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Aula 00
Curso: Direito Administrativo – ISS-Niterói
Professor: Alexandre Baldacin
Prof. Alexandre Baldacin 1 de 87
Curso: Direito Administrativo p/ ISS-Niterói
Teoria e Questões comentadas
Profº. Alexandre Baldacin - Aula 00
APRESENTAÇÃO
Bem vindos caros concurseiros, é com enorme satisfação que lançamos
nosso curso de Direito Administrativo preparatório para o concurso para o
ISS/Niterói. Desde já devemos começar a nos preparar para o sonhado
cardo de Auditor Fiscal da Secretaria Municipal da Fazenda de Niterói -
(ISS-Niterói), concurso que deve ser organizado pela Fundação Getúlio
Vargas.
Primeiramente vou fazer uma breve apresentação minha. Meu nome é
Alexandre Baldacin Verde Selva, tenho 34 anos e exerço o cargo de
Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil aprovado no concurso de 2012
em 13o lugar. No mesmo ano em que foi aprovado para a Receita Federal, fui
aprovado no concurso do ISS-SP, porém somente convocado na mesma época
do concurso da Receita Federal e escolhi esta principalmente pela possibilidade
de, um dia, morar na minha cidade natal, Campo Grande/MS.
Acredito que posso dizer que fui um concurseiro de carteirinha, por duas
vezes estive muito perto de conseguir a tão sonhada vaga e fiquei por muito
pouco, em 2010 para o cargo de auditor da SEFAZ/SC quando, mesmo sendo
aprovado na prova tendo feito 75% dos pontos, não fiquei dentro do número
de vagas e em 2011 para o cargo de auditor da SEFAZ/RJ, quando a
pontuação atingida me colocava dentro do número de vagas, porém não foi
atingida a pontuação mínima para a prova de português (a FGV judiava em
português), esta sim foi a maior pancada recebida, mas são poucos os que
logram êxito na vida de concurseiro sem ter passado por situações
desagradáveis com relação a provas.
Feita e minha apresentação, somente falarei mais uma coisa antes de
focarmos no concurso do ISS/Niterói e na matéria propriamente dita, a vida
de concurseiro, geralmente, não é uma vida das mais agradáveis, ela exige
abdicação de muitas coisas na vida, porém, após o êxito no concurso sonhado,
posso falar que vale a pena tudo o que foi deixado de lado para se preparar
para a prova.
Faremos este curso bastante objetivo, focado principalmente em provas
da FGV, porém, em função da extensão do conteúdo exigido, será um curso
que englobará grande parte do edital dos principais concursos da área fiscal.
Publicado o edital com a confirmação de que nossa prova será elaborada
pela FGV, fizemos algumas modificações no cronograma de forma a atender os
senhores de acordo com o previsto pelo edital.
O nosso curso será irá conter parte teoria e, ao final de cada aula, uma
bateria de aproximadamente 50 questões das mais importantes bancas de
concursos do país, inclusive da FGV. É muito importante saber como que a
banca específica que irá elaborar a prova pensa a respeito dos assuntos e o
modo como as questões são pedidas, entretanto, em função de não haver um
grande número de questões da banca FGV, iremos utilizar questões de outras
Aula Conteúdo
00 Conceito de Direito e Direito Administrativo; fontes do Direito
Administrativo; Princípios da Administração Pública.
01 Poderes administrativos.
02 Administração Pública: conceito, estrutura legal dos Órgãos
Públicos; natureza e fins da Administração; Organização
Administrativa: Administração direta e indireta;
03 Agências executivas e reguladoras; Terceiro Setor; Contrato de
Gestão
04 Atos Administrativos: conceitos e requisitos; classificação; espécies;
validade; formalidade; motivação; revogação. Anulação;
modificação; extinção.
05 Serviços Públicos: Conceito; Classificação; Regulamentação e
Controle; Parcerias público-privadas; Requisitos do serviço e
direitos do usuário; Competência para prestar o serviço; Formas e
meios de prestação do serviço.
Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2
1 – Conceito de Direito Administrativo ................................................ 6
2 – Funções Estatais ............................................................................ 6
2.1 – Sistema Administrativo ............................................................................................. 9
3 – Fontes do Direito e Direito Administrativo ................................... 10
4 – Conceito de Administração Pública .............................................. 14
4.1 – Atividade administrativa em sentido Material, Objetivo ou Funcional .. 16
4.2 – Atividade administrativa em sentido Formal, Orgânico ou Subjetivo ... 17
5 – Princípios Administrativos ........................................................... 18
5.1 – Princípio da Supremacia do Interesse Público ................................................ 20
5.2 – Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público ..................................... 21
6 – Princípios Expressos na Constituição Federal .............................. 24
6.1 – Princípio da Legalidade ............................................................................................ 25
6.2 – Princípio da Impessoalidade .................................................................................. 27
6.3 – Princípio da Moralidade ........................................................................................... 30
6.4 – Princípio da Publicidade ........................................................................................... 34
6.5 – Princípio da Eficiência ............................................................................................... 37
6.6 – Resumo dos Princípios Constitucionais ............................................................. 40
7 – Outros Princípios Não Expressos na CF ou Implícitos .................. 40
7.1 – Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade ............................................. 40
7.2 – Princípio da Autotutela............................................................................................. 41
7.3 – Princípio da Segurança Jurídica............................................................................ 42
7.4 – Princípio da Continuidade do Serviço Público ................................................. 43
8 – Questões Comentadas ................................................................. 44
9 – Lista de Questões......................................................................... 66
10 – Gabarito ..................................................................................... 87
11 – Referencial Bibliográfico ............................................................ 87
2 – Funções Estatais
Primeiramente, devemos saber o que é Estado para que possamos
entender o que são suas funções. Estado é uma pessoa jurídica de direito
público (arts. 40 e 41 do Código Civil/2002), dotada de soberania, cujo
povo está organizado em um território para a consecução de um fim
comum. Ou seja, é a organização de um povo em um território dotado de
soberania.
Pelo exposto acima, podemos concluir há três elementos essenciais para
que haja a noção de Estado: povo (elemento humano), território (elemento
geográfico) e governo soberano (elemento condutor da vontade do povo).
ESTADO
GOVERNO
POVO TERRITÓRIO
SOBERANO
Sistema inglês
O sistema inglês (Jurisdição Una) de solução de conflitos administrativos
está relacionado com a impossibilidade de afastamento do judiciário na
apreciação de determinada matéria. Ou seja, em todos os casos é possível que
haja apreciação por parte do Poder Judiciário, sejam em litígios que envolvam
particulares ou que envolvam a administração pública, de forma que somente
o Judiciário tem a capacidade de decidir de forma definitiva (coisa
julgada).
Apesar de no Brasil ter sido adotada a forma de jurisdição única,
devemos ter em mente que é possível que determinado litígio seja resolvido
em âmbito administrativo, havendo a possibilidade de ser feito o controle de
seus próprios atos, podendo ainda haver o questionamento sobre tais decisões
em âmbito judicial, antes ou depois e esgotadas a via administrativa.
A regra é que há possibilidade de se recorrer ao Judiciário independente
de ter havido questionamento sobre determinada na via administrativa.
Entretanto, há determinadas matérias que exigem primeiramente que haja o
questionamento administrativamente e, somente depois, é possível que seja
feito o controle por parte do Poder Judiciário.
Segundo a doutrina, podemos citar como exemplo de matérias que
exigem o exaurimento o questionamento inicial na via administrativa as
seguintes:
Sistema francês
O sistema francês de jurisdição, também conhecido como contencioso
administrativo é aquele no qual é vedada a apreciação por parte do Poder
Judiciário dos atos praticados por parte da administração pública, de forma
que tais atos ficam sujeitos a um sistema de jurisdição especial do contencioso
administrativo, no qual é formado um tribunal de índole administrativa.
Podemos concluir que no sistema francês de jurisdição, há a formação
de uma jurisdição administrativa (tribunais administrativos) e uma
jurisdição comum, formada por órgãos do Poder Judiciário, a qual julga as
demais matérias.
