário adverso,
pelo contrário esse meio infortuno parecer despertar o interesses por novos modelos
de negócios criativos, dando mais força a essa indústria que segue em alta.
Conforme Steven Pedigo, diretor de pesquisa e cidades do Creative Class Group,
organização sediada nos Estados Unidos, que produz estratégias voltadas para o
crescimento da economia criativa em todo o mundo ‘‘A crise é o melhor momento
para desenvolver projetos inovadores e disruptivos” já que o mercado está aberto a
novas experiências e conceitos. O pesquisador ainda afirma que os brasileiros estão
concentrados em uma economia voltada a commodities e em recursos naturais e
que é necessário uma mudança de rumo, como o investimento em pessoas
talentosas através do empreendedorismo.
cultural do país.
Segundo Elaine Patricia Cruz (2017) repórter da Agência Brasil cerca de 25% da
geração Y brasileira, jovens nascidos entre 1980 e 1996 estão desempregados.
Essa geração também conhecida como Millennial pode ser considerada como uma
das bases da pirâmide etária brasileira e suas condutas influem diretamente em toda
economia do país. Essa geração possuí hábitos que a difere das anteriores, estão
sempre tentando recriar conceitos, crenças, costumes e ações em suas vidas
pessoais e profissionais. Suas principais características são o imediatismo e
conectividade, fruto de uma era tecnológica a quais seus integrantes já nasceram
inseridos. Devido a falta de vagas no mercado de trabalho citada no início do
paragrafo, insatisfação com antigos modelos produtivos, facilidade a material e
avanços tecnológicos advindo da globalização, essa geração economicamente ativa
busca meios inovadores e criativos de gerar riquezas constantemente.
Entre esses meios é valido citar a profissão de Youtubers, palavra que segundo o
Oxford English Dictionary (2016) é utilizada para classificar um usuário que produz
conteúdo e aparece frequentemente no site de compartilhamento de vídeos
chamado de YouTube. Verifica-se que com o aumento gradual da preferência
nacional por esse novo modelo de mídia, diversos profissionais têm transformando
seus conhecimentos em serviços de alto valor agregado no mercado, se tornando
verdadeiros influenciadores digitais dessa nova massa de seguidores que aguardam
ansiosamente sempre por mais conteúdo.
Por ser uma engrenagem poderosa, o formato de trabalho do Youtube permite aos
parceiros envolvidos muitas formas de monetização que vão além da tradicional
gerada por meio do número de visualizações. A ferramenta propicia a criação de
uma audiência devota que subsequentemente consumirá produtos relacionados ao
conteúdo como cursos online, livros, roupas e acessórios de marca própria ou não,
além disso os youtubers expandem seu conteúdo para outros meios e mídias
através de palestras, shows, stand up, presenças vips e aparições em programas de
TV e rádio.
In”.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6-REFERÊNCIA
ACCIOLY, Nathalia. Anitta quebra recorde de clipe brasileiro mais assistido nas
primeiras 24 horas com "Vai Malandra" . Disponível em: https://www.portalitpop.co
m/2017/12/vai-malandra-de-anitta-e-o-clipe-brasileiro-mais-visto-nas-primeiras-24-ho
ras.html. Acesso em: 06 nov. 2017.
HOWKINS, J. The creative economy: how people make money from ideas. London:
Penguin Press, 2001.