LEI
Um ponto importante em relação à lei como fonte do Direito
Administrativo se refere ao fato de que temos que ter em mente que estamos
JURISPRUDÊNCIA
Jurisprudência pode ser conceituada como o conjunto de decisões
judiciais num mesmo sentido de forma reiterada. Apesar de essas
decisões afetarem, em regra, somente as partes integrantes de uma lide
processual, as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal em controle
concentrado de constitucionalidade possuem eficácia erga omnes (contra
todos) e efeito vinculante aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta das esferas federal, estadual e
municipal, conforme podemos observar no artigo 102, § 1o e §2º da
constituição federal.
Assim como a doutrina e os costumes, a jurisprudência é fonte
secundária do Direito Administrativo. Também devemos nos lembrar de que
no Brasil não foi adotado o sistema americano (sistema de Stare Desisis), ou
seja, as decisões proferidas em instâncias superiores, em regra, não vinculam
as instâncias inferiores em casos idênticos. Porém, como quase toda regra há
exceção, há decisões proferidas pelo Poder Judiciário que vincularão os demais
órgãos do Poder Judiciário e à administração pública, como é o caso das
Súmulas Vinculantes editadas pelo STF e as decisões do próprio STF em ações
abstratas de controle de constitucionalidade.
Outro ponto que devemos prestar bastante atenção se refere ao sistema
de jurisdição adotado pela República Federativa do Brasil, conforme podemos
observar no inciso XXXV do artigo 5o da Constituição Federal de 88.
“Art. 5º - CF 88: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito”
DOUTRINA
Por doutrina podemos conceituar como sendo o conjunto de teses e
estudos desenvolvidos por estudiosos com a finalidade de entender e
explicar vários temas relativos ao Direito. A doutrina, assim como a
jurisprudência e os costumes, está inserida nas fontes secundárias do Direito
Administrativo.
A doutrina é considerada fonte secundária (mediata) do Direito
Administrativo, portanto, para que a doutrina seja aceita como fonte, deve ir
ao encontro do que é determinado pelas leis que regem tal ramo do direito.
COSTUMES
Costumes podem ser conceituados como práticas e usos reiterados
com conteúdo lícito e relevância jurídica e tidos como sendo
obrigatórios. Ou seja, são regras não-escritas e observadas de forma
uniforme e reiteradas pela sociedade que a considera válidas e obrigatórias.
Os costumes somente são admitidos como forma de suprir alguma laguna
deixada pela lei, somente sendo admitido seu uso segundo a lei (secundum
legem) e nunca contra legem.
Para que seja aceito o costume como fonte do Direito Administrativo,
há a necessidade de estarem presentes dois requisitos, prática reiterada
dos atos (requisito objetivo) e convicção de obrigatoriedade (sentido
subjetivo).
Subjetivo:
Órgãos Políticos
e Administrativos
Sentido Amplo
Objetivo:
Funções
Políticas e
Administrativas
Administração
Pública
Subjetivo:
Órgãos
Administrativos
Sentido Estrito
Objetivo: Função
Administrativa
Admnistração Pública em
Sentido Estrito
Funcional Formal
Objetivo Orgânico
Material Subjetivo
Quem
Atividade
Exerce a
Exercida
Atividade
São restrições e
condicionamentos ao exercícios
Polícia dos direitos com a finalidade de
Administrativa se busca o interesse da
coletividade. Atividade de
Administração fiscalização
Pública em
sentido
material Atividade que tem por finalidade
incentivar a iniciativa privada de
Fomento forma a se buscar um benefício à
coletividade (benefícios,
incentivos fiscais)
Administração Pública em
sentido formal
Administração Administração
Indireta Direta
5 – Princípios Administrativos
Primeiramente, antes de nos adentramos nos princípios fundamentais
que orientam a administração pública, devemos saber o que são princípios.
Princípios são ideias centrais de um sistema, são regras que delimitam a
atuação deste sistema, determinando suas diretrizes e estabelecendo o
sentido no qual que as regras (normas) devem seguir.
Portanto, pela definição acima, podemos concluir que princípios não se
confundem com regras, princípios são mais genéricos, abstratos e com
efeitos mais duradouros do que as regras (leis em sentido formal) e assim
como as leis, os princípios possuem carga normativa. Outra característica
importante relacionada aos princípios se refere ao fato de que não há
hierarquia entre os princípios, são equivalentes, ou seja, todos estão situados
num mesmo patamar de importância jurídica.
Princípios
Genéricos
Abstratos
REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
Supremacia do Indisponibilidade
interesse público do interesse público
Prerrogativas Limitações
Interesse Público
Primário Secundário
L I M P E
LEGALIDADE IMPESSOALIDADE MORALIDADE PUBLICIDADE EFICIÊNCIA
(FINALIDADE)
Supremacia do
Interesse Público
Celso Antônio Bandeira Regime Jurídico
de Melo Administrativo
Indisponibilidade do
Interesse Público
Supremacia do
Interesse Público
Princípios
Maria Sylvia Di Pietro Fundamentais do Dir.
Administrativo
Legalidade
Finalidade
pública
Princípio da
Impessoalidade
Vedação à
promoção
pessoal
Este ponto de visão se refere ao fato de que toda atuação dos agentes
públicos devem pautar-se nos mandamento legais, portanto é vedado que
haja qualquer vinculação da atuação administrativa à pessoa do agente de
forma que este é impedido de usar a propaganda oficial como forma de se
obter promoção pessoal. Tal fato se estende à impossibilidade de vinculação
de partidos políticos às atividades realizadas pela administração pública na
tentativa de promoção de tal partido político.
O STF (Supremo Tribunal Federal) também já se pronunciou a respeito
da impossibilidade do uso da atuação administrativa como forma de se buscar
a promoção pessoal do agente:
Ementa do Recurso Extraordinário (RE) 191.668, apreciado pelo STF:
“1. O caput e o parágrafo 1º do artigo 37 da Constituição Federal
impedem que haja qualquer tipo de identificação entre a publicidade e
os titulares dos cargos alcançando os partidos políticos a que
pertençam. O rigor do dispositivo constitucional que assegura o princípio
da impessoalidade vincula a publicidade ao caráter educativo,
informativo ou de orientação social é incompatível com a menção de
nomes, símbolos ou imagens, aí incluídos slogans, que
caracterizem promoção pessoal ou de servidores públicos. A
possibilidade de vinculação do conteúdo da divulgação com o partido
político a que pertença o titular do cargo público mancha o princípio da
impessoalidade e desnatura o caráter educativo, informativo ou de
orientação que constam do comando posto pelo constituinte dos
oitenta.”
Princípio da Publicidade
Transparência do
Eficiência do Ato
Ato
Publicação Princípio
Transparência da
(eficácia) Publicidade
Caráter educativo,
Publicidade informativo ou de
orientação social
Princípio
Vedação à promoção
Impessalidade
pessoal
Economicidade
(custo X benefício)
Qualidade
• Primazia da LEI
Princípio da legalidade
• Moral administrativa
Princípio da moralidade
• Publicação e transparência
Princípio da publicidade
• Qualidade e economicidade
Princípio da eficiência
AUTOTUTELA
Legalidade Mérito
8 – Questões Comentadas
25. (FGV – AGENTE ADMINISTRATIVO/SUDENE/2013) O agente público
deve somente praticar o ato administrativo para o seu fim legal, qual seja,
atender ao interesse público, excluindo a possibilidade de qualquer atividade
motivada por interesses pessoais ou individuais. Esse procedimento traduz o
princípio básico da administração pública denominado
a) Eficiência.
b) Impessoalidade.
c) Publicidade.
d) Moralidade.
e) Legalidade.
Resolução:
Vimos que o princípio que estabelece que a atuação administrativa deve ter
por finalidade a satisfação do interesse público é o princípio da impessoalidade
e. vejamos novamente:
O princípio da impessoalidade pode ser dividido em dois pontos de vistas. O
primeiro ponto de vista e refere à finalidade de da atuação administrativa e o
segundo ponto de vista se refere ao fato de que não se pode haver
pessoalização das realizações da administração pública.
Finalidade
pública
Princípio da
Impessoalidade
Vedação à
promoção
pessoal
Gabarito: B
30. (FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público) Com relação aos princípios
constitucionais da Administração Pública, está em conformidade com a:
a) moralidade o ato administrativo praticado por agente público em
favorecimento próprio, desde que revestido de legalidade.
b) eficiência a prestação de serviço público que satisfaça em parte às
necessidades dos administrados, desde que realizados com rapidez e
prontidão.
c) publicidade o sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado ou
o indispensável à defesa da intimidade.
d) impessoalidade a violação da ordem cronológica dos precatórios para o
pagamento dos créditos de natureza comum.
e) legalidade a inobservância a quaisquer atos normativos que não sejam lei
em sentido estrito e provindos de autoridades administrativas.
Resolução: Vamos lembrar que os princípios não são aplicados de forma
absoluta. Em relação ao princípio da publicidade, a regra é que os atos
administrativos devem ser publicados, entretanto a própria CF estabelece
algumas situações nas quais os atos administrativos não precisam ser
publicados. Esse princípio encontra limites na proteção à intimidade na
proteção e segurança do Estado e da sociedade.
Gabarito: C
L I M P E
LEGALIDADE IMPESSOALIDADE MORALIDADE PUBLICIDADE EFICIÊNCIA
(FINALIDADE)
35. (FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Oficial
de Justiça Avaliador) Determinada empresa do ramo farmacêutico,
responsável pela importação de importante fármaco necessário ao tratamento
de grave doença, formulou pedido de retificação de sua declaração de
importação, não obtendo resposta da Administração pública. Em razão disso,
ingressou com ação na Justiça, obtendo ganho de causa. Em síntese,
considerou o Judiciário que a Administração pública não pode se esquivar de
dar um pronto retorno ao particular, sob pena inclusive de danos irreversíveis
à própria população. O caso narrado evidencia violação ao princípio da:
a) publicidade.
b) eficiência.
c) impessoalidade.
d) motivação.
e) proporcionalidade.
Resolução: O princípio da eficiência determina que a atuação administrativa
deve ser eficiente, de forma que a atuação estatal se dê de forma mais rápida
possível com a finalidade de se atender a finalidade estatal.
Gabarito: B
36. (FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa) Roberto, empresário, ingressou com representação dirigida
ao órgão competente da Administração pública, requerendo a apuração e
posterior adoção de providências cabíveis, tendo em vista ilicitudes praticadas
por determinado servidor público, causadoras de graves danos não só ao
erário como ao próprio autor da representação. A Administração pública
recebeu a representação, instaurou o respectivo processo administrativo,
porém, impediu que Roberto tivesse acesso aos autos, privando-o de ter
ciência das medidas adotadas, sendo que o caso não se enquadra em
nenhuma das hipóteses de sigilo previstas em lei. O princípio da Administração
pública afrontado é a
a) publicidade.
b) eficiência.
c) isonomia.
41. (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa) A Administração pública sujeita-se a princípios previstos na
Constituição Federal de 1988. Dentre eles, o princípio da:
a) legalidade, que exige a prática de atos expressamente previstos em lei, não
se aplicando quando se trata de atos discricionários.
b) moralidade, que se sobrepõe aos demais princípios, inclusive ao da
legalidade.
c) impessoalidade, que impede a identificação do nome dos servidores nos
atos praticados pela administração.
d) publicidade, que exige, inclusive por meio da publicação em impressos e
periódicos, seja dado conhecimento da atuação da Administração aos
interessados e aos administrados em geral.
e) isonomia, que impede a edição de decisões distintas a respeito de
determinado pedido, independentemente da situação individual de cada
requerente.
Resolução: Conforme vimos na parte teoria, não há hierarquia entre os
princípios. Todos os princípios podem ser aplicados aos atos administrativos,
independentemente de serem atos vinculados ou discricionários. A
impessoalidade não está relacionada ao fato de não ser possível a identificação
do nome dos servidores e sim está relacionada ao fato de que não se pode
usar a propaganda oficial como forma de promoção do agente.
Isonomia quer dizer tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma
desigual, na medida de suas desigualdades.
Gabarito: D
Gabarito: E
Gabarito: E
Gabarito: E
Gabarito: B
Gabarito: B
Gabarito: B
Gabarito: C
Pessoal, ficamos por aqui nesta aula inaugural, nosso curso será feito nestes
moldes, com a parte teórica recheada de esquemas e tabelas que tornam o
9 – Lista de Questões
01. (2007/CESPE/TJ-PI/Juiz) A jurisprudência e a doutrina majoritária
admitem a coisa julgada administrativa, o que impede a reapreciação
administrativa da matéria decidida, mesmo na hipótese de ilegalidade.
18. (FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa) O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o
seguinte conceito para um dos princípios básicos da Administração Pública: De
acordo com ele, a Administração e seus agentes têm de atuar na
conformidade de princípios éticos. (...)
Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados princípios da
lealdade e boa-fé. Trata-se do princípio da:
a) motivação.
b) eficiência.
c) legalidade.
d) razoabilidade.
e) moralidade.
30. (FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público) Com relação aos princípios
constitucionais da Administração Pública, está em conformidade com a:
a) moralidade o ato administrativo praticado por agente público em
favorecimento próprio, desde que revestido de legalidade.
b) eficiência a prestação de serviço público que satisfaça em parte às
necessidades dos administrados, desde que realizados com rapidez e
prontidão.
c) publicidade o sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado ou
o indispensável à defesa da intimidade.
d) impessoalidade a violação da ordem cronológica dos precatórios para o
pagamento dos créditos de natureza comum.
e) legalidade a inobservância a quaisquer atos normativos que não sejam lei
em sentido estrito e provindos de autoridades administrativas.
35. (FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Oficial
de Justiça Avaliador) Determinada empresa do ramo farmacêutico,
responsável pela importação de importante fármaco necessário ao tratamento
de grave doença, formulou pedido de retificação de sua declaração de
importação, não obtendo resposta da Administração pública. Em razão disso,
ingressou com ação na Justiça, obtendo ganho de causa. Em síntese,
considerou o Judiciário que a Administração pública não pode se esquivar de
dar um pronto retorno ao particular, sob pena inclusive de danos irreversíveis
à própria população. O caso narrado evidencia violação ao princípio da:
36. (FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa) Roberto, empresário, ingressou com representação dirigida
ao órgão competente da Administração pública, requerendo a apuração e
posterior adoção de providências cabíveis, tendo em vista ilicitudes praticadas
por determinado servidor público, causadoras de graves danos não só ao
erário como ao próprio autor da representação. A Administração pública
recebeu a representação, instaurou o respectivo processo administrativo,
porém, impediu que Roberto tivesse acesso aos autos, privando-o de ter
ciência das medidas adotadas, sendo que o caso não se enquadra em
nenhuma das hipóteses de sigilo previstas em lei. O princípio da Administração
pública afrontado é a
a) publicidade.
b) eficiência.
41. (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa) A Administração pública sujeita-se a princípios previstos na
Constituição Federal de 1988. Dentre eles, o princípio da:
a) legalidade, que exige a prática de atos expressamente previstos em lei, não
se aplicando quando se trata de atos discricionários.
b) moralidade, que se sobrepõe aos demais princípios, inclusive ao da
legalidade.
c) impessoalidade, que impede a identificação do nome dos servidores nos
atos praticados pela administração.
d) publicidade, que exige, inclusive por meio da publicação em impressos e
periódicos, seja dado conhecimento da atuação da Administração aos
interessados e aos administrados em geral.
B E E C E C C D
17 18 19 20 21 22 23 24
E E A D E B C E
25 26 27 28 29 30 31 32
B D A B C C B B
33 34 35 36 37 38 39 40
D D B A B E B C
41 42 43 44 45 46 47 48
D E D A C B E B
49 50 51 52 53 54 55 56
C B A C E B B C
57 58 59 60 61 62 63 64
E E A E E B B B
65
C
11 – Referencial Bibliográfico
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 14
ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito Administrativa. 20. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
MEIRELLES, Helly Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32. ed. São
Paulo: Malheiros, 2006.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 19.
ed. São Paulo: Malheiros, 2005.
PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo, Direito Administrativo
Descomplicado. 17. ed. São Paulo: Método, 2009.